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Tiras de pota

Comprei....(sim....que dar o Continente não dá) tiras de pota e agora ando aqui a pesquisar por esta blogoslândia dentro como fazer uma refeição simples, que sim, não quero nada com camarões, caranguejos, e nomes que nunca pronunciei, por isso,  como para fazer uma coisa simples as receitas quevi são emaranhadas com ingredientes complicados, vai avançar a receita recorrente do costume, a modos que, vai à moda da avoGi que não é cá uma rapariga que consiga seguir uma receita à risca. Mas se houver alguém que seja um aficcionado nesta área, não hesite e dirija-se a estas bandas para execurar um belo prato de potas. Vou já destrancar a porta jaste ine queise...

Mas só a mim

Atão não é que uma gaveta da cómoda caiu do sítio e eu, rapariga sensata, coloquei as mãos por baixo e a perna direita também para amortecer a queda? E não é que a dita cuja gaveta caiu sem dó nem piedade em cima da canela e das mãos? Se podia ter sido evitada esta tragédia? Claro que sim, mas agora não estaria aqui com um saco de gelo na perna e nas mãos. Se sou afoita e faço tudo à pressa? Sim, claro. Mas que posso eu fazer? Burra velha não muda hábitos!

Cansada, eu?

Diz a Pulga -a maiveilha que estava cansada, quando subia as escadas depois de ter ido buscar as fichas para executar. - Cansada? De quê? - pergunto-lhe eu, sentada de perna esticada a jogar Candy  Crush esperando por ela para a tradicional ajuda. - Ora, de subir as esca das a correr. - diz, deitando o fôlego pela boca fora. - Olha, também estou cansada! - digo, em solidariedade. - De jogar. Só se for...

Ando irritada

Apetece-me partir a loiça toda e depois a tábua de engomar, o ferro e jogar as roupas pela janela fora. Além disso, de tão irritada que estou, apetece-me partir o cabo da vassoura no lombo de alguém. E tudo porquê? Sabem? Não sabem? É que eu também não sei. Só sei que o pico de roupa sobe e a pachorra desce. E isto irrita-me. Vou mazé espairecer, esticar a canela ao lado das minhas Pulgas, a ver se a fico ainda mais despachorrenta.

E foi há cinco anos que nasceu o Gugu

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É verdade. Este meu Pulgo faz hoje cinco, está num crescido; e não pára de nos surpreender com as suas ideias e manifestações de carinho. É um amor. Parabéns mê Gugu.

De salto alto

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E os sapatos da avó do século passado, de repente, as Pulgas tiraram o mofo e o bolor. E é vê-las de sapato alto, qual modelo de renome, a passear pela casa da avó. É um tic -tac tremendo pelas escadas acima e abaixo, pelo soalho que até o mê senhor, homem dado a enxaquecas, já se queixou do desmesurado tic-tac e chinelanços pela casa toda. Mas só assim para rever os meus sapatos de salto alto, direi melhor de salto bem alto nos pés. Delas, que até tentei, mas não sei porque razão os meus pés, outrora de cinderela, de repente, cresceram como se me tivesse trasnformado num bruxa e, por mais que tentasse não entravam. Os pés crescem com a idade, é isso?

Porque hoje é Sabado

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Comecemos com um copo de vinho, de bom vinho, melhor dizendo que fez as delícias cá da escriba, do seu senhor, da madame-nora e, claro, do Bisalho que a muito custo tirou a mão da garrafa. Bom fim de semana, pois então!

Voltei sim, mas mais arisca

Arisca porquê, logo tu que até ferves pouco num copo de água fria, porquê? Peguntar-me-ão vocezes que me conhecem. E, eu, que respondo, mal ou bem, a tudo o que me perguntam respondo com uma pergunta: " vocezes gostam de levar no rabinho todos os dias desde que começaram os cortes e a crise se instalou?  É que, o meu rabichol está vermelho de tanto levar tau-tau. E, pelos ouvidos e pelos vistos, parece que não está previsto acabar de levar no ... E querem que eu não esteja arisca, azeda, reles e com os bofes vermelhos saindo pela boca fora a sangrar fel, hã? Não há cu que aguente tamanha tareia! Vão mazé pá Angola pentear macacos carecas, cambada de violadores!

