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A mostrar mensagens com a etiqueta Pensamento meu: crianças sem rotinas

Desculpe

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Hoje em dia esta palavra está tão banalizada que não tem o cariz que merece. Pedir desculpa entre as crianças não funciona como perdão mas sim como algo que deve fazer depois de uma atitude menos correcta. Mas banaliza-se este pedido. Ela - a criança bate numa outra, arranca-lhe o cabelo, morde a mão acompanhado de uns valentes pontapés. A solução é pedir desculpa ao amigo. Mas chega? Será que o amigo deixou de ter a mão mordida, e as nódoas negras passam só porque ele - o agressor pediu desculpa? E ele voltará a repeetir? Claro que sim. E vai pedir desculpa de seguida. Até um dia em que um outro mais graúdo, mais corpolento mais desempenado lhe faça o mesmo e de seguida lhe peça as respectivas desculpas. Ao olhar para as canelas cheias de hematonas será a forma de sentir o que o colega sentiu e pedirá desculpas com todo o remorso em relação ao que fez, sentirá que precisa de perdão e aí sim, a palavra "desculpe" terá todo o sentimento que merece: sem culpa! Fotografi

E se eu vos dissesse...

...que, hoje, em pleno dia, à vista de todos, no bar onde pais e avós esperam pelos rebentos, estava uma mãe a fazer trabalhos de casa, no livro de quarto ano de escolaridade, do seu rebentozinho, ementes ele treinava trompete, acreditam? Olhem, podem ter a certeza que eu também não acreditava no que estes belos olhos cor de violeta, mentira, são cor de alface, caté passei duas vezes, repito, duas vezes por ela para não jurar falso. E era, caramba! Estava a fazer os TPC,s do filho. Há cada mãe!

Proibido beber, o quê? Água, só se fôr!

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Deixem-me rir. Acham mesmo que vai resultar a proibição de vender bebidas alcoólicas a menores de dezoito anos? E o que é que vão beber os adolescentes quando saem à noite? É que água não dá pica... E que dizem os pais que autorizam que os seus rebentos saiam à noite sabendo que vão beber até cair, e que lhes financiam as saídas e, segundo o que sei, cada bebida custa mais que dois euros. E, uma não dá bebedeira. Beber é uma forma de estar em sociedade, de ser admitido no grupo. Mas, situem-me no tempo e no espaçco...Já não era proibido? É que vê-se nas tascas este cartaz  

Bem, já que hoje é o dia do pai vou falar de pais e mães e pais das mães e dos pais

Carta aberta...sim, ainda não a meti no envelope nem passei a língua na cola para fechar...aos papás e mamas e pais dos papás e mamas que vão buscar as suas lindas meninas de laço grande na cabeça e  mochila violeta e meninos de colete e calção pelo joelho ao colégio e interrompem o trânsito porque param a bomba assim a modos que mal parada e ficam ali a criar raízes até que os seus meninos lindos de cabelo engomado e meninas lindas de laço virado para Belém cheguem à porta. Papás e mamas e papás e mamas dos papás e mamas, saibam que a campainha da escola toca às quatro horas e só a essa hora é que os lindos filhos e filhas e netos e netas saem da sala. Saibam que ainda a porta da sala não é paralela ao portão e não fica ali ao virar para norte. Saibam que as professoras...e aqui deixo o meu longo cumprimento a elas, não estão, como pensam que elas estão, atrás da porta à espera que dê o badalo para mandar os alunos sairem a correr qual galinheiro de porta aberta a deixar bisalhos ao

Vamos falar das rotinas

"Crianças sem rotinas para dormir apresentam problemas de comportamento". E eu não sei? Durante toda a minha vida profissional debati-me, guerreei com mães por causa da ida para a cama a horas certas. "Às nove?, ela não gosta de ir cedo para a cama. Só depois da novela". Estas e outras do género: "não consigo metê-lo na cama cedo, ele vai quando quer" ouvi da boca de algumas, muitas direi, de mães que não queriam contrariar os seus descendentes. Um obrigado àquelas que por mim passaram que eram excelentes mães e que não se importavam de contrariar os filhos.

