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Velhos são os outros!

Um familiar meu colocou aparelho nos dentes na semana passada, claro que não é pessoa nova, anda na casa dos trinta,  pertantos : um trintão. Escusado será dizer que o mê senhor, homem novo, na casa dos cinquenta, quando olhou para a aparelhagem de metal na cremalheira dele disse: - Olha! Depois de velho é que colocas aparelho? A pessoa parecia um peixe. Um vermelhão, melhor dizendo, tal foi o calor que sentiu nas "cachadas" (bochechas)

Eu não queria falar na maldita da crise!

Se há um grupo de pessoas optimistas eu sou a líder, é que sou optimista por natureza, bem disposta (quando não estou com umas trombas que me chegam aos calcanhares, mas isso não importa para aqui, estou a falar de optimismo), mesmo quando me falam de Portugal, da crise da troika , eu digo sempre que vai melhorar, vai mudar, não podemos estar sempre a falar do mesmo porque quanto mais se fala mais nos deprimimos, que o dia de amanhã poderá ser melhor porque há sempre esperança, que se renova, que se adquiri. Mas, e como tudo tem um "mas" ao meu lado dorme um pessimista (que também se fosse para haver um líder de grupo era ele, sem dúvida). Atão na cama rebola, pensa, não dorme (senão quando ressona que mais parece um avião com problemas na turbina), revira-se, levanta-se, volta-se, tudo por causa deste clima de insegurança em que vivemos, porque o que hoje é adquirido, amanhã certamente será retirado. E porque nesta casa somos dois professores e tudo aquilo porque lutámos q

Naqueles dias

A minha gata - a Mimi anda naqueles dias em que transpira sensualidade e faz aqueles jogos de sexo para atrair a gataria da vizinhança. Não vale a pena trancá- la que mais parece que a estamos a devorar viva tal é a miada que faz. E depois há o gato, o seu amor eterno, um amarelo(ela é preta e branca) que só aparece aqui por estes dias mas faz-lhe uma espera cerrada e não a deixa andar com outros; até brigam Eu inté penso: "Isto é que é uma desconfiança! Ele não acredita que a minha gata mailhinda seja fiel e tem receio que lhe enfeite a cabeça com, um belo par de cornos! Enfeitar enfeita mas pesa, caramba! Atão, o mê senhor, cansado destes jogos de sensualidade, fecha a janela da lavandaria (onde ela dorme e passa o tempo) e acabou-se. Acabou-se, julgou ele. Mal sabe que fechou a janela com o amarelo e a Mimi lá dentro. Isto é, tornou a lavandaria num antro de amor. E depois quem vai limpar a sujeira que eles fizerem, quem? É que se esqueceu de deixar a letrina para eles. Q

Pelo olho do mê senhor*

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Porque  a qualidade da vida pessoal é determinada pela maneira como nos organizamos. Porque o alinhamento começa com o  propósito  da vida...   E porque, se há pessoas  organizadas e equilibradas em que para tudo necessita de régua e esquadro procurando realizar na perfeição uma tarefa é,  é sem sombra de dúvida, o mê senhor. Fotografia: Caminho das Carreiras, domingo passado. * porque foi captada por ele.

Pelo olho do mê senhor*

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Serve esta para desejar um óptimo fim de semana a quem por mim perguntar. Bom fim de semana, pois então! E sejam obrigatoriamente felizes e alegres. Fotografia: Restaurante no Porto do Moniz, costa norte da Madeira. * porque foi captada por ele.

Ora bem!

Estava sentada no sofá a limpar os moncos ao mê Gu-Gu que está constipado quando me lembro da recomendação da sua mãe para deitar soro nas narinas; olhando para os lados vi que não estava ali perto o bendito do frasco. Digo entre dentes para mim mesma, desalentada, pois acabara de me sentar (e como sempre, o meu mal é pensar que ninguém ouve. Será que falo alto?) - Tenho de ir lá dentro buscar o frasco do soro. Caramba, acabei de me sentar! Mas em vez de me elevar do sofá e dando uma volta com a cabeça constato que ali bem perto saltam umas  Pulgas. - Pulga linda? - olho para a mais velha. - Flor mais bela do quintal da avó! Coisa "mailhinda" neste mundo não há. Vais buscar o frasco do soro para  a avó deitar no nariz do mano, vais? Salta o mê senhor que consegue ouvir um jerico a espirrar no Porto Santo: - Atão tavas a dizer que ias buscar!? Qué dizer, ir eu até ia, dizer eu até disse, mas, p´ra que raio tenho três Pulgas ao meu lado? Não será para me ajudar?

