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A mostrar mensagens de fevereiro, 2015

Pingo Doce e os frangos

Que confusão por causa dos frangos no supermercado. É que estavam a 1,39€ ao quilo e vai daí todo o povedo vai de malas feitas pôr-se na bicha do talho. Só sei que perdi um bocado do meu precioso tempo de sábado, mas vai avançar frango assado para o jantar. Já o vislumbro ao longe tostado, crocante...

Mas quem havia de dizer...

...que Fevereiro está de saída. Ainda há dias foi Natal, ainda nem acabei de comer o bolo de mel e de beber todos os licores e Março já está à porta para entrar? Como o tempo passa. Daqui a dias vai ser Natal outra vez...

Como queimar para cima de cem euros em menos de um minuto

Supermercado. Uma hora para comprar, um quarto de hora para arrumar as compras já em casa e em menos de um minuto, só o tempo de puxar o cartão marcar e da conta esfumou-se uma boa maquia. Eita, ca vida, só pagar pagar pagar...

Todos a confiar em mim

"Quem diz palavrões é mais honesto e de confiança", ora cá está a prova de que eu, AvoGi, sou um túmulo no que toca a guardar segredos e um cofre-forte no que toca a guardar dinheiro. Passem pra cá a massa e contem lá aquele segredinho há muito guardado na gaveta da memória, pois que eu digo (alguns) palavrões e fico tão aliviada. Leiam, se não acreditam, aqui.

Uma bela tarde de primavera.

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 Não foi?

O quê? Mas endoideceu?

Médica agride criança, um menino de cinco anos com cancro que se preparava para fazer exames no IPO só porque gritava? Imbecil, frustrada, médicos destes só na era nazi. Apetece-me chamá-la de filha da...mas a mãe não teve culpa de ter parido este ser.

Obesidade vs gula

Porque razão as pessoas obesas têm uma apetência para os bolos mais cheios de creme? Uma jovem com os seus dezassete anos com obesidade mórbida estava na confeitaria comendo o pior bolo que lá estava. Um capequeique" de chocolate com cobertura azul com umas orelhinhas de coelho e uma boca. E comeu como se fosse fosse o último dia da sua vida. É que nem imaginam o aspecto do bolo. E ela tão feliz. Acrescento que são três irmãs e digo-vos não sei onde começa uma e acaba outra.

Falaram-me do vestido da Irina...

...fui às carreiras ver. Fiquei de queixo caído. Tivesse eu o corpo, tivesse eu a ousadia e não me faltariam momentos para vestir um daqueles, mas com cuecas que sem elas não saio de casa. Depois, o que há de novo? Qual o espanto? Já não se conhece o corpo dela? Já não se viu todas as curvas e se observou todos os pontos? Ela já se despiu inúmeras vezes. Vai daí o vestido fica-lhe a matar. E as cuecas, esqueceu-se?

Já que falaram em escalda pés...

...eu escaldava mas era o corpo daquela mãe, não sei se mãe é a palavra correcta, que compactuou no escaldamento da filha. Pulseira electrónica? Eu punha-lhe mas era uma bola de chumbo em cada perna e metia-a num poço com água a ferver, só com a cabeça de fora. Até que ponto chega a malvadez e, que sofrimento apenas com quatro meses de vida. Viveu pouco mas viveu a sofrer. E o pai? Bem, a esse nem digo o que faria, mas era uma coisa assim mais ou menos a meter um dedo de cada vez num tacho a ferver e quando já não houvesse dedos passaria aos membros... E sim, estou boa, passou a constipação já não pinga em cima da minha "lambreta"...e, obrigada pelo vosso carinho.  Voltei...

A minha vida resume-se a isto...

...tosse-espirra-assoa e poderia acrescentar mais mas, certamente, imaginam. Ai vida! Obrigada, eu sei que sim, sei que me desejam rápidas melhoras. Eu também me desejo. Isto não vai nem com paninhos quentes.

