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A mostrar mensagens com a etiqueta Esta sou eu e não tenho tempo para mudar

Também faço parte desta estranha confraria

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E não restam dúvidas que os professores são do piorio, basicamente existem para tornar num inferno a cabeça dos alunos. E fazer​-lhes a vida negra, como me disse a tia do grande CR7, quando o seu filho - primo legítimo do craque - era meu aluno. Reles profissão...

Se eu pudesse era assim o resto da minha vida

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"Ai, avó, a vida sabe tão bem!" - diz a Pulga - a Maiveilha -, de onze anos, deitada ao meu lado de pernas esticadas na relva do jardim, no primeiro dia de férias, acompanhado de um longo suspiro a olhar o infinito.

E tu, avogi, viste o busto do Cristiano Ronaldo?

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Como não ver se está ali à chegada! Como não ver se os meus olhos repararam numa multidão de gente de máquina fotográfica, telemóvel, tablet em punho e a sorrir agarrada a um busto? Como não ver se uma fila de pessoas esperava a sua vez para se colocar de cabeça encostada a um busto sorridente com paralisia facial, de olhos tortos e dentes de serrote, mas mesmo assim é o "Cristiano Ronaldo"? Como não ver se as minhas Pulgas quando do me foram buscar nem um "Olá avó, fizeste boa viagem?", mas vez disso passaram por mim a correr e ao mesmo tempo diziam: " vou ver o busto, espera, vou ver o busto" ainda pensei que a Pamela Andersson estivesse a chegar (este é o meu lado mal-intencionado e de pensamentos obscuros), mas acrescentaram enquanto corriam: "do Ronaldo" (ah, coloquei a mão no peito para descargo de consciência e afugentado os maus pensamentos, disse pra mim: "caramba, são crianças, avoGi, não ligam ainda a esses bustos"). Como

Carta aberta aos papás dos seus lindos filhos que frequentam o colégio onde também estão as mnhas Pulgas

(Carta aberta...sim, ainda não a meti no envelope nem passei a língua na cola para fechar...) Aos papás e mamãs e pais dos papás e mamãs que vão buscar as suas lindas meninas de laço grande na cabeça e mochila violeta e meninos de colete e calção pelo joelho ao colégio e interrompem o trânsito porque param a bomba assim a modos que mal parada e ficam ali a criar raízes até que os seus meninos lindos de cabelo engomado e meninas lindas de laço virado para Belém cheguem à porta. Papás e mamas e papás e mamas dos papás e mamas, saibam que a campainha da escola toca às quatro horas e só a essa hora é que os lindos filhos e filhas e netos e netas saem da sala. Saibam que ainda a porta da sala não é paralela ao portão e não fica ao virar para norte. Saibam que as professoras...e aqui deixo o meu longo cumprimento a elas, não estão, como pensam que elas estão, atrás da porta à espera que dê o badalo para mandar os alunos sairem a correr qual galinheiro de porta aberta a deixar bisalhos ao

Fernando Pessoa sempre tão actual

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Ele diz tudo nada a acrescentar. Acrescento eu que daqui a pouco retomo a visita aos meus amigos virtuais, deixem só acalmar a poeira que é do o quem diz: lavar a roupa, tratar de animais, da horta... Não me esqueci dos meus deveres de bloguista!

E assim de repente apraz-me dizer...

...Que ainda estou em modo de voo. E as mini-férias acabaram.

Correr atrás dos sonhos e se possível espezinhando os que se atravessam no caminho

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Desde pequenos ouvimos dizer que devemos correr atrás dos nossos sonhos e nunca desistir deles pois só assim alcançaremos a felicidade, certo? Presentemente a felicidade é entendida como o hipotético resultado de ter podido satisfazer o maior número de desejos ou sonhos num curto espaço de tempo. Para isso implica sonhar enquanto houver ar nos pulmões. Mas nem sempre os nossos sonhos se realizam. Quando a vida que sonhávamos não se apresenta como no sonho é o sofrimento! Muita gente na ânsia de realizar os seus sonhos entra numa espiral de mesquinhez e faz d o dorso das pessoas trampolim. A ambição desenfreada de realizar o seu objectivo de vida - a realização dos seus sonhos - faz algumas pessoas serem capazes de tudo sem conta e medida. Os desejos são realizados através de atitudes mesquinhas de quem não olha a meios para atingir os fins. Com  uma certeza porém para elas: os seus sonhos são realizados. Não importa a custo de quê. Realizar sonhos uma tarefa difícil para quem te

