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Conto do vigário, cuidado

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Assiste-se, cada vez mais, a pessoas que caem no engano. E não são "só" os velhinhos há gente culta com boas bases de conhecimento que caem na cantiga de alguém sem escrúpulos (mas com boa lábia, desculpem o termo), para enganar os outros. Há dias ouvi, numa conversa de circunstância, uma jovem a desabafar que caiu na aldrabice. Nunca digam "ah, e tal, eu não caio nessa!" porque num momento mais desatento lá está o vigário a contar um conto tão verosímil que acreditamos. Porque as palavras do vigário chegam ao coração. Cuidado com os falsos profetas! Quem nunca foi enganada diga "eu"...

Mulher traída

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Falando com alguém cujo marido salta a cerca de casa e vai comprar cigarros ao quiosque lá da esquina, dizia-me ela que "todas as noites deito-me com o meu marido na mesma cama". Oras, uma coisa é estar deitada com uma pessoa outra coisa é ter o espírito dessa pessoa, tê-la completamente não só o corpo presente. Ela sabe que ele dá umas curvas e até sabe o nome da curva, mas perante a sociedade são uns queridos que socializam juntos que se apertam e se beijam e dizem frases amorosas. Não sei não, mas a esta que vos escreve faz uma certa brotoeja. E que não consigo compactuar com cenas da sociedade. Nem consigo fingir que "vivemos num conto de fadas" quando afinal a vida trata de mostrar o oposto.

E se for a chorar de rir?

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Quantos estúpidos existem...

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Ou são estúpidos ou não vêem a lua, mas querem ver a cor do verniz ou o tamanho do dedo.

Será!?

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A esperança é a última a nos fugir das mãos...

Ou o síndroma da pergunta/resposta

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Infelizmente, é um mal desgastante no dia a dia. Ouvimos e no preciso momento já estamos desejosos que o outro acabe de falar para responder. Será tido como um direito de resposta?

Nem todos nós reagimos com a mesma emotividade

Há pessoas que, perante uma fatalidade choram copiosamente, há quem tenha a lágrima fácil, como eu. Mas há os que tentam não mostrar a sua emoção perante um público e tentam a todo o custo reprimir ass suas emoções e as lágrimas. Eu também já fui assim. Tentava morder os lábios, fazia um esforço sobrenatural para não mostrá-las na presença de pessoas. Hoje, choro em público, se fôr o caso, deixo as lágrimas rolarem quando elas afloram aos olhos, não me importo mininamnente que as vejam, embora guarde para mim o motivo e, se me fazem aquela pergunta retórica "estiveste a chorar?" digo que sim. Isto a propósito das mães que, quando os filhos desaparecem, mantém-se sem emoção. Eu não as julgo porque eu, dependendo do meu estado de alma tanto choro como rio. Desalmadamente.

Implicâncias

Havia um lindo casal, ela dizia ser "o homem da sua vida" bem como toda a família assim achava. Foram namorados, acabaram, cada um seguiu a sua vida e voltaram a reencontrar-se passados uns anos já maduros, com vidas passadas, com filhos. Mas tudo mudou. Ele que era "uma jóia" tornou-se numa jóia mas não preciosa. Começaram os maus-tratos, as ofensas mútuas, as mãos pelo ar, as vigias a ela e pior as perseguições. A bebida. Quando ele bebe torna-se violento, dizia ela numa de tentar levar o casamento, como se fosse um barco, até a um bom porto. Não, não havia maneira de ele mudar! Tomou uma iniciativa e, numa noite de inverno, fugiu. Ele andou perdido à procura dela. Perguntava a todos os amigos se a viram. Ninguém sabia, aliás alguém sabia. Eu sabia, mas guardarei este segredo até ao céu. Ela está feliz longe dele, pelo menos assim demonstra. Ele continua perdido pelos caminhos à procura dela. Implicâncias quem não as tem. Implicar com o outro é uma forma de s

Mais de 24 horas a jogar

Por aqui, no meu rural há um certame que se intitula "24 a bailar" mas não é sempre o mesmo bailarino, mas adiante...  Um taiwanês morreu depois de, num cibercafé, ter estado a jogar, ininterruptamente, um jogo de combate. Como era de hábito jogar dias inteiros sem parar, os empregados julgavam que dormia. Também os colegas da jogatina. Só passadas 36 horas é que acharam de acordá-lo quando reparam que, em vez de quentinho do calor do café, estava frio e rígido. É o segundo do caso que leio de homens que nem para ir à casa de banho se intervalam, e para isso usam fraldas... Há cada louco...

Pensamento meu

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Verdade! Infelizmente não se pode evitar que passam por nós e, ainda bem que passam e não ficam. Mas deixam a certeza de que não queremos ser como elas.

Eu sofro deste mal

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E não há cura. Caramba, sinto como se tivesse sido eu a escrever este pensamento.

No Texas é que é!

Atão não dá que no Texas os alunos podem, agora, levar armas para a escola? "Aquilo" à que vai ser! A modos que os alunos vão trocar armas como trocam cromos e medir perícia. Houve uma altura em que mediam contas bancárias do género: "eu sou mais rico que tu". Mas digam-me uma coisinha que não entendo: é normal? Será normal uma criança levar uma arma para a escola? Serei eu a tonta parva que está situação vai trazer muitos dissabores aos professores?

Mundo do avesso: pessoa tratada como cachorro e cachorro tratado como pessoa

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Que palavras sábias! Que pérolas de sabedoria! Quem disse isto é realmente conhecedor deste mundo virado do avesso. Estou plenamente de acordo principalmente com a última frase, nunca se assistiu a tanto cachorro tratado como pessoa e pessoa tratada como cachorro. Crianças a decidir o seu dia a dia como se fossem adultos de plenos direitos. Já os idosos, eles tornam- se por inerência da idade crianças.

