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A mostrar mensagens com a etiqueta ai que coisa boa é comer

É sempre assim, não é?

O mê Bisalho apetece-lhe chicharros fritos com milho cozido. Se vos disser que dei a volta à ilha e não há um estupor dum chicharro, devem achar que estou a caçoar. Mazé, darlingues, não há em lado nenhum. Ainda me sentei a pensar (não sei pensar de pé, cansa-me as pernas), e só tenho um pensamemto àcerda da falta dele. Realizou-se a festa do peixe espada preto em Câmara de Lobos e, pelo que observei, os xavelhas estavam todos encostados à baía, à linda baía de Cãmara de Lobos. Não se deitaram ao mar para a faina. Pescar só se fôr lá pó fim de semana quisto de andar em arraias também cansa. Para quem não saiba, "xavelhas" são o tipo de barco próprio desta localidade, embora os naturais de Câmara de Lobos sejam também conhecidos por "xavelhas" por serem, maioritariamente, pescadores.

Festa do Peixe Espada Preto

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E que tal uma poncha de tangerina a olhar a baía de Câmara de Lobos, às duas da manhã, depois de dançar até cair ao som dos Abba, é bom não? Pois é, caiu que nem azeitonas! E se acrescentarmos uma bela espetada no Estreito? Atão, cai que nem tordos. Contra-senso, ir à festa com a barriga a rebentar de carne quando o mote era o peixe espada. Talvez! Mas a poncha estava divinal!

Tabaibos...

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...ou como dizem os camones que nos visitam: "tobeibos". É, assim, uma coisa fora do normal, só nesmo para quem aprecia. Também chamados de "figos da Índia", dão, por aqui, no meu rural, como ervas daninhas nas tabaibeiras cheias de espinhos. O homrm que me serviu, salvo seja a expressão, tirou-os de dentro da casca com as suas mãos, sem luvas. E se vos disser que  fiquei eu com picos, acreditam?

Vá lá chamem-me estúpida

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Tonta, tantã, parva, retrógrada, velha, inculta e outros, mas que eu não oiça, vá lá, respeitinho, sim?, mas comer bolas de Berlim na praia tem um não sei quê que não me agrada. Aquele açúcar, aquele creme, aquele pegajanço nas mãos aliado à areia que com o vento salpica na bola, deixa-me nauseabunda. E, bolas de Berlim com areia não é para mim, mas já se for um prato de lapas, camarão e polvo de cebolada vai tudo. Assim a modos que lamber os dedos desde o mindinho ao polegar. Bola de Berlim só mesmo ao longe. E no Inverno.

Este meu telemóvel...

...aquece tanto que julgo poder estrelar um ovo em cima dele. Ainda há dias estava eu com ele encostado à orelha e tive a sensação que ela - a orelha pegava fogo, ou então, estavam a falar mal de mim. Não dizem que as orelhas fervem quando somos objecto da conversa alheia? Mas vero, vero, este estapilha dum raio ferve e aquece que se puser uma frigideira faço um bolo do caco. Para comer com o ovo frito que falo em cima supra.

Rosovo

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Há quem chame "Roscovo" , "Arrozconvo" eu prefiro: "Rosovo". Não há quem resista a este prato de origem russa. As Pulgas adoram, o avô também. E então misturado ainda melhor... Comida de pobre mas que faz as delícias na boca. Ingredientes? Arroz cozido, ovos, de preferência dois, fritos com a gema mole. Rosovo uma receita antiga da minha avó desde que um dia leu o Pravda...

Hoje foi dia de ...

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...praia. E esfoliação do corpo, principalmente calcanhares e massagens de pedras quentes nas costas, acompanhado de uma bela dose de lapas e camarão com uma bejeca fria. Foi bom, não? Fotografia: Praia da Ponta de Sol

Uma pessoa não é de ferro

Claro que não se assim fosse não podia comer e beber como se fosse o último dia em que pairasse neste mundo dos homens. Mas sou de carne e osso, não há como resistir a um convite onde o prato principal é atum salpresado. E vamos encher o pandulho numa ceia de São João...sim, eu sei que há muito que foi o seu dia mas se o natal é sempre que o homem quiser também São João o é. E desde que seja para comer e beber não há santo-devoto que resista. Nem uma rapariga como eu.