Cuidado, tenham isto em atenção

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E não digam que não avisei. Afinal eu nasci para vos ensinar como lidar com cachorros. (Desculpem, tinha um erro ortográfico, já emendei, entretanto; isto de mandar postas e fazer o almoço ao mesmo tempo alguma coisa sai mal. Inda bem que não foi o almoço! Agradeço a quem me alertou)

Geração cabisbaixa e não é à procura de moedas

Assiste-se a um elevado número de pessoas que caminham de cabeça baixa. Se antes era uma prova de reflexão, dizia-se estar metida nos seus pensamentos, hoje a razão é bem diferente, não é um acto de introspecção, mas sim um acto de comunicação ou, tão somente, estar em sintonia com o mundo ignorando um momento não à sua volta. Caminhamos, futuramente, para uma geração de mulheres girafas ou corcundas pelo simples facto de que o pescoço vai desenvolver um bócio traseiro que vamos querer olhar o céu e será, de todo, impossível! O uso do telemóvel tornou-se num vício, numa droga social que relegamos as tarefas do dia a dia, banimos as conversas em grupo, as saídas e encontros sociais devido ao apego ao telemóvel....E não é para telefonar.... Infelizmente! Podemos, até, passear nus na rua que só alguns se dão conta porque a larga maioria está de cabeça baixa, olhando para o telemóvel. Ver crianças coladas a tablets e telemóveis nem falo ou melhor falarei noutra altura...

Entenderam, homens? Espero ter ajudado

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Afinal eu nasci para vos ensinar o caminho da felicidade.

Lindas, não são? E são minhas

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Hoje encontrei-me com alguém muito especial daqui da blogosfera. E quando a vejo, ao longe, de ramo na mão, de sorriso rasgado, corri. Depois, fiquei sem jeito. A sério! Não me esperava! Já nos conhecíamos por fotografia, por conversas, mas sempre à distância. E num relacionamento o contato físico é muito importante. E nós nunca nos tínhamos tocado. Nem olhado nos olhos. Ora, eu sou uma rapariga que aprecia afectos, que gosta de tocar, abraçar as pessoas, beliscar e mordiscar (se possível e se me deixarem). E foi isso que aconteceu, exceptuando o beliscar e mordiscar (claro, não façam cenas). Foi um lavar de alma, de desabafos. Uma manhã curta onde faltou o tempo para tanto que falar. E olhem que não estivermos caladas um décimo de segundo.

Acordei de olhos abertos. É um bom presságio

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Vamilhá  a ver se a boa disposição e os olhos abertos - sinal que estou viva e a mexer o dedo do pé, se mantêm até à noite ou se ainda mato alguém antes do adormecer por me ter tirado este sorriso, o 75 - o da satisfação - da cara. Bom dia, minhas amigas e amigos. Que o vosso dia seja prenhe de alegria. E façam como eu: matem que lhes infernizar a vida, por que hoje é dia de ser feliz.

A felicidade é como o telemóvel. Temo-la na mão e andamos à procura

Pareceu-me ouvir o telemóvel tocar. Não parece, toca mesmo. Levanto-me apressada e vou a correr à procura do dito que tocava sem parar. Não o encontro. Mas estava mais perto, percebia pelo tom do toque. E tocava... Até que dei de conta que andava de um lado para outro, como um mosca à procura da luz, com ele entre os dedos. Tive-o sempre na mão e procurava-o. Fez-me lembrar que acontece com a felicidade. Temo-la na palma da mão e procuramos. Camnhamos com ela entre os dedos, debaixo dos nossos olhos e não damos conta. E quando nos apercebemos, deixou de tocar como o telemóvel. (Pronto, cuidado que as minhas "armonas" estão a saltitar como pipocas.)

Mas por onde andas tu, mulher!?

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E eu respondo com uma pergunta: mas com este tempo de chuva, frio e baixa temperatura por onde posso andar? Mas ando, ando a empacotar loiças, copos, panelas, armários, sofás, camas, colchões... E nos intervalos vejo o movimento no shopingue. E saí eu de casa pra isto! Vida de mãe não tira férias.

