Cada macaco no seu galho

Aquintrodia ou melhor dizendo aqui há dias, estava eu na porta do sítio onde vou dar uns pulinhos e umas carreirinhas, juntamente com o resto do maralhal que frequenta o mesmo e cumprimento uma ajudante do infantário onde a mãe das Pulgas é docente. Cumprimento-a e a senhora ao meu lado que também a conhecia pergunta-lhe.
-Ah, conhece a avoGi?
Ao que ela respondeu: sim, claro, é a mãe de uma colega.
Eu reprimi o sorriso pois que, sem menosprezar cada qual e qualquer profissão é digna de respeito vai uma grande diferença entre educadora e auxiliar, assim como também as antigas servas do hospital agora promovidas a auxiliares, certamente, se virem a mãe do médico não dirão que é a mãe de um colega de serviço ou estarei errada?
Somos todos irmãos, lá diz a Biblia, mas não temos todos a mesma profissão para sermos colegas.

Comentários

  1. Boa Gi, eu já estou no meu...e lido com tantos Dr.

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    1. Maria , convence-te, és colega dos doutores, diz-lhe isso quando te chamarem enfermeira, obriga-os a tratarem-te por colega. Dai-lhe...
      Kis:=)

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  2. Eu nem acredito no que acabei de ler! Então uma auxiliar e uma docente que trabalham na mesma instituição não são colegas? Já ouviu falar em trabalho de equipa? Acha por acaso que o trabalho da docente é bem feito se não existir a auxiliar? Ou que o trabalho do médico correrá sem percalços se o hospital não tiver auxiliares? Sabe com certeza que é o conjunto das várias profissões que fazem uma instituição, uma empresa, uma colectividade, seja o que for, e isso faz das pessoas colegas.
    Pensei que estes preconceitos já estivessem ultrapassados, mas enganei-me. Só espero que não passe esses valores às suas "pulgas", pelo bem do amanhã.
    Maria José

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    1. Maria Jose
      Então a empregada doméstica da minha casa é minha colega. Somos parceiras no trabalho. Trabalhamos em equipa. Colega são as da mesma profissão, minhas colegas são as docentes com quem trabalhei. As auxiliares fazem parte da comunidade educativa da escola, então também os pais dos meus alunos são meus colegas, pois estamso juntos na mesma função
      Desculpe, não é bem assim.
      Se a auxiliar faltar docente fica às aranhas pois que falta-lhe a colega e, sozinha não faz o teabalho, é isso? Não misture conceitos por favor. Trabalho de equipa engloba as várias profissoes. E depois, a docente tem licenciatura, foi à universidade, tem formação académica, o que tem a ajjdante? Tem este percurso, também? Então é colega. Se não...não é,
      . será sim, u a parceira no processo ensino aprendizagem.
      Obrigada
      Kis:=)

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    2. Só para terminar, as reuniões , todas as que asssiti nas escolas onde leccionei, em nehuma estava presente as auxiliares, isto seria porquê? Na sua óptica elas deviam estar presentes, mas não, só estavam colegas isto é, professores, educadores, EEspecial, nenhuma funcionária. Nas reuniões de médicos no hospital estarão as auxiliares? Responda-me quem souber
      Kks:=(

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  3. Eu até percebo que a senhora não é colega, trabalha no mesmo sítio. Mas isso são problemas das pessoas acharem que por haver uma hierarquia de deveres e responsabilidades isso implica que estão a baixo, ou acima. Mas digo-lhe que me custa muito quando leio o que escreve e diz que foi/é professora. E depois expressa-se como uma pessoa que não teve muitos estudos.

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    1. Sabe, eu era jardineira, mas num dia em que faltaram muitos docentes e não havia colegas para os substituir pediram-me a mim eu aceitei e transformei-me em professora somente com o quarto ano de escolaridade.
      Sorte que eu tive

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    2. Mas então, se era jardineira, falava como uma jardineira. Depois quando se tornou professora e aprendeu a ser professora, não fala como uma professora, como uma pessoa com mais estudos, mais vivência? Eu percebo que uma pessoa que não tenha mais que a quarta classe se expresse de uma determinada maneira, pois não sabe melhor.

