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A mostrar mensagens com a etiqueta a minha cabeça já não é o que era

Hoje sim um dia romântico

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Para aquelas apaixonadas, namoradas, encalhadas, solteironas um dia especial. Um dia convidativo ao romance. Chove chuva grossa, frio de rachar as pedras do calhau, um ventinho de levar umbrelas montanha acima... Um dia propício ao romance dentro de portas, no aconchego, com os pés na lareira, corpos na cama abafados com o edredom de penas, sem se mexer a ver se aquece o corpo gelado. Na cabeceira em vez de pétalas de rosas, um chá de limão com sumo. Nada melhor que um dia frio de inverno para pôr à prova o amor.

Sábado na blogosfera

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E ao sábado a blogoesfera é a modos que fraquinha. Tá visto que durante a semana é o ponto forte. Tá visto que a blogoesfera também tem horário de expediente. Tá visto que funciona como uma repartição pública, loja ou serviço. A modos que um escritório, é isso, funciona como um escritório.

Fome, preguiça, sono ou mal do dono?

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Numa loja cá da urbe entro e vejo uma funcionária que pela cara mostrava estar a fazer um frete. Quando a chamei para tirar uma dúvida veio lentamente, que o patrão não lhe paga mais se andar depressa e, a muito custo, explicou-me mas, sempre a abrir a boca sem pôr a mão a tapar. Que dentição, que cavidade bocal quase que vi o esófago e se me pusesse em bicos de pés era capaz de ver o estômago. Mais uma pergunta mais uma resposta a bocejar de uma maneira que me estava a incomodar e lembrava-me um jacaré. Sim, é isso! Um jacaré! Até que lhe perguntei se tinha fome visto ser hora do almoço. Não, respondeu ela. Acabei de almoçar. Ah, está explicado o bocejo. Sono. Aconselhei-a a deitar a cabeça numa almofada e passar por umas brasas. E regressar com vontade de trabalhar. Riu-se.

Tenho para dar vender ou oferecer

Uma dor de cabeça dos demónios... É sempre que vou ao supermercado... Preciso de dizer que não tem a ver com os gastos? Ou será que tem e eu tento ignorar? Dúvidas, só dúvidas nesta cabeça de arara! Mas porque não inventam uma pastilha que substitua a comida?! Era tão mais fácil!

A propósito de esposa...

Esposa é família? Uma dúvida que m'atormenta. Há quem diga que sim outros dizem que não, pois não partilha o mesmo sangue nem o apelido. Esposa é aquela com quem o homem constitui família. Quanto a mim família partilha o mesmo sangue. E, seguramente, a mistura do sangue de duas famílias, um homem e uma mulher que se juntam, origina uma nova família. Por isso volto a perguntar: esposa é família?

Não acreditem...

Li, nas voltas que dou na minha lambreta pela internet, que colocar uma colher de pau em cima da panela, assim atravessada, quando está ao lume a água não verte. Ai não?! Atão porque tenho tanta água na placa de indução!? Olhem eu deixei a colher e fui à vida, mas sempre renitente nestas dicas, de vez em quando ia deitar o olho à panela. Meus queridos e minhas queridas...."Aquilho à que era! Era água... era sopa... era um dilúvio maior que o do Noé. Nunca mais acredito!

Madeixas

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Sou fã de madeixas sejam elas de qualquer tonalidade, mas as que mais gosto são as cinza. E porquê as cinza, avogi do meu coração?! Ora, porque tenho muitos cabelos brancos, não tantos quanto gostaria, é a verdade. Mas também tenho ainda muitos escuros que, por ter pintado com coloração de supermercado, pese embora dissesse "cinza" o cabelo ficou assim para o amarelo gema de ovo.  A sério?! Perguntam vocês. A sério, respondo eu. E todas as manhãs o espelho, que é o meu amigo sincero, dizia que não estava bom o meu reflexo. Por isso, fiz madeixas cinza, mas mesmo cinza, desta vez, e para constrastar foi necessário alternar com castanho escuro. Se gosto!? Até gosto, mas acho-me diferente: passei de amarelo a preto. E assim à primeira vista deu-me um choque pois esperava ver a longa cabeleira branca. Vamos esperar mais um dias e lá para primavera corto, está já decidido e depois deixa andar... Ou melhor crescer sem tintas sem madeixas até que a velhice se instale no cabel