Toda a gente preocupada com os vestidos...

...e eu que tenho uma cesta cheia de roupa para lavar alguém se preocupa? Claro que eu também não. Vou mazé ver vestidos.

Se virem algo estranho no céu não se apoquentem...

....olhem, mirem bem, não se ponham a tentar identificar, se conseguirem agarrar eu agradecia. Enviem por correio azul, preciso dele. É o meu pulmão esquerdo que acabou de ser expelido pelo boca juntamente com um ataque de tosse. Na próxima vez sai o outro, mas só quando eu espirrar.

Dá-me uma vontade de lhes ir à cara...

...e arrancar a burka daquelas mulheres de negro só com os olhos de fora. É que é um negrume da cabeça aos pés e até as mãos estão tapadas. Fico desconfiada, nunca se sabe se debaixo daquelas vestimentas não há uma "calachenicove" apontada... Medo muito medo. Delas e dos arabiques...

Se eu vivesse em Londres...

...em vez de pêlos no corpo teria lodo, tal a quantidade de água cai do céu. Em todos os dias sim, chove. Nos dias não, chove também.

Ora contem-me coisas...

...que eu ainda não saiba. Sim, já estou afastada há uma semana e gostaria tanto de saber novidades. Digam lá... o tempo está bom? E o governo continua a roubar? Sócrates continua no mesmo sítio? E os submarinos...as finanças, o Passos de Coelho...? Estou assim a modos que sedenta de novidades. Uma bilhardice sabia-me tão bem!

Um lugar onde não me importava viver

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 Se tivesse "de Maidas tatche" viveria num barco destes neste canal... The Little Venice. Tão romântico!

Esta vida de despe e veste

Na rua a temperatura ronda os cinco graus, dentro de casa, metro, lojas ronda os trinta. Não tenho corpo para estas variações, nem há óculos que aguente. Óculos, para quem usa este "adereço", como disse a funcionária da loja do cidadão quando lá fui fazer a cartão, mas é tema para outro poste, os óculos embaciam assim que se entra nas lojas, fico sem ver nada. Depois há todos os apetrechos para o frio. Gorro, cachecol, luvas, casaco que é necessário tirar, canão é sauna pela certa. É um veste e despe que m'atormenta. E há o respirar à cavalo...

Nem queiram saber o que me aconteceu!

À hora de ponta é um vendaval de gente a querer entrar mo metro, a toda a pressa que empurram quem estiver à frente. Ora,eu e mé senhor íamos apanhar o tubo, e na pressa eu sou cuspida para dentro e ele empurrado para fora. Imaginam a cena? Não imaginam! Eu dentro do metro ele na rua, porta fechada. Por sorte a minha bolsa ficou presa na porta, eu tentava abrir e não conseguia, até que, um lingrinhas magrinho, inglês, novinho, querido e bonitinho ao ver-me aflita, não por estar separada do mê senhor, mas por ter a bolsa presa e imaginar ir com ela meia dentro meia fora, bolsa essa que é da minha mana, emprestada com tanta recomendação, o inglezinho lourinho olho azul casaco preto comprido, conseguiu abrir a porta e o mê senhor entrou, juntamente com mais dez pessoas que felizes agradeciam por eu ter ficado presa com a bolsa na porta do tubo.

Tenho para dar...

...uma constipação, uns pingos a sair do nariz, dores no pescoço, febre, tosse. Alguém quer? Dou ou mando e pagos os portes de envio. Levantem o dedinho. Já vejo uns dedinhos espetados para o céu...mau-maria, não é esse o dedo. Mas, prontes, se quiserem ter o nariz vermelho como eu é só apanharem mudanças bruscas de tremperatura e ficam a pertencer à minha equipa, à equipa dos fanhosos.

Tem tanta piada!

