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A mostrar mensagens com a etiqueta a minha cabeça já não é o que era

Preciso de ajuda. Já não sei o que fazer!

Que chaga! Tenho a cabeça a latejar. Desde domingo que ando a cantar o fado da Ana Moura: "O dia de folga". Isso porquê perguntam vocês? Ora, porque no cortejo da Flor uma trupe levou esta música e durante as duas horas de cortejo era o que mais se ouvia cantar. Eu, cuja cabeça mais parece um moinho de água, tenho-a no pensamento e já estou farta. Mas o que é que eu faço para a tirar da cabeça? Sugestões, preciso de sugestões! Que coisa! E mudar de cabeça não está ao meu alcance! "Cada dia é um bico d'obra...uma carga de trabalhos faz-nos falta renovar...baterias.... há razões de sobra....,"

Mas é assim tão boa?!

Confesso: ainda não ouvi a tal canção linda, romântica, carismática que o tal Salvador Sobral interpretou ontem na tal semi-final da Eurovisão da Canção. Confesso: geralmente não aprecio as canções que levamos ao festival, mas parece que esta vai ser a salvação. Atão, se o intérprete se chama Salvador está tudo a dirigir-se ao pódio. Confesso: não me causa interesse sentar-me a ver um rol de cantigas que, a saber, já uma está predestinada a vencer. Confesso: não entendo a razão de a Austrália estar representada (mesmo sendo convidada) que até poderá ser a vencedora. Nem está perto da Europa... Confesso que este concurso é um cambalacho.

E, aos 61 anos 4 meses e 29 dias de existência​...

...fiz uma tatuagem. Podia dar-me para pior mas não. Fiz uma tatuagem linda que simboliza a minha família, aquela que constituí e está preparada para aumentar por cada neto que chegue. E com um simbolismo ainda maior. Oferta dos meus filhos no Dia da Mãe. Sim, eu sei que sou velha, sim, também sei que perdi o juízo (e não sei onde, é que não o consigo encontrar, caramba!), sim claro são coisas de adolescentes....sim....sim... sim...para tudo o que estão a pensar.... Mas estou feliz​ com a bela da tatuagem. E depois... até as minhas Pulgas adoraram. E porque não se sou jovem? Que culpa tenho eu de ter nascido antes do tempo?

Um conselho por que eu nasci para vos ensinar o caminho certo

Quando sentirem que a vida está amarga, se esgotaram todos os pacotes de açúcar e mesmo assim não adoça, dêem uma mexida forte, agitem bem, abanem a vida é que por vezes o açúcar está no fundo.

Porque eu tenho tomates

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São pequenos mas são meus. Plantados, regados, cuidados e ainda há pouco comidos. Eu também acho, e respondo aos vossos pensamentos, pois sei que em boca pequena estão a dizer: "Caramba, ela merecia ter uns tomates maiorzinhos que estes." Mas prontes e como se costuma dizer: "cada um tem aquilo que merece" e este deve ser o tamanho próprio para mim, mas sei que há quem os tenha grandes, carnudos e pesados, mas os meus são assim: enfezados, pequenos e murchos mas pelo menos tenho tomates, e depois?

Quando se pensa ser uma rainha e passar o dia no relax

.... sai uma gata Borralheira ou uma bruxa agarrada ao cabo da esfregona a limpar água todo o dia. Eu explico, afinal para que nasci eu senão para vos ensinar o caminho da luz e da água? Acordei cedo, ali pelas dez horas de uma manhã​ que tinha tudo para ser perfeita. Acordei e fiquei-me no ron-ron do calor das minhas penas. Mas, de repente, disse cá pra mim, uma vez que só eu é que me ouvia. "Levanta-te corpo de Cristo e vai mazé procurar que fazer." Enchi o peito de ar e, assim que coloco o pé no chão, sinto que algo não está perfeito! "Ah, diacho, ah estapilha que coisa (eu não disse coisa, disse outra, tá bem?), santo Cristo? Água!? Meus queridos, eu pus os meus lindos pés na água. O meu quarto estava alagado, os sapatos nadavam alegremente, a água dava pelos tornozelos e já descia as escadas com tanta intensidade que  o eu por mais que corresse não  é a apanhava. Do tecto do andar de baixo pendiam estalactites e gotas de água em fila. Até que fumo subia pelo a

Hoje é domingo dia de cruzar as pernas

Domingo... Se antes detestava este dia é só a pronúncia do seu nome dava-me uma brotoeja no corpo e ficava de trombas o dia inteiro: por ser véspera de semana preenchida de aulas, dia de preparar as lições, programar, projectar a semana, presentemente, só a pronúncia do seu nome faz aparecer um sorriso rasgado na cara. Domingo, na actualidade, é um dia para relaxar. Nao que não faça planos semanais, mesmo sem ser profissional o hábito ficou, mas agora aproveito para passear pela minha ilha, captar bons momentos, brincar com os netos e retomar energias positivas. Uma leveza portanto. À noite mostro alguns sítios bonitos do meu rural. A todos um excelente domingo, força para iniciar a semana de trabalho. Custa, eu sei, mas no fim é compensador. Palavra de avoGi, Técnica Superior de Lazer.

