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A mostrar mensagens de 2011

Vai o velho e vem o novo

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O Velho está a acabar o Novo já espreita por entre as persianas. Está na hora de largarmos a mão, deixá-lo ir e abrir as portas e janelas ao Novo. Refiro-me aos anos: o que acaba hoje às 24 horas e ao que começa às zero. Um Ano. Novinho, a estrear. Que seja O Desejado, como El- Rei D. Sebastião, há que esperar melhor do Novo, já que o Velho não nos trouxe muitas alegrias. Adeus 2011. Vai e não voltes, só desejo ver-te de costas. Bem-vindo 2012. Estou já de braços abertos para te receber UM BOM ANO cheio de saúde para os meus leitores. E para aqueles que me visitam assiduamente não posso deixar partir este Velho sem dizer: Obrigada. Pró ano eu volto. Um abraço cheio de amizade deste lado do mar, deste oceano que nos separa...e que nos une. Boas Entradas e Boas Saídas. Fotografia: Lapinha de gruta.

A dieta do porco

O porco engorda (ou é engordado, melhor dizendo) durante o ano para...ser morto e comido no Natal. Bem gordo. Quanto mais, melhor. Eu emagreço (ou tento emagrecer) durante o ano para...engordar no Natal. Mas não sou morta nem comida, pronto. Estou como uma bola de catchu. Insuflada, cheia, prestes a rebentar. É só para que se saiba que eu funciono ao contrário do porco.

Afinal, existe ou não existe o Pai Natal?

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É uma dúvida que me tem assolado nestes dia sem que tenho visto montes deles pela cidade. Velhos, de barbas brancas, cansados de andar, vestidos com o seu fato vermelho, botas pretas. E como posso dizer que não existe se ele está ali à minha frente? Se eles simbolizam o verdadeiro Pai Natal? É assim como dizer que a Gata Borralheira nunca existiu, nem a Branca de Neve como os seus sete anões, além do Gato das Botas, e do Capuchinho Vermelho. Atão para que existem as histórias? Não me digam que é para confundir. Não são não, são para povoar o imaginário das crianças. Deixemos então que o Pai-Natal povoe o imaginário delas. Deixemos que acreditem que existe o Pai-Natal, aquele ser bondoso que dá prendas mesmo que se tenham portado mal. Ninguém quer tirar o protagonismo dos pais na acção de comprar e gastar o dinheiro, mas custa assim tanto comprar uma prenda e dizer que foi o outro, o pai-natal que deu? Que o espírito de Santa Claus, ou São Nicolau perdure.  E deixem os minúsculos (

E lá foi-se..

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...A  Primeira Oitava, o Cozido, as sobremesas, o bom tempo, o calor, as prendas, e agora está instalada a pasmaceira do após fartura. Hoje, olho para a comida e nada me apetece e para colmatar esta restado de nada apetecer logo à noite tenho um lanche-ajantarado e vou ter de meter no pandulho, só e exclusivamente só, para não fazer a desfeita à dona da casa que é minha comadre, canão ia de boca fechada e não a abria nem para falar, mas como tenho aquela vontade embutida em mim de falar e ter de abrir a boca para isso, logo, já que a vou ter aberta (para falar) atão vou meter qualquer coisinha pela goela abaixo, já que fica feio e foleiro não fica ir à casa de alguém e não se servir das coisas boas que estão em cima da mesa, não acham? E depois? Sabem onde fica o pecado capital, sabem? Alojado, embutido, impregnado nas ancas, barriga...coxas... Pronto, sai mais uns botoxes  depois de isto tudo. Ai Natal Natal ninguém leva a mal ter os pneus mais cheios do que habitualmente! Fotogra

Primeira oitava do Natal

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Além de feriado na RAM (e antes que o PC, refiro-me a Passos Coelho, nos tire) é dia de comer o tradicional Cozido À Portuguesa na minha casa. Cozido com todos, todos os elementos da família e amigos. Uma mesa cheia de amizade, comida, boa disposição e acima de tudo calor. Calor humano. Em relação ao dia de Natal, pergunto: onde, em que parte da Europa, se almoça no quintal, de manga curta, com sol a dar nas costas, de óculos de sol empinados no nariz e  resmas de calor? Respondo eu, já que não me dizem nada: aqui, no Funchal. Somente. Desde já, fica o convite para virem até aqui comer o Cozido (que à hora em que escrevo esta mensagem ainda está cru) e apanhar um cálice de sol. Para quem vai retomar o trabalho, desejo um bom recomeço e animem-se, sim? Fotografia: Um recanto da Lapinha da minha cozinha.

Boas Festas

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Amigos daqui, dali e de acolá  é com prazer que vos desejo umas Óptimas Festas, com carinho, amor e fartura de amizade ao lado daqueles que os tornam felizes. Deixo-vos com Ele para que torne este mundo mais belo e os homens mais honestos. Boas Festas.

Tristezas não pagam dívidas

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Se as tristezas pagassem as dívidas eu estaria sentada no degrau do banco, ou de pé à espera que abrisse para comover os senhores (do banco) a me perdoarem as dívidas e eu ia chorar tanto que ficariam todas pagas. É que quando pego a chorar não há alma que me cale, mas adiante que faz-se tarde, e hoje é Noite do Mercado, e ainda tenho bué de coisas a fazer; e se repararam não tenho andado aqui, mas tenho andado por aí, de burka para tapar a vergonha. Vergonha, de não visitar os meus amigos virtuais, mas a Festa ou o que vai ser dela, tem-me dado cabo do miolo. Ainda hoje lá foi um batatão de dinheiro para comprar os ingredientes para o Cozido da 1ª oitava. Tá tudo louco, doido do juízo. E eu sou a da frente nesta linha de doidos. Lá dizia o meu sogro, que Deus o tenha no lugar que merece: "o melhor da Festa é esperar por ela". E não é que é verdade? Fotografia: A lapinha baseada na tradicional "Lapinha de Escadinha Madeirense" acabada de ser feita.

