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A mostrar mensagens com a etiqueta Eu e os meus dilemas

Cá estou fresca que nem um aipo

E ontem lá fui eu fazer o tal exame que diziam ser cobras e lagartos que ia ficar assim que ia ficar assado e cozido e frito...e com o rabo a doer de tanto evacuar... Dois dias a dieta sem poder comer as minhas saladas, frutas e cereais, um dia só a líquidos eis que estou aqui nem mais gorda nem mais magra. Simplesmente mais saudável. Aquele pozinho é que me deixou enjoada, a sério. Uma carteira e de seguida dois litros de á gua é, a modos que, aborrecido, mas lá tomei e ali pelas três da matina dá aquela volta nas tripas e corro para o "escritório" para a primeira descarga. À saída estava mê senhor, o mê amparo, que julgava ver-me de rastos ou de cara franzida. Nada disso. Estava bem, muito bem. Volta para a cama e às oito uma nova carteira de pózinho e duas litradas d' água, e espera que já vais a correr. Nem me deitei. Nada. Nada mesmo. Comecei a ficar preocupada pois tinham-me dito que se evacuava até sair a tripa grossa e eu nada. Fui até ao "escritório"

Uma bela pança

"Tens aqui uma bela pança", diz Baixinha segurando no meu rolo, vulgo pneu abdominal, entre os dedos e a apertar subindo e descendo. É caso para uma pessoa que se preparava para ingerir a refeição do dia perder o apetite. Mas eu não o perdi! Com esta frase senti os remorsos a bailar o "Bailhinho da Madeira", sentei-me à mesa com a mão na testa e pensei: "se já o tenho, nada feito, vou mazé contribuir para que se mantenha".

Feliz ano novo

Por muito que eu não queira pensar no quanto eu trabalhei e, no quanto eu me diverti, neste dia vem sempre à lembrança estes bons momentos. Porque, para nós, docentes, o dia 1 de Setembro é o dia de desejar "Bom Ano" a quem por nós se cruza no espaço educativo. Por isso, deixo aqui o meu apreço  a todos os que iniciam o ano escolar. Deixo, também, uma palavra amiga aos que como eu enquanto não agarrei um lugar para me fixar, andava nestes dias com um formigueiro pelo corpo acima. Mas, com uma certeza porém: sabia que ia ser colocada. Cá ou lá, mais perto ou mais longe sabia que, algures, existia um lugar onde podia por em prática os meus ensinamentos. Hoje não. Presentemente é um vai-vem de emoções! Um vendaval que desmorona a cada dia que passa e não chega a "carta de chamada". A todos desejo "Um Bom Ano". Que seja profícuo, desejado e acima de tudo que transmitam valores de cidadania aos seus educandos. Que o mundo seja melhor porque um docente contri

Tão, mas tão apropriado!

Eu sou rapariga para dar tudo em troca de um parzinho de sapatos. Já dei o que tinha de mais precioso quando me convenceram a que se desse davam-me uns sapatos brancos e levavam-me ao altar, enfim, fui enganada! Atão, eu, rapariga que dá tudo por uns míseros sapatos mesmo sendo do chinês, entra numa loja e não digo o nome pois este meu humilde casebre não recebe nada por andar a publicitar, só digo que começa com Pri  e acaba com mark, e mainadinha. Entro na dita cuja e não é que a sandália do meu lindo pé esquerdo se rebenta? Não houve remédio canão comprar umas porque descalça eu não ia sair da loja e, comprei mais umas, de rebendita, por ter-me feito passar uma vergonha. Caramba, fiquei tão chateada!