E tudo aponta para que haja um regresso

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Bem-vindos de volta. E prometo não voltar a abandonar este espaço.

Ao fim de cinco anos uma separação

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Este meu humilde casebre faz cinco anos e está na altura de uma breve pausa. Poderá ser irreversível a decisão de voltar aqui, tal como foi irreversível a decisão de Paulo Portas. Perdi a piada e não a encontro, perdi visitas, perdi a sensibilidade. Estou amorfa. E por isso é hora de parar. A paciência também falta. Paciência para escrever, ler...por isso até nova lufada estará fechado. Obrigada aos que, com carinho, visitam e visitaram o meu humilde casebre. Sabem que estão aqui (e é agora que aponto ao coração) e daqui nunca sairão, pois é o lugar onde guardo as amizades. Obrigada aos persistentes, aos que todos os dias batem a esta porta e deixam um comentário. É isto, dalingues, é uma separação, e como todas poderá haver a reconciliação antes do divórcio. Aguardemos. Obrigada. Fotografia: Corações, uma planta que adoro.

Que me importa

Mas faz algum mal ter sido um travesti a ganhar a Eurovisão da Canção? Melhor seria se fosse a Susy era isso? Já não se pode ouvir falar deste assunto. Cá para mim, que não segui os passos e ainda nem ouvi a canção, acho que se ganhou foi por algum motivo. Uma chamada de atenção para a comunidade. E por falar em canções, digam-me se não incomoda mais aquele convencido do Carlos Costa do Porto Moniz no Voice Portugal? Esse sim, assemelha-se ao Castelo Branco e não, como já li, este Conchita da Austria. E vai uma perguntinha...não acham que o rapazinho cá da zona norte da Madeira, insuflou ei beiças? E, ao vê-lo, novamente a tentar veder a sua voz só me vem à cabeça a cantiga do Malhoa: "Eu vou a todas", é isso, este rapazinho de beiça grossa vai a todas.

Duas na bossa do camelo é demais!

Foi há quatro anos que na curva conhecida como a Bossa do Camelo que levei a primeira. Indo eu a caminho de Viseu, para chegar à casa dos meus compadres serranos, que não se reparou no radar e, tungas, uma fotografia tirada enviada para casa ao fim e oito mese que, eu até nem sei o que fiz no dia passado quanto mais oito mese antes. Até fiz um postezinho sobre o assunto. Corria o ano da Graça de 2010 quando se passou esta cena. Ontem, Bisalho telefona a perguntar datas. Oras, eu não sou muito certa nas datas, coisas da idade, melhor dizendo e, como já disse, esqueço-me, aliás, faço por me esquecer, canão, andava a moer o juízo com cenas passadas. Atão Bisalho lindo de sua mãe, liga ao pai, a perguntar datas de Fevereiro aquando "foice" à da Estrela. À neve, melhor dizendo. Vínhamos "nozes" os quatro a cento e dez quando o benditoso radar tirou a fotografia ao "qashqailho" que rolava a cento e dez numa curva de oitenta, mais conhecida como "a bossa do

Não há pachorra

Está sim senhora, está um belo dia de primavera e isso faz-me ficar sonolenta, sem pachorra para certas actividades que tenho de fazer entre elas, aquela que me doí, que me tira o sono e a vontade de querer fazer. Aquela que passa para trás de todas as que faço. Dêem-me uma banheira a abarrotar de roupa de  roupa para lavar, um pau de sabão azul e um lenço para colocar à cabeça, ou um chapéu, porquice, como disse, está um lindo dia sem nuvens no céu e não me dêem uma peça para engomar. Dá-me náuseas ver a cesta a crescer como se eu tivesse deitado guano, como se fosse um cogumelo.

Não tem vergonha na cara

Num dos supermercados cá da urbe, estando eu a fazer umas compritas, o que se pode, que o estapor do primeiro-ministro não me verá a mendigar à sua porta, vejo uma senhora bem aprumada, com cabeça de madeixas, óculos dos bons em cima do nariz, vestida a primor, engasgada com uma peça de fruta que a toda a pressa metia na boca. Olhei para ela ao ver o sumo da peça que escorria pelo braço abaixo. A velocidade era tanta para meter na boca sem que se visse que, atabalhoada como estava toda a gente viu. Mirei-a a pensar se realmente era pessoa necessitada, mas ao ver a sua aparência logo acordei. Não era necessitada. Poderia ser cleptomaníaca ou achou que, ali, era um grande buffet e assim já ia despachada para casa. Se julgam que se importou de ser observada desenganem-se, portou-se como se estivesse a ser altamente correcta.