Os amigos são para as ocasiões. Certo?

Lá diz o ditado: "os amigos são para as ocasiões". Por isso, amigos, vinde até aqui, tenho as janelas para limpar. Uma boa ocasião para reunir os amigos. Uma mãozinha, hã? Levantem o dedinho para a logística, sim? Caramba, não é esse dedo. É o indicador, poça!

A crena e a catrapilha

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 Ora bem , lá vou eu ter de explicar mais uns termos madeirenses aqui pó pessoal. Até gosto. Muito bem e palmas a quem sabe, a quem não sabe vai já ficar a saber. Por isso já podem : clap clap clap Catrapilha= escavadora É o que acontece quando a marca designa o objecto- Caterpillar, mas como nós usamos o dígrafo "Lh" em vez de "L"quando este se apresenta depois do "I" dizemos: catrapilha  assim como Gillette (também dizemos gilhete) Crena= guindaste Vem de Crane (inglês) porque nós fomos colonizados pelos ingleses daí o anglicismo. Agora escrever 50 vezes  cada uma das palavras. Mais dúvidas, disponham.

Meni tencse

Ou seja, muitos tenque iús ou  melhor dizendo e aproveitando a minha língua -a portuguesa, muito obrigada pelos carinhos deixados no poste abaixo e saibam... fiquei muito feliz pelos mimos. E agora vai à pior parte: estou  cansada. Será possível? Foi um ano, caramba, não foi uma vida! Um aninho  arrecadado nas costas e estava ali concentrado, como o sumo, e assim que mudou... pumf, espalhou-se pelo ossos, pelo sangue. O cansaço, claro! Ai, Mê Dês, sinto-me velha! E esta manhã custou-me a içar-me da cama  foi preciso uma "crena" que a "catrapilha" estava a ser usada. Bem, não sabem o que é a "crena" e a "catrapilha"? Quem sabe, dedinho no ar a ver se justifica procurar imagens delas para colocar aqui. Pronto, de qualquer forma. OBRIGADA, por estarem aqui, por lerem esta relatos da vida diária, enfim, por me aturarem. Bem haja!

Cheguei. Vamos cantar os parabéns

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Depois de terminar a volta completa ao sol, que demorou 365 dias exactamente, aqui estou. Esperei um ano para poder, hoje, festejar 56 anos. Estou de parabéns. Obrigada aos que me aturam: mê senhor, filhos, genro, nora e ...ai, elas, elas também me aturam: as minhas doces Pulgas. Quero agradecer a três mulheres que contribuíram e me transformaram naquilo que sou: a minha mãe, a minha tia-velha e a minha irmã mais velha. A minha mãe, porque acreditou em mim, desde o dia em que concebeu. A minha  tia por que nunca me abandonou. A minha irmã porque era o poço onde eu deitava as minhas mágoas. Todas estiveram  presentes nos momentos em que delas precisei. Infelizmente, nenhuma está cá para me dar aquele abraço. E eu bem queria! Obrigada mãe, titia e mana.  E aos outros, aos presentes, aturem-me mais um ano, que se estiver nas minhas  mãos, se me deixarem, estarei aqui para festejar 100 anos. Ou 101, 102, 103, 104... (Manoel de Oliveira, vou destronar-te) Fotografia: Últimas mini-

Levantei-me com um apetite do diabo

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Sete horas, senhores, sete horas de uma manhã de sábado já a Pulguinha acordou para o chichi matinal e assim que o seu mano Gu-Gu a viu pela cama fora, nem olhou para o relógio a ver se era conveniente estar a pé. Ora o peste.  E assim a avó levanta-se logo de seguida pois que os manos já estavam de costas. A Pulga (a de cinco anos ) ainda tinha o sono nos olhos e manteve-se aninhada no calor do edredon de penas. tentei, ainda os convencer que era muito cedo, que o primeiro autocarro ainda não havia passado e lá se sentaram à espera que passasse. Mas inglório. Não houve remédio senão levantarmo-nos todos os quatro, que o avô,esse, ainda ficou até arrefecer. Atão, deu-me um ataque de genica e pelas oito da matina já estava a fazer....douradas. Douradas,  Mê DÊs, às oito da manhã! Só mesmo Pulgas deste calibre para me içarem da cama. Que eu tenho uma feição pela minha cama que pode cair o Carmo e a Trindade, mais o crucifixo de chumbo que tenho na cabeceira que não me levanto. D

É só para...

...Visitarem o blogue da Ana FVP  é que eu estou lá. Inteira. Verdadeira. Vão por aqui , se faz favor.

E hoje começam as visitas natalícias

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 E logo à noite a primeira das muitas visitas que fazemos pelo Natal. Aqui, no meu rural é assim. E todos os anos se repete. Amigos visitam amigos. Família visita família . Amigos e família juntos nestas noites. E a pergunta que se impõe: o Menino Jesus mija? Claro que sim, cada ano mija mais, deve ter incontinência urinária. São licores de café, de tangerina, de leite, de limão e o Tim-Tam-Tum. Este é uma delícia dos deuses. Leva passas e figos. Bem, eu poderia oferecer um cálice, mas ofereço uma garrafa, vá lá, olhem e passem a língua nos lábios a saborear. Imaginem o sabor conjunto de passas e figos com aguardente e chá preto. E para não subir à cabeça, o álcool, comam uma fatia de bolo de mel, caseiro, feito pelo cunhado (irmão do mê senhor). E saibam que o bolo de mel não se corta com a faca, mas sim com a mão. Sabiam? Neste momento estou com um cálice na mão a beber pela nossa amizade e a trincar um naco de bolo de mel e brindo aos amigos, ao Natal, a nós que neste prec

São pêras, senhora, são pêras

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Um casal amigo telefonou a perguntar se estávamos em casa para vierem até cá tomar um cafezinho, depois do jantar. Digo que sim, mas, para não virem de mãos a abanar, nem metidas nos bolsos, convinha trazerem pêras-abacates da sua pereira que dá frutos como a coelha dá coelhos. Assim, o meu amigo encavalitar-se, esticou-se, apanhou, ensacou e... Batem à porta. Vou ao ao intercomunicador e vejo-os. De repente só ela entra, sobe e eu, dando pela falta do marido, pergunto-lhe:  - Vieste sozinha? - digo em voz alta, a brincar, a rir, pensando que ele vinha atrás. - Ah, sabes, ele voltou a casa. Esqueceu-se das pêras na entrada. Só quando chegou aqui é que se lembrou. Ora bem, ai dele, se não as trouxesse, era certo que lhe dava da chorrica ou da caganeira, durante uma semana. Fotografia: As pêras-abacates do meu amigo já na (minha) fruteira.

