Já não sabia como era...

...andar de autocarro.
E, hoje, foi o dia. Ainda telefonei ao mê senhor e ao mê genro, mas eles trabalham, caramba, e não me podiam dar uma boleia.
Não há volta a dar, tenho de viajar de camioneta.
Entro e procuro um lugar no "rabo da lancha" como se costuma dizer, pois que à frente estavam os velhos - com licença, os cambados, as grávidas. Mas é para trás que vão os adolescentes de telemóvel em riste, os alcoólicos a cheirar a vinho e os de meia-idade que falam alto, além dos desdentados, e de um mulher que tresandava a mijo e fez o obséquio de se sentar ao meu lado. E começou a fazer perguntas, Juro que com a falta de dentes, o mau hálito e o cheiro que deitava do corpo, não me apetecia nada encetar conversa com ela, então tirei o meu brinquedo - a lambreta e toca a fazer um Candy Crush. Mas a trambolhada da mulher não se calava. Ainda bem que saiu duas paragens após o início da viagem. Juro que, pela minha cabeça, passou-me uma vontade de lhe apertar o pescoço.

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