Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta a minha cabeça já não é o que era

Sempre desejei ter um conjunto de lençóis cor-de-rosa

Imagem
A sério, era um desejo que nunca realizei, a falta de dinheiro aliada a uma falta de pachorra para comprar e, o facto de não haver aquilo que pretende dia, fez com que fosse ficando em desejo nunca concretizado. Mas já os tenho. E que lindos que são! Uma cor diferente: um cor-de-rosa a puxar para o vermelho. Uma coisa fora de série (depois mostro, sim?) Pena tenho de não ter uma cor homogénea. Tem umas partes mais rosadas... outras mais avermelhadas...E outras brancas. E a custo zero. Não, não me ofereceram... A minha máquina de lavar que faz tudo desde encolher a esticar passando por desbotar, amarelar e que sabia que eu andava louca para comprar fez o obséquio de transformar um jogo de lençóis branco em cor de rosa, a puxar o vermelho, com manchas... Como estão lindos! Não tarda nada vai máquina e vão lençóis de carrinho, naquele que passa às terças e sextas... Ora agora!

E cookies com canela também gosto

Prontes, fiz o que disseram. Limpei o pó, passei a esfregona debaixo dos móveis, e falaram nos cookies, tive de ir ao sabe-tudo e dizia: cookies= bolachas. Atão fui ao armário da cozinha e munida de uma terrina cheia de cookies limpei o barraco. Também pelo caminho aviei umas malassadas cheias de mel de cana sacarina assim como quem vai levar muito tempo na limpeza e não pretende passar fome. Depois, sentei-me. Sabem enfardar cookies dá uma sensação de embolada. Espero que agora possa andar a viajar pelo mundo fora já que limpei o barraco e mandei pó lixo "aquilho" que não fazia falta. Ou seja a lata de cookies uma vez que já está vazia.

Aviso à navegação

Bom, estou retida...Não consigo navegar e visitar o mundo através dos olhos de quem escreve. Dá sempre erro e pede para recarregar a página porque "não é possível aceder a este site". Chatice. Será que é castigo só para mim? Mais alguém que pretenda navegar e não sai do lugar por mais que reme? Por isso se não virem esta que vos escreve por aí é sinal que o mar continua tenebroso e não navego. A gerência agradece e pede desculpa pelo incómodo.

E, depois, há aqueles altos, espadaúdos, lindos como Apolo

Se há coisas que me faz saltar a brotoeja é, precisamente, alguém me cumprimentar com toda a gentileza com um rasgado sorriso e eu....Oh, mas quem é? Tungas, uma branquinha. E por mais voltas que dê ao miolo não conheço. Não sei quem seja! Já abri todas as gavetas da memória e não consigo localizar nem encaixar em nenhum sítio este belo exemplar masculino, alto e espadaúdo, de cabelo grisalho que, quase se debruçava sobre si mesmo para me fazer um cumprimento digno de realeza? Irritante, esta falta de memória! Mas quem será este Apolo da Era Moderna que me deixa de cabeça à banda a pensar: mas quem será....E a cantar "mas quem será este lindo Apolo eu seilhá seilhá. .." E volvidas umas horas ainda penso nele. Mas quem será?

Para quem nunca viu a Torre Eiffel...

Imagem
... é mais ou menos assim. Muito muito parecida com esta torre. Só que em ferro. Está em Paris e foi concebida pelo senhor Eiffel. Esta foi concebida por mim, é de farinha e está aqui no meu rural.... Sirvam-se, uma de cada vez e besuntem no prato que tem mel de cana. É Carnaval...

Apaixonado

O meu frigorífico anda a fazer uns barulhos esquisitos. Uns murmúrios, uns sussurros que mais parece água a ferver. Ou o som das ondas do mar. É aqueles suspiros que vêm do coração, é isso. Será que se apaixonou pela arca enquanto eu estive passeando pelo Funchal? Olha o maroto! Não posso deixar estes dois sozinhos... Não quero ser de intrigas mas cá para mim já vejo a arca arredondada...

E o prémio simpatia vai para...

Imagem
Vejo ao longe um lugar vazio e preparo-me para estacionar. Vejo, também, ao longe, alguém que intenta subir a ladeira onde tem o lugar vago. Para não atrasar a pessoa e para que não assista à minha azelhice a estacionar num caminho inclinado, faço sinal a ele para subir para que, depois, possa eu azelhar à vontade, sem mirones. Atão não é que o dito senhor estaciona no sítio que ia ser meu? Atão não é que de tão simpática perdi o lugar e tive de gastar uma porrada de gasolina a procurar um sítio largo, espaçoso e plano? Este letreiro que ostento na testa, que toda a gente vê, menos vocês, não é de simpática mas sim de otária.

Antigamente...