Em Portugal é assim. E não há nada a fazer.

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"Sr.(a) Utente Após as 17:00h a entrada no Centro de Saúde, faz-se pela porta principal - Rua das Hortas, nº 67. Caso se desloque em cadeira de rodas, tenha um carrinho de bebé ou alguma dificuldade de locomoção, solicite a abertura desta porta, junto de um funcionário na entrada principal. Agradecemos a vossa compreensão." Ora bem... Esta porta fica num piso térreo que serve para a entrada e saída de doentes nas macas. A porta da entrada principal fica no primeiro piso. Indo pela rua, pelo passeio, é necessário subir. Agora está na altura de colocar as considerações, uma vez que esta porta , a principal, fica no cimo de umas escadas. Como fazer... - Deixar a cadeira de rodas no início das escadas (em baixo) e subir arrastando-se pelos degraus ou de gatas, pedir ao funcionário para abrir a porta de baixo, e voltar a descer de gatas até à cadeira? - Deixar o carrinho com o bebé dentro, ir acima pedir ao funcionário para abrir a porta de baixo? - Deixar o c

Coisas que eu gosto em Dezembro.

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 A Dear Daisy deu-me  a oportunidade de participar no seu desafio: "Coisas que eu gosto em Dezembro." Ora bem, eu até sou mulher de antanho e acredito que o Natal é em Dezembro e não quando o homem quiser. Dezembro é o mês da Festa e dos meus anos, por isso tem um sabor diferente, mais doce, mais familiar. Dezembro é o meu mês. E deixo que a criança que existe em mim viva como se os anos não passassem. Volto a ser criança no Natal, é isso. As prendas, a magia do Pai Natal, as decorações em casa, a iluminação na rua. Depois, o cheiro, o cheiro dos pinheiros, dos licores, das broas de mel, das roupas a estrear pela Festa. Não sei, mas para mim é a magia que anda no ar. Cresci sempre a acreditar e a esperar pelo Pai Natal. Transmiti aos meus filhos toda a abrangência desta época. Vieram depois os netos e volto a acreditar e a fazer crer que o Natal existe. Nesta quadra, inspiro o aroma da minha meninice, de quando acreditava que se me portasse bem teria as pre

Ai que grande desgraça!

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Nem queria acreditar quando olho para o chão e vejo o que vi. Não! digo eu para mim! Será possível? Mas só a mim é que me acontece? Será que preciso de tratamento psiquiátrico? Será que não tenho cuidado? Será que vou continuar a fazer perguntas e ninguém para me responder? Bolas! Bolas! Melhor seria se fossem bolas, mas não. Deixe-me respirar e já conto. Ainda há pouco há poucochinho, estava eu na lida da casa, a mudar cacarecos de um sítio para outro quando... Tomei um banho. De vinho. Do bom. Do melhor. Para ser bebido na Festa. Ora agora! Sabem quem vai ficar feliz? Os gatos. Sim, a garrrafinha caiu para dentro da taça dos gatos. Esmigalhada! Toda escacarada! Cacos, caquinhos e cacões por todo o lado. E acham que eu deitei fora o comer que lá estava? Nã nã nã. A vida está cara e a crise estalou-se aqui. Daqui a pouco venho cá fazer o report da bebedeira que eles apanharam. Ai que pena! Baco, meu Deus do vinho....derramado, perdoa-me, foi sem quer, e se eu soubesse que ela

Ai esta minha cabeça! Mas como não tenho outra!...

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Olhei para o calendário, sim, aposentada não tem dias, horas e não sabe quantos são do mês, em que ano está, que dia é, isso é natural, não preciso de lembrar; mas hoje, não sei porque razão, olho o calendário a ver em que dia calha o Natal. ah, mãe! deu-me um arrepio na espinha! Hoje é terça, dia 13, não é? Estou a menos de uma semana dos meus 56 anos! Queredo, 56 anos! Tão próximo! E sinto aquele frenesim, aquela sensação de que vou receber muitas prendas, era assim quando eu, ainda menina ansiava pelo dia dos meus anos! E depois, depois, como é uma semana antes do Natal ouvia da boca da minha mãe: Gizinha, a mãe não tem muito dinheiro!.. .e já sabia o resto da frase! Mas sempre, sempre no dia dos meu anos recebia prendas e no Natal também. Por isso, amigos, preparem as vozes, relembrem o solfejo, bebam um grogue que segunda há festa, aqui. Fotografia: Ponte de D. Luís I. Liga Porto a Gaia. E eu, no centro, ao encontro do....metro.

