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E há sete anos...

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...Nascia a Pulga. A mais velha. A primogénita. Parabéns, minha pequena flor. Fotografia: A fazer os deveres da escola.

Mas que vem a ser isto?

Estou eu a falar ao telemóvel com a mãe das Pulgas a transmitir um recado e a Pulga, a maiveilha, sempre a me interromper porque o que eu estava dizer não era justamente o que ela ia transmitir à mãe quando a visse. De repente diz ela já me tirando o telemóvel da orelha e a colocar na dela. - Mãããããe, não acredites no que a avó diz.

É isso mesmo

Com este tempo, de chuva e sol, e chuva novamente, dá-me para abrir a boca  (pena que não tenha como a do jacaré tal é a vontade de a abrir!) e sai cada bocejo que mete dó. Ainda há pouco a fazer os TPC´s da Pulga mais velha, perdão, eu estava a ajudar nos trabalhos e não a fazer, sai um bocejo tipo: jacaré-à-beira-do-pântano-ao-sol-da-tarde e começo a lamentar-me da falta de alento para os meus deveres de dona de casa, a arranjar desculpas para a preguiça, como se o tempo de chuva fosse o culpado por esta pasmaceira infiltrada no lombo. - Queredo ! Com tanto abrir a boca! Já não posso! Sai a resposta adequada à situação. - Não dormiste o soninho da tarde! - e faz um franzir de testa, aumentando os olhos, já de si grandes, sem contudo deixar de fazer os seus deveres. E eu, bem, eu encosto a cabeça à mão para não dar uns "bodeões"  valentes em cima da mesa.

Cumplicidades

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Adoro esta fotografia. Poderia catalogá-la como: "o entardecer em Lanzarote"; mas prefiro "Cumplicidades". Eu e uma das "Minhas Pulgas". A maiveilha.

E hoje...

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...A Pulga mais velha iniciou uma etapa importante na sua vida: a escolaridade obrigatória. Ela estava nervosa, ansiosa, eléctrica. E eu também. Como o tempo passa! Seis anos? Já? Ontem depois do almoço nem queria dormir só descansar. Descansou? Se descansar é falar, imaginar, rebolar, saltar, fazer o pino, conversar com o tio-padrinho que está a milhas de distância... Só sei que eu dormi como um anjo. Ainda lhe pedi que não abanasse a cama, pois parecia uma lancha  sobre as ondas do mar, à deriva tal era a cadência! Perguntei-lhe a razão de não estar sossegada. Responde que está nervosa. Hoje dará o primeiro passo ao encontro da instrução. Na mochila os livros na cabeça os sonhos. Deixemo-la sonhar! Que seja um ano auspicioso cheio de sucessos e de concretização de sonhos: dela e da família. Porque a família também sonha com o futuro no presente. Fotografia: A Pulga num momento de descanso.

Primeiro a obrigação e depois a diversão

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Ontem, a mãe recomendou à Pulga, a maiveilha (seis anos e que vai iniciar o 1º ano de escolaridade) que em vez de ver televisão, de manhã,  na casa da avó, podia fazer uma fichinha do livro. Hoje, assim que chegou, por volta das nove e meia, pelo braço do pai, ouviu novamente a recomendação. Ainda na presença do progenitor dirigiu-se ao sítio onde tem o caderno e até o pai lhe disse, que não era necessário começar já, tal era a pressa, era para fazer umas fichinhas (e entretanto fechava-me o olho) ao longo do dia. Mas ela lá trouxe o livro, o lápis, a borracha e até o apara-lápis e sentou-no sofá da sala. Caderno nos joelhos, olhos na televisão. Claro, porque não? Se sabemos que hoje em dia se coloca  o PC nos joelhos e os olhos na TV e fazemos duas coisas ao mesmo tempo? Não tardou muito, encontro-a nesta posição. Mas sim, tinha feito uma ficha. (E nem sei como vou ajudar nos TPC´s se desacordo com o acordo! Vai ser para andar sempre cheia de brotoeja! E a coçar a hemorróida

Conduzir e falar ao telemóvel

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As Pulgas andavam de bicicleta no quintal. Ao mesmo tempo imaginavam que conduziam por entre túneis e viadutos da nossa ilha falando uma com a outra através do telemóvel. Eu, avó muito responsável e sabendo o quanto é perigoso além de proibido conduzir e falar ao telefone, disse à mais velha quando à pressa passa por mim. - Sabes que é proibido falar ao telemóvel enquanto se conduz... - e, nem me deixou acabar a frase, pois ia-lhe dizer que além de proibido era perigoso. Resposta pronta da "gasguita" - Estou em alta-voz. - Dito isto continua a pedalar pelo quintal como se estivesse a conduzir um bólide pela via rápida.

