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Noite escura

Mê senhor em "Lisbaua" pôs as mãos no "guiador" da "abelha" e não nás tirou. Viemos "embalados". Chegou-se ao Porto pelas 18:30, mas já pareciam 21:30. Às 6 da tarde é noite cerrada e só" ma lembrou" que no meu rural à mesma hora ainda o sol está no céu. Fiz jantar: entrada-dose de lapas. ESpada de "sabolada" com "semilha frita em palhetes" e "selada" de alfaces com uma "gavela" de tomate "Bubuida": brisol e laranjada. "Ind´agora" acabou-se de "meter na jaca." Soube-me bem. Agora tou aqui que nem posso, "melancona"...

Alguém me viu?

E eu a julgar que sim! Pensei que ia receber muitos telefonemas, pensei que ia receber algumas propostas das televisões, Pensei que toda a gente da Madeira me ia ver e dizer:"olha ela!" Pensei....e pensei...mal. Estive na RTP, na SIC, na TVI e na SPORTTV . E ninguém me viu?. Cheguei a Lisboa ao mesmo tempo que a Seleccção Nacional. E sem querer (mentirosa!) coloquei-me num lugar bem bom para aplaudir a chegada dos nossos jogadores. Deram-me uma bandeira e com as malas no carrinho esperei pela descida da Selecção . O telefone do mê senhor toca. - Eu? Estou no aeroporto da Madeira! Vou agora para o Porto. A minha senhora? Tá em casa. Hã? Viste-a no aeroporto de Lisboa? Na SIC? Telefonei aos meus filhos. - Olhem, a mami é uma star . Tou na Tv . Liguem-na . Tou em todas. Gravem. Telefonem aos amigos para ligarem a tv. " Tou -te a ver... tou -te a ver... e o dadi também..." Ah, ah, ah, ah, ah Gargalhadas e mais gargalhadas no outro lado do telemóvel...

Devo ter azougue

É verdade devo ter "azougue". Entro no café, procuro uma mesa estratégica para ver a entrada e saída de modas e bordados. Café vazio. Escolho a melhor mesa. Fico perto de alguém que está a ler o Diário. Para logo a seguir pedir. Eis que ... Vem uma senhora com a chávena de chinesa na mão e com largo sorriso senta-se na minha mesa. Eu olho e não digo nada, mas fiquei a pensar: poça....tanta mesa...porquê esta? Atrás dela ...outra senhora....uma chávena de garoto na mão e... Bumba...embuseira-se em frente à outra madama. Grande sorriso para mim. Pensei : serão lésbicas, parvas ou ainda vesgolhas pois não vêem que o café tem mesas vazias? Ao sentar-se coloca logo a mala na cadeira em frente a mim. -Olhe lá faxavor estou à espera do meu marido. Pedido de desculpas de cada vez que eu levantava os olhos do diário. Irra, tenho azougue. Mas o melhor é que elas acabaram de beber o café, saíram e o meu senhor não chegou.

Até fiquei alcançada!!

Hoje uma vizinha da minha tia-velha ligou para saber quando é que ela ia para casa. Conversa puxa conversa lá a mulher começou a cramar do marido. E eu a ouvir e a dar atenção. Quem não gosta de saber intrigas? De saber que o marido dela andou a pular a cerca e foi ao galinheiro buscar uma bisalhinha mais nova que a esposa? (Até as orelhas ferveram de estarem coladas para não perder pitada. Sim, que eu não goste de jurar falso.) Até que ela diz que não gosta que a façam passar por tonta. E dizia-me: "Eles só são felizes até eu saber; a partir daí acabou". -Acabou o caso? -Ah sim, começo eu a fazer-lhe a vida negra que ele até chora! Ui Matilde"! És de ferro e brasa. Até fiquei alcançada com o palavreado que ela usou a adjectivar o marido. De cornudo até filho da sua santa mãezinha "aquilho" é que foi, estepilha.

Sabia que

Uma mulher francesa casou este sábado com o namorado que tinha morrido há mais de um ano. Diz a lei que o casamento póstumo é possível, desde que a pessoa falecida tenha oficialmente dado início ao processo de casamento em vida. Em Novembro de 2008, Magali Jaskiewicz e Jonathan Goerge deram entrada para os papéis da união, que deveria realizar-se em Janeiro deste ano. Porém, um fatal acidente de automóvel tirou a vida a Jonathan dois dias depois do início do processo, conta a BBC. A noiva não desistiu do seu "grande e único amor" e fez uso da lei francesa, que permite o matrimónio com alguém já falecido quando a sua vontade de oficializar a união foi manifestada em vida. Magali teve de esperar um ano para que o processo fosse autorizado, mas este sábado realizou o desejo do casal: vestida de branco, casou numa pequena vila no leste de França, ao lado de uma grande foto de Jonathan, suportada por um cavalete. No final da cerimónia, o dia não foi de festa: &qu

Eu vou mais alguém vai?

Vou uns dias à Sicilia Hispânica. Não sabes onde fica? Palermo! Será que lá andam todos de "Face Oculta"? Ainda vejo o "Armando" e levo com uma "Vara" nas arcas. Vou passar por "Penedos", apanhar "cogumelos" não "venenosos". Ao "Mário" peço para ir à "nogueira" apanhar um novo modelo de avaliação dos professores. Pelo caminho vou rezando a São "Francisco de Assis" pois sei que ele "escuta" a nossa prece e não dá "cavaco " a ninguém.