E é como os tormentos do linho

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Alguém faz a ideia do tormento que é ser casada com um professor de EVT (Educação Visual e Tecnológica)? E sabem o que é estar aposentada e ter de desenhar e cortar estrelas? Em papel, claro. O problema é que tenho de desenhar com o molde que ele me deixou e colocar a régua, para ficar geometricamente perfeito, além de cortar milimetricamente, sem fazer bicos de caseado* sem... estar mal-feito, já disse. Podem dizer: Bah! Fácil! Faço isso com uma perna às costas e a fazer o pino! Mas eu não. Eu...não sou certa no corte. Sou canhota e é um handicap. São 26 estrelas. Não é um firmamento, nem contelações. Mas não sabem o tamanho, também não digo. Bem, tenho de continuar, daqui a pouco chega o cabeça de casal e o trabalho não está feito. *caseado. Um ponto do bordado Madeira. Fotografia: Alto Douro Vinhateiro. Novembro 2009

Rios de Portugal

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Quando não há nada para dizer, quando a cabeça está oca ou cheia de futilidades sai umas fotografias de rios. Porque se há belezas naturais que eu admiro e babo-me, literalmente, são eles: os rios; quiçá, por não ser uma paisagem comum no meu rural (por aqui só há ribeiras) assim que vejo um, ali, aos meus pés, não me canso de fotografar. Eu e o mê senhor. Talvez por ter a possibilidade de passar de um lado para o outro; talvez pelo contraste da cor; talvez pelas margens verdejantes; talvez pelo reflexo da vegetação e do sol na água; talvez pelos barcos, sim, deve ser isso: barcos, e eu...adoro barcos. Talvez... Rio Douro - Porto Rio Tâmega - Amarante Rio Vouga - Sever do Vouga Rio Zêzere- Caria  Rio Gilão - Tavira  Rio Caldo - Gerês   

Ouvindo a Popota todo o dia e toda a noite

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Ouvir a hiPPOPOTAma todo o santo dia é já de si enervante. Ouvir a Popota cantada ou esganiçada pela Pulga (a de 5 anos) é grave. E imaginam ouvir em stereo , pelas duas Pulgas? É agudo, dirão. E ... quando o Gu-Gu se lembra de acompanhar ao martelo, perdão, ao piano, mas batendo com ele no chão, como acham que é? Ou pior, quando toca pratos com duas bandejas de metal? Eu direi esdrúxulo, extraordinário, penetrante e rebentador de tímpanos. Fotografia: Rio Zêzere em Caria. Na foto, avô e a Pulga. Fevereiro 2010 Para quem não conhece (ainda) a Popota está aqui. Cantem , mas sem desafinar

Fim de semana, pois então!

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Estão a bater à porta. Tenho de me levantar para abrir. É ele, o tal, o esperado, o desejado fim de semana. Mais um ou menos um, depende do nosso ponto de vista. De qualquer perspectiva é sempre fim de semana. Tão bom, pois então! Lá por ter sido feriado ontem e um dia de pasmaceira vamos trabalhar afincadamente, com gosto, deixar a moleza para o caracol. E lembrem-se que, enquanto uns trabalham outros descansam. Fotografia: Os membros mais novos da família : o Ruca II e o.... ainda não tem nome . Estes, iam seguir o caminho dos anteriores: a forca.

E hoje é feriado

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E amanhã é sexta, véspera de Sábado e fim de semana. Por isso... Bom Fim de semana, pois então, que mesmo sendo feriado, véspera disto e "daquilho" a minha vinha-virgem, esta peste da foto, não pára de deitar as folhas no chão e atão com um ventinho que deu ontem lá eu tenho de  "avergar a giba" para recolher as folhas. Ai, vinha-virgem, vinha-virgem, e, como diz o outro: vinhas e vais. (Não conhecem esta anedota?) Bom fim de Semana, pois então que eu tenho o trabalho a chamar por mim, caramba, não se esquece do meu nome. Bom feriado ou o que resta dele, bom trabalho e bom fim de semana e... sejam, façam por ser, obrigatoriamente felizes.

Vamos lá a ver se nos entendemos

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Eu e Moi-Même andamos às turras. A saber, Moi-Même é a minha empregada francesa. Eu faço tudo certo e como deve ser feito. Ela faz tudo à pressa e mal feito. É uma atabalhoada. Há coisas que ela faz na lida da casa que eu, por ser perfeitinha como só Deus sabe fazer, não faço. Atão andamos as duas à luta. De língua, sim, que desta forma ninguém me ganha. Oiçam agora e depois dirão se tenho ou não razão. Quem, no seu perfeito juízo, no uso de todas as faculdades mentais, mete um saco de alface, das frescas, no congelador? Quem? Só Moi-Même. Eu seria incapaz de meter uma bela duma alface no congelador! Mais grave, ao lhe perguntar se tinha sido ela, pois que nestas artes é madame encolhe freneticamente os ombros, a imitar um ataque "hipopilhético", levanta os braços, e roda a saia como se estivesse a dançar o vira.  "E lhá foi-se um saco de alfaces pó maneta." Ai Moi-Même, Moi-Même , tu dás-me cabo do canastro! Alfaces no congelador! Só tu! Fotografia:

Ronaldo, hijo, que buscas?

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 Não me digas que procuras a bola d´ouro. Deixa-me dar-te um conselho, é de boorla, aceita: Filho, puxa as cuecas para cima. "Estepilha" pequeno, quase que tens o "poder de Deus" à mostra. E não olhes tanto para ele. Tá aí, não tá?   Tá qui mei não é pra ti!  deves estar a cantar. Ah, rapaz! Como tu eras e como tu tás! (Esta frase era dita muitas vezes pela tia-velha quando as pessoas mudavam de comportamento, assim do pé prá mão.) E nem vamos falar de pêlos!

E porque para a frente é que é o caminho, "vamilhá" caminhar

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Ainda não tenho aquela força para brincar, para caçoar, mas como o caminho faz-se caminhando, "atão" caminhemos, que o Natal está à porta; ele já bate para entrar, mas aqui, quem manda sou eu e ficas aí até haver aquela pachorra, aquela força; e já agora... - ó tu, sim, tu, não me vires as costas, ei, ó pai Natal , ó seu...barbichas , olha, aproveita e põe as barbas de molho que daqui a nada vai a "listrinha"  e nem te digo... vais ter de desembolsar um ror de dinheiro. Sabes, vou exigir as melhores prendas. O melhor, sim, que mereço, caramba. Daqui a nadinha vai o rol e, ai de ti seu...seu....seu gordo quiducho se me desapontas! Já chega de desgostos, de doenças, de partidas. É que ....já chega. Pronto, já disse. E....volto a ameaçar-te: ai de ti! Mas, nem sei que vou pedir! Bem, o melhor é abrir a caixa de donativos. Vá, dêem-me ideias. Fotografia: Foguetes de Natal, aloe vera ou babosas. E  anunciam o Natal.

