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Muito boa vizinhança...

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A minha empregada, não Moi-Même, mas a que vem cá a casa passar a roupa a ferro, enquanto ela passa eu também passo...umas brasas...e, como que a dizer: ela estava a engomar e eu a descansar, mas compadecida por estar há algum tempo de pé a surfar na tábua, fiz um café e levei-o. Ela interrompeu o serviço e mesmo em pé bebeu o seu cafezinho ementes falava dos vizinhos que, embora sejamos vizinhas, eu não conheço os outros que ela conhece pois que vivem num bairro. "Aquele que passava aqui - e, de braço esticado, apontava para a rua - sempre bêbedo, morreu. Olhe foi uma caridade que Deus fez. Nem imagina o que a mulher disse. Coitado do pobre do homem, mesmo morto ela continuou a fazer das suas, das delas, credo, o que se diz do pobre do homem mesmo depois de morto!". Nem quis saber o que " se diz" depois de morto embora acivinho o que seja. E continuou... "Sabe aquela que anda sempre atrás do marido?" Eu respondi que não sabia, "não sabe? A pêca, essa

Desapego

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Hoje foi dia de desapego. A minha Baixinha, a neta de 12 anos, de cabelo verde e vaidosa quanto basta, lembrou-se de limpar as gavetas da casa de banho. Primeiro começou com vernizes, depois as sombras de olhos, a seguir batons e perfumes, tudo levou "descaminho", como se diz por cá no meu rural.  A verdade é que já há alguns anos que passo bem sem maquilhagem, exceptuando baton, isso não, baton uso sempre e, os meus perfumes, como disse a baixinha "tens milhares de perfumes, avó", pois sim, gosto de andar cheirosa, portanto batons e perfumes não foram para o lixo, de resto foi tudo. São as únicas vaidades que tenho. Hoje foi o dia de limpezas, e como Moi-Même está de folga, arranjei uma faxineira assim a modos que à pressa para a substituir. Ficou um brinquinho. As gavetas estão espaçosas que até posso dormir dentro delas, apesar de não ser tão esbelta quanto o desejado. Mas a pequena tem jeito para a coisa, só que demora uma eternidade pois vai mirando, vendo, abr

Mulher enganada

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Às vezes penso que procuro "sarna" para me coçar. Atão não ando em remodelações cá em casa? Meti-me a mudar as casas de banho e agora levo com poeira até no couro cabeludo. Conseguem imaginar aquele pó de obras, que fica no ar e vai baixando lentamente? Se ainda baixasse tudo num dia até nem falava nem resmungava nem dizia uns quantos impropérios, mas não, ele leva dias a baixar e quando depois de escafiar todos os cantos e, de sorriso largo e feliz na cara, Moi-Même passa o dedo nos móveis a pensar "ah, ela agora limpou bem! Agora sim, está limpo" e, afinal, tem mais uma camada de pó? Chego a pensar que é familia da cebola, tem muitas camadas e faz chorar cada vez que se limpa. Na semana passada olhei para a obra e dei por mim a brigar com Moi-Même por me ter metido neste imbróglio. Trocámos acusações, ela dizia e eu não ficava atrás, depois veio de mansinho dizer-me ao ouvido "ah, rapariga, mas vai ficar lindo!" Ah, pois vai mas até lá vais ter de limpar

Dona de casa não faz nada

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É verdade, correcto e afirmativo mulher que não trabalha fora de casa, que não tem emprego passa o dia de braços cruzados, sentada no sofá a ver as novelas. Elas têm fadas que trabalham para elas, eu não tenho fada mas tenho Moi-Même - a empregada que adoptei e que faz tudo por mim - basta estalar os dedos e logo ela pula da cadeira e faz o que lhe mando. Eu e Moi-Même nem sempre nos entendemos. Ainda hoje eu pedi-lhe para me fazer um café, senhores, um simples café e ela fez ouvidos de mercador, olhou-me fixamente como se ela é que fosse a patroa e eu a empregada e encolheu os ombros. Irritei-me, passei por ela, pisei--lhe o dedo mindinho do pé esquerdo e fui fazer o tal café. Ela, aquela peste, desavergonhada como só ela sabe ser, ainda me disse: "olha como estás de pé faz também um para mim". Olhei para Moi-Même desde a soleira da porta e fiz-lhe um gesto de Zé Povinho. "Ora queres café, toma". Abanei a saia, rodei nos calcanhares e deixei Moi-Même esbabacada a o

Esta sou eu e não quero nem tenho tempo para mudar, caramba!

