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Netos, uma coisa para lá do normal

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Netos é aquela coisa boa que acontece quando a gente se dá conta que os filhos cresceram e encaminharam-se rumo à vida. Netos é aquele vendaval que nos chega casa adentro sempre com um sorriso na cara. Netos é pensar que, afinal, nunca deixamos de ter crianças em casa. Netos é acreditar que os filhos virão sempre bater à porta. Netos é aquela etapa da vida em que pensamos estar quietos no nosso canto e de repente chega uma avalanche de ternura. Netos é voltar a saltar à corda e jogar futebol mesmo que as forças não existam. Netos é ter sempre um sorriso na cara mesmo que o coração esteja triste. Netos é...isto e muito mais. Netos uma palavra que enche o coração.

Se os meus gatos falassem...

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....diriam que têm fome, mas como só miam, e eu que já me custa entender a linguagem dos homens, fico a pensar a razão. Será fome, sede, sono ou outra coisa? Fico a olhar para eles à espera que me façam sinal do que querem. Enquanto espero eles miam e miam. Ter eu de aprender a linguagem animal? Um assunto a ponderar. Atão, enquanto estou neste "dilhema" de não consiguir decifrar o que realmente pretendem, nem porque razão fazem acrobacias, vou num pé e venho noutro, encher a tina de salmão com verduras a ver se se calam. E que sorte têm! Eles comem salmão com verduras e eu como uma sopa. Não há o direito!

Eu bem queria...

...mas...não há (ainda) bisalhinhos na forma. Ainda fui apelidada de mazinha e reles pelo mê bisalho que, sabendo de como queremos ter mais netos fui tocar no ponto sensível dele e meu. Desculpa, Bisalho, mas sabes que, a idade está a avançar, para ti e para mim, e quero ter genica para saltar à corda e jogar à bola com ele, como faço com as Pulgas. Daqui a nadinha faço sessenta anitos. E com este peso (da idade) poderá ser difícil agir como agora, mas de uma coisa podes ter a certeza se nao tiver agilidade, genica e força compro, nem que seja a prestações. Porque tempo é coisa que não me falta quando o assunto é...netos. Mais um ano, diz ele. E eu digo: UM ANO? Ainda tenho de esperar um ano? Ora deixa cá ver: Um ano para projectar, mais um ano que pode o projecto não estar aprovado, mais a empreitada....que demora nove meses, é uma coisa que estará pronta lá para dois mil e dezasseis, certo?

Mais um neto

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A família vai aumentar neste ano. Para Setembro vai nascer mais um rapaz. Um neto para a AvoGi. Desta vez vem da parte do mê bisalho que já encontrou maneira de aumentar a família. Agora vou ter de mudar o "títalo" do blogue. Sim, que do bisalho sai bisalhinhos. Se calhar vai ser "AvoGi entre Pulgas e Bisalhos". De qualquer maneira, ainda não consegui tirar este sorriso  da cara desde que soube da notícia. Mais um neto. Um rapazinho para brincar com o mê Gu-Gu. Um beibi-bói. Lai lai lai lai lai ...la ra la ra la la. Tou aqui que nem me aguento de tanta felicidade. Fotografia: Os futuros papás, no castelo de Sortelha, no último Carnaval.

Adoro laços

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Estes figuraram na cabeça da minha Baixinha.

E foi assim...

...Um belo fim de semana. Boa comida, boa bebida, gargalhadas, asneiras, mesmo com mau tempo é possível passar-se um óptimo fim de semana.

Bem sei que primavera não é verão...

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...mas não é preciso tanta chuva, frio, vento e...neve. E este fim de semana era para ser um em grande, mas com a previsão do tempo mais vale estar aconchegada. Bem, temos de viver com aquilo que temos como dizia Mario Soares (e por isso ele vive à grande e à francesa), e é o que temos por aqui, no meu rural. De qualquer forma, não quero que vos falte nada, por isso, como sou amiga de "vocezes" envio um punhado de neve, frio, vento. Ide acender a lareira e colocar os "pezes" no calor. Cuidado, já vi sapatos ficarem encrequilhados (como se diz por aqui) por causa do calor. E da cabeça, que quem põe sapatos a aquecer na lareira só pode ser tonto.

Violetta

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E diz a minha Baixinha, ao receber um convite para a festa de anos de uma amiga que esta letra é de bruxa. Referia-se à letra da palavra Violetta. E eu fiquei a saber que Violetta é uma novela que a criançada adora ver e, passe a publicidade, passa no  Disney Channel. E, as minhas Pulgas põem a gravar (e eu nem sabia disso), quando vêm almoçar para verem depois ao lanche. Vício, só vício. E cada artigo da Violetta abrasa como lume. Sei do que falo, pois tive uma encomenda, e o mais caricato é que estava esgotado. As coisas que eu faço, as voltas que eu dou, para satisfazer o desejo dos netos.