E então?

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Tal foi o São João? Por aqui foi assim, como manda a tradição.

Como não tenho nada para dizer...

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...e como tenho para comer sirvam-se. Com moderação. Cuidado com os dedos.

Quem tá bem quem tá mesmo bem...

...é quem vive na capital. Caramba, fim de semana prolongado, festas de Santo António, com sardinhas, sangria e marchas. Lá que marchava à minha frente uma bela sardinhada nem vos conto como!

Onde estás tu?

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No paraíso. A comer cerejas.

Estou tão constipada!

Mentira, estou é distraída. Coloquei a panela ao lume para fazer o refogado e sentei-me a ver notícias. Mentira, foi a jogar. Nem o cheiro a esturricado me chegou ao nariz, só despertei para a vida quando o mê senhor, homem de nariz apurado, me perguntou o que era o almoço...assim-como-quem-não-quer-dizer-abertamente-que-cheira-a-queimado-e que-o-comer-foi-p'las-canas-dentro. A resposta foi: Olha, mê senhor, era pa nan ser, mas agora vai ser: "queimado" Olarilha! Bem-bom! Ca vida não permite desperdícios.

Redon, é o melhor que há

Hoje, depois do almoço comemorativo do Dia da Mãe na casa das Pulgas, ao despedir-me pergunta a Maiveilha o que ia ser o almoço de amanhã. Ora, se há uma coisa que não consigo fazer é pensar com a barriga cheia. E muito,mmenos pensar em fazer comer. Ainda se fosse o jantar como era perto das seis poderia dizer-lhe que seria "redon", uma coisa fabulosa que faço, aliás sou perita em "redon". Em verdade vos digo, se ainda tiver o estômago cheio, dá-me uma volta na tripa se me perguntam o que vai ser a seguir. A sério, e dá-me aquela vomtade mórbida de desatar às bolachadas em quem pergunta.

Se eu contasse o que aconteceu a uma bela duma picanha...

...haviam de ser rir. Se eu vos dissesse que... Bem, não conto, caramba, pediram-me para guardar segredo... Mas se eu tivesse a coragem de escrever os tormentos que ela - a picanha passou até ser trincada e apreciada hoje num almoço de família haviam de nunca mais comprar uma para comer porque iam sempre lembrar-se desta. Mas não conto, pronto, tenho de aprender a não dizer tudo o que sei. Manias...

Diz que tá aberta a época do caracol

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E que lhes faça bom proveito, cá na minha boca não entram estas lesmas a babar... Eu sou mais caramujos.

Nada melhor do que...

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...passar a tarde de sábado olhando o sol a pôr-se a ocidente, na companhia de excelentes pessoas, bebendo bom vinho, comendo uns chicharros fritos, gaiado, para começar, depois uma bela duma picanha, com arroz de feijão...e mais não digo canão começo a salivar e a desejar voltar atrás e comer o que deixei.

E, pronto, era só isto que queria perguntar...

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...se o Domingo de Páscoa já acabou. É que hoje comi que nem um padre! Foi assim como se eu fosse o Divino Espírito Santo... E foi peru, entrecosto, lombo, massa recheada; pão também recheado, mais empadão de espinafres, sem esquecer as verduras salteadas, a salada verde e a couve ripada com cenoura... E as sobremesas nem digo nada. É melhor não. Ai, mê Dês porque me fizeste gulosa em vez de bela? Porque não tenho eu um metabolismo rápido que com um estalo de dedos estaria tudo triturado e pronto a seguir viagem? E porque é que ainda me sinto farta e cheia?

Mas quem é que resiste a um bom pão!

Estaladiço, crocante, fazendo crunch crunch ao meter o dente, daqueles que vão ao forno mais um pouco para adquirir tonalidade bronzeada, um céu em terra, que nos leva a ver estrelas em pleno dia... Eu não resisto.

Como queimar para cima de cem euros em menos de um minuto

Supermercado. Uma hora para comprar, um quarto de hora para arrumar as compras já em casa e em menos de um minuto, só o tempo de puxar o cartão marcar e da conta esfumou-se uma boa maquia. Eita, ca vida, só pagar pagar pagar...