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A propósito de "encher o peito de ar"...

Está calor e uma humidade que não se aguenta. Em Janeiro com esta humidade o que acontecerá em Fevereiro e por aí adiante até chegar ao verão? Encho o peito de ar mas não fico satisfeita, apetecia-me, assim, uma coisa mais fresca, uma ida até Braga que, quanto sei, está semenos...

Já leram as notícias de hoje?

E as de ontem? Pois, entendo, têm muito trabalho em frente ao nariz, se vos serve de consolo eu também e, vai daí, as notícias de ontem e as de hoje ainda não as li. Só sei que o meu rural, ou seja o meu Funchal está, outra vez, a ser falado, e desta feita por boas razões daquelas que enchem o peito de ar e apetece sair daqui e ir "simbora" pá cidade beijar cada pedra da calçada. Sim, darlingues, eu sei que não tenho costas para isso e até ficaria feio andar de rabinho no ar a beijar, mas há outras formas, não hã?, sem ser de rabo como alemães na guerra? Prontos, comecei a fazer uma canja e já vai num ensopado... Se me permitem, vou ler as notícias de ontem antes das de hoje, assim a modos de ter um fio condutor...

Uma má imagem!

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Para quem acompanha o campeonato de futebol da Liga Portuguesa sabe que, muitas vezes os encontros entre Nacional, União com outras equipas não se realizam devido ao nevoeiro. Um esclarecimento que se impõe: a Choupana fica situada no alto da montanha, não é de todo o melhor sítio para um estádio, mas adiante... Sabendo que a Madeira é uma ilha montanhosa, e que é no alto das montanhas que se forma mais densidade de água, pode estar a nevar no Pico do Areeiro, pode nevoeirar na Choupana e não em toda a ilha. Os micro-climas fazem estas diferenças. Por isso, minhas darlingues, custa-me ler o que dizem sobre o nevoeiro e a Madeira e a ligação que fazem uma com a outra. A região é cheia de micro-climas. No mesmo dia numa saída de passeio apanhamos com as quatro estações. Por isso, minhas e meus darlingues não julguem que por estar nevoeiro na Choupana está em todo sítio. É desagradável constatar a generalização do micro-clima da Choupada para toda a ilha.

São onze

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Para a passagem de ano estão esperados onze barcos na baía do Funchal. Na foto vêem-se oito, mas foi captada às três da tarde, de uma bela tarde, onde os milhares de turistas despem-se para receber os raios de sol. E será novamente uma noite memorável.

E depois há os otários

Ontem um dia lindo de sol e, como as Pulgas tinham os capacetes para estrear, foi-se em modo "carro de ciganos a caminho da feira" sem ofensa, para Santa Cruz e, se não sabem onde é digo que é onde se encontra o "orioporto". Atão três Pulgas, três bicicletas, três capacetes, três casacos, três pares de olhos e dois pares a cuidar, sim, que Pulgas não são carneiros por isso não andam atrás uma das outras e por isso tenho de pôr olhos tipo radar... Parou-se o bólide no parque, pagou-se o "ero" para uma hora e beira-mar passear. Ai que coisa boa é passear à beira-mar ouvindo o barulho dos aviões com o sol a bater na cara e as Pulgas a tirarem o casaco e a avó a carregar! Parecia um bengaleiro! Sentados na esplanada nem demos pelo tempo a passar e passou tão rápido que ao chegar ao carro ementes mê senhor fazia o inverso de quando parou, ou seja mete bicicletas, mete capacetes...eu, rapariga dada a observar o redor vejo um papel na montra do carro. Ai, que

O que ainda falta!

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Já estou cansada e o Natal ainda não chegou nem o Pai Natal, pese embora já tenha saído da Lapónia. Novamente ao supermercado ultimar as "coisas" para o Grande Cozido à Portuguesa na Primeira Oitava do Natal. E foram chouriços, farinheiras, alheias, mais as morcelas, os toucinhos, os bacons e presuntos. A carne de vaca e porco não foram esquecidas. Amanhã serão as couves, semilhas, batatas doces, pimpinelas e couves-flor sem esquecer as cenouras. Ai Gode, esta cena do Natal é bué cansativa. E, hoje, fiz a lapinha. Está em cima no cabeçalho.

E que tal este calorzinho, hã?

Mas está mesmo como se gosta e se quer. A minha irmã é que tem umas beiças de zanga daqui até Barcelona. É que, na semana passada, caíu agulhas e canivetes do céu, além de um espectáculo de relampejada que toda a gente, excepto eu, tirou fotografias. Mas, a minha mana anda "cus"azeites e pimenta no nariz a bufar quanto mais pode devido a estar um dia de verão, hoje, e de saber que vai estar toda a semana. Não há quem a aguente nem eu que tenho uma paciência sem limites. A bem dizer, julgo que quer levar o sol engarrafado ou no corpo é que não sai de baixo dele, salvo seja.