Eu não morrerei com palavras atravessadas na garganta

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Pensamento a ter em conta, por isso há que dizer tudo, nada de guardar para dizer amanhã o que se pode dizer hoje.

Já preenchi, já submeti, já recebi

Refaço a frase: não preenchi pois que já estava preenchido pelas Finanças, só concordei, que trabalhadores da Função Pública não há como fugir do que está lá averbado, mas dizia eu que submeti e uma semana depois "ei-lho" (falando madeirense), depositado na conta. Tão bom não é? E por aí já canta bem alto o dinheirinho do IRS ou canta baixinho? O meu cantou pianinho, mas foi bom ouvir o seu sussurro. Ide a correr, rápido, que rápido vem. E sigam a frase: "não deixem para receber amanhã o que podem ainda receber hoje".

Ainda que fosse verdade

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Ainda que natal seja sempre que uma mulher quiser há limites. E os meus limites por vezes andam baralhados e de vez em quando sai asneira da mais grada. Ontem ao passar por conhecidos e, como habitualmente se deseja votos de feliz época, cá a rapariga que vos escreve também quis ser bem educada desejando "Feliz Natal" com toda a convicção que estava a dizer "Feliz Páscoa". Só dei conta que algo estava mal, quando olham (para a rapariga que vos escreve) com tal ponto de interrogação de mão dada com o ponto de exclamação ambos espelhados na cara e a pensarem: "tá tontinha?!" Aí sim, esta rapariga cuja cabeça dita a sentença fica assim, a modo que encavacada e a pensar que eles eram Jeová. Atão eu desejo feliz Páscoa e eles olham para mim de boca aberta a fazer um grande "ó" em vez de agradecer e retribuir?! Atão onde já se viu ficar sem dizer nada à pessoa que deseja que a páscoa seja replecta de paz? Só quando disseram: "andas adiantad

Remédio santo para as insónias e eu só estava constipada

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Há muita gente a sofrer com esta malvada doença, que não deixa unir pestana de cima com pestana de baixo e faz-nos ouvir tudo à nossa volta. Eu, da minha parte, não oiço quase nada assim que tiro os aparelhos das orelhas a não ser a respiração profunda (se eu disser roncos ele fica aborrecido), do vizinho do lado ou seja do mê senhor. Nem Valdespert nem Valeriana nem Valium nem Xanax... Estava eu a dizer que há um medicamento eficaz para a insónia, para quem deseja uma noite tranquila nas asas de Morfeu, sossegada, silenciosa, enfim, descansada. Seu nome Actifed. Oh mês dês, tomei uma colher deste remédio e podia cair um bolo do caco em cima da cara e, na pior das hipóteses ir para a outra banda para a zona dos calados que nem dava conta. Foi preciso a minha Pulga -a Maiveilha, a de onze anos, perfurar a testa com aquele dedo em riste para me lembrar que, afinal, ainda estava no mundo de cá. Dormi tão bem e só tomei uma colher de Actifed, que é um anti-histamínico imaginem se to

E assim de repente apraz-me dizer...

...Que ainda estou em modo de voo. E as mini-férias acabaram.

Cuidado, tenham isto em atenção

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E não digam que não avisei. Afinal eu nasci para vos ensinar como lidar com cachorros. (Desculpem, tinha um erro ortográfico, já emendei, entretanto; isto de mandar postas e fazer o almoço ao mesmo tempo alguma coisa sai mal. Inda bem que não foi o almoço! Agradeço a quem me alertou)

Entenderam, homens? Espero ter ajudado

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Afinal eu nasci para vos ensinar o caminho da felicidade.

Ouviram-me dizer que ia à Primark?