Por favor, quando me deixares, avisa

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Tocam à campainha com insistência. Estou ainda na cama. Parece que quem toca tem o dedo colado ao botão pois não o larga. Levanto-me, ajeito o cabelo e vou à jane!a. Não vejo ninguém. É estranho! Deve ser a criançada que passa e brinca, como eu fazia em adolescente, e corre a se esconder. Abro a vidraça e um sol quente penetra na pele. Que maravilha de tempo! Não resisto e dirijo-me à porta ainda de pijama para aproveitar o calor do início do dia. Oh, não! Deparo-me com ele à porta da cozinha. Diz-me a sorrir: "não me abriste a porta mas entrei. Já sabes que entro sem pedir licença!" Ele não vinha só, trazia amigos e uma garrafa de champanhe para comemorar... Fiquei submersa num pensamento... Mas já chegaste!? Quando?! Uma culpa me assola e penso: "e eu de pijama, sem batom, sem ter lavado a cara. Que vergonha!" De repente lembro-me... "Pois, hoje é Fevereiro. Entra querido mês põe-te à vontade. Vou fazer um café para nós!"

Um dia acordo morta!

Vem a propósito de dormir tão bem que se a Morte me vier buscar nem dou por ela. Estou constipada, fanhosa e por isso sempre a assoar este belo nariz que vai parecer a abóbora que carregou a Cinderela para a festa e, durante a noite nem acordei, nem me dei conta da bruta da constipação que dormiu comigo porque assim que boto este corpo de sereia no leito conjugal nada me acorda nem que uma bomba, salvo seja, detone aos pés da cama. Por isso digo que um dia acordo morta num sítio diferente e nem sei que morri. Estranho, não é?

The Big Picture

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Não sei se acompanham este programa na RTP. Refiro-me ao The Big Picture. Cá para mim que ninguém me ouve ou me lê digo que parto-me a rir, deixem-me usar esta metáfora, ao ver a cultura geral dos concorrentes. Eu também não sou uma enciclopédia e a minha cabeça já não é o que era, mas sei que tenho 32 dentes na boca sem precisar de a abrir, meter o dedo indicador e contar em frente às câmaras... E depois ainda duvidar da contagem, dizendo que na realidade são 36 pois faltam-lhe os do siso. Mas a melhor foi nem ter essa opção nas alíneas. Posso rir?

Existo por isso penso

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É por pensar que decido escrever. É que tenho tantos pensamentos cá dentro e, antes que chegue o primo alemão, o Alzaimer, quero deixar registado todos os meus bons e maus pensamentos. A vida é demasiado curta para se dar atenção a mesquinhices de segundo nível. Oras, no natal, numa das minhas viagens alguém a quem prezo muito, disse que sentia saudades dos meus registos (das minhas parvoíces, quiça), do meu sentido de humor e acima de tudo da forma metafórica como escrevo. Isso começou a mexer cá dentro e um desejo mórbido de recomeçar fez com que deixasse de parte certas cenas menos boas e mostrar ao mundo que ainda estou viva e com vontade de partir a loiça toda. Por isso meus aqueles e aquelas aqui, perante vós, de joelho ao chão numa forma de remissão de pecados passados, estou pronta a estoirar os dedos e as unhas pintadas de vermelho-sangue com a batida nas teclas e escrever até meter dó... Bem-vindos de novo e bem-vinda eu...

Não sei porquê!

Coloco as meias casadas, ou seja aos pares na máquina de lavar e ao tirar coloco no estendal, quando estão secas faço o que se faz: juntá-las ou casá-las duas a duas, o pior é que há sempre meias a mais (ou a menos depende da perspectiva). Isto leva-me a pensar que dentro da máquina elas zangam-se e na rua descasam-se. Divorciam-se. Só pode ser por esta razão que ao dobrá-las há sempre meias solteiras. Ou divorciadas. Ou viúvas, credo em cruz, sim se calhar morrem afogadas, coitadas! Ou então desintegram-se tipo "Missão Impossível"! Mas que sobram ou faltam lá isso é verdade! E eu juro: meto-as aos pares...

Tal qual eu

O mê Gugu, neto de seis anos, esperto que nem um alho (não percebo a lógica desta frase, mas adiante), disse-me que tinha um cromo do Cristiano Ronaldo, contente que estava (afinal este craque move corações), e que ia escondê-lo "bem escondido para ninguém roubar, tão bem escondido que passados dez dias nem eu vou saber onde o escondi, avó". Ri-me porque, afinal isto toca a todos: novos e velhos, está mania de esconder e passados "dez dias", como diz o meu Gugu, não saber onde se escondeu o dito.

Já vos aconteceu certamente

Hoje, chego aqui ao meu humilde casebre para poisar a modos que passarinho num galho e dizer alguma coisa, mas não sai nada. Estou sem cérebro. Perdi-o, não sei onde o deixei, certamente algures entre o dia de ontem e o de hoje. Por isso meus e minhas darlingues nada a dizer. Aliás, digo que a minha cabeça já não é uma boa cabeça. Outrora sim, ó se era, muito boa mesmo, redondinha como uma bola de catchu, e rodava como um pião! Hoje não! Que pena!