Sabem, estou preguiçosa e como tal a lida da casa está ali a um canto à espera de melhores dias e da pachorra para colocar a touca, o avental o espanador nas maos  e servir a casa. Já pedi à minha empregada, Moi-Même, mas aquela biteche  (cabra em português) vira o rabo, abana a saia e faz-me um manguito daqueles que faz inveja ao Zé Povinho. Atão como o pó acumulava debaixo da cama quase a fazer de colchão, resolvi não tirar o pó, mas limpar as  casas de banho que se soubesse o que sei hoje em vez destas colocaria um buraco, talvez até dois, lado a lado, com caminho directo ao mar e assim evitava ter de limpar o cagatório. Hoje foi o dia! Vesti um vestido velho, mas lindo, diga-se de verdade que eu em casa ando sempre como se estivesse à espera da bladi cuine (inglês silvu plé), e lá parti para a limpeza. Não tardou muito estava mais molhada que um bisalho e tive a brilhante ideia... (sim, que se há raparigas com ideias que brilham sou eu)...de despir o belo do vestido e meter-me

Dia fresco

Hoje foi dia de mudar os lençóis da cama. Já não os mudava desde a primeira guerra mundial e hoje foi o dia. Atão, estou aqui desejando de saltar para ela, pois se há momentos dignos da minha adoração um deles é meter-me numa cama cheirando a fresco. E eu uso Lenor - amaciador - que vem directamente não da Tailãndia mas de Londres. Adoro o cheiro deste amaciador que perdura desde a primeira guerra até à segunda. Estou ansiosa para meter este belo corpo enxovalhado, cheio de pregas, nuns lençóis engomados pelas mãos da minha Paula  - a que substitui Moi-Même quando ela está sem pachorra para tarefas domésticas. Lençóis cheirando a lavado e a Lenor é qualquer coisa como ir ao Céu e voltar enquanto o diabo não vê. Aguarda-me um momento de verdadeira paixão.

E, aos 61 anos 4 meses e 29 dias de existência​...

...fiz uma tatuagem. Podia dar-me para pior mas não. Fiz uma tatuagem linda que simboliza a minha família, aquela que constituí e está preparada para aumentar por cada neto que chegue. E com um simbolismo ainda maior. Oferta dos meus filhos no Dia da Mãe. Sim, eu sei que sou velha, sim, também sei que perdi o juízo (e não sei onde, é que não o consigo encontrar, caramba!), sim claro são coisas de adolescentes....sim....sim... sim...para tudo o que estão a pensar.... Mas estou feliz​ com a bela da tatuagem. E depois... até as minhas Pulgas adoraram. E porque não se sou jovem? Que culpa tenho eu de ter nascido antes do tempo?

Começo a ficar farta

Ando aqui numa de: vai-à-rua-entra-pa-dentro-olha-o-norte-olha-o-sul, numa de vigiar o tempo. É que ontem deixei a roupa no estendal da rua a secar ementes almocei. Já estava enxombrada (como dizia a tia-velha), quer dizer: meia seca, e assim que cheguei vou vigiar e, estava novamente molhada (irra espirra) . Tirei da rua, coloquei no estendal interior e pela manhã olhei o céu, não vá o Pedrocas mandar baldes d´'água e eu estar desprevenida, mas começo a fartar de andar a vigiá-lo. Ainda há pouco, cabeça espetada pó ar, nuvens carregadas lá pó norte, o sol brilha cá em baixo. Será que...? Ou será que não... ? É melhor não me fiar no tempo. Vou mazé voltar a por a roupa cá dentro. Ai vida esta de mulher a dias! E Moi-Même (a rais-parta da empregada ucraniana achou de ir de férias!) que não aparece há tanto tempo! É que eu e Moi-Même sempre eram duas a vigiar: uma vigiava o norte outra vigiava o sul. É que a minha cabeça parece um cata-vento. E, também começo a ficar farta dela!

E perguntam vocês o que tenho a dizer sobre o assunto

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Ora bem, deixa-me cá ver se arranjo uma boa desculpa para esta ausência de dez meses. (Chiça, caramba! Nem me dei conta do tempo!) Tenho viajado. Certo? Tenho brincado mais e jogado...aquele Candy Crush, jogo do demo daí que o blogue ficou a um canto. E pensava: recomeço ou não?!? Moi-Même, aquela bicha danada da minha empregada coreana, enchia-me a cabeça de ideias, eu refutava-as todas, dizendo" tu namatentes com isso"! Mas ela não parava de m' atormentar!... E foi ficando o bichinho....E Moi-Même que não se cansava de dizer para recomeçar... Mas sabem, não tinha uma ponta de saudade... tMas agora "ou vai ou racha"...E tanta coisa se passou ementes eu hibernava!