E ouviram-me dizer que ia atestar a cesta com umas coisinhas que precisava, não foi? Acreditem, era só uma brincadeira e...sou mentirosa. Meia mentirosa, pois que, entrei naquela loja do diacho, agarrei no cesto, percorri o espaço, levei pisadelas, encontrões. Era um carrinho de bebé tão grande que parecia um autocarro, era um catraio que chorava e gritava que tinha fome e a mãe continuava a ver vestidos sem valorizar a birra, e os outros que se amofinem. Irritei-me. Larguei o cesto. Deixei as roupinhas. Cumássim era tudo supérfluo que roupa tenho que chegue. E meia-louca da vida por ter perdido um bocado do meu precioso tempo saí e nem olhei para trás.

A felicidade é como o telemóvel. Temo-la na mão e andamos à procura

Pareceu-me ouvir o telemóvel tocar. Não parece, toca mesmo. Levanto-me apressada e vou a correr à procura do dito que tocava sem parar. Não o encontro. Mas estava mais perto, percebia pelo tom do toque. E tocava... Até que dei de conta que andava de um lado para outro, como um mosca à procura da luz, com ele entre os dedos. Tive-o sempre na mão e procurava-o. Fez-me lembrar que acontece com a felicidade. Temo-la na palma da mão e procuramos. Camnhamos com ela entre os dedos, debaixo dos nossos olhos e não damos conta. E quando nos apercebemos, deixou de tocar como o telemóvel. (Pronto, cuidado que as minhas "armonas" estão a saltitar como pipocas.)

Há quem não resista a bolos eu é mais rios

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Rio Cávado desde Barcelos.

Ai, povo enganado! "Vaiam" mas é vestir a gabardina e calçar as botas d' água!

Julgavam vocês que o sol vinha para ficar? Julgavam que iam colocar a bela da tamanca no pé e caminhar porta fora até à babuginha do calhau e espalhar-se ao comprido num metro quadrado de cimento, ai era? Desenganem-se meus e minhas, hoje aqui chove facas e canivetes do céu e o Pedrocas anda a fazer churrasco e a deitar o fumo cá para baixo. E que belo churrasco! A julgar pelo fumo a lenha estava molhada. Pudera, se chove e volta a chover... Mas adiante. Atão, as minhas lindas mulheres cá do burgo até arranjaram as unhinhas dos pés para poder arejar os dedinhos? Vão mazé ao baú buscar o sobretudo, as luvas, cachecol e as meias tricotada pelas mãos da avó que isto ainda vem muito frio. Sabem o adágio popular: "Abril águas mil" que em madeirense se diz: " abrilhe águas milhe ?" A água ainda vai cair antes do fim deste mês, palavra de quem nunca mente. Ui, que frio aqui, no meu rural, deixa-me fazer um chá de limão com sumo, deitar mel de cana e um cálice de aguar

Seria o milagre que tanto espero

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Para dormir, como um anjo, nada melhor que juntar três factores no quarto: arejado, escuro, silêncio. Eu, rapariga que sentada no sofá dormita mesmo que o filme seja de acção e faz aquele esforço mórbido para ver até final e quando dá por si tem a baba a escorrer pelos cantos da boca e os óculos dependurados no nariz mas virados para Marrocos (que fica ali em frente), assim que desperta do sono, olha para a televisão e fica como que perdida pois que no seu cérebro de abóbora amarela cheia de pevides, não percebe que o filme que começara a ver já acabara há, sensivelmente, uma hora e três quartos e que este já é outro. Atão, a rapariga que sou eu levanta este corpo que já foi  danone,  mas agora é  Michelin,  agarra nele ainda cansado e todo torcido que mais parece uma rosca, devido a estar sentado no sofá, e leva-o até à casa de banho para fazer o que tem a fazer neste sítio, despe-o, ou melhor tira o robe, fica com o rico pijama de bordado Madeira e deita-o. Assim que o deita no q

Nunca vos aconteceu?

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Não. Não digam que não que começo logo a chorar com pena de mim! Não digam que não porque eu, que já tenho a mórbida ideia que esta cabeça só tem pevides de abóbora amarela, vou ali tomar um copo de antidepressivos acompanhado com uma caneca de poncha de Madeira e um cálice de Porto Vintage. Não digam: "ah, cá nada, cá a mim nunca me aconteceu" que eu garanto a nossa amizade termina com este poste. Posto estas referências vamilhá à pergunta: Nunca vos aconteceu chegar à arca congeladora para tirar, neste caso bacalhau demolhado, para fazer uma receita pela qual pensaram a noite toda e chegar lá constatar que o dito bacalhau tinha evaporado? Ou usado noutro prato? Ou, quiçá, nunca existiu? Não?! Ou eu é que sou a descompensada cá do burgo?