Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Esta sou eu e não tenho tempo para mudar

Isto não vai só com flores...

Imagem
Porque Enquanto houver uma mulher morta às mãos de um homem.. Uma menina violada... Uma jovem mutilada... Enquanto houver mães a matar as filhas a fim de evitar violações... Enquanto houver uma mulher apedrejada em hasta pública por um grupo de homens na presença de outras mulheres que riem da situação... Muito há para ser feito. Porque nós, mulheres, ainda somos quem carrega o futuro no ventre Feliz Dia para todas as mulheres da minha vida e para aquelas que me visitam. E para os homens vai daqui um abraço.

Ele não fala comigo. O que devo fazer?

Imagem
Nunca pensei dizer isto mas é a realidade. Eu sou fiel. É um dos princípios básicos de uma relação e, assim que surge uma dúvida nada volta a ser como dantes. Ele que não saía de casa, ele que estava sempre ao meu lado, era com quem eu desabafava as minhas mágoas pois que sabia ouvir sem me julgar... Mas um dia tudo mudou. Deixou de estar ao meu lado, passa os dias fora e algumas noites também. Vou para a varanda a ver se o vejo, pode dar-se o caso de estar por ali, à espera que eu o vá chamar. Mas não o vejo, se bem que já dei voltas a procurar no meu coração o que o levou a isto?! Não sei. Sou-lhe fiel, como já disse, sim, às vezes zango-me quando me afronta com alguma patifaria, mas depois fazemos as pazes peço-lhe desculpa pelos pontapés que lhe dou e pelas vezes que me apetece esganá-lo, mas depois penso que, ele não tem culpa de não me entender. Não fala comigo. Chamo-o para as refeições e fica ali, a comer com a cabeça dentro da taça sem esboçar, sequer, um sorriso e sem o

Deixem-me desabafar, canão sufoco! Diz ela que não faço nada

Imagem
Não tenho tempo para nada nem para uma coçadura no lombo, e a minha Pulga - a Maivelha diz que passo o dia sentada a jogar Candy Crush...Que sou uma sortuda, que não tenho de estudar nem de ir para a escola, que posso me levantar tarde e passar o dia sem fazer nada, que queria ser reformada, que os reformados é que estão bem porque não fazem nada, e ela tem de estudar. Mas onde já se viu?! É a ideia que estes gasguitos têm de mim. "Avó, tu não fazes nada". Pois olhem, a minha vida não é fácil, não senhora, a minha vida é um pião, um rodopio valente. De manhã faço os meus abdominais, coisa que comecei há muito tempo e ainda não acabei; é assim como bordar uma toalha de bordado madeira, depois dá-me aquela roeza no estômago e meto lá para dentro quase meio litro de café. Sento-me. Levanto-me para alimentar cachorros e gatos, faço o almoço para os netos e sento-me. Eles chegam almoçamos e sento-me para comer, depois levanto-me para me sentar, desta vez no sofá. Dou umas

"Teja à vontade" e por isso avançou reclamação. Ou eu é que sou a otária?

Hoje foi dia de compras e, com mê senhor e Pulga Maivelha "foi-se" fazer as comprinhas do mês. Escusado será dizer que o carrinho estava cheio. Dirigi-me para uma caixa que estava vazia e limpa que até perguntei se a funcionava. A menina, de longos cabelos negros, disse que sim com a sua cabeça e enceto o transbordo do carrinho para o tapete. Eis que... Aproximou-me uma senhora com um "piqueno" talvez de oito anos, e olha para a menina da caixa pois que, só tinha um cesto. A menina da caixa faz sinal à senhora e ela passa por detrás dela - da menina da caixa, deixa o cesto no chão ao lado dela dá a volta e coloca-se de forma que dava a entender ter chegado primeiro. A menina tira uma a uma as compras do cesto, passa pelo aparelho e mete no saco. A senhora, sempre de boca fechada, mete as compras, paga, e dá de frosques. Aqui a escriba que vos escreve esta narrativa olha para a menina (da caixa, linda, com os seus cabelos negros) e diz, com toda a calma das ondas