Pensei que ela ia rebentar!

Quando a Pulga, a minha neta mais velha, vem almoçar à azavó (casa d´avó, como diz o Gugu) tento fazer as comidas que a rapariga gosta, prontes,  é assim como um pagamento por serviços prestados (aturar-me, entenda-se) e hoje fiz carne assada com palitos de batata (os madeirenses também chamam batatas às semilhas quando estas são em palitos). E estava bom, com lotes  (inglês) de molho fazendo as batatas navegar. - Avó, tá bom, muito bom - dizia a cada garfada. Eu até pensei que ela ia rebentar. Tal era a pressa com que comia e a pressa em servir-se de mais.

Dificl entender com este peso e medida

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Eu a Pulga de seis anos falávamos do dia da Criança e disse-lhe que  na minha altura não havia. Acrescentei que também já fui pequenina que fazia as mesmas asneiras que ela faz porque todos nós, adultos, já fomos crianças. E bebés. E reforcei: eu também fui bebé, sabias? - E como coubeste na barriga da tua mãe? Pois difícil não é? Com este peso e medida como caberia? Os avós foram crianças ...grandes. Fotografia: Mais um trabalho (como diz ela) da Pulga de seis anos.

Normais somos todos

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A Pulga, a neta de seis anos, está a estudar as raças humanas. Esta tarde explicava -me através do desenho que acabara de fazer as diferentes raças existentes. - Este - e apontava para uma figura cujo rosto estava pintado de vermelho - é os índios. Esta - e com o dedo em cima do boneco com a cara amarela - é os chineses; esta - e seguiu com o dedo para a fila de baixo - é  os negros e esta... - com o dedo em cima da boneca cor-de-rosa -... são os normais.

Tos-ta-da

A Pulga, a maiveilha, pediu-me uma bolacha. Dei-lhe uma rectangular onde se lia: tostada. Olha para ela e como está na pré-escolar, mas identifica as letras e os sons, agora quer juntá-las começa  a ler: T (Tê). Eu ajudo e digo: TOS. Ela retoma a leitura. Ajudo-a dizendo t e a. Ela repete: Ta. Por fim, d (dê) e a= Da. - Óptimo. Agora diz tudo de seguida - peço-lhe. Ela, com a bolacha na mão e antes de a meter à boca diz: "Bolacha Maria". Prontes , tá lido e dito.

E toca a satisfazer todos

Ao almoço estava a dar na televisão os resumos do futebol do fim de semana. A Pulga (a de seis anos) pergunta ao avô. - Avô, tu és do Sporting? - Ao que o avô abana a cabeça em sinal afirmativo. - Eu cá sou do Benfica.- Afirma ela, olhando para mim com ar de satisfação. O avô, que já tinha engolido a comida por isso já podia falar, perguntou-lhe: - Então não és do Porto? Ela olha novamente para mim e responde: - Em casa sou do Porto (para satisfazer o pai e mãe, acrescento eu) aqui sou do Benfica (para satisfazer avó e padrinho, digo eu) É assim mesmo, mudar consoante o quórum.

O Dia do Pai é hoje?

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E novamente eu esquecida! Só quando a Pulga chega a casa para almoçar e esbaforida a querer fazer um desenho para o pai (e com a pressa escreve pia em vez de pai) é que deitei as mãos à boca e reprimi um: ó caramba! (bem, não foi este, mas é muito parecido). Atão cá vai. Feliz dia do Pai. Fotografia: A Pulga (seis anos) a desenhar para o pai. Depois, o trabalho já concluído: a sua família.

E como é que se responde?