Detesto estes sensores da casa de banho

Está uma pessoa no escritório, leia-se WC, e não é White Chapel, e apercebe-se que a luz finou-se. Apercebe-se também que trabalha através de sensores. Atão a pessoa tem de abanar-se para dar à luz. Não resulta. Acena com uma mão, nada, com as duas, que triste figura, ainda bem que ninguém vê o esforço para manter-se sentada a fazer pontaria e tentar que o diacho da luz ligue, poça, é que não se vê onde está o PH!, o mesmo que papel higiénico. E é preciso para completar a tarefa. Limpo? Não limpo? Claro que sim. Pior, nem com gestos se a luz chega. E nunca chega! O resto do serviço é feito às escuras. Triste vida, esta! No final, a pessoa apercebe-se que o sensor está fora e não dentro da casa de banho. Shite, faque seique! Só a mim!

Que simpática!

Assim que entro no café para a bica matinal, tenho já em cima da mesa as duas bicas cheias que costumamos beber - eu e o mê senhor. "São para nós? Como sabia pois que acabámos de entrar?" "Ouvi o barulho do carro". Bem, imaginem que, hoje, asssim pela fresca me apetecia uma injecção de álcool, a modos que, um whisque ou um vodka laranja ou, na pior das hipóteses, um bagaço? Teria de beber o café colocado gentilmente pela empregada para me satisfazer ou diria que não me apetece café hoje, mas sim, uma bomba de alcool? Serviço rápido e eficiente assim a modos que ganhei uma amiga. Mas, cuidado, eu mudo de hábitos com frequência salvo seja o casamento...e o marido. Enáfe...

E depois, há aqueles dias em que...

...não apetece falar com ninguém, tenta-se passar despercebida sem máscara, olha-se para todo o canto à procura daquele que melhor te dá sossego e depois... Depois, aparece uma gralha faladora que fala fala e no fundo não diz nada de novo. E só apetece mandar caçar "grilhos" qué como quem diz: "pentear macacos" para ser delicada, canão ia a outra frase mais brejeira que é mandar para aquele sítio onde há muitas moscas e, como diz o outro "se há moscas há...", enfim. E fica-se, assim, sem jeito, sem pachorra, sem vontade de verbalizar, aliás, nem te dão espaço nem tempo. E aquele bocadinho de sossego ficou no pensamento... Só "dilhemas" a minha vida, só "dilhemas" como se diz no meu rural, não sei se fujo se mando ao sítio. Acabo por ficar eu, no sítio.

Faz muita falta

Como já referi o meu telemóvel aquece como se fosse uma panela de água a ferver, atão, hoje, munida do respectivo, mais a garantia, mais a caixa ainda nova e guardada religiosamente para o dia em que ele adoecesse, fui até à FNAC, passo a publicidade. "Tem algo aqui com importância?" Pergunta o empregado. Retórica, a pergunta, uma vez que tudo o que tenho é importante, seja jogos, contactos ou fotografias. "Mas tenho uma cópia de segurança, porquê?" disse eu. "Ah, vou ter de limpar tudo, pode haver aplicações em conflito. Se não resultar assim tem de ir à fábrica e demora um mês. Aí arregalei os olhos o quanto pude. "Um mês e que faço o quê, sem telemóvel durante um mês?" Encolheu os ombros. Claro, se fosse o dele outro galo cantaria, mas é o de uma cliente. Daí que para ele um mês ou um segundo equivale ao mesmo. O peito, o meu, sobe e desce de raiva. Raiva da boa, assim como há inveja da boa, suponho que haja, também, "raiva da boa".

Eu prevejo, eu adivinho tudo, excepto...

A sério, muitas situações consigo prever com antecedência (prever tem sempre de ser com antecedência, não é? Um pleonasmo!), mas sim, consigo adivinhar algumas reacções das pessoas, frases que vão dizer mediante uma situação à qual são postas à prova, prevejo, também, quando numa estrada o carro da frente vai voltar à direita mesmo sem fazer o pisca, imagino o que acontecerá em certos momentos da minha (curta), existencia e, não tarda, acontece exactamente como imaginei, mas só não consigo prever os números que irão sair da tombola à sexta e ao sábado. Ou seja, os números que me dariam uma felicidade tamanha! E isto irrita-me, completamente.