E não pensem que não tenho vida além desta

Na padaria (que não é minha mas é quase, o dinheiro que gasto em pão, café e outros bem que já podia ser) onde vou comprar o pão, ler o diário e toma a bica tem um recanto com uma poltronas de tão boas que são que fico recapachada quando me sento e sinto como se estivesse no trono, de tão reais, só faltando a coroa para ser rainha. Quando entro e as "minhas poltronas" estão ocupadas faço questão de mostrar o meu desagrado a quem passa e a quem está lá sentado. A sério, adoro tanto que sou capaz de mandar umas bocas para dentro, do género: "vai demorar muito? Não tem nada que faça? Meias para apontear?"...que não sou rapariga de mandar cá pra fora umas...tal é o desagrado. Já cheguei a sair e esperar fora que as pessoas se levantassem para que eu assentasse o meu rico...(eu ia dizer traseiro mas fica mal, não fica?), corpo, outrora Danone agora Michellin, na bendita da poltrona de cabedal. Tanto que amigos meus que se aviam, também, na mesma padaria quando entram j

E é amar-te assim perdidamente

Imagem
Sou uma apaixonada pelo Porto (mas isso já toda a gente sabe), desde que o mê Bisalho (meu filho), optou por estudar nesta cidade. E, assim que posso, meto-me ao mar. Porque ama ela o Porto? Perguntam vocês enquanto batem com as pontas dos dedos no tampo da mesa e franzem o sobrolho. Não sei, só sei que é um amor correspondido. É uma relação para durar.

Uns e outros

Imagem
Há filhos que ao tornarem-se pais esquecem-se que são filhos. Dali para a frente só a família que constituiu é que passa a ser "a sua família", passando os pais a serem parentes, alguns muito afastados. E depois... Depois, há os outros...Os que tratam os pais como sendo família e não parentes...com o respeito que merecem, nunca os pondo de lado, tornando-os presentes em todos os bons e maus momentos da sua vida.

Uma comichãozinha...

Tenho comichão na garganta, o que faço? Não é por fora, se assim fosse, ora bem, era só meter as unhas acabadas de pintar com vermelho vivo e coçar até arranhar. Mas não, senhores, mas não. É por dentro! Coçar está fora de questão pois não meto os dedos (com as unhas acabadas de pintar com vermelho vivo), nem a mão pela goela abaixo; depois, a minha garganta é funda, e, de certeza que me dará "engulhos", pois sempre que o senhor doutor - aquele que tem um nome comprido - me punha o pau de gelado lambido na língua dava-me umas ganas de "rabiçar". Vou ter de esfregar a língua no céu da boca e dar estalinhos a ver se passa a comichão, esquisito, não é? Que raio de sítio para dar comichão! Com tanto corpo onde posso pôr as unhas (acabadas de pintar com vermelho vivo), calhou-me logo este: dentro do corpo!

Coitada de mim!

Imagem
Quando as Pulgas - os meus três lindos netos... Esperem, antes de continuar a desenvolver, vou limpar a baba, que já escorre, não quero que caia no écran da minha lambreta (nome carinhoso com o qual eu chamo o meu tablet) ...de 11, 8 e 7 anos, ficam na minha casa, gosto que, ao se levantarem da cama, se dirijam ao meu quarto "cumprimentar a avó", como diz o mê Gugu, mas é mais para saber que já estão de pé pois que cada um tem o seu ritmo e horas de sono. Hoje uma discussão... A Maiveilha disse que a Baixinha - a do meio - já estava a ver TV e não tinha ido ao quarto da avó cumprimentar. O Gugu, o Mainovo, mete-se ao baralho e diz que "quando se levantou ela - e aponta para a Baixinha - já não estava na cama". Para acabar, falo à Maiveilha para que a outra oiça. - Diz à Baixinha que vai escrever 50 vezes: "quando me levanto devo ir ao quarto cumprimentar​ a avó". Responde-lhe Baixinha, bem alto para que eu oiça, colocando as mãos em forma de conc

E, agora, ninguém fala... Ninguém diz nada...

