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De um dia para o outro eu sou a salvação

O defunto Rendimento Mínimo Garantido e renascido Rendimento de Inserção Social deve ter acabado para  muitos portugueses? Isto porque as minhas vizinhas, que vivem num bairro social perto da minha casa e que passavam todo o dia pela minha porta, secando as unhas de gel, rindo a bandeiras despregadas,  mostrando o telemóvel topo de gama, oferecido por quem trabalha (e dizem elas que é o Senhor Governo que dá o dinheiro) assim como quem vira um disco tudo mudou e de repente as idas e vindas ao café escassearam. Elas, que antes viajavam em bando pelo caminho chão até ao café; elas, que não cumprimentavam cá a senhora da casa, ou seja eu e Moi- Même quando estávamos no quintal a: lavar, varrer, limpar, escafiar, de um momento para outro é só sorrisos, bons-dias, tá boa; eu, que sou delicada ainda cumprimento agora Moi-Même, essa roda a saia e continua a varrer. Agora é só sorrisos, mas sorrisos daqueles que vão de um lado a outro; elas, que antes viravam a cara assim que me viam, a

Agora digam lá com sinceridade

Quais são os pecados capitais? Não são as capitais dos países, nem dos distritos, que isso sei muito bem até de cor e salteado de trás para frente e de dentro para fora, nem de branqueamento de capitais, que, como o Omo torna tudo mais branco só temos de lavar o capital com este sabão e prontes, deu-se um branqueamento, nem tão pouco dos pecados que fazemos nas capitais que esses também fazemos nas vilas, nas aldeias, nos sítios e até nas veredas; falo de pecados, daqueles vícios que dizem ser sete. É que da forma que me sinto hoje em completo estado de irritação tenho cá por mim que inventei um oitavo pecado capital: a esgana. Ai, acudam-me, prendam-me os braços e as pernas também, que só me apetece esganar o primeiro que tropece no meu caminho.

Há coisas que valem pela simplicidade

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O jantar de domingo costuma ser na CDS (Casa Da Sogra), mas está doente, por isso jantámos em casa. Um belo dum churrasco, acompanhado de salada cá da horta, uma sangria feita pelo mê senhor (ele é que é o levadeiro) e pão  de Santana.  Mesa no quintal, tira do lume e come com as mãos, chupa dedos que não há guardanapos. Melhor do que isto? Só isto mesmo. E lá ficámos sentados a derreter as calorias. A respirar o ar puro, e o cheiro do churrasco, e o fumo, e o jantar do vizinho que era bacalhau.

666 e o Génio do Mal

Seiscentos e sessenta seis é o número da Besta,  do Diabo, vá lá. Do Anti-Cristo. Dizem que: O Anticristo será um homem que surgirá em meio às crises mundiais existentes, de forma que sua aparição surpreenderá o mundo. Seu governo se tornará, num curto espaço de tempo, num forte governo mundial unificando com sucesso todos os blocos de relações económicas e políticas existentes no momento. Com a finalidade de trazer a paz". Isto a propósito dos filmes que tenho visto nestas noites num canal da televisão. Mas caramba, eu sei e não acredito em bruxas ( mas tendo em atenção o que diz Cervantes...), nem em bonecos diabólicos, mas causa-me sempre um mal-estar ver estes filmes. Vi o "Génio do Mal". (Aliás dois de seguida. Acabou um começou outro, nem deu tempo a respirar). Aquele que o rapazinho chama-se Damien e tem o 666 no couro cabeçudo, e mata sem dó nem piedade: mãe e pai? Ainda ontem era um boneco ventríloquo que matava pessoas. Eu vejo, mas depois sinto um ar

E foi com muito prazer...

...Que fiz o que fiz. Poderia ter feito mais. Deixaste-me sem jeito e sem palavras. Agradeço a visita à minha ilha. Fico sempre sensibilizada quando alguém de quem se conhece daqui deste mundo virtual nos parece tão familiar. Ainda bem que gostaste. Vejam as fotos da minha ilha, do meu porto de abrigo, do meu farol. Visitem a LEBASIANA do blogue PURA ESSÊNCIA. E sempre que precisares de mim usa e abusa que eu deixo. E, já agora, se alguém precisar é só dizer, estou sempre disponível para ajudar. Obrigada. Um grande, mas grande mesmo, abraço daqueles que cortam a respiração.

A minha cabeça já foi uma boa cabeça, agora...só vestígios

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De comando na mão, e parada ao lado da porta do co-piloto, vulgo pendura, espero que o mê senhor abra a porta. Como não ouvia o som característico do fecho centralizado, olho para ele. Ele, espera ao lado da porta do condutor pelo mesmo som a indicar que as portas estão destrancadas. Ou seja, à espera que eu carregue no botão. E assim ficamos os dois, com o carro entre nós: eu à espera dele, ele à minha espera. Até que... - Abre a porta do carro. - Peço-lhe, por estar há muito tempo dependurada com sacos na mão. - Hã? Abre tu. - Diz ele. - Mas se tu é que tens o comando!... - replico, apontando para ele. E, olhando para a mão... "Ó diacho, quem tem o comando sou eu!" digo, ao sentir o "esteporado" do bicho a morder-me os dedos. Fotografia: Porto de recreio, Machico, costa sul, Madeira