Uma pessoa vem visitar a família, uma pessoa traz a tralha das facturas para introduzir antes do dia quinze. Uma pessoa, na sexta feira assenta o rabo na cadeira em vez de ir ver as vistas, uma pessoa declina convites para jantar pois que tem a ....mer..., bem, as facturas para validar, depois de ter feito tudo dentro do prazo estipulado, vem a saber que foi prorrogado. Mas há o direito? Shite para mim que devia ter mandado às urtigas esta papelada. Ora bolas!

Eu não me responsabilizo...

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...pelos desejos que possa provocar este pequeno almoço inglês.

Em Portobello Road Market...

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...faz frio e chove.

Juro a pés juntos...

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...que não resisti...  ...E comi uma boa dose disto.

Esta empreitada

Sentem-se nos bancos livres e, se não houver nenhum, venham que há colo para todos, agora oiçam com atenção que não tenho muito tempo e o prazo é curto. Já introduziram e validaram as facturas nas Finanças? Olhem que é até dimingo. Eu julgo que domingo ainda vou estar a meter as facturas tal a "contidade" delas. E ter de separar os diversos iva's de cada uma, gostaram? Não é uma boa ideia passar o Dia dos Namorados, Casados, Amantizados a introduzir facturas no saite das Finanças? Atrevam-se a dizer que não!

Coisas que m' atormentam

Meti-me numa empreitada daquelas sem alvará e sem licença. Mas quem te manda mulher da vida ter umas ideias fantásticas? E depois é daquelas que se metem na cabeça e, por mais que se abane não sai? E agora que faço? Até é capaz de ser uma boa ideia! Não sei, duvido, mas que se entranhou no couro cabeludo lá isso é verdade.

Também posso falar de férias?

Pronto, já falei. Não ouviram?! Como não, se falei alto. Pois...temos pena. Pena de não fazer férias...nem umas mini- mini. Já tive. Um...vermelho. Falo de férias... não de carros. Férias que mereço...e porque não?

Porque razão...

...me esqueço de colocar o ponto final nas frases que escrevo? Não me digam que é da velhice que desato a mandar bolos do caco daqui praí. E se me disserem que é pressa talvez eu aceite, mas da cabeça não é, isso garanto

É ele que me enche

Perto da hora do almoço, escovo o cabelo, passo baton rosa nos lábios, sei que ele gosta, e gosto que me olhe nos olhos e diga: tás bonita, eu penso que certamente tem miopia, pois não vê os anos acumulados no meu rosto. Olho o relógio, desço as escadas e espero para vê-lo subir rapidamente e, com força agarrar-se ao meu pesçoco, dar-me aquele abraço de saudades. Oiço a porta da garagem a abrir. Chegou. Olho, novamente ao espelho e penso: estou bem. Ele entra e logo sorrio. Pergunto-lhe como correu o dia. Está cansado, é natural, trabalhar cansa, dizem. À mesa diz-me que a comida está boa. Derreto-me toda. Sempre numa de me agradar. É verdadeiramente um rapaz gentil, sabe como convencer uma mulher, com galanteios. Falo do mê Gu-Gu, o neto caçula de cinco anos, mas de coração grande e frases bonitas que me aperta com abraços tanto que quase sufoco.

Qual a sensação...

...de ter na mão cento e sessenta e sete milhões de euros? Meu Deus porque me fizeste bela e pobre? Porque não feia e rica?

Pensamento meu: Na vida tudo tem um fim

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Eu comecei pelo primeiro item uma vez antes que me fizesse mal, que me fizesse falta de todo, me machucasse. Agora é só apagar as lembranças, tarefa difícil eu sei, mas foi necessário excluir pessoas da minha vida. E digo, custa mas é uma libertação.

Diz que tenho um bom olho

Quem disse foi a médica oftalmologista que andou a fossar no meu rico direito, assim a modos como se fosse o último dia da minha vida e até parece que a ouvia dizer:" ah, já que tou aqui por que não ver o estômago?", tal foi o buraco que fez para limpar de moscas o meu rico direito. E não limpou. As moscas continuam. Mas o estômago não me doi. "Tem aqui um bom olho" disse ela. E nem viu o outro, se visse ficaria de queixo caído. Minhas ricas meninas...dos meus olhos.