É o terceiro caso de bebés retirados à mãe no primeiro mês de vida isto porque a Segurança Social entende que não há condições para a mãe ficar com o filho e a criança é entregue para adopção. É que nem passa por famílias de acolhimento. Não sei se se lembram da excelente reportagem sobre a Segurança Social inglesa que retirava os filhos das mães quando havia matéria para análise. Eram mães portuguesas, mas também retiram às filhas da terra. Lembro-me da revolta popular nas redes sociais sociais e o apoio dado pelo governo português e pelos advogados a estes casos. Eu pergunto: e agora, que a segurança social portuguesa que faz exactamente o mesmo? Ninguém diz nada? Onde estão os mesmos que apontaram o dedo e criticaram o sistema inglês?

Já vai em quinze dias e nada

Imagem
Tomei uma resolução e vou tentar seguir à risca. Meteu-se na cabeça reduzir os quilos de trago alojados nas nádegas, na cintura, na barriga, nos ombros... Adiante... É mais ou menos assim: sou rapariga de ideias fixas e se me mete uma coisa na cabeça dou a volta ao mundo mas tenho de a concretizar. Agora é esta, daqui a dias pode ser outra, enfim... Quero tirar estas lombas e valetas que possuo. Atão, eu, de ideias fixas, escrevi num grande cartaz uma frase e colei-a com fita-cola atrás da porta. E cada dia quando acordo, leio a frase e fico tão feliz porque... "Amanhã começo a dieta, hoje não". E dou um pulinho de contente. "Ah, é amanhã! Não é hoje!" Digo satisfeita. Já há mais de quinze dias que leio ainda não emagreci, mas já sei dar pulinhos.

Sempre desejei ter um conjunto de lençóis cor-de-rosa

Imagem
A sério, era um desejo que nunca realizei, a falta de dinheiro aliada a uma falta de pachorra para comprar e, o facto de não haver aquilo que pretende dia, fez com que fosse ficando em desejo nunca concretizado. Mas já os tenho. E que lindos que são! Uma cor diferente: um cor-de-rosa a puxar para o vermelho. Uma coisa fora de série (depois mostro, sim?) Pena tenho de não ter uma cor homogénea. Tem umas partes mais rosadas... outras mais avermelhadas...E outras brancas. E a custo zero. Não, não me ofereceram... A minha máquina de lavar que faz tudo desde encolher a esticar passando por desbotar, amarelar e que sabia que eu andava louca para comprar fez o obséquio de transformar um jogo de lençóis branco em cor de rosa, a puxar o vermelho, com manchas... Como estão lindos! Não tarda nada vai máquina e vão lençóis de carrinho, naquele que passa às terças e sextas... Ora agora!

Há dias assim...

Imagem
Há dias que, sem nada previsto, acabam por ser espectaculares. Começa com a pergunta: "onde vamos?" Depois, é só meter-se a caminho. Almoço num sítio à beira-mar, um pôr-do-sol magnífico que nos deixa românticos e, por fim, a célebre poncha. Porque a vida sem romance é como um jardim sem flores.

No Brasil é verão por conseguinte calor

Isto vem a propósito do carnaval em Portugal - seja continental, insular ou ultramarino - onde assiste-se a uma leva de rabos ao léu com as "cachadas" (ide lá saber o que significa) à mostra. Até a minha Pulga - a Maivelha, de onze anos, perguntou-me se era "obrigatório" ir com as cuecas metidas dentro da cesta. Uma coisa que constatei é que, este ano, no Brasil, iam tapadas com fatos estilo baianas e, mais comedidas na roupa. Como se sabe, e se ainda o Brasil está no mesmo sítio, lá é verão. Ora, aqui, neste pedaço que é Portugal é inverno, ainda, e as trupes optaram por irem ao relento. É uma imitação barata do carnaval do Rio de épocas passadas, acho até que caiu em desuso por lá enquanto que aqui é o apogeu. A mim dá-me uma brotoeja no céu na boca e dou estalinhos com a língua, e pergunto-me se será mesmo necessário despir-se tanto? E vão ali semi-nuas a bater válvulas devido à corrente de ar fria que vem do mar. Mas isto sou eu que participei nos cortejos d