E, depois, não digam que não avisei

No espaço de uma semana encontrei dois telemóveis da marca Samsung ", ambos foram entregues ao seu legítimo proprietário. Mas, desde já, fica o aviso: o próximo não entrego, aliás, entrego sim, a alguém que sempre desejou ter um Samsung: Moi-Même, a minha empregada doméstica emigrante do Caribe a trabalhar, ilegalmente, na minha mansão. Se ela não quiser ofereço à Euzinha, a outra empregada, brasileira, com um bumbum do tamanho do mundo que às vezes substitui Moi-Même nas tarefas. Por favor, não percam nenhum ao meu lado. Fica o aviso.

Na tação ou na tacinha?

Se ontem foi dia de ginástica hoje é dia de natação. São as tais resoluções de Ano Novo. Prometi a Moi-Même- a tal empregada doméstica do Caribe que limpa a mansão cá desta escriba,  que juntas havíamos de ter um corpo, não de iogurte mas de Sophia Loren. Ah, não sabem quem é?! Oquei, explicou noutro para não me perder do que "iva" (como dizia uma antiga aluna, castelhana de nascença) a dizer. Pois, então, hoje é dia de natação! Rima até, que coisa gira... Mas a natação não é para mim, não comecem a pensar que eu endoideci e passei a ser louca por desporto, nada disso darlingues, a natação é para as Pulgas, eu vou somente ajudar no despe-veste; despe-lava-enxuga-veste. E fico sentada na plateia a saborear o prazer que tenho de ver os outros felizes. E as Minhas Pulgas são felizes. Vamilhá, então, nadar na tacinha que na tação não é para mim nem para Moi-Même.

As voltas que a vida dá

As voltas que eu dei hoje só para satisfazer uma pessoa. Primeiro pede dióspiros, assim como se eu fosse a reencarnação de uma vida passada a dar estes frutos; depois lembra-se de pedir anonas, quivis, papaias, goiabas, assim como se eu tivesse uma barraca ou uma pequena superfície comercial. Atão eu e Moi-Même deitámos pernas à rua e "foice" procurar as frutas. Moi-Même inda resmungou, como sempre faz a biteche e disse que, quiçá pode não haver dióspiros...e não é que ela - Moi-Même acertou como se estivesse a jogar no jogo do bicho e desse o cavalo em vez do porco? Dióspiros....pois dióspiros... aquela fruta do demo que me faz saltar de um para outro ramo, perdão super, até descobrir quatro, senhores, quatro já meio moles e maduros como o diacho! Agora jazo aqui à espera c' as unhas sequem para vestir a roupa nova c'o pai natal deu. Mentira foi mê senhor.

Venham cá todos, sintam-se convidados e...

....já agora que aqui estão, sentem-se à roda da mesa. Repararam no que está no centro? Aproximem-se do monitor, abram bem os olhos e que vêem? Pois, é isso mesmo. Um bolo. E quantas velhinhas tem, contaram? São muitas não são? Pronto, eu ajudo. São sessenta. Sessenta velinhas que equivalem aos anos que já vivi. São muitos? Eu sei! Mas são meus. E agora preparem essas vozes que vamos cantar os Parabéns à avoGi. Um dois três...começar acompanhado de palminhas, sim?

Porque hoje é sábado

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Ao sábado lava-se a roupa de cama, toalhas de banho, de cozinha e tapetes, não tudo na mesma máquina como a louca da Rita, a minha empregada fazia. Ela misturava os lençóis com os tapetes do chão. Além de louca, porca. Mas isso é outra conversa... Agora, com Moi-Même é outra conversa, esta minha empregada é imigrante do Caribe, mas sabe muito bem que roupas colocar ao mesmo tempo na máquina. É assim a modos que pra lá de Bagdad.... E, hoje, lembro que a minha mana trouxe estas embalagens de "Lenor", amaciador que adoro e não é comercializado em Portugal, pelo menos que eu saiba. Minhas darlingues, se vocês lavarem com Ariel e amaciarem com Lenor digo que é algo fora do comum. O cheiro entra nas narinas e permanece durante dias na cama. E na roupa. E se pensam que este poste é patrocinado pelas marcas acima faladas estão mal-enganadas. Aliás, foi patrocinado pela minha irmã, pois foi ela que me ofereceu. Tenham um bom sábado, e não esqueçam de lavar lençóis e tape