Coisas para as quais a pachorra é nula

Passar a ferro. Irra, esta roupa cresce como erva daninha. Céus, como detesto! Inventem um sistema em que a roupa se engome sozinha e eu serei a da frente na porta da loja nem que para isso monte a barraca.

A idade, essa perversa!

Com a idade as doenças crescem como cogumelos no inverno. É a artrite, a tensão alta, a osteosporose, a perda de audição, da visão, as faculdades mentais e outras que tais. O que nunca pensei adquirir com o avançar da idade é...um conjunto de moscas. Sim, moscas nos olhos e que me vão acompanhar desde a quinta feira passada, até estes belos olhos azuis, tipo Liz Taylor (mentira, são castanhos- terra) serem comidos pelos bichinhos. Bem queria que fossem incomodar outra velha como eu, mas não. Estas são minhas. O que não vem em pacote "terceira idade" é o dinheiro. Esse malandro escasseia e é tão necessário para, com dignidade, gerir os cuidados de saúde que merecemos. Os idosos assemelham-se a um condor. Com dor aqui, com dor ali...

Tudo hoje

Consulta de oftalmologia, mê Gu-Gu adoentado, e uma tarde de chuva. Tantos dias para chover e foi logo hoje, tantos dias para o neto adoecer e precisar de ficar na "azavó" e foi logo hoje, tantos dias para marcar a consulta e foi logo hoje. Mas se isto não tem a mão do demo não sei o que diga.

Uma boa dilatação de dez em dez minutos

Ah, está a fazer uma boa dilatação, diz a enfermeira a olhar para mim. Eu agradeço, pois que nos partos anteriores o meu problema foi mesmo a falta de dilatação. Sinal que este parto será rápido. Seria se eu estivesse de esperanças, mas não. Refiro-me à menina do olho que dilatou-se bem. E uma dúvida atroz me assolou. É que se eu soubesse, há anos atrás, que a menina dilatava-se bem teria sido uma oportunidade de ter tido os filhos pelos olhos. Um por cada olho. E não teria sofrido tanto. Incertezas esta minha vida, só incertezas.

Um rapaz tão generoso e vai preso?

É mal-injusto, a sério. Um rapz daqui do rural, trabalhador, rapaz dado em ajudar a família, por vezes mais do que a si próprio, ofereceu durante o mês de Janeiro (já que na Festa ele não pode, certamente), electrodomésticos desde fogões, frigoríficos, arcas ongeladoras, passando pelos telemóveis, LCD,s, tablets, mais uns jogos de porcelana para almoços e jantares, uns atoalhados a fazer conjunto, e ainda uns edredões, caramba, tá frio no meu rural e o rapaz não quer que a sua família viva com frio e sem ter diversão. Preso por isto mesmo, por ser generoso, oferendo tudo isto à sua família sem esquecer que ele também precisava de uns equipamentos e depois uma máquina de secar roupa, de lavar, e tudo o que é necessário a uma vida folgada. E a família ficou tão feliz! Bem sei que isto tudo era roubado da loja onde trabalhava e, agora, a sua família feliz vai ter de viver como vivia antes destas ofertas, pois tudo vai ser devolvido. É mal-injusto! E eu pergunto, a família feliz nem per

Uma sala cheia...

...de mulheres e homens. Os homens de pescoço esticado olhavam para cima, as mulheres, ao invés, olhavam para baixo. Eles esperavam o golo, no ecran gigante colocado na parede, elas cuscavam no telemóvel, as tendências para a Primavera. É assim quando se juntam, homens e mulheres numa sala, a ver futebol.

Como pode ser um bom domingo...

