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Olha lá ó catraia!...Cresce e aparece!...

Tenho uma chávena oferecida pelo Bisalho (o mesmo que filho) no Dia da Mãe, já vão alguns anos, que diz: "mamã adoro-te". Baixinha, a neta do meio e por isso mais atrevida, e que tem sempre algo a dizer sobre qualquer assunto diz-me, olhando para a chávena depois de ter lido a inscrição. Não achas que ele é um pouco crescido para te chamar "mamã"? Isto acompanhado pelo sorriso de esgar.

Já encontrei

Aquietem-se aqueles que comigo fizeram a corrente de oração para objectos escondidos e causas perdidas. Já encontrei o sacristo do comando que as Pulgas, e só elas o tinham escondido. Estava por assim dizer bem perto do sítio onde se costumam sentar. Debaixo da almofada do sofá. Tive de pedir foças às alminhas do Purgatório para levantar a dita, nem sei como ela, julgo ter sido Baixinha, uma vez que ainda há dias brigava com os outros por nunca segurar no comando. E foi assim: apanhou-se com ele e para não o roubarem escondeu. Escondeu e bem que até levei tempo a descobrir. Mas amanhã vão perguntar pelo comando, pois vou esconder e dizer que desde ontem (hoje) não sei dele. A ver quem sabia do esconderijo!

Uma por dia chega, diz ela

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A minha Baixinha, de sete anos, não gosta nada de Língua Portuguesa, é mais para os cálculos e esquemas, para ler é uma agonia mais que ir à Festa desta Santa, mas lá tento. "Uora" se tento! Ainda há pouco disse-lhe que ainda não tinha tido o prazer de a ouvir ler. - Ai pois não, destesto ler já sabes, avó. -e olha para o lado contrário. E continua - e ontem eu li quando fomos ao super. Leste? - perguntei, admirada e arregalada,  uma vez que só tinha lido duas palavras: areia e água. - Avó é só uma por dia e ontem li duas. - e cruza os braços para nem pegar no livro.

Uma pessoa passa vergonhas!

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Ontem, as Pulgas foram a uma palestra sobre "Alimentação Biológica", e hoje na venda do senhor José, o Venezuelano, passei por uma vergonha daquelas... A Baixinha, a minh neta do meio espevitadinha, olha para uma caixa com nectarinas e pêssegos e, em alto e bom som, com aquela voz esganiçada, diz: - Isto avó, isto... - e aponta para a caixa -...isto nunca se deve comer. Só se forem biológicos. A vendeira olha para mim admirada e sorri para dentro. E volta à carga a minha Baixinha. - Pêssegos, morangos e uvas não se deve comer. Os morangos são os piores... Estava lá uma caixa de cerejas, nem me pronunciei, não por não serem biológicas mas por estarem a cinco euros ao quilo. Haja vontade. Fotografia: Alface acabadinha de ser colhida na minha horta. 100% biológica.

E eu!? Eu, nunca. É isso?

Discutiam as Pulgas a escolher quem ia ser o primeiro a ter a laranja descascada, e dizia a Maiveilha, senhora do seu nariz teimosa como a mãe, e a avó, a bisavó a tetravó, mandona como tudo junto, enfim, sobre genes ninguém discute, e que ia ser assim: "um dia começa pelos mais velhos outro dia pelos mais novos". Ideia óptima, mas... Baixinha que é a do meio, arregala os olhos, cruza os braços, faz beicinho... - E eu nunca sou a primeira, não é? - e, numa reviravolta, coloca as mãos à cintura, diz de uma enfiada, num decibel acima do que é permitido por lei. - É isso? Os do meios sempre os do meio!

É injusto, diz ela. Também acho, digo eu

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A minha Baixinha, a nete de sete anos, assim espevitadinha...como a sua avó (dizem, eu cá nan sei) queixava-se que na escola a professora ajuda um menino a executar as tarefas e não a ajuda a ela. Sempre ele e só ele refere. É injusto, ela não ajudar mais nenhum de nós, referindo-se aos outros colegas, não achas avó? Eu respondo que sim, não quero traumatizá-la ainda mais, porque as crianças que são contrariadas crescem a contrariar os outros, não é isso que dizem? (ei, não levem a sério isto, antes que venham para aqui chamar-me nomes, estou a brincar...) Digo-lhe que a professora certamente tem um motivo, se calhar o tal menino tem alguma dificuldade. Ah, pois tem - diz de raspão - acho até que ele foi feito com muita dificuldade. Eu olhei para o outro lado para não lhe dar o prazer de me ver sorrir. Mas estas saídas, não há o que responder!

