Não, eu não sou...mas ela sim...
Este episódio passou-se quando fui a Londres há um mês atrás, e tem estado aqui em banho-maria por que não quero ser mal interpretada por usar estes termos nem por outro motivo qualquer. Hoje é o dia de escrever e contar não sei porquê?... Mas ...cá vai. Depois de atestar o depósito do carro da minha irmã dirigímo-nos ao guiché de pagamento. Estavam duas filas paralelas. Estou ao lado da minha mana quando oiço uma voz de mulher muito alterada a dizer: "Empurraste-me sua vaca. Empurraste-me e nem pedes desculpa, sua cabra". Nem por um décimo de segundo julguei ser comigo aquela altercação até que a minha irmã diz-me: Olha, ela está brigar contigo. Diz que a empurraste . Era uma mulher alta, magra, bem arranjada, na casa dos trinta, com uma criança talvez com seis anos. Olhei para ela e mantive-me assim a ouvir os palavrões que daquela boca saíam, arregalada devido à presença da criança. A minha irmã diz-lhe: Ela (referindo-se a mim) não fala inglês. Está cá de férias