E ela deixou de ser virgem

A minha vinha que é virgem deixou de o ser assim que ele começou a bufar. Bufa daqui, bufa dali e no seu papel de macho, a plenos pulmões soprou e... tungas,...Tirou-lhe a roupa, pô-la nua ao frio.
E no chão jaz os despojos da vinha que era virgem.

E toca a eu e Moi-Même (a minha empregada para todo o serviço) a limpar os despojos.
Ainda barafustei, praguejei e mostrei-lhe um manguito (sim, estava a comer um mango muito pequeno; não, não fiz nenhum gesto malcriado!) porque vendo bem as coisas, quem devia limpar era ele, o senhor vento que foi quem a desvirginou; mas não, somente tirou-lhe as folhas colocou-a nua e foice, fazer o mesmo a outra. Eu, eu que assisti ao acto de desvirginação, tenho de "avergar a giba ou  azarcas" e assim a modos que de rabo para cima limpei.
Calha bem que ele ainda viu a minha cara de reles! E o meu manguito.

Fotografia: A vinha-virgem do meu quintal depois de lhe terem tirado as folhas e antes de Moi-Même passar a vassoura.

Comentários

  1. Prima , invejo a tua imaginação...só tu para te alembrares de tal coisa :))


    beijinhos

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  2. ahahah Pronto, também não perdeu nada de valioso. :P

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  3. Mesmo assim as folhas caídas (arrancadas) estão arrumadinhas:):):)

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  4. O vento é mesmo malandro... não bastava levantar as saias das moças, agora desflora virgens... tsts

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