Vá para fora, se puder, se não fique cá dentro

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Quem vive na Madeira, por vezes, é mais barato ir de férias às Canárias do que propriamente a Portugal Continental. Daqui ao arquipélago vizinho é, sensivelmente, quarenta minutos, se optar por visitar Tenerife. As viagens são baratas, e há pacotes de tudo incluído bem ao bolso de um madeirense. O caso muda de figura quando se pretende e deseja fazer uma viagem de longo curso. O facto de se viver numa ilha (rodeada por mar, como diz o nosso secretário da Educação, e uma novidade para mim) encarece, pois há que rumar até à capital ou Porto. Ora, tendo em conta os preços exorbitantes que as companhias que fazem ligação com o continente nos presenteiam, há sempre um motivo para se pensar em viajar. Juntando a deslocação da Madeira para o continente, e ter de passar uma noite, não ao relento, mas num hotel e ainda mais o custo da viagem além-mar leva-se logo um murro no estômago. Isto a propósito do desejo que tenho de cruzar o Atlântico e ir até às américas. Mas pensem comigo, eu j

Um mês

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Faz hoje um mês que perdi uma pessoa. Uma pessoa daquelas que enche a casa. Uma mulher baixinha, somente um metro e meio, mas que onde estava, estava também, a boa-disposição. Amigas de sempre. Nem um mês viveu desde que soube que o seu corpo se desintegrava. Malvada a doença que leva sem dó as pessoas. Nem teve tempo de lutar contra este demónio. A minha mãe, queDeus a levou, também, com esta doença malvada, chamava de "Salvo-seja" ao cancro, pois, dizia ela, que cada vez que pronunciássemos a palavra ele crescia e fazia mais uma vítima. Infelizmente, não se pode fazer um contrato com este malvado "Salvo-seja".

Pensamento meu: E já dizem por aí que a vida vai melhorar

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E eu acredito. Que seria de nós se não acreditassemos, como se, de repente, a palavra fosse riscada da nossa linguagem. Confiar. Outra palavra que está a cair em desuso. Será que estas duas palavras não têm efeito nas pessoas? Este país precisa de pessoas como eu que acredita e confia num futuro melhor. Num futuro próximo onde haverá trabalho para quem quiser, dinheiro na bolsa para gastos, onde os jovens não precisarão de emigrar. Acredito num futuro sorridente para os meus netos. Acredito num futuro próspero onde a alegria dos jovens e as gargalhadas dos velhos ecoarão na terra. Acredito num país onde os velhos vão ser acarinhados e não roubados. E confio. Acredito num futuro cheio de dignidade. Acredio porque é por falta de acreditar e confiar que grandes sonhos se perdem. É por falta de acreditar que vivemos dias diferentes de formas iguais. Sou daquelas pessoas que vivem a acreditar, que vêem o copo meio cheio ao invés de meio vazio. Acredito e confio, isso faz-me ser alegr

Enganar crianças

A minha Baixinha chega à cozinha munida de um envelope que estava na caixa do correio. Era publicidade. Começa ela a ler, e, tenho de esclarecer que, ainda não sabe. - "Pa-ra a se-nho-ra Gi, e-ra fa-vor de re-ce-ber es-ta-car-ta." Inventa, soletrando a modos como se estivesse no primeiro ano,com acompanhamento de dedo indicador em cima das palavras. Entrega-me e, como sabia que no dia anterior tinha feito birra à porta da escola digo: - senhora avoGi, avó da aluna Baixinha. Informo que, se amanhã a sua neta fizer birra à porta da escola... Nem me deixa acabar, tira-me o papel da mão, corre para o avô e... "Avô, lê o que está escrito" O avô que tinha ouvido a "minha leitura" diz exactamente o que eu acabara de dizer. - "Mentira, mentira, não é isso que está escrito." Não fizeste birra à porta da escola? Pergunto-lhe. E tiro-lhe o papel da mão. Ah, e diz ainda que... "Senhora avoGi, se a sua neta voltar a fazer a mesma cena terá um c

É tão bom ser pequenino...

...Ter pai, ter mãe, ter avós, e ter quem gosta de nós, era assim um fado que a minha mãe cantava-me. Ao ter as Pulgas a bailar à minha volta, lembrei desta cantiga e, senti-me pequenina. Não por ter pai, mãe e avós mas, por ter quem gosta de nós. E ao brincarmos todos juntos eu volto a ser pequenina. Como elas. Duplamente pequenina.

Tou feita ao bife!

Atão não é que hoje devia ser um dia lindo de primavera e, afinal, tenho frio? Eu bem sei que primavera não é verão, mas ela - a Primavera, podia mostrar uma cara alegre. Algo deve ter-se passado! É que há pouco chorou. Aquele choro miudinho pela cara abaixo que, faz pensar que nesta estação ainda cai umas gotas de chuva e faz frio. Logo hoje, que tinha um programa ao ar livre, a modos um daqueles de pôr a roupa a secar na rua. E tapetes dos grandes, afinal, cá-te-vistes. Mantém-te quietinha dentro de casa que o tempo não está seguro. Seguro até está que não há-de cair. Por isso, minhas e meus dalingues, falando em inglês, mantenham-se de casaso vestido, meias quentes nos pés e se sairem levem o guarda-chuva. Bom fim de semana e nada de constipações. Atchimmmmm, atchimmmmm, desculpem, parece que....vou constipar....estes espilros, como se diz por cá, deixam-me sem nariz.