E...obrigada

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A família estava a tornar-se maior devido ao nascimento de três Pulgas. Mas, num intervalo de três meses, com a partida dos dois membros mais velhos, tornou-se novamente pequena. As duas mulheres, as que contavam histórias, as que nos ligavam às raízes, partiram. Estamos mais pobres. A partir daqui, deste agora, cabe-me a mim tomar as rédeas, passar o testemunho aos mais novos. Sou a mais velha. Neste momento, nos ombros carrego a difícil tarefa de transmitir as histórias, os factos, as vivências, em suma, a história dos nossos ancestrais. Sou o elo de ligação entre o passado e presente. Está nas minhas mãos a história da família que será transmitida às Pulgas. É uma obrigação e um dever. Obrigada pelas condolências deixadas no artigo abaixo. Fotografia: A minha sogra.

Novamente de luto

Ainda não me refiz da partida da minha tia-velha que partiu há três meses, eis que a Morte estendeu o seu manto sobre um membro da família. A minha sogra. Partiu ao meio-dia, depois de uma luta incessante, sem dar tréguas. E, peço-lhe, quando vir a minha tia, entregue-lhe aquele beijo que lhe dei ontem. Descanse em paz.

Viver de rendimentos

Há muitos anos atrás havia gente que vivia de rendimentos. Quer dizer, ponham o dinheiro a render juros e usavam-no para viverem. Geralmente eram pessoas que tinham trabalhado uma vida, não na função pública, e, a muito custo, privando-se de férias, da boa comida, da vida social colocavam o dinheiro a render no banco, no intuito de o deixarem aos filhos, como herança, gozando ou usando somente o rendimento desse dinheiro. Chegando à idade que achavam que era tempo de parar de trabalhar, viviam dos juros. Isto era no antigamente que agora os juros não dão nem para pagar as despesas de manutenção dessa conta Presentemente há muita gente que vive de rendimentos. Afinal o que mudou? A palavra é a mesma. Se antes iam ao banco buscar os rendimentos agora vão à Segurança Social. Portanto, antes, eram os rendimentos, ou produto, do seu trabalho, agora são os rendimentos ou produto do trabalho dos outros. Há uma frase que reflecte bem esta moral: a merda (sabendo que se refere a rendimento

E já é Segunda-feira

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E começo por desejar uma óptima semana de trabalho, se possível, com pouco trabalho. E já que falo em trabalho, há pessoas que não cruzam os braços e arranjam sempre ocupação, uma forma de dar azo às ideias que afloram e porque se gosta de dar que fazer às mãos. Por vezes, a criatividade fala mais alto e a profissão: Educação de Infância. Todos nós sabemos que os educadores de infância  têm uma predisposição especial para trabalhar com as mãos e com as crianças.    Falo de um projecto da minha filha (a mãe das Pulgas). "Uma ideia que estava a crescer há algum tempo é agora posta em prática. Passem a palavra, tragam os vossos petizes e os seus amigos. Serão momentos bem passados a brincar, a lanchar e a aprender." diz ela . É um Workshop para crianças entre os 3 e os 7 anos. Uma forma lúdica de aprendizagem. Por isso, deixo aqui a ideia e quem estiver interessado pode e deve pedir  informações: sabor_e_arte@sapo.pt.

Andando e aprendendo com esta canalha miúda

Ao telefone perguntei à Pulguinha, (a de 3 anos espevitada como uma cozinheira), o que estava fazendo. Responde que ia plantar, com o pai, o que tinha comprado: tomilho, alface e hortelã. Digo eu exclamando, quase cantando, a dar a entender que tinha comprado muito e que ia ter uma tarde de trabalho. - IIIIiiiiiiiiiiiiiii taaaaaanta coiiiisa! - E provoco ênfase nas palavras. Logo, nem me deixou acabar a exclamação, responde. - Três - e parou. - Não é...- e tomou fôlego para dizer:  - taaaaaanta coiiiiisa! É só três. No mesmo tom de voz que eu havia usado para exclamar. Por isso, com esta canalha, não vale a pena hiperbolizar.

Um dia bem aproveitado (ironia pura)

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Continuo a colocar as fotos nos blogues Avogi e n´o Meu Rural.  Enquanto não estiverem em condições não descanso. Não gosto de ter a casa suja (sabendo que me refiro ao blogue) quando me visitam. É assim que me sinto. Vou limpar, decorar, para que os visitantes se sintam bem, com fotografias a acompanhar as mensagens, assim, tal e qual tem sido, e não um quadrado preto com um triângulo e um sinal de exclamação branco. Tenho tido tanta sorte! Ainda bem que não vêem a minha cara  minha cara. Está possessa, encarnada e apimentada. Faque! (Inglês, sem tradução) Aceitem as minhas desculpas. Prometo ser breve. Um bom domingo que o meu vai ser passado com a "cesta" (ou o rabo, melhor dizendo), na cadeira ainda de pijama com uma caneca de café ao lado até recolocar as fotos todas que foram subtraídas. E rouba-me o tempo. Tempo que seria para andar a blogar . Obrigada. Fotografia: Aluimento de terra forma uma fajã. Foz da Riberia do faial.

E hoje é Sábado

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E comecei bem o dia. Ainda o primeiro autocarro não tinha passado...(é com esta desculpa que mantenho as Pulgas na cama pelo menos mais cinco minutos)...e eram oito da manhã, já a canalha abre o olho e ainda com o sono embutido e antes do "bom-dia" oiço: Avó, já podemos acordar? Podemos ir brincar? Quer dizer: era hora do levantar, em linguagem de Pulga. E logo pela cama fora como se o colchão tivesse uma mola e os fizesse voar, lá foram voando, tal e qual um foguetão a caminho da lua. elas levantam-se, eu levanto-me. E começa o dia. Já encerei o chão,  pus roupa a secar, dobrei a roupa seca, limpei o quintal para as Pulgas poderem andar de bicicleta, almoço a cozer, além de já ter mudado a fralda repleta de coco (do Gu-Gu), ido várias vezes à casinha de banho (vistoriar o chichi das Pulgas) feito café, papas, torradas .....e ainda é meio-dia. Chiça! Despachada que eu sou! (Pronto eu sei que é feio se gabar, mas um pouco de gabarolice até sabe bem, e já que não me gab

Fim de semana, pois então!