Há quem não resista a bolos eu é mais rios

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Rio Cávado desde Barcelos.

Bom dia, Braga. Bom dia vida

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Bom-dia, amigos. Bom dia, meu mundo. Bom dia, mini-férias...

Na minha mala tem de tudo

Na mala de uma mãe cujo filho está emigrado mesmo sendo ali ao lado em Portugal Continental (para mim é como se estivesse na Austrália, tal é a sensação de lonjura) tem de tudo. Ora, o Bisalho (para quem ainda não saiba "Bisalho" quer dizer pintainho em madeirense) manda-me uma lista de saudades, que é como quem diz comidas, para eu levar. Assim, mesmo antes de colocar a roupa meto as saudades dele. É anonas, bolachas inglesas e palitos de cerveja. É fígado de novilho que levo já preparado) e milho para fritar. É milho para cozer com espada de cebolada. É bananas, é espigos... Broas de mel, de coco, de manteiga... Só depois disto tudo é que meto a roupa. Onde cabe a roupa, pergunto também vocês, meus amigos, enquanto tamborilham os dedos na mesa e franzem o sobrolho? Só acrescento que vamos dois, e só vai a mala de cabine que, na Transavia, tem o peso máximo de dez quilos. Agora é aquele momento em que levantam as sobrancelhas e dizem: hããã!? Como?! E nem pensem por

Há quem ache bem mas há quem ache mal.

Numa reunião em que a presidente fazia-se acompanhar pelo seu filho bebé e, aproximando-se a hora da mamada do crianço pois já se ouvia os acordes musicais,  tipo guinchos, ela - a mãe-presidente de um conselho escolar com mais de cem docentes -  tira a mama do sítio, coloca-a à vista de todos, vai ao ovo tira o busico e continua a reunião com ele a mamar. Ora, eu mulher de sessenta, arregalo os olhos e olhei para os colegas-homens que, de incomodados com a descontracção da presidente, baixaram a cabeça...

Há momentos em que preciso de cinco litros de café

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Hoje é um desses momentos. Mulheres e homens da minha vida e do meu coração, vocês sabem lá o medo que tenho de viajar de avião. Vocês nem sabem quantas vezes vou ao WC tal é a sensação de desconforto e o nervosismo que se instala nas tripas​! Vocês meus amigos não acham que tenho razão quando digo que num mundo tão grande com tanta terra eu, rapariga dada a medos de avionar, nasce num pedaço que quase não figura no planisfério de tão pequeno que é, e ainda para piorar rodeado de mar todos os lados que é como dizer que para qualquer lado que me vire é sempre mar? Vocês meus amigos e amigas a sorte que têm de poder meter as unhas no guiador do carro e comer alcatrão, que é como quem diz: andar sem parar, por essa estrada fora, porque eu se quiser sair da minha zona só de avião, de barco ou a nado mas já experimentei - a nado - e só avancei um bocadinho como daqui ali...e olhem, estou a apontar com o indicador de onde até onde... Fotografia: Santa Cruz, vendo-se, ao fundo, o ori

Juro que vi mas ela não viu que eu vi

Sentada dentro do carro à espera da hora em que começa a ginástica e, como o carro estava virado para o passeio em frente da farmácia que fica ao lado do ginásio, presenciei este episódio. Sem nada para fazer olhava para dentro da farmácia onde somente umas moscas voavam pois que doentes não havia nenhum e ainda bem. Nisto a doutora, já de bolsa a tiracolo para sair, sem bata, vai à prateleira tira uma embalagem de creme, desenrosca a tampa, espreme a quantidade equivalente a uma ervilha, das grandes, de creme na costa da mão, enrosca a tampa e vualá , coloca na prateleira para ser vendida e sai a massajar as mãos. E eu a ver a cena, mas ela não me viu.  Amanhã vou à farmácia e peço uma embalagem do dito creme e digo logo: "senhora doutora, não quero aquele que ontem tirou uma ervilha, das grandes, e deitou nas mãos".  É muita lata! Daqui para a frente levo a balança para pesar tudo o que comprar na dita farmácia!