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Mas que grande trambolhão!

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E é isto. Uma pessoas cai de rabo ao chão, uma pessoa fica com as "cachadas" molhadas, uma pessoa quer competir com a malta nova no capítulo da agilidade e, a pessoa descobre que, afinal, já não tem vinte (já teve, há mais de trinta anos) por isso, assim que montou na neve escorregou, queimou um dedo da mão esquerda por que o meteu neve adentro e deu de rabo na branca alva criatura não sem antes rodopiar sempre em grande atitude, ou uma pessoa não visse como fazia uma criança mais acima. E depois, ainda vê que a malta nova ri-se e a malta velha, ou seja, o mê senhor, está de máquina retrateira em riste para registar o momento. Mas, caí em grande estilo. Não há dúvida.

Então essa barriga não é de grávida?

Vejo uma chinesa que conheço e, como não a via desde o verão passado, reparo que tem uma barriga redonda escondida dentro de um casaco. Eu, como sou perguntadeira e adoro movidades, principalmente de nova gente a nascer, faço-lhe o gesto de barriga de grávida ao mesmo tempo que pergunto: bebé?, isto acompanhado com o meu grande sorriso de satisfação. Ela olha-me bem no olho e a sorrir diz: "Comer...", acompanhado pelo gesto característico de levar comer à boca. "Ah, comeste um bebé! E ainda não digeriste. Pelo tamanho da barriga era já de sete meses. Vai mazé enganar outra,  pensei cá comigo. Ao sair da loja ela com uma mão acariciava "o comer," mas ao ver-me olhar, com a outra mão puxou a banda do casaco.

Ai que maravilha o que ouvi dizer!

Vai dar sol já a partir de amanhã? Só pode ser mesmo a partir de amanhã, é que, daqui do lugar onde escrevo e, olhando pela janela, chove e muito. E saber que no meu rural - Madeira, estão as Pulgas no Funchal a ver o Cortejo Trapalhão de mangas cavas com o sol a aquecer o corpo. Ninguém merece levar com jactos de água assim que põe a cabeça de fora da janela. Venha sol que quase já tenho lodo no corpo.

Eu não mereço, ninguém merece

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Toda a gente sabe o quanto eu gosto de ingerir calorias, toda a gente sabe o quanto eu sou doida por sonhos e malassadas, toda a gente sabe que eu não sou boa nos doces e tenho de esperar que alguém me ofereça. O que também toda a gente sabe é que no meu rural é esta a época de comer malassadas e sonhos por que é Carnaval.  O que nem toda a gente sabe é que a minha filha mandou-me uma fotografia duma bela duma taça cheia deles a convidar-me para lanchar e, como como ainda nem toda a gente sabe é que estou praqui a roer as unhas de inveja porque tenho um desejo de besuntar cada um deles no mel de cana, lamber os dedos e, se possível, passar a língua na taça cheia de sonhos e mel, tal é a vontade. (Estarei grávida sem saber? Não terei tomado as precauções? Desenganem-se. Estou mazé com um desejo, e sonho com eles). Isso não se faz a uma mãe. Eu não mereço. Mereço sim comer os sonhos, e não sonhar com eles.

Baby sellers

Um (excelente) telefilme que conta a história de Carla Huxley, dona de uma agência de adopção que ajuda futuros pais a constituirem família, não olhando a meios para atingir os fins, mas que, por detrás de uma facada inocente controla o tráfego internacional de recém-nascidos de zonas pobres da Índia, Brasil e México. Bebés roubados às mães, colocados em caixas e transportados em camiões, para iludir a polícia, muitos dos quais não chegam aos braços dos futuros pais. Basta somente pedir um bebé com determinadas características que logo chega à agência. Arrepiante e tão verdadeiro. Bseado em factos verídicos.

Aprendam comigo agora porque eu não vou repetir

Quando viajarem de avião nunca calcem aquelas botas lindas compradas pela Festa e que faz conjunto com a vestimenta preparada para a viagem só porque vão viajare querem ir a modos que bem arranjadas. É que, ao chegarem à zona de passagem, a menina simpática diz que quer ver o calcado e estica o pescoço para olhar com ar de cobiça aquelas botas lindas e confortáveis que fazem pandã com a roupa preparada para a viagem... e,  aí se tiverem as botas lindas que ficam tão bem além de super cómodas, há que tirá-las dos pés e calçar umas pantufas de plástico, azuis, que mais parecem uns sacos de plástico, coisa mailhinda (mas que não combinam nada, mesmo nada, com a roupa que vestem e fazer a travessia com essa coisa mailhinda calçada, mas que ficam horrivelmente com o resto da roupa), enquanto as botas lindas e demasiado cómodas, compradas pelo Natal, passam pelo raio X. Depois, é aquela cena em que todo o mulheredo se senta, se houver cadeiras (se não faz-se o trabalho em pé segurada ao