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Uma perguntinha

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São das que levam um "listrinha" (como se diz por cá) na mão quando vão ao supermercado? E andam de um lado para o outro de papel e caneta na mão? Ou são tão envergonhadas (falo no feminino, alguém contra?) que levam na cabeça? Bem, agora vou falar por mim. Eu era assim, também levava na cabeça (e ainda levo, ai se levo!) depois passei a escrever num papel quando a cabeça já não dava para o decoranço, mas, assim que se inventou o telemóvel e assim que me ofereceram um, passei a fazer dele um rol para levar às compras. E ando no supermercado com o telemóvel na mão. Feichone (inglês)   não? Fotografia: Entardecer na Ponta do Pargo, domingo passado.

Eu não fui ao Pingo Doce

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Aliás como podia eu com três Pulgas saltitantes? Se ainda me deixassem passar à frente por ter crianças não hesitaria e punha-me ao caminho. Mas alguém foi por mim. A minha filha e genro. Foram e compraram a duplicar. Agradeço a eles. No fim, barcos lavados contas arrumadas. E vivó velho. Por isso, ainda bem que há estas promoções. E se fazemos bicha por um par de sapatos a metade do preço, ficamos na fila da loja por uma peça de roupa com desconto e se ansiamos os saldos porque não esta promoção? Fico a pensar que é chique ou in esperar pelos saldos e promoções (e colocar no blogue as peças compradas a metade do preço original) e é feio ou out aproveitar as promoções do supermercado. Olhem lá, desculpem-me se sou rude, mas meus amigos, eu nao como roupa nem sapatos. Fotografia: Praia Formosa vista da Caldeira. Ao fundo uma das Desertas

E não me canso de falar na mulher do norte

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 A (projecto-)nora - a noiva veio com o bisalho - o noivo entregar os convites para o casamento (já disse ali em baixo). A minha filha fez anos e festejou-se no sábado passado (também disse). A cozinha brande neiú  (inglês) foi inaugurada (também disse) só não disse que ela - a noiva, a nora, a mulher do norte arregaçou as mangas e, mesmo de férias, pôs-se a trabalhar para a festa. A rapariga não pára. Fez chize queique (inglês) e pudim de pêssego. Depois preparou paté , ornamentou as  travessas e ainda andou de um lado para o outro à procura de coisas para fazer. E sem esquecer que brincou com as Pulgas. Até eu disse aos convivas: - O rapaz que levar esta rapariga leva uma boa dona de casa.  E vivá mulher do norte. E digo, se são todas assim são da melhor colheita. Fotografia: Os noivos na Ponta do Pargo, Madeira, domingo passado.

Diz que choveu...

...Mas eu cá não senti, não vi nem estava para lá virada. Durmo pró outro lado porque parecendo que não, é pró lado que durmo melhor. E dormi bem, embora digam que choveu a noite toda. Isto de ser surda ou semi-surda, ou ter só 50 por cento de audição faz com que não oiça nada. Só e exclusivamente os roncos do meu senhor. E se eu ouvisse bem, já teria levado uns "pampolhões" acompanhado de cartão vermelho ou seja expulsão do leito conjugal.

Afinal...

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...O primeiro de Maio não é o dia de se fazer pic-nics ? Cá, quando eu era criança e parecendo que não eu também já fui criança e coube na barriga da minha mãe (esta pertence à Pulga que, muito admirada, me perguntava como é que coube na barriga da minha mãe?) e neste dia ia-se para a Quinta do Palheiro Ferreiro escorregar o rabo pela terra, comer sandes de omelete e beber laranjada (do vilhão), além de brincar à cabra-cega, ao pião, ao lenço.  Mas tudo mudou quando a cadeia de supermercados Pingo Doce lançou a campanha dos cinquenta por cento; quem fizesse compras no valor superior a 100 euros, pagaria metade, ou seja 50 euros, só hoje, neste dia Primeiro de Maio. E assim o pic-nic dos madeirenses foi feito no Pingo Doce. Uma forma diferente de passar o dia.

De médico e de louco todos temos um pouco

- O Gu-gu tossiu toda a noite. Não sei o que é que ele tem! - Dizia a mãe Pulga, ao pai, logo de manhã. - Tem tosse. - Responde a Pulguinha, rapariga atenta e atrevida, sempre na crista da onda, elucidando assim qualquer dúvida.