Estou aqui viva e sadia

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Eu sei que venho atrasada, mas caramba, eu sou uma rapariga do rural, ocupada, com família, com Pulgas, com trabalho até dizer ináfe. Daí que, ontem, foi dia de receber família e amigos (e saibam que a chuva só me aborreceu, porque churrasco não se faz dentro de casa, não é?). E hoje a mana quis ir até à banda do norte ou melhor, até ao Porto Moniz e, vai daí, este meu humilde casebre ficou a modos que abandonado. Amanhã a mana (de 75 anos) regressa ao sítio de onde veio e eu regresso à rotina. Abençoada rotina! Fotografias: Porto Moniz, hoje, domingo

Ó senhor guarda não leve a mal...

Um acidente num dia de chuva, coisa muito comum por aqui, no meu rural. Um polícia de apelido ou alcunha, como quiserem dizer :"Robocop", estava a gerir o trânsito, aliás, estava de telemóvel em punho, diz ele que "pedia o reboque", a sério!?, pergunto eu, e...linha contínua, portanto, proibido passar, principalmente, quando a polícia está por perto. Ele distraído com o telemóvel, dei um apitinho para acordar. Bem, acordou mal-disposto a esbracejar, assim como eu gosto, e que me dá uma coceira no céu da boca, e a mandar, com os braços mudar de rua para um sítio completamente oposto ao que eu ia. Fiz-lhe, também, com o dedo a indicação "por aqui" enquanto ele, com os braços no ar dizia "por ali". Até que fez o que devia estar a fazer, ou seja, controlar o trânsito, e mandou-me passar mas com a indicação de parar ao cruzar com ele. E começa o "bailhe". De braços no ar como se dançasse o vira e a dizer "olhe, quando vou às urgências

Já chateia

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Eu sei que ela é necessária, eu sei que há quem precise, eu sei que sem ela não haveria vida na terra, eu sei...eu sei... Mas também sei que em demasia não é agradável, que em demasia prococa estragos provoca depressão. Eu sei disso tudo. Mas sei que já aborrece esta chuva miudinha e, por vezes, grossa, esta humidade no corpo. Será que não chega já? Caramba, ainda é Outono. Que mania de pensar que outono é inverno!

Que coisa desagradável!

A minha mana está cá de férias, fugiu, entre aspas, do frio e da chuva e rumou à ilha onde o sol brilha sempre. Ou quase sempre. E não é que tem apanhado com chuva no lombo o dia todo? Está possessa. Eu estaria também. Embora com uma temperatura de 25 graus, de chinela no pé, calção curto e blusa fina não deixa de ser desagradável ter de se munir de "regedor", o mesmo que guarda-chuva sempre que sai. Ela bufa o dia todo, ela esperneia, ela pergunta-me se vai melhor, como se....como se eu, rapariga de meia-serra, rural, percebesse de tempo. Fico aborrecida por que ela trazia fato de banho para mergulhar nas águas cálidas do Atlântico, mas o mar, esse "estapor" está nervoso, como diz ela. Nervoso é pouco para justificar as ondas e a fúria ao bater nas rochas, diria antes agressivo. Mas não deixa de estar melhor aqui, no meu rural, do que em Londres onde está uma temperatura de partir cabeças e chove desde que nasci.

É sexta-feira

E, por aqui, no meu rural chove. É o bastante para me pôr de mau humor, de beiças, com a brotoeja em erupção e com a bílis a sair pelos cantos da boca. Por isso, darlingues, "saiam da minha trás" que isto hoje está numa de espalhar-brasas... Boa sexta-feira àqueles como eu que adoram um naco de chuva a cair do céu como se fosse canivetes.

Agradável rotina

E recomeço hoje o meu dia rotineiro. Levanta, limpa, varre, dá de comer a a quem tem fome e olha pra mim de soslaio, e não, não me refiro às Pulgas, engoma, lava, e bloga. Sim, que isto dá trabalho, isto de ter sempre assunto na manga dá uma trabalheira, embora seja um trabalho agradável. Por isso desculpem a falta das minhas visitas "quisto" de ser socialaite dá cabo do canastro. E enquanto o almoço cozinha-se sozinho (está no forno, ora), vim de raspão dizer isto mesmo: estou de rotina-faxina. Daqui a pouco entram por aquela porta (e aqui aponta para ela a fim de visualizarem), as Pulgas para a almoçarada e juro que a primeira coisa que me vão perguntar é pelas prendas. Ora bem, como seu não soubesse que gostam de mim e mais quando trago algo nem que seja uma "porcaria" do chinês, a pergunta já vem encastrada na ponta da língua. Pobres estas minhas Pulgas!

Mas o que é isto?