E eu a pensar que era o avô!

Uma criança de três anos, barulhenta, demasiado rebelde, a gritar e a pular estava acompanhada por um senhor de cabelo branco, com rugas, assim a modos que com a minha idade. O senhor falava alto, quiçá era surdo devido à idade, assim como eu, a criança abria e fechava a porta, pena que não trincou um dedo, assim sossegava, eram praí oito da noite e o crianço não se cansava de incomodar. Até que ouvi-o chamar "pai". Procurei de entre os presentes o pai do crianço. Era o tal senhor de meia idade cabelos grisalhos, assim como eu que, devido à idade de ser avô  não tinha paciência para educar o filho. Cheguei à conclusão que: Pais com idade de serem avós são demasiado permissivos.

Educação para os valores, há quem precise.

Sinceramente, deixar que uma criança deite abaixo e a arraste pela casa a árvore de natal é cena que a mim me faz saltar a brotoeja, e, se a cena fosse na minha casa...seria pior ao ver o sorrisinho dos pais por acharem uma gracinha a empreitada que o crianço fez era coisa para avançar um par de taponas. A eles, porque a criança, essa, se deita a árvore ao chão e leva-a para todo o sítio, arrastando-a é porque tem a aprovação dos progenitores. E a conivência. E depois, depois é dizer que a sociedade não está preparada para a receber. Como? Adoro as minhas Pulgas mas se uma houvesse com esta atitude, certamente, eu não me chamaria AvoGi.

Escandalizada

Vou ao parque com as Pulgas ementes a mãe não passa para nos dar boleia mas penso seriamente em deixar de ir; é que, por coincidência, vai também à mesma hora um grupo de adolescentes e, não me incomodam que andem no balancé, nos baloiços, no escorrega, embora seja para as crianças o que me incomoda é o palavreado que usam uns com os outros. Ainda há dias ia perguntar a um deles se falam assim em casa com os pais, mas depois.. Mantive a boca fechada. E comecei a pensar se os pais também não falariam da mesma forma. E depois, sujeitava-me a ouvir umas bujardas dirigidas a mim. Não sou mulher de não dizer um palavrão, mas na boca de adolescentes dá-me uma coceira na sola do pé.

"O meu filho, de dois anos, só come a brincar com o tablet"

O meu comia mas era um par de palmadas naquele rabo, disse eu, em voz baixa. E o ar de felicidade com que o papi disse isto, deu-me mas foi uma volta no intestino. Dois anos e já com tablet? Dois anos e dependente dos jogos? Será que o crianço já se lembrou de jogar o aparelho à cabeça do pai quando não gosta da comida? Uá mãe, que vontade mórbida de chamar chamar uns nomes ao pai. Mas serei eu uma cota retro que acha um desperdício dar a uma criança de dois anos um tablet? E porque não uma mota para o rapaz quando não quiser comer dar uma volta e colocar o papi a correr de taça na mão pelo caminho acima? Já disse que sou cota retro, não já?

Oh, a sério?! Não me digam!

Li que "o mau comportamento das crianças é fruto da educação dada pelos pais desde o berço", diz Luís Maia, psicólogo e pergunto eu, professora aposentada, se era necessário uma investigação para se chegar a esta conclusão? Quilhos de tempo, quilhos de dinheiro, e a resposta está ali, no berço. A educação começa no momemto do nascimemto. E digo, os filhos tornam-se para os pais um recompensa ou um castigo segundo a educação que recebem, li esta frase e assenta que nem milho. Pronto, não sei o que me deu, se foi jeito no dormir mas hoje tirei o dia para falar de crianças... Mas era preciso um estudo? De pequenino é que se torce o pepino.

