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Ando eu fora de moda?

 Há cenas que me transcendem. E, o que era foleiro há quarenta anos, hoje é moda. Meias com sandálias . Antigamente era do mais foleiro. Hoje é fashone. Mas que homem saía à rua de meia branca e chinelas ?  Mistura de cores . Quem é que usava rosa com vermelho? Ou roxo com vermelho? "Vilhoa", sim, só as mulheres do campo é que misturavam estas cores. Mas hoje é totalmente normal. Calças dobradas no fundo . Os pesquitos é que usavam.  Só eles para irem à pesca. Quando era adolescente se usássemos assim as calças perguntavam-me sempre se a à pesca ou diziam :" levantem os pés que vai haver água de rega". Hoje  já ninguém ousa dizer nada. Leggings. Totalmente normal usar uma ticharte curta, que mal chega às ancas, com leggins que deixam antever a racha do cu e a roupa interior. Ou outras cenas que não me atrevo a dizer, ou então com dobras de gordura dependuras... Meias rotas . Antes um problema grave. As mulheres saíam precavidas para disfar

É tudo à pressa

Quando escrevo sou disléxica, ou seja, troco as letras na composição da palavra. Será pressa? Pressa de dizer o que sinto antes que me esqueça...(sim, que ao ir para a idade a pessoa esquece-se do que vai dizer a meio da frase e fica com cara de parva) ou... Pressa de ver os donativos que deixam aqui na caixa de esmolas, perdão, na caixa de comentários; donativos por vezes tão engraçados, tão sinceros, tão genuínos, tão reflectores de carácter, que deixam-me a ler e a rir comigo mesma, sozinha, ou mais Ele... É que esmoreço com o calibre de alguns. Pelo amor da ceguinha! Ou da surdinha!

Perdi a confiança nele

Começou por mandar mensagens a quem estava nos meus contactos, depois foi a parte de ouvir o que falo e o que digo, a seguir fez-me corar por falar em voz alta, de seguida mandava fotografias e fez-me gastar o meu belo dinheiro. Resolvi que para passar vergonha não tenho necessidade, mas é meu há já muito tempo e eu sou renitente e inflexível às mudanças. Pedi-lhe para mudar, ser discreto, não mandar mensagens, falar baixo. Até ameacei trocá-lo por outro. Um dia em que estava a falar com alguém e ele a ouvir a conversa, briguei. Exigi que se mantivesse calmo, sossegado. Nada. Teimoso. Casmurro. Igual. Reuni o conselho familiar e descrevi o problema crescente. Todos acharam que estava na altura de mudar. Ele já não merecia o meu amor, a minha dedicação. Eu sou conservadora e o hábito faz o monge. Mas estava cansada, desiludida. Novo, quero um mais novo, moderno, até pedi emprestado a alguém. Enfim.. Falo de telemóveis. O meu adquiriu vida própria. Passei por uma série de embaraç

E hoje é dia de ...

....Andar com o cravo ao peito. Mas se não quiserem, coloquem-no entre dentes, assim de qualquer forma ficam impossibilitados de dizer aquilo que está entalado na garganta. Eu já coloquei o meu. E não digo nada. Por hoje... Tomorou ize anader dei  (inglês) como diria a rapariga linda do filme: "E tudo o vento levou". Eu como não faço filmes digo: "E tudo o Senhor Governo vai levando...". Até um dia em que não tenha mais nada para levar! E eu prometi que não ia dizer nada, mas sabem, ainda não coloquei o cravo entre dentes e até lá, sai bujarda.

Eu queria tanto!

Eu desejava, eu queria, eu exijo, eu preciso, eu ordeno, eu reclamo, eu julgo ter o direito de receber uma herança livre de impostos. Para dar uma volta, não de 360 graus, mas de noventa para me empinar, me levantar, me encaminhar num projecto que ambiciono. Se, alguém sabe de uma herança pronta ser distribuída, ligue-me... Mas, limpinho. Sim, limpinho, como diz o nosso Jesus.

Ai, Avogi, o que fizeste ao teu cabelo?!

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AvoGi, o que fizeste ao cabelo? Mas tu tás louca? Mas, deu-te um febrão e, tungas, vingaste-te no cabelo? Mas, logo tu que tinhas uma presunção mórbida nele; mas tu que tinhas vaidade; mas tu que fazias o que querias com ele; mas tu... Pronto, chega. Inafe ! Oquei ? Já pararam de maldizer? Agora came daune ande relache. Foi um ar que me deu e... Vai crescer, agora com brancos e amarelos e cinzentos e dourados. Vá lá, já mostrei o antes ("filha" de cima) e depois ("filha" de baixo). E... foice... (Escrevo "filha" porque aqui no meu rural diz-se assim, um l depois do i dobra-se em lh e falar "à politica", diz-se, de quem fala como os continentais, não é cá comigo).