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 Último fim de semana de Novembro. Daqui para a frente começa o frenesim do Natal. Estamos a contar os dias que faltam para a Festa. As Pulgas, essas, não olham à crise e já fizeram a lista das prendas que querem, mas a avó faz a contagem do dinheiro, depois de ter sido roubada no subsídio. Abre parêntesis para dizer: Vão roubar pá pu. ....bem... sabem o que ia dizer. Mas a educação pôs-me mão na boca e reprimi; está entalado na garganta. Ladrões, gatunos. Fecha parêntesis. Vou aproveitar para recolocar as fotografias nos blogues durante o fim de semana. Se não me virem por aqui nem por aí, já sabem, estou ocupada a refazer este ponto de encontro que é nosso. Bom Fim de semana, pois então. E sejam obrigatoriamente felizes. Fotografia: Antigo Hospital São Marcos, hoje Casa do raio. Braga. Outubro 2011. (Obrigada Turista e João Menéres, pela rectificação)

Hoje...

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...Não escrevo nada ...não leio nada ...não faço nada ...não penso em nada ...não sei nada ...não quero nada ...não digo nada. Hoje é o meu dia de negação. Dia não, melhor dizendo. Estou em GREVE...ao blogue. Fotografia: Desenho da Pulga. Primeiro, "as mamocas" da avó. Segundo, "Eu e a mãe" (palavras dela, cinco anos de vida)

Mas que raio de merda é esta?

Já repararam que as fotografias do blogue estão a desaparecer? Este blogger e este Google exasperam-me. Primeiro o vírus do catano que me pôs a ver navios ao longe durante um mês ou mais, nem sei. Depois, blogues que não sigo e aparecem actualizações, a seguir, não consigo, no painel de controle, controlar blogues, gerir, actualizar, e agora isto? Socorro, canão eu morro! Mas as minhas fotografias? A desaparecer? Merda. Posso dizer mais um palavrão?  Ajudem-me!... Não a solucionar isto, mas a dizer os palavrões mais obscuros, obscenos que existem.

Sabia que a banana...

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...Ajuda  a combater a insónia? Ai não sabia? Vá por mim. Testei e resultou. Ontem à noite fui para a cama à hora habitual. Não conseguia dormir. Virava para um lado, virava para outro, cabeça para baixo, almofada em cima da cabeça. Nada. Contei carneiros, vacas e bois. Já ia no número mil novecentos e noventa e nove e...desisti. Poça, caramba, será que posso apenas fechar os olhos e dormir? Não, respondia Morfeu nas minhas orelhas. Posso apenas ter uma noite de sono? Não, não podes, dizia ele. Rás parta este gajo, resmunguei. Ao fim de algum tempo salto da cama vou à cozinha e.... pois tá claro! ... Sai uma banana com uma caneca de café. E agora estou aqui fresca que nem um repolho. Até tenho aquele sorriso que vai daqui até aí. E, sabia também que a droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos? Fotografia: Desenho da Pulga (cinco anos) para oferecer ao tio-padrinho. E ele ficou radiante.

Viciada na anatomia de grey

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 Confesso que estou viciada. Viciada é pouco, estou pedrada. Até fico em pulgas ...E falava tanto dos outros!... Quem cospe para o ar cai-lhe na cara. Bem, não caiu na cara, mas nos óculos. Refiro-me às pessoas viciadas em séries que não perdem um episódio, que gravam, que estão sentadas no puff já meia hora antes de começar para não perder pitada, que roem as unhas, que choram, que vivem, que se apaixonam, que  ...enfim, sei lá... Pois, eu falava, mas já não falo. Quando me perguntavam se via a Anatomia de Grey dizia: "Bahhh! uma tentativa de copiar o Serviço de Urgência. Bumba, é aqui que cai a cuspidela nos olhos. Atão não é que tenho uma "viceira" grotesca que até faço downloads da net, pronto, eu admito que roubo, e vejo de seguida os episódios? Já vou na temporada 8 no episódio 5. Quem fala, paga. Gosto é desta médica: Miranda Bailey. Pequena, que precisa de um banquinho para fazer a cirurgia. Dura por fora mole por dentro. E aquele rabo? De preta como s

Ainda sou do tempo...

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Fui a casa de um casal amigo. À sua nova casa numa zona rural. Logo de inicio, fazer a visita guiada pelos cantos com as honras da dona e com um sorriso que ia do Funchal ao Porto Moniz. Na casa de banho explica que o tampo da sanita desce sozinho. Dizia ela, que evita o bater do tampo na sanita. Modernices. Bem, assim que me deu vontade de visitar a "casinha" lá fui e sempre a dizer para mim: não mexas no tampo, ele desce sozinho . Acabei o serviço, puxo o autoclismo e espero que o tampo baixe. O diabo não baixava! Shite, disse eu, ela disse que baixa sozinho?! O que raio aconteceu? Estraguei esta merda? Embasbacada em frente da sanita, eu olhava e esperava. Baixa, tonto, baixa. Puxei água novamente. Pensei que tivesse conexão o esvaziar o depósito com o baixar o tampo. Nada. O tempo passava e eu continuava na retrete enfiada, também não queria dar parte de fraca. Ah, nã baixas sozinho? Precisas de ajuda? Tá bém, baixo eu, e seja o que Deus quiser! Assim que

Trabalhar cansa

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Estou cansada! Parece que trabalhei todo o dia nas obras. Agora sim, dou o valor a quem anda a acartar pedras, a fazer massa, a jogar para a parede, debaixo de um sol intenso, tórrido, com o suor a cair pela cara abaixo, até ao pescoço. Sinto-me igual. Ou pior. Daí a minha solidariedade. E só estive a plantar umas alfaces, couves, alho-francês, abóboras com a minha ajudante Pulga, a neta de cinco anos, a tal que diz que sou maluca (ora toma lá pa aprenderes a não chamar maluca a esta avó). Mas deu para cansar e ficar com "as arcas" a arder. Ah, já agora, sabem o que são "as arcas" (foneticamente: a zarcas )? Fotografia: A Pulga, que enquanto eu plantava ela arrancava os maracujás, as flores...