Avançava logo uma tapona nas beiças

Há crianças tão guinchonas que nem à estalada se calam. Hoje, uma criança gritava tanto enquanto o seu papi e mami alheios ao guinchar e consecutiva birra do crianço, bebericavam café. Os outros que se lixem e se estão mal abandonem o espaço. O crianço berrava, guinchava, esperneava e batia na cara da mãe, eu até acho que ela merecia mais, mas enfim... O papi ria-se e, desculpem a palavra, maribava-se para a cena. De vez em quando a mãe lá pedia para ele se calar, mas o gasguito guinchava tipo porco, ainda mais alto. Entre bofetadas à mãe, pedidos de calma e risadas do pai, já os presentes olhavam para o estapilha, com olhos atravessados. Até que... Saíram como se nada tivesse acontecido. Criança ao colo, pai atrás com ar de jingão, mãe a comer o bolo. E o crianço a guinchar, mas desta feita nas orelhas dos pais. Rás parta esta canalha...e estes pais surdos e imunes ao barulho.Uma chavena de chá de boa educação em jejum juntamente com pedagogia aplicada no rabo é remédio santo.

Crianças e facebook

Algo que, na minha opinião, não combina. Entendo até que é uma dupla de risco e explosiva; e saber que pais permitem (ou certamente não supervisionam, não sei) a colocação de fotos em biquini, a tomar banho, nuas, desculpem pais, mas na minha modesta maneira de ver o mundo, entendo que há tempo para tudo. Deixem as crianças serem crianças, não pretendam que elas sejam adultas antes do tempo, porque, ao chegarem à adolescencia já estão cansados. Cansados de terem responsabilidades, cansados da exposição, cansados de serem adultos, cansados da vida. Mas, como disse, isto sou eu que tenho netos e não filhos em idade de exigirem o que querem só porque o colega da mesa do canto tem. Crianças de 12 anos que colocam fotos a  dizer algo assim: "esta sou eu quando era criança". Não entendo, sinceramente. E julgo que aos doze anos ainda são crianças. Mas já cresceram, sentem-se adultos. E quando chegarem a aultos sentir-se-ão idosos. Facebook coisa de adultos que já com supervisão é

TPC,s ainda mais a propósito

É realmente um tema controverso. Chegou-se a uma altura em que os pais não querem é chatices e por isso não há pachorra para sentar o traseiro com os filhos e rever a matéria dada. Há sim, muita pachorra para levá-los ao Ballet, ao Esgrima, à viola e, acima de tudo ao futebol. Sim, que o ideal de muitos pais é que os filhos sejam um Ronaldo. E, claro, tem de haver tempo para os treinos do desporto federado em detrimento do estudo. Já ouvi pais se lamentarem que a professora é uma chata que manda montes de trabalhos e o menino quase fica sem tempo para os treinos do tenis. Eu, língua solta como tenho, respondo que, poderá ser um óptimo tenista mas burro como uma ovelha. Por aqui, nesta casa, quiçá por sermos docentes, as crianças fazem os trabalhinhos que a professora manda e mais alguns, se necessário. E sim, sou a favor dos TPC,s com moderação.

Os TPC,s

Tenho lido muito acerca desta temática, e teço a minha opinião pois que, durante todo o tempo em que leccionei, sempre mandei trabalhos para casa. Convençam-se pais, há que criar métodos de estudo e para que isso aconteça é motivar os educandos para a necessidade de rever a matéria dada. Não digo com isto que se deva entupir as crianças com "mais do mesmo" em casa, mas creiam, não custa nada seguirem e estudarem com as suas crias a matéria que foi dada na escola, eles sentir-se-ão mais estimulados e felizes por poderem transmitir e explicar aquilo que aprenderam na escola. Eu sei que há professores que "abusam" nos TPC,s mas não há como expor o assunto na reunião de pais e chegar a um consenso. Há uma panóplia de trabalhos domésticos a executar depois do trabalho na empresa, mas nem que seja quando descascam a mistura para o jantar sentem a criança na banca da cozinha e ementes descascam as semilhinhas (o mesmo que batatas) para a sopa ponham um olho na panela out