Eu sei que não se deve rir, mas deu-me cá uma vontade!

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Numa festa à beira-mar chegou uma linda rapariga com uns sapatos assim muito altos, de plataforma, vermelhos (como eu desejo para o casamento do mê bisalho), até achei que para uma festa naquele sítio o calçado nao era o mais apropriado, mas enfim, cada um sabe que sapatos tem e que deve usar, quem sou eu para dar bitaites. A minha amiga sabendo que eu adoro sapatos vermelhos de salto alto, de plataforma, abertos, de laço diz-me logo com uma cotovelada quando a rapariga estava de costas. - Olha, Gi, olha os sapatos como tu queres, vai lá e pergunta se ela te empresta. Eu volto-me para ver e analisar melhor no preciso momento em que ela, a rapariga do sapato de salto alto de plataforma vermelho aberto à fente dá uma tropeção e camba das pernas e, se nao fosse o namorado, ela espalhava-se ao comprido à minha frente. Juro, juro que não dei olhado! Mê Dês! Que tentação de rir que martírio ter de encolher o riso, que sufoco não poder dar aquela gargalhada que reprimi na garganta.

Mais um ano

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E hoje o mê senhor conta com mais um ano para acartar às costas. Se no ano passado por este dia fez 55 hoje, acrescenta mais um. Ainda há dias era um rapazinho lindo magriço, espadaúdo, hoje, é precisamente o mesmo... aos meus olhos. Também os meus olhos já não vêem tão bem como viam... Parabéns. Fotografia: O mê senhor com um monte de felicidade e alegria às costas: o mê Gu-Gu que "aquase" que fazia a brincadeira de nascer no seu dia de anos. Mas têm o prazer de partilhar a festa no sábado.

Mas que susto!

Ainda há pouco abri a porta do sitio onde tenho as semilhas e cebolas e... eita, caneco, sai de lá uma coisa cinzenta a andar e a abanar o rabo. Dou um salto e logo vou buscar o dum-dum que estava na porta ao lado. A coisa cinzenta passa por entre as minhas pernas, salvo seja, a mal intenção, foi para a zona dos quartos e eu, pobre coitada sem forças, dei- lhe umas dumdadas até ficar parada. Ela. Mas não. Só descansou para inspirar o tóxico (funcionou como uma droga) e voltou à caminhada; e vou buscar a vassoura e amando -lhe umas vassouradas valentes com toda a força da vida e nunca lhe acertava. Raio da coisa cinzenta! Estava (eu) quase cagada de medo da coisa que andava à minha frente quando chega o salvador da casa: mê senhor. A coisa cinzenta sem rabo continuava a andar e não parava! Atão, munido de um belo golpe, um gancho à retaguarda, dá-lhe o fatal. A cosia cinzenta jaz, sem vida, à nossa frente com a cabeça esmagada pela força bruta do mê senhor. Pobre lagartixa pequen

Uma perguntinha

Alguém sabe ou viu onde é que o mê senhor guardou o comando da televisão da cozinha? É que ele tem por hábito guardar os comandos antes de ir de férias, não vá o diabo roubar as televisões, pelo menos os comando não levam, e agora que se regressou anda-se aqui (ou melhor, ele anda que eu já desisti e tenho mais que fazer) de um lado para outro, de cima para baixo, de dentro para fora e não há maneira de aparecer, nem chamando, o comando da televisão! Se virem um comando a passear perdido por aí mandem de volta ao meu rural Relpe! (inglês)

Será para contrariar?