Levar os filhos a uma morte anunciada

Uma mulher deu a mão às suas filhas, uma de quatro anos e uma de vinte meses e levou-as até à beira-mar numa noite escura e fria. Era sua pretensão desaparecer... A bebé morreu na praia não tendo sequer hipótese de reanimação, a de 4 anos continua desaparecida no mar. A mãe foi resgatada com vida. Espera-lhe uma vida de arrependimento e dor. Era para morrer, na passada noite. Por uma ironia do destino, e ele faz estas partidas, ela vive, as filhas morreram. Não imagino o estado de espírito desta mãe, agora, que a tragédia teve lugar. Não consigo sequer imaginar o cenário de vida desta mãe após esta tragédia. Melhor seria ter partido também - era essa sua ideia, porque a partir de ontem a sua vida deixa de fazer sentido.

Assumam-se em vez de disfarçar...

Hoje li uma reportagem sobre o Dia dos Namorados em que falavam duas mulheres madeirenses que eram casadas. Acho que sim, é de uma determinação profunda assumir-se perante a sociedade numa sociedade ainda preconceituosa. Isto fez-me ver que há mulheres conscientes e sinceras e, nada as demove de se apresentarem como casadas ou como unidas pela união de facto, assumindo a sua orientação sexual e o amor por uma pessoa do mesmo sexo. E, ao mesmo tempo que lia veio-me ao pensamento certas mulheres que vivem juntas e, para "disfarçar" a sua condição, tentam deitar poeira para os olhos da família e da sociedade, como se todos fossem otários e não percebessem, dizendo que "são primas" ou "trabalham juntas" ou, ainda, são "muito amigas". Assumam-se é mais correcto do que fingir que o não são. Mas, no fundo, são aquilo que parecem.

Nem Nossa Senhora de Fátima está sossegada

Um jovem de 24 anos entrou conduzindo um carro a alta velocidade no recinto do Santuário de Fátima e foi de encontro à Capelinha das Aparições, destruindo o muro. Não satisfeito, o jovem sai do carro e munido de um artefacto tentou destruir a redoma da imagem, mas foi intercedido pelos guarda do santuário. Seria um acto de vandalismo ou desespero pela não concretização do pedido a Nossa Senhora de Fátima, funcionando como retaliação? Só ele o saberá. Mas que culpa tem uma imagem de Nossa Senhora? Por não ter alcançado a graça pedida (e vai-se lá saber porquê), não é motivo para tamanha agressividade. Agora peça a Deus que lhe dê juízo já que santos...tá visto, que não fazem milagres.

Virgens, deixam de ser virgens!

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Atão não dá que agora temos treze signos em vez de doze? Pois não sabiam. Agora já sabem e o novo situa-se antes de sagitário e chama-se Sepentário. Eu, como sagitariana, mulher fiel, fico no mesmo. Continuo sagitariana. Agora os  carneiros, num de repente passam a peixes... O pior é para os meus aqueles e as minhas aquelas que fizeram uma tatuagem do seu signo na nádega esquerda, agora vão ter de fazer uma nova na nádega direita. Cada loucura! Até os signos?! E sabem, quando a minha filha nasceu a família ofereceu uma medalha em ouro com o signo carneiro, e agora?, prontus, vou derreter e mandar fazer uns peixes. O pior são as virgens! De repente deixam de ser!

Há muito muito tempo era eu...

...uma rapariga que vivia o carnaval em toda a plenitude. Era com alegria e ansiedade que começávamos logo após o natal a preparar os trajes para o cortejo alegórico do sábado, e desfiles nos hotéis. Eram dias e dias a trabalhar nos fatos, à noite, pois que durante o dia a vida seguia igual. Era mulher, mãe, docente, dona de casa com todos os trajectos necessários para que as actividades corressem da melhor forma. À noite era outra pessoa. Durante mais de trinta anos fizemos carnaval. Mesmo grávida participava no cortejo, dançava até ser dia, a barriga nunca me atrapalhou nem pesou (a minha filha nasceu em Abril o mê Bisalho em Agosto, por isso, no carnaval estava grávida). A gravidez não me inibia de dançar e participar no cortejo. Depois, os caminhos divergiram, o grupo acabou, o bichinho que roía o corpo morreu. Ontem reunimos alguns membros e foi um reviver de emoções. Saudades que eu tinha de estar no sítio onde tudo começou! Parecia que sempre estiveramos ali, que os anos nã

Cão que ladra não morde, só mostra os dentes

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Sem dúvida!

A minha tia é que tinha razão

Há uns tempos tenho me lembrado da minha tia-velha que faleceu há quase cinco anos e que faz-me tanta falta. Ela e o marido tinham um casamento à maneira antiga, ora o que é um casamento à maneira antiga, perguntam vocês meus amigos, e eu respondo com toda a sinceridade. É um casamento que prima pela longevidade, onde os intervenientes não se falam ou falam muito pouco. O meu tio era um homem reservado, de poucas falas, pouco comunicativo até mesmo para a mulher. A minha tia dizia que se davam bem e eu, na brincadeira, dizia: "pudera, se vocês pouco ou nada falam!" Hoje, acho que o segredo de um casamemto duradoiro não é a comunicação mas sim a falta dela. O silêncio. Quanto menos se falar um com o outro menos nos magoamos mutuamente. Não sei se são as "minhas armonas", ou a falta delas, ou a entrada nos sessenta que me deixa nostálgica!