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  4. Se é docente analise bem as frases que escreveu e verá que os seus argumentos não convencem, pelo contrário. Misturou alhos com bugalhos. O preconceito tolda-lhe a razão "a docente tem licenciatura, foi à universidade, tem formação académica, o que tem a ajudante?" A sério? Eu também tenho uma licenciatura, também trabalho na área do ensino e na minha instituição somos todos colegas, tanto os docentes quanto os funcionários administrativos e os funcionários da cantina, da limpeza, da jardinagem, os porteiros, os motoristas, etc, etc. E não, não vamos todos às mesmas reuniões porque obviamente, não faz sentido afastar das suas funções funcionários para assistirem a reuniões onde são discutidos assuntos que são da competência de outros funcionários, departamentos, sectores, etc.
    Não é preciso eu explicar isto, a senhora é licenciada, com certeza percebe o conceito de reunião e sabe que aqueles exemplos que tentou "atirar-me" à cara não fazem qualquer sentido. Já se for uma assembleia, a coisa poderá ser diferente, mas não vale a pena desviarmo-nos do assunto.
    Na minha Instituição somos todos colegas, o conjunto das várias profissões e isso não tem nada a ver com a formação de cada um, tem a ver com a função que cada um individualmente desempenha para o sucesso da missão da Instituição.
    Olhe, de uma coisa eu tenho a certeza: ainda bem que não trabalhamos na mesma Instituição, não gostaria de ser sua colega!
    Maria José

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    1. Então quando uma docente falta ao servico, na sua instituicao, o jardineiro pode substituí-la, são colegas.
      Por amor de deus...

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    2. Olhe que eu, como professora, sou colega das minha colegas, ou seja, das outras professoras. Se faço parte de uma equipa maior, sim, claro que sim. Trabalhamos todos no mesmo sítio e desempenhamos diferentes funções. Só porque sou funcionária pública, sou colega de todos os outros funcionários públicos? Parece-me que não.
      O que me parece ser mais frequente é que os funcionários que não são licenciados gostam muito de meter tudo no mesmo saco como "colegas", quando não há nada de errado em dizer o que fazem.

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    3. Até que enfim alguém com mente aberta. Estava eu a ficar já com sentimentos de inferioridade.
      Obrigada colega
      Kis:=)

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  5. Por amor de Deus...
    Não vale a pena! Já vi que apesar da sua licenciatura a senhora tem uma mente tão pequenina, tão fechada, que nem consegue perceber o preconceito das suas palavras. Rezo para que a mãe das suas pulgas, como educadora que é, não tenha o mesmo preconceito que a assiste a si. Veja lá se não será melhor afastar de todas as instituições as pessoas que não são licenciadas e quando chegar a sua vez de ir para um lar, peça ao licenciado lá do sitio para lhe mudar as fraldas! Pode ser que obtenha a resposta tão merecida "Mas oh senhora professora, eu não posso mudar-lhe a fralda, eu sou licenciado, tenho formação académica... não posso andar a limpar..." ;)

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    1. Certamente esse licenciado que poderá ser enfermeiro e não professor e pelos visto está já vossa excelencia a divagar do assunto vai mandar-me pedir à auxiliar para o fazer. Cada macaco no seu galho

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    2. Mas nessa altura não vai haver auxiliares, porque pelo caminho foram despedidas porque não eram licenciadas... vai continuar de fralda suja Sra. Professora!!!!

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    3. Ou então vai pedir ao adminstrador da instituição ou ao colega médico para me mudar a fralda. Sorte a minha! Um colega meu, médico de profissão, mas da função pública (somos todos colegas é isso?), a me mudar a fralda. Espero é que eu não esteja na sua instituição,canão terei um tratamento VIP.
      Deus me cuide e me guarde...e dê-me paciência para aturar certas mentes abertas que de tão abertas explodem...