Não há quem possa!

E se houver dê um passo em frente ... Acabei de tomar um banho depois de transpirar rios de água durante a tarde pois, hoje, foi dia de plantar couves, e até parece que oiço um zum-zum de vocês a dizerem baixinho: "mas esta agora deu-lhe para ser agricultoura?" E eu, que respondo a tudo o que me perguntam e até mesmo quando não me perguntam eu respondo, digo: "tendes razão. Tendes razão. Agora sou cultivadora". Também faço voluntariado mas isso é coisa para outro postezinho. Mas, dizia eu, antes de me perder nos intermédios que, transpirei, tomei um banho e ao sair da banheira já estava a transpirar. Ora isto é certo? Isto de transpirar tomar banho e apetecer voltar para a banheira? Calor do demo! Mas digo: não tomo mais nenhum banho.  A não ser que chova!

Ora digam lá a ver se eu entendo

Queridas darlingues eu quero usar o biquíni mais reduzido que tenho (mentira piedosa a relembrar que há usei e abusei de reduzidos), mas tenho aqui na cabeça umas dúvidas que m' atormentam...e por isso ponho à consideração das minhas santinhas a ver se me oriento. Digam-me: este é o caminho para o verão? Vivemos, ainda, no hemisfério norte ou a Terra parou e vamos caminhando para o inverno? Não entendo! Tinha tirado já o edredon, mas a ver bem estes dias tá na hora de colocar outra vez! E mais se puder, porque eu ando c' uns frios!...

Admiro estas mulheres que parem sem saber

Mas será possível estar grávida de 37 semanas, dar à luz a bordo de um avião e desconhecer a gravidez?  É sim possível. Uma canadiana deu à luz num voo de ligação entre Canadá e Tóquio. Não sabia estar grávida e julgava ter problemas intestinais, gases ou uma úlcera. Já ouvi chamar muita coisa mas nunca "gases". Gordinha, sim estava, mas nada do outro mundo, nada que a levasse a pensar que era gravidez, quiçá, uns macdonaldes, umas fatias de Nanaimo ou até uns Poutines...seriam a razão. Até que sentiu uma coisa cair dentro dela, o namorado, rapaz forte e desempenado, puxou as calças para baixo, as dela, naturalmente, e viu uma cabeça a despontar ali mesmo, seguido de um choro. Se não acreditam, entrem por  aqui e vejam o vídeo, está em japonês, paciência! Eu só pergunto: porque razão eu levei horas para parir quando, afinal, há quem o faça num instante?

Fui apanhada a roubar, que vergonha!

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A minha tia-velha, em vida, vendeu um aparador a alguém. Nunca me disse a quem. Ontem fui ao governo regional tratar de uns documentos e vejo o aparador na sala do secretário. Os meus olhos não se mexiam, fiquei extasiada, pois não sabia que a tia-velha tinha vendido o dito ao goveno. Mas, uma dúvida pairava no ar. Seria o da tia-velha? Não seria? Tudo indicava que sim. Por via das dúvidas fui até ele sem a presença do secretário, claro, e procurei uma gaveta secreta que o aparador tinha. Lá estava ela. Que felicidade. Abri, devagarinho...ainda tinha os colares, pulseiras e lenços da tia-velha, sinal de que ninguém sabia da existência da gaveta. Como eu tinha um saco de compras, tratei logo de esvaziar a gaveta do seu conteúdo e meter tudo no saco, mas sempre controlando a porta a ver se o senhor secretário entrava. Estava quase a terminar, e um sorriso de felicidade iluminava o meu rosto quando me tocam no ombro. Várias pancadinhas a lembrar que não estava só. O meu coração bati

Neste país tudo muda excepto a corrupção. Essa mantêm-se fiel aos mesmos

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Ao estudar com a Pulga, a maiveilha , fiquei a saber que, após muita discussão, os cientistas, aqueles que andam sempre com o nariz no universo e a cabeça na lua, chegaram à conclusão que Plutão não é planeta. Porém, nem todos estão de acordo porque Plutão continua a girar em torno do sol e situado no mesmo espaço. Agora a minha dúvida: se deixou de ser planeta porque carga d' água mantém o nome de planeta? Só diminuiu de tamanho. Passou a ser planeta-anão. Dúvidas, esta minha curta passagem pela Terra deixa-me sempre com dúvidas...