Senhora professora, cara colega

Escrevo para lhe dizer que, por cá, não temos touros, quiçá, será essa a razão pela qual aplicamos a palavra "lidar" muitas vezes, não só quando falamos de crianças. A frase: " com esta criança é difícil lidar" está correcta. E, nós por cá, aplicamos também esta acção: "lidar" quando nos referimos aos trabalhos domésticos, ou melhor dizendo, às lidas da casa. Quero dizer que, se uma aluna madeirense usa este termo não a deve chamar à atenção dizendo que a frase está incorrecta que, "lidar" é com touros e não crianças, além de mostrar o seu ar de desagrado e, desculpe, de mete nojo. Lidar, segundo o dicionário Priberam, significa trabalhar, andar na lida, combater, pelejar, além de tourear. Quem nunca lidou com uma criança rebelde? Sim, não me refiro a tourear uma criança rebelde, segundo o que deu a entender esta minha cara colega, professora com estagiárias (sendo uma madeirense  que ficou arregalada quando foi corrigida por ter dito est

Dia do Pijama essa fantochada de carnaval

Nesta semana do Carnaval há um dia reservado ao pijama, parece que institucionalizado e, apoiado por muitas escolas. Resta-me dar a minha singela opinião. Não gosto. Não gosto de ver as crianças na escola de pijama, nem pelas ruas; entendo que esta peça de roupa serve, exclusivamente, para dormir e não para andar pela rua muito menos para levar no corpo para a escola. Acho até ridículo, ainda mais, quando os docentes que corroboram com esta idiotice vão mascarados de: "acordei tarde e não tive tempo de me despir e, já agora, vou mesmo assim que é o dia do Pijama" E depois lá virá um dia em que a criança quer ir como dormiu e leva umas taponas da mãe para se despir e se despachar. Mas há forma de entender os adultos? Perguntarão as crianças no dia em que quiserem ir de pijama para a escola.

Irrita-me solenemente...

...ver uma criança que já frequenta a catequese e deve ter, quiçá, sete anos vir de chucha na boca. Pronto, era só isso, é que, mete-me nojo. E dá-me uma coceira no miolo. Não tenho nada a ver com isso, eu sei, e até pode vir de fralda, de cigarro na boca ou até a mamar (refiro-me nas mamas da mãe) mas é que, há situações que me transcendem. E, volto a dizer: não tenho nada com isso. Eu sei.

Aos papás e mamãs...

(...Avós, tios, padrinhos e família em geral) têm mesmo de levar as vossas criancinhas de carro até à porta da sala de aula? E esperar que entrem? E dizer o adeus, até logo, e a mamã vem buscar-te às quatro, veste o casaquinho, aperta a gola, puxa as meias e toma atenção na sala de aula? E às quatro deixar o carro estacionado à porta, entrar pelo colégio adentro até à sala-parque vir com o rebento pela mão, abrir o porta bagagem do carrinho tipo Mercedes, BMW, jogar a mochila, fechar a bagageira, abrir a porta de trás, colocar o menino na cadeireinha, esticar o cinto, fechar a porta, abrir a porta do condutor, ligar a ignição, puxar o travão de mão e...ala que tem uma fila de carros todos parados à espera que sua excelência se despache a andar e nem se digna, pelo menos, olhar para o carro atrás, que sou eu, e dizer desculpe, obrigada? Gente da trampa, como educam os seus filhos...

E já está a acontecer

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"Um dia isto tinha que acontecer  Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escon dendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos."  "Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do cu

Se há cenas que me transcendem...

...É ver meninos pequenos a fazer uma escandaleira no supermercado, a deitarem-se no chão, a lamber e morder as mãos, a rastejar como recruta por que querem algo que a mãe não dá, e, a sua santa mãezinha impávida e serena como se a criança fosse filha das ervas verdes, isto é, como se  não fosse sua. E toca toda a gente a ter de ouvir os berros, a birra e a má educação da criança e a impassividade da mãe. Ai belas taponas e viesse a LPCMTI (Liga Portuguesa Contra Maus Tratos  Infantis) que iam ver... Antigamente dizia-se: "quem dá o comer dá o ensino" mas hoje em dia parece as mães têm medo dos filhos e este adágio passou à historia. Ai Pulgas cá da AvoGi que nem tentam...