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    4. Cada pessoa desempenha uma função, nada tem que ver com o seu carácter, com as sua crenças, mas como seu trabalho. Não vejo porque é que está tudo no mesmo galho, não as pessoas têm deveres diferentes. Não percebo o porquê das maioria das pessoas, que não é licenciada, achar que isso é vergonhoso e por isso quere pôr toda a gente ao mesmo nível de responsabilidade e deveres. Quando falo de nível, falo de hierarquia de responsabilidades, não de nível de classes. Não acho que seja uma "mente tão pequenina, tão fechada" ver a realidade que um auxiliar não é uma professora, do mesmo modo que um enfermeiro não é médico. São coisas diferentes. Não são mais nem menos, são simplesmente diferentes. Ninguém merece mais ou menos respeito pela sua profissão, ou pelo grau académico que a vida permitiu atingir.

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  6. Pronto, já toda a gente percebeu que a Sra é uma incompreendida e que ninguem soube ler o que escreveu, mas de futuro, quando reprimir sorrisos, veja lá se não está a ser preconceituosa! De certo nem todos na sua familia são ou serão licenciados!

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    1. nunca foi o cerne da questão nem do post, para que se saiba, somente embicou para esse lado devido aos comentários.

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  7. Que grande parvoíce! Dar-se ao trabalho de fazer um post sobre este tema é no minimo ridículo. Marta Soares

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    1. Marta
      como é ridículo este seu comentário, estamos quites.E deixe lá que não me dá trabalho nenhum. E que eu saiba ainda sou eu que mando aqui por isso ...
      BFSEmana

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  8. Fralda suja... mas veja lá para onde está a levar este post? já vai acabar pois que conversa que não é cagada não é conversa nem é nada.

    Votos de bom fim de semana sem fraldas cagadas se possível.
    Agora vai dizer que além de mnte fechada sou porca...

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  9. Como já disse, e repito, tem um modo de se expressar que não lhe fica bem. Tem idade e formação para saber melhor. Eu percebo que fique aflita, mas não é preciso chegar a esse ponto " conversa que não é cagada não é conversa nem é nada"?

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    1. É o meu modo de me expressar, como você disse, e estou sim, muito aflita...mas para mandá-la caçar grilos ou ao sítio lá no alto do mastro dos navios.

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    2. Pois, estou a ver que sim. Mas se não por si, pelas pessoas de quem gosta, que por aqui fala (estou a falar da sua família). Eu se estivesse numa situação em que a minha mãe, tivesse um blog a dizer palavrões, a escrever brejeirices teria muita vergonha.

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    3. A dizer palavrões, escrever brejeirices e ser preconceituosa!!! Realmente é muito triste!!!! E por aqui se vê que não são os não licenciados que querem ficar ao mesmo nível, mas sim os licenciados (principalmente e infelizmente os srs professores) que querem ficar por cima dos outros. Só assim se explica a "ofensa" que sentem quando são chamados de colegas pelos auxiliares e administrativos. Sei do que falo, porque trabalho numa escola, não sou professora, mas sou licenciada! Ninguem quer ficar no vosso ramo, mas trabalhamos todos para o mesmo, a educação dos alunos! E nisso, sim, somos colegas, embora cada um tenha a sua formação, as suas funções e os seus deveres.

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    4. Não, não é a mesma. Professores não são auxiliares. Da mesma forma que laranjas não são maçãs. Factos não são ofensas. Ser auxiliar não é a mesma coisa que professora. Não é preconceito, é uma realidade.

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    5. Até que enfim alguém que diz a mesma coisa que digo. Poça, tardou mas sempre chegou. Essa das laranjas não serem maças ainda haverá alguém a duvidar e a fazer um estudo de caso...e só porque as laranjas são preconceituosas só isso,.