Vem dar quase ao mesmo

Estava Pulga - a Baixinha, de sete anos, espevitada mais que uma cozinheira, no colo do avô a olhar o monitor do computador, no  google earth,  a ver o mundo a rodar e, ao sintonizar a zona da Covilhã, pergunto-lhe se sabe quem vive ali naquele ponto. Ignora-me e continua atenta ao monitor. É que nem olha para mim, a peste! Não me ouviu? Ó diacho! Volto à carga e, mais alto, lanço a pergunta ao ar, novamente. ' 'Sabes quem vive ali naquele ponto? " Nada. Não me liga nenhuma, quiçá a processar a pergunta. Então, o avô, baixinho ao ouvido ajuda-a dizendo: " a minha avó. " E, assim que ouviu a resposta, diz em voz alta, desta feita, olhando para mim. - A avó do avô.

Como ter netos e não ter filhos?

Depois de ter dito às Pulgas que nunca na vida enquanto os meus filhos andaram na escola acartara as mochilas às costas ou aos ombros como agora faço por eles que, mesmo pequenos levavam-nas porque eu não era a mula de carga e que mesmo me pedindo eu dizia que era função deles ajudarem a mãe... Gu- Gu, nem me deixou acabar a lição de moral e bons costumes e interrompe-me. - Mas, avó, tu tiveste filhos? Tu tiveste filhos, avó? - muito admirado de com esta idade ainda ser fértil e produtiva e por não os ter visto nascer, quiçá, estou a caçoar, mas certamente é porque para ele filhos são crianças e não adultos. Baixinha que está mais atenta à vida alheia, olha-o de boca aberta de admiração e com as palmas das mãos viradas para cima como se estivesse a rezar o Pai nosso, diz. - Ó rapaz,  mas então de quem é que achas que é filha a mãe e o Bisalho, hã? Como é que a avó tem netos se não tivesse filhos? Credo! - diz muito admirada revirando os olhos numa de desconsolo por o irmão não perc

Mais uma neta...

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...a fazer anos. Hoje é a vez da Baixinha. Sete anos de vida plena, cheia de sorrisos e travessuras. A minha Baixinha é a do meio. A do meio- termo, a do meio-cheio, a da meia-bola, mas não a das meias- medidas. Parabéns, minha Baixinha, a mais parecida à avó.

Sabem o que o jacaré dá?

Resposta: O "Jacaré dá" dá flor lá para o mês de Maio. A minha Baixinha, a neta Pulga de seis anos, esperta que nem um rato, adora quando o "jacaré dá" está em flor. Eu, assim com' assim também gosto. E nem imaginam a cara dela quando desatei a rir...porque referia-se ao Jacarandá.

Pobre é ter carne e preferir roer o osso

A minha Baixinha, de seis anos, adora roer ossinhos. Hoje para o almoço era entrecosto no forno com batata miúda e montes de molho assim como quem não quer engordar e depois é lamber os dedos de satisfação e comer até a lancha encostar. Eu corto a carne do osso para os irmãos, e dou-lhe já limpo para roer. Pobre! Vida de pobre! Podendo comer carne prefere osso, enfim! Ao vê-la tão satisfeira que mais parecia o Simão - o grade que é cachorro de roer tudo o que encontra, digo-lhe a brincar: - Ai, minha Baixinha linda, pareces mesmo um cachorrinho! Ao que ela, com toda calma tira o osso da boca, segura-o com a mão e responde: Au-Au...Au-Au...Au-Au... E continua a roer. Bem, eu ia-me engasgando de rir com a espontaneidade dela. Não sei a quem se parece.

Bicho-vaca

Com a vinda da chuva... Chuva!? Eu disse "chuva"? Deveria antes dizer dilúvio, mas eu, rapariga surda que nem ouve o sino da igreja...também não toca, é verdade, não ouvi a tempestade durante a noite. Só dei de conta quando de manhã acordei com os pés molhados... Deixem-me dizer um segredo bem guardado: assim que me deito eu apago. E pode até cair um raio ao lado da cama que eu, rapariga surda e ferrada no sono, não me acorda. Mas eu vinha cá para falar de outra coisa. Dos bichos-vaca. Sim, aqueles  bichos pequenos e pretos que se enrolam quando lhe tocamos e que estalam quando se põem o pé em cima deles. É que com a chuva fico com as paredes coroadas deles. E a minha Baixinha que tem medo de tudo o que mexe, faz cada cena ao ver um desses. Cena do tipo "ver um elefante"

Ai que corpo!

