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Novamente de luto

Ainda não me refiz da partida da minha tia-velha que partiu há três meses, eis que a Morte estendeu o seu manto sobre um membro da família. A minha sogra. Partiu ao meio-dia, depois de uma luta incessante, sem dar tréguas. E, peço-lhe, quando vir a minha tia, entregue-lhe aquele beijo que lhe dei ontem. Descanse em paz.

Viver de rendimentos

Há muitos anos atrás havia gente que vivia de rendimentos. Quer dizer, ponham o dinheiro a render juros e usavam-no para viverem. Geralmente eram pessoas que tinham trabalhado uma vida, não na função pública, e, a muito custo, privando-se de férias, da boa comida, da vida social colocavam o dinheiro a render no banco, no intuito de o deixarem aos filhos, como herança, gozando ou usando somente o rendimento desse dinheiro. Chegando à idade que achavam que era tempo de parar de trabalhar, viviam dos juros. Isto era no antigamente que agora os juros não dão nem para pagar as despesas de manutenção dessa conta Presentemente há muita gente que vive de rendimentos. Afinal o que mudou? A palavra é a mesma. Se antes iam ao banco buscar os rendimentos agora vão à Segurança Social. Portanto, antes, eram os rendimentos, ou produto, do seu trabalho, agora são os rendimentos ou produto do trabalho dos outros. Há uma frase que reflecte bem esta moral: a merda (sabendo que se refere a rendimento

E já é Segunda-feira

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E começo por desejar uma óptima semana de trabalho, se possível, com pouco trabalho. E já que falo em trabalho, há pessoas que não cruzam os braços e arranjam sempre ocupação, uma forma de dar azo às ideias que afloram e porque se gosta de dar que fazer às mãos. Por vezes, a criatividade fala mais alto e a profissão: Educação de Infância. Todos nós sabemos que os educadores de infância  têm uma predisposição especial para trabalhar com as mãos e com as crianças.    Falo de um projecto da minha filha (a mãe das Pulgas). "Uma ideia que estava a crescer há algum tempo é agora posta em prática. Passem a palavra, tragam os vossos petizes e os seus amigos. Serão momentos bem passados a brincar, a lanchar e a aprender." diz ela . É um Workshop para crianças entre os 3 e os 7 anos. Uma forma lúdica de aprendizagem. Por isso, deixo aqui a ideia e quem estiver interessado pode e deve pedir  informações: sabor_e_arte@sapo.pt.

Andando e aprendendo com esta canalha miúda

Ao telefone perguntei à Pulguinha, (a de 3 anos espevitada como uma cozinheira), o que estava fazendo. Responde que ia plantar, com o pai, o que tinha comprado: tomilho, alface e hortelã. Digo eu exclamando, quase cantando, a dar a entender que tinha comprado muito e que ia ter uma tarde de trabalho. - IIIIiiiiiiiiiiiiiii taaaaaanta coiiiisa! - E provoco ênfase nas palavras. Logo, nem me deixou acabar a exclamação, responde. - Três - e parou. - Não é...- e tomou fôlego para dizer:  - taaaaaanta coiiiiisa! É só três. No mesmo tom de voz que eu havia usado para exclamar. Por isso, com esta canalha, não vale a pena hiperbolizar.

Um dia bem aproveitado (ironia pura)

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Continuo a colocar as fotos nos blogues Avogi e n´o Meu Rural.  Enquanto não estiverem em condições não descanso. Não gosto de ter a casa suja (sabendo que me refiro ao blogue) quando me visitam. É assim que me sinto. Vou limpar, decorar, para que os visitantes se sintam bem, com fotografias a acompanhar as mensagens, assim, tal e qual tem sido, e não um quadrado preto com um triângulo e um sinal de exclamação branco. Tenho tido tanta sorte! Ainda bem que não vêem a minha cara  minha cara. Está possessa, encarnada e apimentada. Faque! (Inglês, sem tradução) Aceitem as minhas desculpas. Prometo ser breve. Um bom domingo que o meu vai ser passado com a "cesta" (ou o rabo, melhor dizendo), na cadeira ainda de pijama com uma caneca de café ao lado até recolocar as fotos todas que foram subtraídas. E rouba-me o tempo. Tempo que seria para andar a blogar . Obrigada. Fotografia: Aluimento de terra forma uma fajã. Foz da Riberia do faial.

E hoje é Sábado

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E comecei bem o dia. Ainda o primeiro autocarro não tinha passado...(é com esta desculpa que mantenho as Pulgas na cama pelo menos mais cinco minutos)...e eram oito da manhã, já a canalha abre o olho e ainda com o sono embutido e antes do "bom-dia" oiço: Avó, já podemos acordar? Podemos ir brincar? Quer dizer: era hora do levantar, em linguagem de Pulga. E logo pela cama fora como se o colchão tivesse uma mola e os fizesse voar, lá foram voando, tal e qual um foguetão a caminho da lua. elas levantam-se, eu levanto-me. E começa o dia. Já encerei o chão,  pus roupa a secar, dobrei a roupa seca, limpei o quintal para as Pulgas poderem andar de bicicleta, almoço a cozer, além de já ter mudado a fralda repleta de coco (do Gu-Gu), ido várias vezes à casinha de banho (vistoriar o chichi das Pulgas) feito café, papas, torradas .....e ainda é meio-dia. Chiça! Despachada que eu sou! (Pronto eu sei que é feio se gabar, mas um pouco de gabarolice até sabe bem, e já que não me gab