...se chove lá fora? Pouco, mas chove. Domingo é sinónimo de sol, céu azul e crianças a brincar alegremente. Domingo é alegria, gargalhadas, passeios... Mas com chuva embora pouca corta por completo toda e qualquer ideia de ver brincadeiras ao ar livre, no parque. Portanto, por aqui pode-se sempre montar a barraca na sala. E dizem que aos domingos o céu é mais azul? Hoje não.

Eu estou bem, obrigada por perguntarem...

...o olho direito é que não. Mas segunda feira, certamente, ficará em tratamento, vou ter de deixá-lo no oftalmologista para limpeza. Somente uma infestação de moscas e pontos negros e cometas a alta velocidade, além de estrelas cadentes, portantos, darlingues, está assim o meu olho.

Cancro ou salvo-seja

A minha mãe, que Deus a tenha no seu eterno descanso, dizia que, quanto mais se dizia a palavra "cancro" mais aumentava. Creio que ela tinha razão. Da sua boca nunca ouvi a palavra, sempre, em sua substituição, dizia quando falava de alguém que fulana tal tinha um " salvo-seja". Infelizmente, minha mãe morreu com "um salvo seja". O meu tio, a minha irmã, cunhado, sobrinho...sem falar dos amigos que já partiram. Novamente "o salvo seja" voltou à minha família. E, hoje, dei a pensar que a minha mãe tinha razão. Banalizou-se a palavra. Usa-se, até, na brincadeira. E ele propaga-se e avança sem dó.

Pensamento meu: atitudes de crianças em adultos

Aquela atitude muito própria das crianças no que respeita à amizade. É como se fosse uma pertença, "a minha amiga é minha não é de mais ninguém". Detestam partilhar amigos. E quando se zangam tendem a fazer "ciganas", como se diz por cá, correndo a arranjar outra para ocupar o espaço deixado pela anterior. O puor é quando deixam de se falar. E quando estão no mesmo espaço começa o espectáculo numa de fazer inveja à amiga numa forma de dizer: "ah, já não preciso de ti". Uma exibição de carinhos, gargalhadas altas, o olhar de esguelha, tudo com um propósito: fazer ciganas à amiga. Exibir-se. Em crianças é um comportamento próprio da idade, próprio do crescer, mas em adultos de sessenta anos é deveras surreal, absurdo.

Estive em França...

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...quando fui a Bragança. Sou viageira.

É quando mais se precisa que menos temos

Refiro-me a papel higiénico. Ontem deu-me uma vontade de fazer uma necessidade, fora de casa, coisa que abomino nesta vida pois a coisa não me sabe bem...e estou em sobressalto se batem no preciso momento em que... se abrem a porta...se ouvem... Enfim, um desassossego, mê dês, um desasossego. Ontem deu-me aquela vontade mórbida e toca a acelerar o passo para...enfim, percebem. Estou no sítio e não há PH. Mai góde, que cena. Calha que eu ando sempre com um pacote de lenços. Pois, lenços, mas eu mudei de carteira! Refundeei e lá no fundo, bem no fundo, tinha um lenço meio usado e que deu. Foi aqui que me apercebi a quantidade de PH que gasto em casa para fazer o mesmo serviço que acabara por fazer com um mísero lenço de papel usado! Em casa é só puxar pelo rolo e quando pára, corta, embrulha na mão e....já está. Desculpem este poste, mas vai a modos que reflexão.

Uma novidade

Tenho frio. Está frio no meu rural, a temperatura ronda uns míseros dezassete graus o que para nós é sinal de vestir um sobre-tudo, as luvas oferecidas no natal, mais as botas de esquimó e enrolar no pescoço um cachecol e, quiçá, as meias de lã. (Credo, parece que enrolamos as meias ao pescoço. Não senhora, as meias nos pés.)

Tenho tanto medo...

...e cada vez mais de andar de avião. Mas porque razão numa península tão grande fui nascer aqui numa ilha? Se não tivesse mar em toda a roda seria o ideal.

Detesto saber isto!