Ai se era eu!...

Ao aproximarmo-nos de um semáforo com o sinal vermelho aceso, o senhor guarda de trânsito montado na mota à nossa frente pára, também e, assim como quem não quer a coisa, quiçá, achando-se impune por ser polícia fardado com colete amarelo e tudo, arrasta-se para a outra faixa, ajudado pelo movimento dos pés, passando o traço contínuo, e fica em cima da linha anterior à passadeira, atravessado à frente da viatura (adoro esta palavra quando relatada pelos senhores guardas) que estava parada. Tentei captar o momento para mostrar a uns polícias cá do burgo, e ainda barafustei, para dentro, claro, com a boca fechada não fosse o senhor guarda polícia de trânsito, achar que a infratora era eu. Que lata, meus senhores, que lata a deste polícia que faz, precisamente, o que andam a caçar todo o dia. Três infracções assim de seguida é obra. Ai se era eu!...Levava logo o carimbo.

Senhora professora, cara colega

Escrevo para lhe dizer que, por cá, não temos touros, quiçá, será essa a razão pela qual aplicamos a palavra "lidar" muitas vezes, não só quando falamos de crianças. A frase: " com esta criança é difícil lidar" está correcta. E, nós por cá, aplicamos também esta acção: "lidar" quando nos referimos aos trabalhos domésticos, ou melhor dizendo, às lidas da casa. Quero dizer que, se uma aluna madeirense usa este termo não a deve chamar à atenção dizendo que a frase está incorrecta que, "lidar" é com touros e não crianças, além de mostrar o seu ar de desagrado e, desculpe, de mete nojo. Lidar, segundo o dicionário Priberam, significa trabalhar, andar na lida, combater, pelejar, além de tourear. Quem nunca lidou com uma criança rebelde? Sim, não me refiro a tourear uma criança rebelde, segundo o que deu a entender esta minha cara colega, professora com estagiárias (sendo uma madeirense  que ficou arregalada quando foi corrigida por ter dito est

Blogue cor de rosa

Eu, sempre desejei ter um blogue cor de rosa. Já o tenho. É por causa da (minha) prima...Vera. Descobri que ela adora esta cor e, é por isso que enche os pessegueiros, tornando-os nas árvores mais lindas desta estação. Falo por mim que esbabaco-me em frente a elas. Mas, a minha prima chegou de mau humor e com uma carranca de meter medo. Era tal que cobriu o sol e, embora agradável não me satisfez. A ver se melhora daqui para a frente que se estiver como  hoje, ainda peço ao primo Inverno para voltar do Brasil. Isto tudo a propósito do meu blogue cor de rosa. Adoro.

Hoje vou ao aeroporto

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É com imenso prazer que vou receber a minha prima...Vera que chega hoje perto das cinco da tarde. Nunca desejei tanto ver o primo Inverno de partida, embora no meu rural as temperaturas sejam na maioria dos dias bem agradáveis. Mas estou farta dele e a minha prima...Vera é alegre, bem-disposta e vem cheia de flores e passarinhos, além de que há-de trazer também dias maoiores. Estou morta por dar-lhe aquele abraço de saudade, pois desde o ano passado que não a vejo.. Prima...Vera, vem aos meus braços, querida.

Melhor que Detox ou detocse

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Eu não disse que não gostava de misturar frutas com vegetais crus, o que disse é que não gosto desta mistura no estado líquido, para beber. Gosto de mastigar estes ingredientes. Estas aqui documentadas fizeram as delicias dos convivas de sábado passado. Espinafres, rúcula, alface, couve, alho francês, pimentos vermelhos, maçãs, iogurte, rebentos de feijão entre outros. Não é de agora que faço estas misturas. Mas cada um tritura a sua porção. Com os seus dentes. E como diz uma amiga: "Ai, as saladas da Gi. Adoro-as."

E hoje deu-me pra isto!

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É verdade. Dizem que com o avançar da idade, melhor dizendo, ao irmos para a velhice os gostos mudam e passamos a gostar de alimentos que, em novos, não metiamos à boca nem que estivessemos na mira de um canhão. Acontece comigo. Nunca na vida meti uma goma na boca quando era jovem. Primeiro, porque não havia dinheiro para essas guloseimas; depois, quando eu já podia comprar desabituei-me disso e, nas festas de anos da canalha, embora houvesse, eu não me deitava por uma goma. Até há pouco tempo. Agora é ver-me pedir que as Pulgas deixem de comer para que eu possa, às mãos cheias, metê-las de uma vez à boca. Foi o que aconteceu com estas (que a minha filha escondeu no dia de anos da Baixinha, e eu descobri-as). Ora, foi um regalo. Foi de uma vez à boca, estas, que a foto reproduz, uma combinação de frutos silvestres com açucar. Meu Deus, a linha... a linha...