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E já planeia o segundo filho

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Mulher corajosa,  esta , que aos 45 anos ainda quer um filho. Teve o primeiro aos quarenta (que, na minha estúpida maneira de ver é tarde, muito tarde) e, agora, reune as condições para encetar a saga das fraldas, mamas, sonos, etecetera e tal. O que, para mim, já devia ter começado mais cedo, mas isso sou eu uma retrógrada conservadora e fundamentalista que entende haver uma altura própria para ter filhos, não é depois dos quarenta. A minha mãe teve-me aos 36 anos e achava-se velha, o que, para a época, era perfeitamente aceitável, uma vez que as mulheres eram mães muito jovens, e diziam, que o bebé - eu podia nascer deficiente e/ou com problemas. O meu único problema é, foi e será, a falta de dinheiro para as extravagâncias.

Há cada uma!

Agora mesmo, esta é bem fresca e fofa, o telefone de casa toca, arrasto-me até ele, atendo e... - "É a Sandra?" - Isto sem bom dia olá como está fala o... Digo que é engano e o rapaz não largava, continuava: "então não é de uma loja de electrodomésticos?" Não, respondo já com as labaredas a sair da boca. "Não é da rua tal...?" E diz-me o nome da rua, soletrando e o número da porta. Pelas indicações era a porta ao lado. Digo, novamente, que é engano, que sim é a mesma rua mas é na porta ao lado. - "Ah, então conhece a Sandra da loja de electrodomésticos?" Respondo já bruscamente que não tenho de lhe dizer se conheço ou não. - "Mas olhe era só para dizer à Sandra para me ligar." Era coisa pouca eu sei, mas eu sou moça de recados? E ia para a beira do muro chamar a vizinha aos berros, é isso? Mas fiquei a saber que a minha vizinha se chama Sandra. Há cada uma.

E depois fico muito admirada quando não consigo fechar o fecho das calças

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A partir destes, sim? Nem todos os exercícios do mundo, nem zumba, nem (poncio) pilates, nem kuduro, nem a ginástica obrigatória que ainda me vem à lembrança quando penso em coisas tristes, de uma professora de seu nome: Dona Águeda, senhora que me fez a vida mais negra quando andava no Ciclo Preparatório (já agora, que as pulgas de mil camelos te infestem o rabo) me fará fechar e subir as calças, até à zona da cintura, sim, que eu cá não uso calças a cair pelo rabo abaixo, se eu, avoGi da Silva Passos Coelho e Portas comer da forma que tenho comido e da forma que tenho bebido. Fica aqui o registo e, que me caia um tijolo no dedo mindinho do pé quando me aproximar de uma taça de sonhos ou malassadas.

Quando o telemóvel toca no carro

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Será necessário atendê-lo logo ou podemos esperar um pouco até verificar que não põe, em risco, terceiros? É que, em plena baixa citadina, uma menina ia conduzindo o seu bólide, quando, de de repente, pára. Pára e, até uma pessoa que vai atrás pensa logo que aconteceu algo de grave. Mas não. Era para atende o telemóvel; e os outros, os que seguem atrás que se desemerdem (se a palavra é muito forte substituam por desenrasquem). Pára, atende e, coloca os piscas, os quatro, a piscar... e ainda bem que os ligou, assim o carro da polícia que rodava atrás dela viu e mandou avançar, mas a menina, que certamente não pensou que era com ela, ou não pensou que era a polícia, deixou-se ficar na faixa, parada (que mais podia fazer?), e, os outros continuaram a mudar, a mudar. O polícia, como viu que a menina não se movimentava e continuava com a mão na orelha, sai do carro e dirigir-se a ela. Prontos , o resto eu não vi, mas adivinho. Toma lá um cartão de ano novo e vai ao multibanco desc

Confirma-se, de fonte segura

...em Janeiro os ginásios enchem-se de gente que quer queimar as calorias adquiridas no Natal. Se em Dezembro estava às moscas, neste mês, o ginásio que frequento, está apinhado, não há espaço nem para um mosquito. Estou morta por ver se chegam ao final do mês de Fevereiro. E eu só quero espaço para poder esticar braços e pernas. Manias.

Ora toma, para aprenderes a ser delicada

Já aqui falei que há uma personagem que, tem dias fala, tem dias que vira a cara, finge procurar o diacho do telemóvel e, só o encontra, depois de passar por mim; outras vezes, sentada à minha frente quando espera pela filha na mesma escola em que espero pelas Pulgas, mexe o cabelo, olha para o céu, quiçá, à espera que caia um bocado de boa educação ou tão somente baixa os cornos, perdão, a cabeça, sempre, mas sempre, para evitar dar de caras comigo para...caramba, dizer um simples "olá". Ainda há dias a Pulga subiu com a filha e, a dita, falou e sorriu, mas, a maior parte das vezes, ignora-me. Oras, eu não sou rapariga de deixar créditos por mãos alheias e gosto de tirar dúvidas. Já estive para lhe perguntar se não me conhece ou, se só me conhece às vezes, ou se não quer falar... Hoje foi o dia. Ela descia eu subia num tratoário estreito, onde não havia forma de passar despercebida, nem com óculos de sol num dia sombrio. Ao aproximarmo-nos e quase a nos cruzar, ponho o m