Detesto saber que há malta nova (não acredito que raparigas da minha idade o façam) que usa o pijama para andar todo o dia em casa como se de um fato de treino se tratasse. Só imagino, fazer as tarefas domésticas assim vestidas e depois, à noite, meter-se na cama. Dormir e andar todo o dia com a mesma roupa ou melhor, andar todo o dia e dormir com a mesma roupa? Credo! Jamé. Fotografia: E, hoje, deu-me saudades do Douro, aqui, encondido por detrás de uma acácia, como se diz por cá, ou mimosa como se diz por lá.

O que acham desta ideia?

E se eu, avoGi destas Pulgas, fosse procurar trabalho? Isto porque sonhei que queria ter mais do que o que na realidade tenho. Dinheiro, refiro-me a dinheiro, tenho de dizer tudo? E quero conhecer o mundo antes de bater as botas e, para isso é preciso tê-lo. Mas, e aqui é que fico quieta, também penso que, se voltar a trabalhar, vou ficar sem tempo para conhecer o mundo. O melhor é ficar como estou. Pobre, mas rica em sonhos. E a sonhar acordada. Só dilemas esta minha vida.

Hoje descobri...

...a melhor maneira de enfiar a capa no edredão. Poças, anos e anos a meter o edredão e a dar voltas ao miolo em como o fazer e hoje, assim do pé prá mão descobri. E, como não sou inguista, vou divulgar e, livrem-se de dizer " ah, avoGi, credo, já sabia, é assim que faço!" que eu remato logo com esta: " e atão porque nan me disseram, e deixaram-me este anos todos na penumbra da ingunerância?" Hoje, pus-me de pé em cima da cama, meti o edredão na capa, ficou todo retorcido, atão foi aqui que fez-se luz neste cérebro já iluminado. Sascudir como se tivesse sido acometido de uma grafada de pulgas. Fui sacudindo até as pulgas, perdão, o edredão ficar todo esticado. Remédio santo!

Vaticano lança calendário com os doze padres mais bonitos

"Nada de desejos pecaminosos". Repitam cinquenta vezes a frase, rezem um terço e um acto de contrição, pecçam perdão pelo objecto de desejo, só depois vejam aqui  a beleza que povoa o Vaticano. Perdoai-lhes Senhor que eles não sabem o que fazem! Mas, onde posso comprar o calendário?

Tenho um problema

Desconfio de toda a gente em meu redor. E confio em toda a gente que me rodeia. O problema é que pela cara mostro a (des)confiança. Sou assim a modos que transparente. E (des)confiada.

Só oiço falar de chuva

Pois eu há muito tempo que não a vejo. Ainda hoje tive de regar as plantas que, de bico aberto, me pediam, imploravam melhor dizendo, por uma gota d' água. Sim, aqui no meu rural não chove desde o ano passado e, melhor dizendo desde antes do Natal. Muito antes mesmo. Por isso, darlingues do meu coração, venham até aqui. E parem, parem que a chuva é como a sarna quanto mais se coça mais comichão dá.

Quando eu me chamar saudade

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E acima de tudo não me façam chorar. É assim que penso.

O que é ter tudo para si?

A senhora ministra das Finanças diz esta frase: "Somos ensinados a não poder ter tudo mas alguns esquecem-se". O que é "ter tudo" para si senhora ministra? Ter um trabalho, dinheiro para pagar as despesas básicas, dar instrução aos filhos, ter uma reforma condigna, é isso senhora ministra? É  isto que nos ensinaram a não poder ter? Isto é  "ter tudo"? Esqueci-me de quê, minha senhora? Explique-me como se eu fosse assim loira como a senhora. Mas deixe-me só acrescentar que, você e a corja que devia representar o povo é que roubam o " ter tudo" e esquecem-se de quem os elegeu. Você e seus comparsas é que têm tudo. E não se esquecem de usurpar ainda mais aqueles a quem diz "terem tudo".