E cookies com canela também gosto

Prontes, fiz o que disseram. Limpei o pó, passei a esfregona debaixo dos móveis, e falaram nos cookies, tive de ir ao sabe-tudo e dizia: cookies= bolachas. Atão fui ao armário da cozinha e munida de uma terrina cheia de cookies limpei o barraco. Também pelo caminho aviei umas malassadas cheias de mel de cana sacarina assim como quem vai levar muito tempo na limpeza e não pretende passar fome. Depois, sentei-me. Sabem enfardar cookies dá uma sensação de embolada. Espero que agora possa andar a viajar pelo mundo fora já que limpei o barraco e mandei pó lixo "aquilho" que não fazia falta. Ou seja a lata de cookies uma vez que já está vazia.

Aviso à navegação

Bom, estou retida...Não consigo navegar e visitar o mundo através dos olhos de quem escreve. Dá sempre erro e pede para recarregar a página porque "não é possível aceder a este site". Chatice. Será que é castigo só para mim? Mais alguém que pretenda navegar e não sai do lugar por mais que reme? Por isso se não virem esta que vos escreve por aí é sinal que o mar continua tenebroso e não navego. A gerência agradece e pede desculpa pelo incómodo.

Na Madeira é assim...

Ainda há dias um casal de turistas andava meio perdido pelas subidas e descidas do Funchal (sim, que eles olham para o mapa e vêem um ponto no oceano pensam quisto é tudo perto), e perguntaram ao mê senhor onde ficava o Jardim Botânico, ora como o mê senhor nao é homem entendido em línguas - é mais em gestos - vai daí convida-os a entrar no jipinho e "ala cardoso" até ao jardim Botânico. Pelo caminho entabula conversa com eles e diz que na Madeira é tudo up and down up and down acompanhado de gesto de subir e descer, ao que reponde o turista que ia agarrado ao tablier do carro, cheio de medo, na subida íngreme que "não, não é up and down é up up up up. Riram e, no fim da viagem, uma nota de 20 euros brilhava na mão em modo agradecimento... O mê senhor, homem pobre mas honrado, não aceitou. Quando chegou a casa ouviu uma reprimenda daquelas que nunca mais se vai esquecer pois cá se fosse comigo agarrava logo antes que o turista retirasse a mão.

E o malandro do dono ganha milhares...

Imagem
Nem mais... Mal-injusto!

E o que dizer àqueles que açambarcam o diário?

Que os outros esperam...E desesperam? Costumo ler o diário, tomar a bica (carregar o telemóvel, beber meio litro de água, lavar as mãos, ir à casa de banho e puxar água, mentira, estou a caçoar, não lavo as mãos, nem puxo água)...na padaria perto de casa. Mas o que gosto é daqueles açambarcadores que agarram no diário da casa, colocam os óculos e ao mesmo tempo atendem chamadas do telemóvel, falam com a digníssima esposa, comem uma sandes de fiambre e queijo e não passam da primeira folha. E os outros que querem ler que montem no cavalo branco de Napoleão e vão pá guerra dos Cem anos.  Não esperem, pois desesperam.

E, depois, há aqueles altos, espadaúdos, lindos como Apolo

Se há coisas que me faz saltar a brotoeja é, precisamente, alguém me cumprimentar com toda a gentileza com um rasgado sorriso e eu....Oh, mas quem é? Tungas, uma branquinha. E por mais voltas que dê ao miolo não conheço. Não sei quem seja! Já abri todas as gavetas da memória e não consigo localizar nem encaixar em nenhum sítio este belo exemplar masculino, alto e espadaúdo, de cabelo grisalho que, quase se debruçava sobre si mesmo para me fazer um cumprimento digno de realeza? Irritante, esta falta de memória! Mas quem será este Apolo da Era Moderna que me deixa de cabeça à banda a pensar: mas quem será....E a cantar "mas quem será este lindo Apolo eu seilhá seilhá. .." E volvidas umas horas ainda penso nele. Mas quem será?