E há aquele tipo de pessoa...

...que quando conta uma história a outra, desenvolve com todos os pormenores, explicando cada passo, assim a modos que o interlocutor é estúpido, e pergunta se percebeu, e se dizemos que não, mesmo a brincar, retoma a história desde o início pormenorizando, enervaticamente, mas, quando é a vez do outro contar a sua história, tem de se despachar, é que, o outro já olha para todo o sítio, distraído, e faz que ouve e não ouve. Há que ter pachorra e assobiar para o lado.

Alguém sabe e se sabe diga...

...o significado de sonhos? Sonhei com gatos, muitos mesmo. Dentro de casa, a saltar por cima de mim, a tentar entrar em casa por estarem famintos. Alguns mortos, e como abomino ver...não é bem... é mais medo de animais mortos, excepto se estiverem temperados e prontos a comer, refiro-me a galinhas, vacas, porcos, atão passei a noite a fugir deles, dos mortos. Conseguem imaginar o tormento que foi a minha noite? Não? Imaginam o desassossego, a aflição de querer fugir e não poder, por estar na cama, claro. O que quererá dizer? Algo bom? Se não for bom presságio, evitem de me dizer. Abanem só a cabecinha...

Tem realmente muita piada! Eu sou assim

Há pessoas que não medem as palavras. Eu sou uma delas. Há quem não pese. E ainda há quem não pese nem meça. Medir palavras é um exercício que me dá muita maçada. E não tenho à mão um medidor, mas tenho uma balança. Pesar palavras é um exercício que me dá prazer.

Cameleiras ou Japoneiras vai dar ao mesmo

Por aqui, no meu rural chamamos camélia a flor da Cameleira enquanto que, no Norte de Portugal são Japoneiras. Seja por que mome échamada é sempre um regalo olhar para as camélias que enchem as árvores por esta época. Não me dá jeito nenhum chmar de Japoneiras, mas o que é certo é que nos referimos à mesma flor quando olhamos para uma camélia. Terá vindo do Japão a camélia e daí ser conhecida por este nome? Mas por que razão por cá se chama de camélia?

O que fazer num sábado à noite?

Aceito propostas. Mas desde já digo que não me apetece fazer nada. Fazer algo ou não fazer nada. Dilemas só dilemas esta minha vida!

Um ano depois...

...outra amiga parte. Eramos quatro amigas inseparáveis no tempo de escola. Desde o quinto ano, actualmente, até ao nono. Na altura de rumar para a vida profissional duas escolheram enfermagem, mas eu, por ter medo de agulhas, sangue e traumas optei pela docência. A outra seguiu a parte administrativa. Foi ela que partiu esta noite. Há muitos anos foi-lhe diagnosticado cancro e por cá andou em tratamentos. No ano passado foi ao funeral da minha comadre e estava bem. Voltou o "salvo-seja" e nesta semana esteve mesmo muito mal, mas julgou-se ser da quimio, pois que esta a debilitava bastante. Partiu e deixou um vazio no meu coração. Estará, certamente, a jogar à "matança" com a minha comadre, lá nas nuvens, pois éramos loucas por este jogo. Ainda há pouco alguém me dizia que restam duas, e pediu para nos mantermos cá em baixo. Esse é o meu desejo. Espero que Deus na sua Infinita Misericórdia me conceda esse desejo. Descansa em Paz, Manela - a ruça.