...quando uma rapariga engravidava recorria à mãe, à tia, à avó para lhe explicar como proceder com um bebé. O que fazer, como dar banho...qualquer dúvida esclarecia com as mulheres da família. Presentemente, recorre à internet, à barra de endereços do Google, frequenta  uorqueshoopes e fórum de futuras mamãs. E lê, devora todos as páginas dos livros. Sabem para que servem as mães hoje em dia? Para serem contrariadas em tudo o que dizem sobre o assunto. Porque não percebem nada e tudo o que fizeram estava errado. Como mudou!

Por vezes, muitas vezes nem tudo o que parece é

Imagem
Por vezes escrevemos um texto e quem lê sente como se fosse escrito a pensar em si. Por vezes identificamo-nos com determinados temas. Por vezes, porque estamos sensíveis o pensamento viaja e sai textos mais lamechas os quais são escritos com o coração na mão. Por vezes e só por vezes os textos são direccionados. Por vezes escrevemos aquilo que nos dói, tomando pelo princípio que quem lê interpreta como nós escrevemos. Porque, por vezes, os textos têm um fundo de verdade e são tidos por mentira. Outros há que, por vezes, não têm nada de verdadeiro e quem lê dá um sentido que não é aquele pelo qual foi escrito. Por vezes, fazemos um bicho de sete cabeças quando, afinal, o bicho nem cabeça tem. Por vezes quem lê coloca maldade onde não existe, porque, por vezes, consegue ler nas entrelinhas. Por vezes, algumas vezes nem tudo o que parece é.

Na minha cama com elas

Imagem
É motivo de festa estar na cama da avó (aqui é tudo da avó) nós as três. As Pulgas são mesmo pulgas. É saltos com as pernas, é rabos no ar, é conversas entre as duas. E eu a pedir para que sosseguem... É a historia que eu só conto se houver silêncio, bem eu diria que é um arraial assim como o da Nossa Senhora da Agonia. Agoniada fico eu de brigar com estes estrepelas. Mas hoje subiu-me uns calores pelo corpo e só se estivessem caladas e quietas é que ia sair a história. Mas a festa continuou, já que ninguém tinha nada a perder...a não ser eu. A páginas tantas digo, do alto do meu olhar sério: "Se continuam assim eu saio daqui da cama e já não volto. Vou contar até três" 1.... Continuou o reboliço. 2... E antes que eu dissesse 3, diz a Pulga toda arrebitada com a crista no ar. - Se sais daqui faço uma birra. Mas onde já se viu? E eu com medo da birra, fiquei. Brincadeira, fiquei porque adoro estas Pulgas e as suas tiradas de mandonas....

É o horror, é o descalabro

Um pêlo, um pêlo pelo meu queixo sobe. Sabem, aqueles pêlos de velha? Aqueles que nascem sem ninguém plantar? Não, não, não, recuso-me a ver este pêlo hirsuto, esticado aqui na minha cara. Pior, agora ao olhar para o espelho para arrancá-lo vejo mais um. São dois! Isto não fica assim... Que faço? Terei de fazer a barba? Ai A velhice vem devagar...Devagarinho a instalar-se...

Ainda há quem seja pior do que eu, espelho meu?

Imagem
No aeroporto entro no elevador, Pulgas à frente diante dos olhos, Bisalho atrás, para nos levar ao piso inferior (ao parque) onde tínhamos estacionado o carro. Estava já cheio, mas há sempre lugar para mais uns tantos, espremidos como sardinhas. Reparei que o botão piscava, sinal de que alguém já havia carregado e aguardei que ele deslizasse enquanto púnhamos a conversa em dia e olhávamos enternecidos para as Pulgas cujos olhos atravessavam a mala do tio, quiçá, imaginando as prendas que vinham dentro. De repente a porta do elevador abre e nós saímos. Novamente Pulgas à frente, tio a arrastar a mala e... Estamos no mesmo piso."Oh diacho!" Nem tinha descido nem subido. Ora, nós somos desenrascados, e como dizem os franceses: no hay que temer, hay otro  por supuesto, entrámos no outro que, desta vez, levou-nos até ao parque. O mê senhor que desceu pelas escadas por achar que o elevador estava a demorar muito, fez uma cara de espanto, arregalando os olhos, ao ver-nos sair

Hoje sim um dia romântico

Imagem
Para aquelas apaixonadas, namoradas, encalhadas, solteironas um dia especial. Um dia convidativo ao romance. Chove chuva grossa, frio de rachar as pedras do calhau, um ventinho de levar umbrelas montanha acima... Um dia propício ao romance dentro de portas, no aconchego, com os pés na lareira, corpos na cama abafados com o edredom de penas, sem se mexer a ver se aquece o corpo gelado. Na cabeceira em vez de pétalas de rosas, um chá de limão com sumo. Nada melhor que um dia frio de inverno para pôr à prova o amor.