Diz a minha Baixinha, a Pulga de seis anos a frequentar o primeiro ano do primeiro ciclo, que está desejando de, na escola falar do "corpo do mano". Eu disse que esssa matéria era lá para o terceiro ano, mas ela recarga a dizer que, no ano passado, ainda na pré, ja dei a matéria do corpo do mano. Há quem diga que "errar é o mano"...

Sem cuecas seria pior

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- Avó, depressa, tapa-me os olhos  - pede-me a Baixinha, a minha neta e seis anos, quando sentadas uma ao lado da outra, víamos os desenhos animados na televisão, depois do lanche. - E porquê? - pergunto-lhe ao mesmo tempo que lhe ponho a mão em cima dos olhos, obedecendo. - Tá ali um homem de cuecas. - Onde? - pergunto e procuro com os olhos o tal homem de cuecas. - Na televisão!  E, desata a rir, ao mesmo tempo que coloca as mãos na boca para reprimir o riso.

Mais valia estar calada

Minha neta - a Baixinha, seis anos bem vividos, sentada a ver televisão, ao mesmo tempo aproveita para limpar o nariz. Pergunto-lhe se está a limpar as salas de cinema, responde-me que sim, sem tirar o dedo, e acrescenta: ..." e já tenho dois lugares reservados, um p'ra ti outro para o avô." Ora toma, avoGi para não te meteres com esta.

Adoro laços

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Estes figuraram na cabeça da minha Baixinha.

Violetta

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E diz a minha Baixinha, ao receber um convite para a festa de anos de uma amiga que esta letra é de bruxa. Referia-se à letra da palavra Violetta. E eu fiquei a saber que Violetta é uma novela que a criançada adora ver e, passe a publicidade, passa no  Disney Channel. E, as minhas Pulgas põem a gravar (e eu nem sabia disso), quando vêm almoçar para verem depois ao lanche. Vício, só vício. E cada artigo da Violetta abrasa como lume. Sei do que falo, pois tive uma encomenda, e o mais caricato é que estava esgotado. As coisas que eu faço, as voltas que eu dou, para satisfazer o desejo dos netos.

Enganar crianças

A minha Baixinha chega à cozinha munida de um envelope que estava na caixa do correio. Era publicidade. Começa ela a ler, e, tenho de esclarecer que, ainda não sabe. - "Pa-ra a se-nho-ra Gi, e-ra fa-vor de re-ce-ber es-ta-car-ta." Inventa, soletrando a modos como se estivesse no primeiro ano,com acompanhamento de dedo indicador em cima das palavras. Entrega-me e, como sabia que no dia anterior tinha feito birra à porta da escola digo: - senhora avoGi, avó da aluna Baixinha. Informo que, se amanhã a sua neta fizer birra à porta da escola... Nem me deixa acabar, tira-me o papel da mão, corre para o avô e... "Avô, lê o que está escrito" O avô que tinha ouvido a "minha leitura" diz exactamente o que eu acabara de dizer. - "Mentira, mentira, não é isso que está escrito." Não fizeste birra à porta da escola? Pergunto-lhe. E tiro-lhe o papel da mão. Ah, e diz ainda que... "Senhora avoGi, se a sua neta voltar a fazer a mesma cena terá um c

E hoje é dia de festa

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A minha Baixinha fez seis anos na passada segunda-feira e, como aqui festeja-se os aniversários ao fim de semana, hoje, tenho cá em casa uma festa de princesas. E por sinal, até convite e tudo. Mas, como diz a catraia que é baixinha em tamanho, mas grande na conversação, eu "tive" de ser convidada porque a festa é na minha casa. Pronto, era só isto, se quiserem vir até ao meu rual façam o favor de se apresentarem pela manhã para a festa das princesas e, à noite, para a dos adultos, em qualquer das duas é obrigatório uma prenda. Venham todos para sermos muitos. E, pelo menos, geleia há de fartura: verde e vermelho.

É que preciso mesmo de um sapateiro

Esta minha Pulga - a Baixinha, a que falei no poste anterior, é assim a modos que uma trepadeira. Só assim se justifica a biqueira dos sapatos sempre esfoladas. Além de estarem esfoladas também abrem tal e qual a boca para o pão e chega a casa quase a bater solas... Ainda, todo o velcro descola do sapato e já nem com cola de contacto se aguenta, tem de ser mesmo cosido e colado; e anda cá uma avó a precisar de um sapateiro disponível para contratá-lo a tempo inteiro só e exclusivamente para tratar dos sapatos da minha Baixinha.