Escrava laboral, essa no soy yo

É como me sinto, às vezes, depois de limpar o chão, basicamente, e olhar para ele quando subo as escadas, quando o sol brilha para dentro de casa, e ver o pó a saltar à minha frente fazendo ciganas (como se diz por cá); dá- me cá uma fraima que sento-me estuporada a ver se me passa; e não e que passa logo? Uora! Ate fecho os olhos para não me lembrar!
Assim que passa, retomo  o descanso à espera que o sol se ponha, porque a partir do ocaso já não vejo a poeira, e aí sim, fico satisfeita. Olho novamente para o chão, a febre de limpar já passou, assim como o sol e a poeira até parece que, por milagre, desapareceu. Agora resta esperar para o dia seguinte a ver se ainda lá está. Se estiver, não há remédio senão sentar-me à espera que acabe o dia.
E assim levo o dia todo esperando que o sol se ponha para poder descansar sem ter a consciência pesada.

Comentários

  1. Ah!Ah!Ah!Ah!Ah! Só da tua cabecinha (a propósito o corte de cabelo tirou-te anos, fica-te lindamente)podia sair um "ensinamento" como este. Já sei o que vou fazer nos próximos anos, vou passar os dias à espera que passem, que a noite chegue. Excelente receita!!!:):):):):)
    Abracinho meu

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