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Um colar original

Hoje a Pulga anda com uma pen dependurada ao pescoço. Nada de anormal para uma criança que adora "berloques" (pulseiras, colares, etc), e que fez da dita, um colar. Mas como estou nostálgica veio-me ao pensamento uma situação idêntica a esta, passada com a mãe das Pulgas. Tinha ela 3 anos e no infantário fizeram uma demonstração dos produtos Johnson´s: talco, fraldas, creme, óleo, entre outros. O mais caricato da situação é que junto com estes produtos vinha também tampões higiénicos. Ora, no final da demonstração ofereceram uma embalagem a cada criança presente. Em casa ela quis mostrar à família a prenda que tinha tido e dizia que era dela e para ela. Ao chegar aos tampões disse-lhe que aquele produto era para mim. - Não mamã. É meu, é meu- respondeu ela. E tirando do invólucro, puxou o "atilho" e....colocou ao pescoço. - Ahhhhhhhhhhh! É um colhalhe (colar).

Fui roubada!

Sim, fui roubada. É ultrajante. Ainda por cima por um membro da família. Não perdoo roubarem as minhas ideias, apoderarem-se do que é meu. Passo a contar e vejam se não tenho razão. O "meu senhor" fez anos. Disse à minha filha para comprar a prenda e dei as indicações certas. Isto porque nestes dias tive Pulgas e não saía de casa sozinha. Na loja referi a dita coisa e .... pagaríamos a meias. Qual não é o meu espanto quando no dia de anos, a minha filha oferece a dita ao dadi e a mim. E eu? Pois, e eu? Eu ofereci... uma cara de parva ao presenciar a cena e a frase:" por serviços prestados com as Pulgas". (bem feito, devia era de tar calada) Não há o direito... (será possível!!) Sinto-me roubada... de ideias. Mas agradeço. E o dadi também. (oh se agradeço...poupei umas mocas.) PS: não pago. "Siga Freitas"

Tou morta por ver!

A minha filha disse-me que cortou o cabelo da Pulguinha. Tou morta por ver a obra. É que da última vez que ela deu umas tesouradas no cabelo da rapariga, ela ficou parecida ao Paulo Bento. Eu até a chamava de: Paulinha Benta. Jesus, faz com que desta vez não se pareça...

Sopinha de massa

E a propósito da Pulga substituir o som sss por ch , lembrei-me que a sua mãe também era chopinha de macha . Até que deixou de ser depois de terapia de fala.

Desnaturadas

Devia haver um blogue de "Avós Desnaturadas". Eu seria a primeira a subscrevê-lo. A pensar na cara que a mãe das Pulgas fez quando lhe disse que a filha tinha usado a tesoura..... Jesus, só posso ser "avó desnaturada".

Pensamento meu: Gravidez

Cada vez que olho para a mãe das Pulgas e veja a barriga ovalada, só me faz lembrar um ovo Kinder surpresa. Claro, com o brinde e tudo.

Avó - mana

A avó-mana é a minha mãe. Era assim chamada pela minha filha em pequena, porque ouvia a tia-avó chamá-la de: mana. Infelizmente não viveu o tempo suficiente para ouvir agora a Pulga também chamá-la de "avó-mana". A minha filha, até ir para o infantário, ficou com a minha tia (sua tia-avó), irmã da minha mãe. E por ouvir "mana" começou a identificar a avó desta forma. Expliquei-lhe que era a avó, mas não entendia o porquê de eu chamar mãe e de outra pessoa chamar mana. Como ficava com as duas durante o dia e a noite (vivíamos todos na mesma casa), continuou, mas aplicando a palavra avó antes. Ficou avó-mana. A minha mãe faleceu quando ela tinha seis anos, mas o tratamento carinhoso ficou. Hoje em dia é a Pulga que olha para o retrato da bisavó e diz: olá avó-mana!   Mãe, havias de gostar destas Pulgas tal como gostaste dos teus netos!

Outras Pulgas

A mãe destas Pulgas quando tinha nove anos foi para o 2º ciclo. Eu trabalhava distante e então não estava em casa à hora em que ela almoçava. Logo de manhã deixava a comida num "termus"e ela na hora do almoço ia a casa almoçar. Tentava sempre deixar a comida que ela apreciava, mas variava com alguns ingredientes que ela detestava, dentro desses: o peixe-espada. Como todas as meninas da sua idade tinha um diário onde registava o seu dia a dia. Certo dia apanhei a chave e curiosa pus-me a ler, intrigada, o que uma menina de nove anos poderia registar todas as noites e.... Deparo-me com este registo. " Eu não gosto de peixe-espada. Sempre que a minha mãe deixa para o almoço este peixe eu atiro-o para cima do supermercado (que ficava em frente). Mas hoje aconteceu um acidente. A taça voou também". E agora?

Escritora? Não!

...Somente uma criança de 1 ano a tentar escrever. E esta fotografia tem 28 anos. E continuou a escrever até aos nossos dias . E se gostava de escrever!!! Tanto que as paredes serviam de papel, quando não havia papel à mão. E aos 5 anos disse-me em tom de autoridade: -Mã, eu quero ir para a escola!Não quero mais ficar no infantário. -Mas porque?Não gostas do infantário? -Sim, gosto, mas quero ler as minhas histórias. -Mas eu leio-te as histórias! -Sim, mas tu aldrabas. (Mãe sofre com estes comentários...) E lá foi em Outubro para o 1º ano com apenas 5 anos. Ainda ia fazer 6 só em Abril do ano seguinte. E era a melhor aluna da classe.