Eu ponho-me a jeito para isso...

Adoro fazer-me de inculta e, por vezes, tonta para atinar e brincar com as minhas Pulgas quando me fazem perguntas. Para constatar se elas sabem a resposta, digo que não sei, muitas vezes são assuntos de escola, por exemplo: contas de somar, sons de letras, reis, rios, metade dobro e por aí adiante... Há dias o mê Gugu, na mesa, ao almoço, dizia ao avô ao mesmo templo que saboreava o lombo de porco com nozes que: "a avó é boa a fazer comidas não não é boa da inteligência" e com o dedo indicador fazia círculos na têmpora. Burra sim, mas com mãozinhas de fada para as tarefas domésticas. Ao ponto que cheguei! Mas pronto, pus-me a jeito de ouvir...

Corto cabelo e pinto

Hoje tirei a tarde para cortar e pintar. Sim, minha e meus aqueles que pululam por aqui, eu corto cabelo e pinto em casa. Assim c' as Pulgas foram para casa meti mãos ao cabelo. Ao cabelo e à tesoura ementes fazia a mistura da tinta para pintar o cabelo de vermelho, mentira foi de verde. Agora repouso com a cabeça dentro da touca à espera c' coisa se mescle e ó depois vou mter-me na banheira de espuma para um banho relaxado, perdão relaxante. Hoje tirei o dia para estar comigo. Hoje eu comigo fiz miminhos a mim em vez de mimar outros. E querem que diga a verdade? Adoro-me!

Se há gente com medo eu chego-me à frente

Meus e minhas se há uma pessoa neste mundo redondo com medo de andar de avião essa sou eu. Tenho medo e pavor e sofro por antecipação. Semanas antes ao mesmo tempo que arrumo a valise vou às carreiras visitar a "casinha". É aquela volta nas tripas que faz-me correr... Ora bem, isto para dizer que também gosto de ver uma série no Discovery sobre desastres aéreos. Isto acontece basicamente antes de viajar. E já vi de corrida uns tantos episódios. É o medo a aumentar juntamente com corridas à casinha de banho e as unhas é que pagam. Já lá vão três!

Às vezes penso qual será a melhor maneira de morrer

Embora fique assente aqui neste pedaço de céu que toda a gente lê, não é bem "toda a gente" mas é meio mundo que eu, AvoGi Bettencourt da Silveira Mortágua e Passos de Coelho Costa não quero morrer e quando isso acontecer vou contrariada, com uma cara de poucos amigos e com o esgar 48, aquele de raiva, na minha linda face rosada mas, por vezes, estes pensamentos saltam-me da cabeça. E porquê estes pensamentos a ferver devem estar a pensar vocês meus e minhas... Ora porque eu assim que me deito ferro no sono e pode cair pedras, podem tocar bateria acompanhada de tampas de panela bem ao meu lado que não há forma de acordar. Atão pensei que realmente a melhor maneira de partir, já que tenho de partir arrastada pela Morte embora contrariada, é a dormir. Assim a modos que acordar morta lá nas bandas de cima. Ai queredo, Zazuze, estes pensamentos matam-me! E logo eu que "não quero morrer nem morta". Trágico!

Dormir nua além de saudável emagrece

Ora aqui está a razão de eu ser gorda. Se há coisas que detesto é dormir nua, com o lençol a sarrafar no corpo, a sentir o desconforto da falta (principalmente das cuecas) da roupa no corpo, nos ombros. Sei de quem é "obrigada" a dormir nua, uma exigência do marido, nas é gorda como um texugo. Portanto deve ser a excepção à regra. Nunca serei magra, é uma certeza que tenho, não vale a pena fazer exercício, correr, pedalar quando a solução é tão simples, mas sem sucesso para mim. E juro vou experimentar dormir como nasci, dou o prazo de uma semana ao corpo e, se não emagrecer, volto aos meus lindos pijamas. E vocês meus e minhas são magrinhos? Em vez de perguntar se dormem nus...

No Texas é que é!

Atão não dá que no Texas os alunos podem, agora, levar armas para a escola? "Aquilo" à que vai ser! A modos que os alunos vão trocar armas como trocam cromos e medir perícia. Houve uma altura em que mediam contas bancárias do género: "eu sou mais rico que tu". Mas digam-me uma coisinha que não entendo: é normal? Será normal uma criança levar uma arma para a escola? Serei eu a tonta parva que está situação vai trazer muitos dissabores aos professores?