Eu e Moi-Même uma dupla perfeita

As Pulgas pediram para comprar castanhas para comerem assadas. Avó que é avó cumpre logo e mata o desejo da canalha. Só que... Estava eu na lide doméstica, sim, darlingues, tive de avergar a giba e fazer tudinho que a louca de Moi-Même, a empregada imigrante, faltou hoje à picagem do ponto no trabalho. Atão, eu, madame, rainha deste palácio substituí Moi-Même. E vai na volta mê senhor escorrega na escada bate cu traseiro na esquina da gaveta e, as castanhas cá-te-vistes, ou melhor, ficaram adiadas do almoço pó jantar. O problema é que esta canalha não me larga a roda da saia sempre a me perguntar se já estão cozidas, assadas ou refogadas. Ora, uma mulher, que é uma autêntica fada do lar não faz duas coisas ao mesmo tempo, ou seja, não posso cortar as castanhas e aspirar. Por isso, elas jazem dentro do saco à espera da sua sorte. E as Pulgas estão aqui ao meu lado a puxarem pela saia,vou ter que ir canão em vez de castanhas tenho "Cozido de Beiças" pó jantar. E deveria ser

Desceu sobre mim o manto

Estou aqui "embuseirada" metida no canapé, canela esticada, olhar lânguido, com a força e a vontade de me levantar ao longe, vejo-as daqui mas não chamo por elas, deixo-as onde estão, bem longe de mim. O manto da preguiça tapa-as. gmas, penso que desta forma nada se faz. Há que produzir, há que deitar as mãos ao trabalho, agarrar com unhas e, se necessário, com os dentes, "canão" a moleza iinstala-se. Bem, vai disse tudo o que tinha a dizer a mim e a Moi-Même que se encontra sentada ao meu lado, agora vou convencer Euzinha, a empregada suplente brasileira que está em minha casa até agarrar um visto, se possível Gold para permanecer nesta ilha do sol que as coisas fazem-se não aparecem feitas, que as fadas só existem nos livros. Bem, já falei já disse agora vou mazé preparar umas coziquitas para amanhã, uma vez que a grande festa, o arraial de comes e bebes de aniversário decorre aqui na mansão. Umas coisitas poucas para adoçar os cinquenta convivas (e aqui aument

Obrigada, é bom saber que não sou maluca!

Ide ler o artigo e depois digam calquer coisa. Logo eu que falo com Moi-Même todo o dia! E ela responde, o que é o pior grau de maluqueira. Vou já dizer a Moi-Même - aquela empregada que tenho desde há muito e que é uma mula teimosa - que neste momento está de perna esticada no canapé ao invés de fazer as lides domésticas para ler. Ai entrai ( aqui ) e aliviem-se aqueles que como eu falam sozinhos. Não sou maluca, não sou maluca, afinal sou um génio. Coisa maibaua de se saber! Até a afta bucal deixou de doer.

Eu tão só tão só

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Há muito tempo que não tinha um dia só para mim. E, sendo eu como sou, sagitariana ao expoente máximo, adoro estes dias. Dias em que não programo almoços jantares, dias em que tenho a casa só para mim e oiço até o meu estômago a roncar. Sem Pulgas, sem o mê senhor que foi para o rallie, nem vejo horas. E o que se faz nestes dias em que estou só? Queriam, se estão a pensar que relaxei deitei espreguicei e sornei, desenganem-se...escafiei a casa, desde banho de lixívia a cera e a roupas lavadas nada ficou por fazer. E Moi-Même? Essa bitche, nem levantou o aspirador do chão quando me caiu em cima do pé. Gosto de estar só, com a certeza porém que não estou só.

Vida difícil a minha e a de Moi-Même.

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Ementes os netos piscinam, a avó - eu, coloco-me em posição de relax. Assim que esta criatura - eu, assento a cesta na rede, Moi-Même faz exactamente o mesmo. Esta diaba de empregada imita-me em tudo! Farta, fartinha dela! A bicha que me ajuda nas lides domésticas, imigrante ilegal do Caribe, acha-se dona do espaço, quando me vê de perna esticada na rede, tungas, vai de descanso, exactamente para o mesmo sítio.  Diz ela que a vida é dura. E eu não sei?

Este ano há eleições, por isso tá explicado

Ao ler a notícia que as médias deste ano nas provas finais de ciclo, melhoraram e muito eu, rapariga que depois que lhe disseram ter visto um elefante a fazer o triplo salto mortal encarpado à retarguarda, já filtra toda a informação, ainda por pouco tempo achei que, realmente, algo melhorou e que as crianças mudaram as suas atitudes perante a escola e as metas curriculares, mas depois... Não, AvoGi, acorda desse torpor, disse eu a falar comigo pois que Moi-Même está de visita à família lá pós lados do Caribe, as crianças não mudaram nem as metas nem o trapiche, o que mudou foi a forma de avaliação e toca a aproveitar todas as respostas mesmo erradas porque há eleições e se o menino passar sempre são dois votos. Poissssss, tá claro!