Não há forma de se decidirem lá nos altos, e certamente, o metereologista do céu faleceu ou desceu aos infernos, é que andam aos tombos sem saber o que fazer em relação ao tempo! Ontem um dia fantástico, com muita humidade, bem sei, que a água, como disse, caía pela faceira abaixo, hoje acordei molhada, ou melhor, com chuva. Uma pessoa até acorda com fel nos bofes e a espumar bilis só de não sentir o sol a entrar pela janela. Ah, mas isto não fica assim, não fica não, nem que eu remeta um fax directamente ao Pedrocas a orientá-lo. E, como diz o mê Gugu, e bem que disse: "se já choveu no verão não devia chover no outono". Assim como se fosse por quantidade remetida de cima para baixo e, olhem, já tivemos dose dupla. Vamos mazé dar as mãos e fazer a corrente de oração e avançar com um abaixo-assinado a ver se resulta. Chuva sim mas SÓ no inverno e esse ainda vai tardar. Caramba, uma pessoa até acorda tristezinha! E ai levar tempo a ficar alegre, pelos vistos. Ai, como detest

Só mesmo numa de fazer inveja

Estamos com 27 graus. E eu estou aqui embuseirada sem vontade de fazer o que quer que seja pois que os pingos caem pela faceira abaixo. Vou mazé  descansar que o fim do mundo não é hoje e amanhã também é dia e, depois, se fizer tudo hoje amanhã não tenho nada para fazer. Mas mesmo com 27 graus às cinco da tarde quem pode?

O "Francês" é um filha da mãe mãe dum judeu

Estou possesssa com o meu vizinho de apelido "O Francês". O sacristo tem ali a me fazer gretar "ei beiças" só de ver, uma figueira carregadinha de figos. Ora, o judeu, como eu o chamo deixa os frutos caírem, morrerem, ou falecerem como diz o mê Gu-Gu, e não vende, nem dá. Nem oferece. Este gajo é mesmo um furcas do demo. Ainda há dias alguém lhe perguntou se vendia, e ele simplesmente virou rabo e nem respondeu. Judeu do estapor que prefere ver os figos no chão do que oferecer aqui à vizinha do lado esquerdo uma safatinha de figos de mel, sabendo, como vocês sabem, a loucura que tenho poe figos que sou capaz de subir àrvores maiores que eu, e eu até sou mulher alta (aqui suspiro por só ter um metro e noventa), e vendo a cena dos figos espalhados no chão, apetece-me chamá-lo de judeu, furcas, inguista e outros epítetos que agora não me vêem ao miolo. Ah, acrescento que este sovina é também o "Mata gatos".

Se era para me fazeres aborrecer, enganaste-te

Tem sido uns dias de loucura total. Estas festas populares põem-me derreada, mas adoro. Verão é assim, com bailaricos até cair de lado, um equilíbrio nas pernas e na mão, pois que, o copo não pode verter o sagrado líquido. O pior, bem, o pior é aguentar até de madrugada a dançar em cima de uma calçada de pedra. Mas o melhor passou na noite de quinta-feira quando eu atravessava a arena, qual forcado amador de Sintra, à procura do touro, perdão, da família, sítio estava montado o palco para o Toni Carreira e que, pelas oito horas - e ele actuava às dez e meia, já o mulheredo vibrava e cantava: umas sentadas a aguardar o lugar bem por baixo do cantor, outras de pé a bambolear o corpo aos titmos modernos. Eu, rapariga a queimar os últimos dias nos meus cinquenta e nove anos (uma vez que em Dezembro entro nos sessenta), passo por um camafeu talvez com a minha idade, bem parecido, chapéu à venezuelano, calções curtos, tentando encobrir a idade julgando-se com menos trinta quem sabe?, copo d

Oito leitões, duas porcas, dois coelhos, uma cabra...

...um carneiro, dois cachorros, vinte bisalhos, um porco, três gatos, uma ninhada de muitos gatinhos e duzentas e noventa e nove moscas compõem o espólio do meu vizinho. E, hoje, as Pulgas foram à quinta do senhor Agostinho, que se situa em frente à minha casa. E se pensam que vivo na meia serra, desenganem-se. Foi uma alegria! Além dos animais há as bananas, maracujás, pêras abacates, semilhas... Tudo aqui no Funchal.

Cheira-me a que...

...só vai estar sol e bom tempo na minha terra, ou seja, na Madeira. É que, por aqui, já cheira a outono, folhas no chão, chuva, gente já dentro dos shopes a comprar roupas de inverno, gentes de mangas compridas, botas de cano alto, de pêlo por dentro, mai góde ! casacos, impermeáveis e eu, aqui de calções, blusas leves, um mísero casaquito... Enfim, esta minha cabeça não regula bem e parte do pressuposto que o tempo bom do meu rural vem impregnado no corpo. Convence-te, mulher do rural, se queres sol e dias compridos não te metas ao mar.

E peço responsabilidades a quem?

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Ao senhor vento que cuspiu a cortina pela janela fora e a dita teve a desdita de se prender no tapa-sol que por sua vez fechou a abriu à descrição deixando neste estado lastimoso a cortina? E agora faço, quiçá, uma reclamação por escrito e exijo uns cortinados novos. Bem que precisava! Ou, então avança um peditório... Alguém?