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Eu prometo chuva e dou vento

Sou assim como o tempo. Por isso, fiem-se em mim nas mesmas proporções que se fiam no tempo. Isto para dizer que tinha prometido a mim mesma (que não faço promessas públicas) não comprar ovos de chocolate, uma vez que esses estapores são caros com´ um raio e a vida não pára só porque não se comprou um ovo de chocolate, havendo outras coisas bem doces e mais boas para  se comer. Mas... ...Há os netos. Principalmente uma Pulga, a maiveilha que não pára de perguntar se no sábado (hoje, vamos jantar a casa dela), não lhe vou oferecer um ovo assim deste tamanho e faz a menção de um ovo descomunal desde o chão até à altura dela. Ora, uma avó não é de ferro nem tem uma pedra em vez de coração e o sangue liquidifica-se ao ouvir isto; atão, munida de papel e lápis faz um estudo apressado de mercado a ver onde há mais barato e começa a escolher de entre todos, o ovo mais maneirinho (pois o simbolismo conta mais do que tudo, não é?) para comprar vezes três, pois é o número de netos. Começa

Hoje não se pode comer carne?

 E se baptizamos a carne com o nome de peixe já pode ser? E depois da meia noite já se pode? Humm, é melhor manter a tradição. Atão, sai  uma dose de camarão com um molho pra lá de óptimo, batatas fritas com bastantes oregãos e alho, assim como eu gosto, bolo do caco com manteiga d´alho pastada para poder ensopar no molho, uma bruta duma sangria de vinho branco. E como não paguei a bula é melhor não arriscar que ainda posso ser castigada. 

Pronto, tá na hora dos ovos

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De esconder  pelo meu humilde casebre para que descubram e lhes faça bom proveito. Tá na hora de desejar Páscoa Feliz e boa Semana Santa. Que os ovos da Páscoa adocem as amarguras desta vida, que o chocolate derreta corações, que o coelho... Refiro-me ao Coelhinho da Páscoa, alto lá,  seja  bondoso nesta quadra, que o cabrito esteja de molho para tirar o bedum característico em suma, a ser preparado para o repasto do Domingo... Enfim. Feliz Páscoa cheia de amizade. E por ser fim de semana não se esqueçam de ser merecidamente felizes e morbidamente alegres.  E se já descobriram o seu ovo levem, mas um só, somente para adoçar a boca. Não é para servir de refeição, sim? Olhem os dentes! Olhem os dentes!

Adoro noites assim

Cheia de risos, gargalhadas, "dentinhos" e estes eram de inhame, chicharros, croquetes de bacalhau, já que não se pode comer carne, dizem (ai não! Pusessem eles um bom bife na pedra e iam ver!), acompanhado com uma boa mão de cartas e pessoas como nós: com filhos, netos, problemas, contas para pagar, tudo a dar, nada a receber. E joga-se até ao cantar do galo na casa da vizinha e joga-se até o dia clarear. E passa-se a noite a falar de quê? Ora façam lá o favor de adivinhar.

É só um esclarecimento

A publicação de baixo: "Acordei com uns pensamentos" não foi encomendada, isto é, não se refere a ninguém em particular, mas sim, em geral pelo que observo, pelo que leio, pelo que me contam. Filhos que esquecem os pais, filhos que fogem dos pais, filhos que emigram  e não contactam com os pais, filhos que mesmo vivendo na casa ao lado tentam passar despercebidos, filhos que só pensam em estar onde os pais não estão. Filhos que.... E a lista seria longa pelo que me é dado observar, ler, ouvir... E não digam, por favor , que cada um tem aquilo que merece porque estes pais não merecem.

Acordei com uns pensamentos...

E aqui vai um deles. Porque é que os filhos crescem e esquecem-se de cumprimentar os pais? Será um forma de crescer? Será que o crescimento está associado à falta de manifestação de carinho? Se encontramos os nosso pais a meio de uma multidão que mal faz dar um beijo e um abraço na presença  de estranhos? Será que custa dizer: "olá mãe, olá pai, e toma lá este beijo de bom dia." Pai e mãe merecem sempre, repito sempre, um carinho dos filhos mesmo que tenham a cara cheia de bexigas e verrugas na ponta do nariz. Pai e mãe deram o melhor para que eles tenham o melhor, será que se esqueceram de dar o carinho, os afectos? Será que em crianças não andavam à roda dos pais a apertar os joelhos? Crescem e esquecem que um dia foram dependentes dos pais para tudo. E como podem eles, filhos, dizerem aos seus filhos para cumprimentar os avós se eles próprios não o fazem? Nem que esteja todo o mundo reunido não há nada mais reconfortante do que ver um filho ao longe a chegar, levant