Foi assim uma lufada de ar fresco

Este fim de semana foi repleto de actividades cá na urbe. O Primeiro de Maio, a Festa da Flor, o Dia da Mãe e a chegada do Bisalho. O rapaz veio com a sua madame para um casamento. Ainda houve tempo de se fazer por cá um jantar e reunir os amigos de sempre. Um jantar que se prolongou até às cindo da manhã. Sim, que aqui na casa da AvoGi depois de se jantar começa-se nas ponchas e na dança e a noite adianta-se. É o Kuduro, é música sertaneja é ...olhem, é o que o Dj põe a rolar. Mas o que mais toca é música para ser acompanhado de coreografia. É tão bem interpretada que hoje até nem fui à minha ginástica porque tinha as pernas a doer. Mas doía mesmo, caramba! E no Dia da Mãe, depois do almoço em família, lá regressou ao seu Porto de aconchego, de abrigo. E fiquei, novamente sem um membro do meu corpo. Porque ele vai mas leva uma parte de mim.

Maio traz-me uma coisa boa

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O mê Bisalho. E, hoje, posso dizer que me sinto completa, porque tenho a minha família à roda e, para comemorar nada como um belo jantar na rua, uma bela picanha e já agora, porque não: uma bela família. Não é perfeita, mas é minha. Olhem, foi o que se pôde arranjar a baixo preço e em promoção. Estou feliz. E quero gritar a todos.

Todo o dia agarrada a ele

Nem vos conto! Passei o santo dia de mão dada com ele numa actividade em que transpirei este mundo e o outro. Que maravilha! Que dia pleno. Adorei, a sério. Nós os dois sem mais ninguém por perto. Eu nunca o larguei, não fosse a chegada das Pulgas e ainda estaríamos enrolados no bem-bom. Mas não, a minha conduta é perfeita, não ia submeter as crianças a tamanha visualização da coisa. Cá nada! Ainda lhe perguntei se podiamos voltar a fazer o mesmo, mas ele olhou para mim e, com os olhos a pedir descanso, percebi que, não pode ser todos os dias. Há que deixar a poeira assentar novamente. Por isso, só daqui a dias é que voltamos a fazer o mesmo, e espero que nesse dia os meus netos não me interrompam. Quero começar e acabar. Mas digo, a casa ficou a brilhar depois de ter passado o dia agarrada a ele - ao pano de limpar o pó.

Basta para não dizer chega, já não posso mais

É que por aqui só se ouve "O show das Poderosas".. Se não conhecem é algo para gente miúda e é essa gente miúda que passa o dia a cantar e dançar. Atão, oiçam e dancem que eu já sei de cor e salteado. Aqui vai o video  das Poderosas para aprender a coreografia e agora que já sabem dançar, este com a letra para o caraoque.  "Para o baile pra me ver dan-çan-do...até você cai ficar ba-ban-do" não esqueçam de cantar com sotaque brasileiro.

Pulgas a saltar

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E, num belo dia de primavera que melhor do que deixar as Pulgas saltar para fazer jus ao seu nome. O Pulgo, esse, meteu-se em trabalhos saltou tanto que, no momento certo, sai de cena. E a sombra da maiveilha parece uma borboleta, (como me chamou à atenção uma grande amiga minha) a da Baixinha, a mim, parece-me um leão, a alguém, também minha amiga, parece-lhe um elefante. 

Cansada de subir...

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Desisti. Um quilómetro e oitocentos metros era muito para mim. Cansada de subir, pois que, quanto mais se sobe mais se desce. Vereda que liga o Paúl do Mar (em baixo, lógico), aos Prazeres. E, aquela coisinha branca no cais foi onde dormi. Uma casinha ambulante de um casal amigo. E subi até onde pude que, desde que foi descoberta a roda e os automóveis....eu sou calaceira para andar...a pé.