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  10. A minha família não fala comigo precisamente por isso, por dizer palavrões. É por isso que os meus netos não me visitam, os filhos também não e o marido foi-se. Poça sou uma desamparada. vou cortar os pulsos e sangrar até morrer, chiça sinto-me só, sem família tudo por causa da minha língua e que vergonha têm os meus familiares, por isto além dos pulsos vou cortar o pescoço
    ai poupe-me amiga poupe-me ...menos muito menos já é muito

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  11. É difícil entrar nesta discussão já que "cada macaco no seu galho" e este galho é da AvoGi...
    Mas, please...deixa-me contar uma história : Certo dia um homem perdeu-se no interior da selva.encostou-se a uma árvore a descansar e junto dele apenas tinha uma flauta, da qual era exímio tocador. começou a ouvir ruídos vindos do mato e viu animais a aproximarem-se.sem saber bem o que fazer, pega na flauta e começa a tocar, sinfonias de Beethoven e o Requien de Mozart, os animais cada vez eram mais e começaram a sentar-se mesmo ali em frente espantados com tal sonoridade. eis que surjiu um enorme leão, com uma estrondosa e pesada juba pela idade, o verdadeiro rei da selva. os animais presentes abriram alas para ele passar e cada vez se aproximava mais do tocador. este só pensava que não podia parar de tocar e o leão cada vez mais próximo, mais próximo, tão próximo que comeu o pobre tocador....fez-se um terrível silêncio de morte e ouviu-se um comentário em surdina "vês, veio o surdo e estragou tudo"
    Uma frustração no dizer de Torga
    "Foi bonito
    O meu sonho de amor.
    Floriram em redor
    Todos os campos em pousio.
    Um sol de Abril brilhou em pleno estio,
    Lavado e promissor.
    Só que não houve frutos
    Dessa primavera.
    A vida disse que era
    Tarde demais.
    E que as paixões tardias
    São ironias
    Dos deuses desleais. "


    Bom fim de semana a todos

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    1. Pois, Maria, surda já sou desde há algum tempo, mas há cena que me transcendem. E já agora dá cumprimentos ao meus colegas médicos e à auxiliares de accao médica, bem como ao meus colegas técnicos de manutenção de exteriores, ou vulgo jardineiros ao colega administrador do hospital diz-lhe que vai uma remessa de bolos do cacos ou se preferirem uma palete de sandes de carne vinha d´alhos.
      kis :=) BFSEMANA

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    2. Fica descansada, serão entregues a todos os colegas...e para mudar fraldas estou cá eu ou porque não mandar outro colega fazer isso...
      Tenho dito, vou apreciar a votação sobre as pensões vitalícias dos deputados da nação, está na hora de uma sobremesa bem quente.
      Daqui envio-te umas "bolas de Berlim" para oferecer aos colegas dos Marmeleiros aí na Ilha.

      bjinho BFDS

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    3. Só para os Marmeleiros? e cadê os outros colegas do HCF?
      pronto, estás ser separatista, caramba
      kis :=)

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    4. Onde se lê "pensões" leia.se "subvenções"...não quero ferir susceptibilidades!

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  12. Conheci hoje este espaço e confesso que adoro a generalidade dos seus posts. Sou licenciada, fiz formaçoes, estágio no estrangeiro, trabalhei numa revista conhecida e pi-pa-pum...e posso dizer-lhe que já tive colegas lojistas e empregados de pastelaria. A senhora tem concerteza bagagem e instruçao, mas falta-lhe a capacidade de colocar uma coisa na sua sábia cabeça: uma licenciatura hoje nao vale o que valia "no seu tempo", ainda está a tempo de verificar isso por si mesma, quando os seus filhos tiverem de trabalhar em funçoes "abaixo da categoria deles"( mesmo que haja "factor c" a inverter a tendencia do mercado de trabalho, veja lá que a Terra é redonda).

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