Hoje estou naqueles dias

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 Não, não me refiro a esses que estão a pensar. Refiro-me àqueles dias em que estou "despachorrenta", sem jeito para nada, sem vontade de me içar nas pernas, sem...enfim, sem ideias, sem palavras. Estes dias, amorfos, que me acorrentam a alma, em que me põem a equacionar a vida. A minha, melhor dizendo. O que fiz, o que podia ter feito, o que devia ter mudado e não mudei, o que poderei ainda mudar. E deixam-me assim a recordar o passado, a relativar o presente, a perspectivar o futuro. Por aqui, as energias estão negativas, (mau-olhado será?) fujam enquanto é tempo, por que hoje, sou o poço de águas turvas onde nem vejo o meu reflexo. Por norma sou divertida, maluca, como diz a Pulga, mas hoje...não sei ...não sei... Há dias assim! Espero que seja só eu ou há mais alguém com este estado de alma?  Fotografia: Mikonos, Grécia. 27 Agosto de 2007. Nem o mais belo pôr-do-sol muda este estado de espírito.

Um banho para afugentar o mau-olhado

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Vou dar um conselho. Aceitem que não cobro nada por isso. Dou de bom agrado. Ainda não testei, mas nunca é tarde. Há pessoas atreitas ao olhado ou inveja e, basta sair à rua para no final do dia sentirem um peso no corpo, um desalento. Isto deve-se às energias negativas deitadas para cima de nós pelo casaco novo, pelo trapo que se usa, velho, mas mesmo assim é invejado por alguém, quiçá, num desejo de quer e não ter. Assim que se chega a casa, ainda antes de fazer o jantar, prepara-se um banho relaxante para afugentar as energias negativas que se carrega para dentro de casa, no corpo. Num tacho, junte arruda, alecrim e um pouco de sal grosso. Ferva tudo num pouco de água, ligeiramente. Coe e junte 3 litros de água. Agora sim, um banho do pescoço até aos pés. Não quer meter-se na banheira? Não importa, use uma toalha embebida na infusão, e vá passando no corpo. Está pronta para sair à rua. O mau olhado, esse malvado, de certeza, que desta vez não entra. Eu, prevendo que possa s

Digam-me "degavarinho" a ver se entendo

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É assim tão difícil enfiar o edredão dentro da capa? Ou sou eu que tenho uma certa dificuldade nessa tarefa? Eu faço assim: estendo o édredon (agora vai em francês) na cama, coloco a capa em cima esticadinha, "ó depôs" vou à cabeceira da cama, começo a meter dentro (desculpem o pleonasmo) ângulos nos ângulos, puxo a capa para baixo até aos pés da cama quando dou por mim, os ângulos fugiram, a capa está torcida, o edredão resvala, cresce de um lado falta do outro. Digam-me, sou eu não sou? O defeito é meu, não é? É uma tarefa simples, eu é sou desajeitada. Pronto, digam lá, não se acanhem. Fotografia: O (meu) Porto. Rio Douro

Fim de semana, pois então!

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Eram seis da tarde, mais precisamente seis horas e sete minutos, desta quinta feira, o termómetro marcava vinte graus, vínhamos na via rápida e não se pode parar, nem estacionar. De repente, olho o céu e só dizia ao meu "chofére": pára. Pára? Para quê? responde ele a perguntar. Quero ver o pôr do sol, disse-lhe. E fotografar também. Impossível resistir a tanta beleza! E claro que parou. Mas afinal? Ele também gosta de ver o pôr do sol. E com Pulgas dentro do carro lá "se parou" (na via-rápida), encostadinhos à berma, (atão se param para atender o telemóvel?) e "foi-se" ver o entardecer. Não sei porque razão é que gosto tanto deste momento, quando o dia dá lugar à noite. Nostálgico. Contemplando o sol ou não, esperando o cair da noite, saibam que, quando o dia nascer lá virá o fim de semana, por isso: Bom Fim de Semana, pois então! E sejam... obrigatoriamente felizes. Fotografia: Uma colectânea. Captadas uma após a outra, hoje, quinta feira,

Eu não sei para que tou no mundo e...

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...Costumam dizer que: quem fala paga ou, ninguém sabe a que tempo chega senão depois de chegar, mas, se tivesse um filho, genro, neto que me chegasse à porta de unhas pintadas de azul, vermelho, verde, turquesa, era sinal que ia haver uma conversa séria entre nós. Assim, de  mulher pa... mulher. Como disse não sei para que estou no mundo, mas... Agora para ti, Joninho, sabes filho, eu até gosto de ti, és aquele que povoa os meus sonhos de adolescente, mas, de unhas pintadas, não sei não. Arrepia--me só olhar. E passa a pesadelo. Sim, também sei que criaram uma linha de verniz exclusivamente para os homens, mas por favor, não vás por aí. Tu róis as unhas. É isso? Se calhar  foi a solução encontrada, mas filho, daqui a dias vejo-te com unhas de gel e manicura francesa. Ai Johnny Depp!