Debaixo de um sol escaldante dentro do carro e como o meu senhor queria parar para captar um momento único (ele fotografa tudo, tenho de dizer) eu digo-lhe: - Pára aqui à sombra. - Debaixo de uma árvore à beira da estrada. E, em vez de "aqui à sombra", ele pára, "acolá ao sol". Irra. Será para contrariar?Teimosia? Cera nos ouvidos? Depois a desculpa, quando lhe interroguei. A tal sombra ficava numa curva e vinham camiões e...  tal e coisa. Como se um carro assim a modos que dos bombeiros passasse despercebido Ai estes homens!

Apanhei um susto de morte

Mê senhor chama-me e assim que oiço o meu nome, como esposa submissa deixo logo (daí a um bom bocado depois de acabar) o que estava a fazer e vou assim a modos que cansada para ele pensar e constatar que estava a trabalhar no duro (no PC) e interrompeu-me; e diz-me que o nosso gato amarelo estava a morrer no cimo do terraço. Aqui sim, subo como uma louca, não sem antes praguejar o vizinho que tem por lema deitar veneno para matar os ratos mas que dá resultado também para os gatos, e mesmo descalça subo, ao mesmo tempo que o mê senhor vai fazendo o relatório da cena, que já tinha abanado o gato, feito cócegas e chamado e...nada. Vejo-o ao longe e estava prostrado no chão : olhos fechados quase sem respirar. Novamente o "mê maride" faz-lhe brincadeiras. Nada. De repente... O estapilha dum raio do gato levanta-se e vai pregar para outra freguesia. Com tranquilidade (e não é Paulinho da Benta). Afinal era preguiça, sono ou moleza, mas mesmo com 34 graus e abafado como o infe

Sugestão precisa-se

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Vou começar uma rubrica aqui no blogue para mostrar as milhares de fotografias que tenho ou melhor, que temos, sim, que fotógrafo na verdadeira acepção da palavra é o mê senhor que se levanta, se necessário, às quatro da manhã para captar o nascer do sol. E claro, também é adepto do entardecer. E esta que hoje está aqui apresentada é a pedido dele que ao ler...(ele lê o blogue, uau ! Vou ter mais cuidado quando falar mal dele)...os comentários no post da cor do verão foi logo, às carreiras, buscar mais umas que são tão (ou estão tão) boas como a que coloquei. E volto a referir que as minhas (nossas) fotos são genuínas isto quer dizer que não são alteradas, somente coloco a marca d´água. Mas ainda não sei que nome dar à rubrica. Sugestões, há? fotografia: Albergaria da Serra foto captada pelo mê senhor.

Há homens e homens

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Há os que com um saco de cimento às costas cagam, com licença, bolas de fumo pela escada acima (sempre são  praí dez passadas). E depois... E depois há os outros, os que sobem de dois em dois as passadas (degraus) com três sacos de cimento às costas sem cagar, com licença, bolas de fumo. Numa destas categorias inclui-se o mê senhor. Desculpem o palavreiro, mas por aqui diz-se: "cagar bolas de fumo" (imaginam por onde?) quando alguém tem dificuldade em subir; mas sobe, nem que seja aos empurrões. Fotografia: Já muito caguei bolas de fumo, com licença, a subir pela Caldeira acima para dar, ou melhor, oferecer aulas.

Só...

...Mas só mesmo para agradecer os comentários de parabéns e votos de felicidades. Não posso ficar mais tempo porque tenho loiça para arrumar, ainda varrer e limpar, mais deitar no vidrão os cacos dos copos que parti, pois não há festa nesta casa que não haja copos partidos (na próxima é de plástico, colorido, para ser lindo!). Eu parti um ao pegar nele para dar ao o mê senhor, bumba , cacos; ele riu-se, aquele sorrisinho amarelo e a pensar: esta minha senhora faz tudo à louca!, eu modero a rapidez dou-lhe, ele coloca com todo o cuidado e oiço: pliiiim, plimplim, plimpimpimpimpim. O meu ao partir foi tão perfeito perfeito que só partiu, mas o dele... ai Jesus, esmigalhou-se e ainda se lhe meteu um caco no dedo. Boa, agora ri-me eu (não se deve rir dos outros, é muitá feio. Atão tirem lá esse sorriso da cara, sim?) E ainda dizem que a pressa é inimiga da perfeição!