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- Lá em cima - e apontava para o Céu - onde o Jesus está há comida? - perguntava-me a Pulga. Respondo que não. E pergunto-lhe qual a razão da pergunta. - Então todos os que lá estão (e referia-se aos que já pereceram: titia, bi e Miguel) morrem de fome!? Fiquei sem palavras. Expliquei-lhe que no céu passamos o tempo a dormir e se dormimos...não comemos. Ufa, livrei-me desta. Parece que ficou por aqui. Ou não? Fotografia: "A avó (Gi) apaixonada pelo avô". Eu, com cabelo comprido, o avô de cabelo encaracolado.

E daqui a pouco...

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... Já vou. Tenho um avião para apanhar. Vou matar saudades das Pulgas. E do meu rural.  E como diz a Pulga (a de seis anos): - Já estás aí há muito tempo! Tenho tantas saudades tuas! E vamos ficar coladinhas durante muuuuuuuuito tempo. Não te vou largar. Até amanhã. Fotografia: Casa em ruínas no apeadeiro de Alegria. Alto Douro Vinhateiro.

E a Pulga vai ao dentista

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A Pulga foi ao dentista e ia tão alegre. Ai se era no meu tempo em que falar em dentista e falar em almas d´outro mundo a puxar os pés, de noite, na cama, era a mesma coisa. Cá s´era eu, ficava logo com a vontade de evacuar e teria de ir à retrete 10 vezes antes de entrar na sala e, mesmo assim, ao entrar, ainda ia pedir licença pra voltar ao escritório (sabendo que escritório substitui  wc ) e descarregar o intestino, novamente. É que ela ia mesmo contente! E eu cá nã lhe disse que aquele sorriso iria morrer assim que visse a broca a entrar na boca! É que nem tive "córage"! Fotografia: Dentes de Pulga, ainda quando tinha a cremalheira completa, entretanto, dois já caíram.

Seis anos de Pulga

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Faz hoje anos que me tornei avó por via do nascimento da primogénita da minha filha. Esta bebé, que viria ser famosa pelo pseudónimo de Pulga no mundo blogosférico,  nasceu há precisamente seis anos, numa segunda feira, pelas oito da manhã. E lá estavam os avós para a receber. Pequenina como todos os bebés, com mais de três quilos e setecentos gramas veio alegrar e tornar maior esta família. Por isso, PARABÉNS Pulga. Fotografia: Do nascimento até aos nossos dias

Coração doce

No café, pergunto à Pulga, a de cinco anos, o que quer comer. - Avó, eu quero aquele bolo em forma de coração, doce, que eu gosto muito. - E com o dedo desenhava na mesa o formato do coração. - Mas que bolo é esse? - perguntei, e enquanto esperava pela resposta, no pensamento escrutinava o bolo. Forma de coração, que ela gosta, doce. Não é queijada, não é bola de Berlim, não é pastel de nata... - Vai ao balcão e vê se tem. - peço-lhe. Não tinha e eu continuava a desenhar na mente o tal bolo enquanto ela  desenha na mesa. Solução: telefonei à mãe e como não atendeu ligo para o pai e dou-lhe as directrizes: bolo, gosta, forma de coração, doce. O pai pensa e dá-me a resposta. Tão simples e tão verdadeiro. Vamos lá  a ver se adivinham, que eu cá só adivinhei depois do pai me dizer.

Esta avó! Esta neta! Ou...Quem sai os seus...

A Pulga cantava: Chegamos à nossa escola cantamos com alegria... E, canto eu, com a mesma cadência musical... À espera que dê meio-dia. (Claro que inventei, nem conheço a cantiga. E como ela vem almoçar ao meio-dia, rematei) Ela cala-se. Espera. Pensa e ... À espera... que a minha avó se cale para acabar a cantiga . (Claro, inventado também.) Por isso, por aqui é assim: se uma bem lava outra bem "troce"

Uma dúvida bem pertinente

A Pulga, com o livro da Branca de Neve na mão, queria que alguém lhe lesse a história. Mas não havia ninguém disponível, ou seja: eu não estava disponível. Então diz ela - Se a avó não poder contar a história o avô conta . - E de repente - Avóóóó ....(e este óóó não tem fim).. .o avô sabe ler?