Daqui a nadinha é Natal

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Embora o Natal esteja perto a chegar, e nas lojas o aroma seja inebriante e os  enfeites brilhem; embora a crise esteja na carteira e presentemente fazer compras ou tão somente adquirir algo é sinónimo de despesista, há-de haver algo para o Natal. Mas ainda que um leve aroma, um cheiro ténue já consiga inspirar, ainda não comprei nada de prendas. Nem uma, podem crer. Se há coisas que gosto e aliás é o verdadeiro sabor que a mim me alenta, é andar de compras só depois de ter a casa enfeitada para receber o Menino Jesus. Sacos e mais sacos, de loja em loja, cansaço, mas para mim assim é que é Natal. Aquele rodopio. Não compro nada antes de Dezembro. Dezembro, para mim, é o mês da Festa. E o mês das prendas, mesmo que o dia de Natal seja passado prostrada numa poltrona. Sempre foi assim. Fotografia: Um dos presépios do ano passado (Natal 2010)

Esparguete à bolonhesa.

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Digam-me o que tem de mágico esparguete à bolonhesa? Só o nome já dá um arregalar de olhos. E o dedo no ar. Isto porque as Pulgas deliram por um prato de massa com carne. Não é preciso muita carne, basta um quarto de quilo, até pode ser da  mais barata, um quilo de esparguete, também do mais barato, e...um litro de molho. Sim, molho, muito, para pôr o esparguete a nadar. E é ver a canalha a comer um...dois...três pratos de esparguete à bolonhesa. Primeiro começam com massa com carne. Avó, mais massa, pedem elas. Depois, molho, e, uma colher apanha a outra. Há alguma criança que não goste de esparguete à bolonhesa? Fotografia: As Pulgas a brincarem na terra, outra paixão das crianças.

Imaginem que ...

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...Chegavam aqui ao berlogue e liam no título: Vou casar. Iam ficar preocupados, eu sei disso. Ou admirados. Mas não sou eu, não senhora, que eu ainda não me "desvorciei" do mê senhor, e não pratico bigamia. Credo, um já me dá cabo do miolo , pa que quero mais um? Só se for... pa ficar sem miolo. Mas eu só queria que as meninas, pronto, as senhoras e se houver algum senhor, possam sugerir, lugares lindos para se fazer a festa de um casamento. Só isto? Não, ainda faltam as variáveis. Rústicas ou urbanas, arredores agradáveis (para bonitas fotografias) relvado. Onde? No Norte, claro, quase a expedir de Portugal: Viana, Braga... E que se coma bem, caramba, nada daqueles pratos grandes só com duas "semilhas" e um olho de vaca. Agora vá, ajudem a avó madeirense! Sugiram. Desde já agradeço.  Fotografia: Fortaleza de São Tiago. Festa de casamento dos pais das Pulgas

Nunca mais me fio em ti

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Pôr a roupa a secar na rua nestes dias incertos de Outono é uma aventura, nunca se sabe exactamente que tempo fará. Confiar na previsão do tempo é praticamente como acreditar nas cartas do tarot:   tem vezes que acerta, tem vezes que não. E depois, só quem é amigo do Pedrocas, pronto, São Pedro, é que pode afiançar como toda a certeza se vai  chover.  Eu, como não tenho créditos com ele (cortei a relação desde que me enganou), tenho de olhar o céu  a ver se há nuvens carregadas por cima de mim. E "atão", é ver-me de cabeça esticada, mão a servir de pala nos olhos, quando vou à rua pôr a roupa. Quem me vê, deve achar que sou meia parva, mas uma coisa eu sei: se houver nuvens carrancudas lá no alto, volto para dentro com ao balde. Chiça, não arrisco. E arrisquei. Lindo céu azul! E como ele, o Pedrocas, tinha deitado baldes d´água de cima para baixo durante a noite, pensei que não havia mais em stock . Engano meu. Arrisquei e estendi a roupa na rua. Não tardou, era eu

Verão de São Martinho

E hoje, aqui no Funchal, está um lindo dia de sol. Mangas curtas, saias minis, pernas ao léu, pés dentro de sandálias. E o sol a sorrir, com óculos nos olhos, tal como as crianças o representam, quando passam pelo animismo. Obrigada São Martinho, estendeste hoje a tua capa sobre esta ilha. Lindo Verão, como sempre, por esta altura do ano.

Fim de semana, pois então!

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...Chegavam aqui ao berlogue e liam no título: Vou casar. Iam ficar preocupados, eu sei disso. Ou admirados. Mas não sou eu, não senhora, que eu ainda não me "desvorciei" do mê senhor, e não pratico bigamia. Credo, um já me dá cabo do miolo , pa que quero mais um? Só se for... pa ficar sem miolo. Mas eu só queria que as meninas, pronto, as senhoras e se houver algum senhor, possam sugerir, lugares lindos para se fazer a festa de um casamento. Só isto? Não, ainda faltam as variáveis. Rústicas ou urbanas, arredores agradáveis (para bonitas fotografias) relvado. Onde? No Norte, claro, quase a expedir de Portugal: Viana, Braga... E que se coma bem, caramba, nada daqueles pratos grandes só com duas "semilhas" e um olho de vaca. Agora vá, ajudem a avó madeirense! Sugiram. Desde já agradeço.  Fotografia: Fortaleza de São Tiago. Festa de casamento dos pais das Pulgas

Anorexia nervosa

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A obsessão pelo corpo perfeito está a levar mulheres de 40 e 50 anos a tornarem-se anorécticas. A busca pelo elixir da eterna juventude. Sempre. Ao olhar fotografias sobre a anorexia fico comovida, e a pensar por que razão se deixa emagrecer até ficar assim? Sei o que todas nós sabemos: que é um distúrbio alimentar, auto-estima, auto-imagem, desejo mórbido de ser bonita. Mas, olhar-se ao espelho e achar-se gorda quando na realidade é pele e osso?  E depois, a cabeça! Grande. Enorme, em relação ao corpo. A constituição óssea da cabeça não reduz, mas a do corpo sim? (Se desejam saber mais sobre este assunto, deixo aqui o caminho para uma leitura, nunca é de mais saber, principalmente, quem tem filhos adolescentes) Fotografia: Anorexia (retirada da net). Vi muitas fotos, mas não consegui colocar  nenhuma. Arrepiantes.