Sábado na blogosfera

Imagem
E ao sábado a blogoesfera é a modos que fraquinha. Tá visto que durante a semana é o ponto forte. Tá visto que a blogoesfera também tem horário de expediente. Tá visto que funciona como uma repartição pública, loja ou serviço. A modos que um escritório, é isso, funciona como um escritório.

Fome, preguiça, sono ou mal do dono?

Imagem
Numa loja cá da urbe entro e vejo uma funcionária que pela cara mostrava estar a fazer um frete. Quando a chamei para tirar uma dúvida veio lentamente, que o patrão não lhe paga mais se andar depressa e, a muito custo, explicou-me mas, sempre a abrir a boca sem pôr a mão a tapar. Que dentição, que cavidade bocal quase que vi o esófago e se me pusesse em bicos de pés era capaz de ver o estômago. Mais uma pergunta mais uma resposta a bocejar de uma maneira que me estava a incomodar e lembrava-me um jacaré. Sim, é isso! Um jacaré! Até que lhe perguntei se tinha fome visto ser hora do almoço. Não, respondeu ela. Acabei de almoçar. Ah, está explicado o bocejo. Sono. Aconselhei-a a deitar a cabeça numa almofada e passar por umas brasas. E regressar com vontade de trabalhar. Riu-se.

Tenho para dar vender ou oferecer

Uma dor de cabeça dos demónios... É sempre que vou ao supermercado... Preciso de dizer que não tem a ver com os gastos? Ou será que tem e eu tento ignorar? Dúvidas, só dúvidas nesta cabeça de arara! Mas porque não inventam uma pastilha que substitua a comida?! Era tão mais fácil!

A propósito de esposa...

Esposa é família? Uma dúvida que m'atormenta. Há quem diga que sim outros dizem que não, pois não partilha o mesmo sangue nem o apelido. Esposa é aquela com quem o homem constitui família. Quanto a mim família partilha o mesmo sangue. E, seguramente, a mistura do sangue de duas famílias, um homem e uma mulher que se juntam, origina uma nova família. Por isso volto a perguntar: esposa é família?

Não acreditem...

Li, nas voltas que dou na minha lambreta pela internet, que colocar uma colher de pau em cima da panela, assim atravessada, quando está ao lume a água não verte. Ai não?! Atão porque tenho tanta água na placa de indução!? Olhem eu deixei a colher e fui à vida, mas sempre renitente nestas dicas, de vez em quando ia deitar o olho à panela. Meus queridos e minhas queridas...."Aquilho à que era! Era água... era sopa... era um dilúvio maior que o do Noé. Nunca mais acredito!

Madeixas

Imagem
Sou fã de madeixas sejam elas de qualquer tonalidade, mas as que mais gosto são as cinza. E porquê as cinza, avogi do meu coração?! Ora, porque tenho muitos cabelos brancos, não tantos quanto gostaria, é a verdade. Mas também tenho ainda muitos escuros que, por ter pintado com coloração de supermercado, pese embora dissesse "cinza" o cabelo ficou assim para o amarelo gema de ovo.  A sério?! Perguntam vocês. A sério, respondo eu. E todas as manhãs o espelho, que é o meu amigo sincero, dizia que não estava bom o meu reflexo. Por isso, fiz madeixas cinza, mas mesmo cinza, desta vez, e para constrastar foi necessário alternar com castanho escuro. Se gosto!? Até gosto, mas acho-me diferente: passei de amarelo a preto. E assim à primeira vista deu-me um choque pois esperava ver a longa cabeleira branca. Vamos esperar mais um dias e lá para primavera corto, está já decidido e depois deixa andar... Ou melhor crescer sem tintas sem madeixas até que a velhice se instale no cabel

Por favor, quando me deixares, avisa

Imagem
Tocam à campainha com insistência. Estou ainda na cama. Parece que quem toca tem o dedo colado ao botão pois não o larga. Levanto-me, ajeito o cabelo e vou à jane!a. Não vejo ninguém. É estranho! Deve ser a criançada que passa e brinca, como eu fazia em adolescente, e corre a se esconder. Abro a vidraça e um sol quente penetra na pele. Que maravilha de tempo! Não resisto e dirijo-me à porta ainda de pijama para aproveitar o calor do início do dia. Oh, não! Deparo-me com ele à porta da cozinha. Diz-me a sorrir: "não me abriste a porta mas entrei. Já sabes que entro sem pedir licença!" Ele não vinha só, trazia amigos e uma garrafa de champanhe para comemorar... Fiquei submersa num pensamento... Mas já chegaste!? Quando?! Uma culpa me assola e penso: "e eu de pijama, sem batom, sem ter lavado a cara. Que vergonha!" De repente lembro-me... "Pois, hoje é Fevereiro. Entra querido mês põe-te à vontade. Vou fazer um café para nós!"