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Só a mim é que não me acontece

Um casal norte-americano (claro, tinha de ser nas américas do norte!) encontrou enterrado no quintal uma (pequena) fortuna em moedas de ouro antigas, quando passeavam o cão (quiçá, foi ele que farejou). Uma coisa avaliada em sete milhões de euros que estava enterradita à sombra de uma árore no seu quintal. Ora, eu bem que vou tentar a minha sorte lá no meio de tanta terra que tenho no meu rural a ver se alguém no ano de 1847 enterrou por lá umas moedas cá para a escrava que vos escreve deitar a render no OLX se o senhor Governo não lhe deitar as manápulas, que, por cá se isto acontecesse num terreno privado era logo confiscado. O Estado ia chamar-se dono do tesouro. Eles vão colocar as moedas no Amazon, se estiverem interessados ide lá ver.

Dia do Pijama essa fantochada de carnaval

Nesta semana do Carnaval há um dia reservado ao pijama, parece que institucionalizado e, apoiado por muitas escolas. Resta-me dar a minha singela opinião. Não gosto. Não gosto de ver as crianças na escola de pijama, nem pelas ruas; entendo que esta peça de roupa serve, exclusivamente, para dormir e não para andar pela rua muito menos para levar no corpo para a escola. Acho até ridículo, ainda mais, quando os docentes que corroboram com esta idiotice vão mascarados de: "acordei tarde e não tive tempo de me despir e, já agora, vou mesmo assim que é o dia do Pijama" E depois lá virá um dia em que a criança quer ir como dormiu e leva umas taponas da mãe para se despir e se despachar. Mas há forma de entender os adultos? Perguntarão as crianças no dia em que quiserem ir de pijama para a escola.

Sempre que brilhe o sol lá estarás. A ti, minha comadre e amiga

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De que serve viver se a morte espreita? De que serve sofrer se esta vida é feita de trabalho, suor e lágrimas. Não sei como demonstrar a minha raiva. Apetece-me gritar, mas não tenho voz. Ela chegou. Veio agressiva, determinada a levar alguém. E tinhas que ser tu? Não sei aceitar... Num mês? Somente um mês! Novamente. Pensei que, durante uns tempos, estaria longe de mim, mas não. Incrédula. Seca. Já não tenho lágrimas! Sabes que sim. Amigas há quase cinquenta anos (desde essa altura que combinámos que seríamos comadres). Promessa cumprida. De sempre. De risos. De gargalhadas. Lembraste, cu...madre, quando na nossa viagem de fim de curso tomámos banho juntas e rimos tanto e barulhamos muito mais que o recepcionista veio pedir....sim, pedir, para fazermos menos barulho. Que idade teríamos, cu...madre? Uns 15 anos? E quando fomos para Londres, eu para visitar a minha mãe e tu seguirias para Jersey visitar os teus pais e o avião foi para Faro? O que rimos! E depois o que choraste

Viola e engravida a filha e só tem dez anos de prisão?

Cá pra mim, além de perpétua cortava-lhe a...garganta (não era bem, mas pronto), e nunca mais via a luz do dia. Na prisão, colocava-o na cela onde estão os três africanos condenados por violação que se aproveitaram do contabilista. Aí sim, ia ver o que é bom. E ainda dizia a todos os outros presos para fazerem fila...

A dor alheia

Salta-me a brotoeja quando estou ao pé de alguém que só fala em doenças. Das suas. É que, por mais que tente não pensar, começo eu a sofrer as dores alheias. Doi aqui doi ali. É mais forte que esta mania de sentir o que os outros sentem. Tinha uma colega que, ao cruzarmo-nos pela manhã no recinto escolar e, como educada que sou, cumprimentava-a, perguntando se estava melhor pois que, no dia anterior havia-se queixado de dores na garganta. Estou melhor da garganta, dizia ela, mas agora tenho uma dor no ombro. No dia seguinte já tinha ido ao massagista por causa da dor mas ia ao estomatologista por que doia-lhe o estômago a acrescentar à dor de garganta. Poça, irritava-me, solenemente, esta atitude, e todos os dias tinha uma dor diferente no corpo. Não me peguntem se continua viva e a proceder desta forma, só sei que desde o momento em que percebi que era hipocondríaca, somente lhe desejava os bons dias matinais e a boa tarde ao sair da escola, pois, onde estava ela não estava eu.

Custou, mas sempre vem

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Não falta muito para a nossa primaVera fazer-se à estrada, e com a sua entrada triunfal alegrar o nosso espírito. Nota-se pelas flores que suavemente despontam. As magnólias nascem juntamente com os lírios a lembrar que a natureza faz o seu percurso habitual e nós, crentes numa época melhor, sorrimos ao ver as árvores cheias de flor esquecendo a estação que nos faz tremer e esfriar.