E é como os tormentos do linho

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Alguém faz a ideia do tormento que é ser casada com um professor de EVT (Educação Visual e Tecnológica)? E sabem o que é estar aposentada e ter de desenhar e cortar estrelas? Em papel, claro. O problema é que tenho de desenhar com o molde que ele me deixou e colocar a régua, para ficar geometricamente perfeito, além de cortar milimetricamente, sem fazer bicos de caseado* sem... estar mal-feito, já disse. Podem dizer: Bah! Fácil! Faço isso com uma perna às costas e a fazer o pino! Mas eu não. Eu...não sou certa no corte. Sou canhota e é um handicap. São 26 estrelas. Não é um firmamento, nem contelações. Mas não sabem o tamanho, também não digo. Bem, tenho de continuar, daqui a pouco chega o cabeça de casal e o trabalho não está feito. *caseado. Um ponto do bordado Madeira. Fotografia: Alto Douro Vinhateiro. Novembro 2009

Pois, já me lembrei...era isto mesmo...

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De repente, lembrei-me. Fez-se luz, iluminou-se.Verdade. Lembrei-me do que queria escrever, foi assim como que uma pancada mais forte e...como me podia esquecer que...  ...Há muito tempo, há precisamente 55 anos alguém deu à luz  neste dia, 13 de Setembro. Foi a minha sogra. E nasceu, aquele que hoje em dia é o mê senhor. Parabéns.

Não há condições! Nem emenda!

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Estava na cozinha atarefada como uma formiga, de um lado para o outro, quando assento os pés em frente ao mesão (bancada da cozinha), apoio os cotovelos, baixo a cabeça e limpo as lágrimas que teimosamente e estupidamente caem nas costas da mão. Fico assim, a sentir o rio, a torrente de água pela cara abaixo.  Entra o mê senhor para me pedir algo. Pára. Escuta e olha. Ao ver-me naquela posição e tristezinha, com a cara molhada e a fungar...  Diz-me ele: - Não chores! Eu só estou a dois metros de ti. Estou mesmo ali, basta virares a cabeça para a esquerda e vês-me .- E ria, a gozar de mim, o "estapoure" Digo-lhe: - Eu sei! E senhor, basta saber isso para me invadir uma tristeza; por te saber a dois metros de mim! Tão longe! - Mais uma fungadela. E mais um passar de mão pelo nariz. - Então, enxuga as lágrimas. Eu volto daqui a pouco. - Não. Fica. - Digo-lhe imperativamente - E acaba de cortar a cebola. Já! (Não há forma de cortar a cebola sem chorar e já experimen

Agora tenho aqui umas "furtuadelas"!...

...Uma comichão bem no alto da cabeça. E sabem por que razão eu tenho estas "furtuadela"s que não é bem uma comichão, mas sim... olha, umas furtuadelas, não sei dizer de outra forma é como umas batidas mais fortes assim: pum-catrapum, pum-catrapum, e coço sem parar? Tenho até a brotoeja a saltitar como as "armonas" (hormonas, no seu original) devido a constatar que... bem... isto é constrangedor e até delicado...mas lá vai. A razão pela qual eu coço e coço sem parar é que ....nã nã nã impossível até de escrever! Não há virgens. Bem, pelo menos ainda só duas se acusaram! Mas será possível? Este mundo está de pernas para o ar ou então prefiro pensar que só duas é que aqui chegaram e as outras têm vergonha de admitir que (ainda) são virgens. E homens? Há homens virgens? Ou está em vias de extinção, também? Pelo menos há um virgem: o mê senhor.

Ainda bem que não é só a minha cabeça!

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- Minha senhora, onde puseste o gelo que comprámos ontem? - Pergunta-me o mê senhor de joelho no chão. - Que gelo, mê senhor? Silêncio de morte. - Não me digas que ficou no carro! - E os olhos quase a saírem das órbitas. E ficou. Desde as oito da noite até às seis da tarde do dia seguinte. Eram só quatro sacos de gelo! E o gelo? Ah pois...o gelo...bebeu-se. E o carro? Era uma piscina cheia d´ água. Fotografia: Na piscina do carro...perdão, do barco. Cruzeiro 2010