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Amor de perdição

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Porto  no seu esplendor. Que querem? Adoro esta cidade e no outono ainda mais. Vou ali ver o Douro e já volto. Bom fim de semana, pois então!

Alguém sabe o significado de fila única?

Atão expliquem à senhora que, numa fila (e sendo eu a pessoa a ser atendida), se meteu para perguntar, e só para perguntar "se as fichas estavam prontas",  e que levou um tempo,  pois que, depois das fichas veio outra conversa, sempre a propósito de fichas, leia-se; o que me fez dizer à senhora que atendia para que serve o grande cartaz de fila única pregado na montra. Ah, e tal, é professora. Uóte!? Pergunta a minha alma incrédula! Só gostava de estar presente na sala quando do tema: "Regras de Convivência Social" que eu ia avivar a memória da Senhora Professora. Só percebi que o grande cartaz de fila única é "SÓ" para os encarregadosde educação, e demais pessoas em geral...pois que logo de seguida veio outro docente...e sabem? Fez a mesma coisa.

Francesinha

Se há comida que não aprecie é esta mesmo: francesinha. Aliás posso até dizer que detesto, comi uma e nunca mais meti a francesinha na boca. Pão com molho, pão embebido, pão com migalhas, pão esfarelado, pão húmido... não obrigada. Se vou muitas vezes ao Porto? Sim. Se como francesinha? Não decididamente. Há tanta comida tradicional tão boa, tirando as papas de serrabulho, tirando as tripas, tirando a francesinha, tirando o arroz de cabidela... Prontus, sou uma saloia do ilhéu, onde o mar restringe a mente, e por isso falta-me o paladar. Se estão a pensar convidar-me para um deguste de um que seja destes pratos, por obséquio, não me convidem. Mas sou amiga de uma boa pinga.

Dia Mundial do Pão

E tenho um pão por aqui. De cereais com passas e nozes. E tenho outro. Muesli... Ah, preferiam que eu falasse de outro pão, é isso? Oquei, eu falo. Pão de cruz, com castanhas a lembrar o Outono. Há mais pães? Ah, pois há, aqueles brindeiros, papo-secos, de água, do caco...para comer com manteiga, com banana e pera abacate.e....há aqueles pães das telenovelas (que não vejo, mas que conheço), os da televisão, do cinema... Desses nem falo e come-se ao natural, sem manteiga...

Como detesto!

Detesto aquele tipo de mulher que julga que o seu marido é um santo-devoto e, para justificar as investidas dele às mulheres dos outros, diz que, elas é que se enfiam por ele adentro, elas é que o provocam, elas é que são umas galdérias, ele até nem quer mas elas não o deixam. Elas sempre elas - as mulheres. Ai povo enganado! Como se julga, como se deturpa as situações e se vive na ilusão de que o marido nem liga (ai não que não liga!) e ela...bem, ela até nem se importa, diz ao mesmo tempo que faz aquele encolher de ombros e franze o nariz. Ou importa-se e é desta forma que engana-se a si própria, engolindo o despeito, pois sabe a bisca que tem? Ai filha lava-lhe os pés com água benta e coloca-o num andor. Ele é um santo! Mas antes, abre os olhos, mas abre bem. Amizade não é eterna.

Eu seria incapaz!

Tenho plena consciência que tudo fiz pelos meus familiares mais idosos. Nunca abandonaria um idoso no corredor do hospital. Se a minha tia-velha vivia com medo de ser abandonada no hospital? Sim. Se ela tinha medo de ser deixada num lar? Tinha. Nunca faria isso, é contra os meus princípios. Tive uma educação religiosa, bases morais e cristãs que me impedem de abandonar um ser humano frágil, indefeso à sua mercê ou a cuidado de terceiros. Estou plenamente consciente que nada sei a nível de futuro, mas resta-me uma certeza: "cá se faz cá se paga" e se assim for estou grata e sinto-me confiante. Eu tudo fiz pela minha tia-velha, espero nunca ser um impecilho para os meus descendentes. Quando isso acontecer, avisem-me. Se tenho medo do futuro?  Muito mesmo.

Oiço cada uma que a minha alma fica parva!

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Afinal, dizem por cá, que a Praia do Almirante Reis não é praia? Eu cá não sei não, mas embora não tenha estruturas de apoio aos banhistas, tais como: balneários, duches é um óptimo lugar para se esfolear o corpo no basalto. Atão, o que eu sei é que anda muita gente enganada no que respeita a esta praia. E, os meus olhinhos já viram o povo lá a apilhar o sol. Ai este nosso governo que deita calhau para os olhos do povedo. Ora, aqui está a justificação: "Apesar do nome o espaço não será para banhistas mas para depósito de inertes." Esta merecia o Nobel da Estupidez.

Pensamento meu: Hoje vou falar de filhos

Filhos que passam pelos pais e não falam, filhos que não cumprimentam os pais tratando-os como se fossem apenas amigos ou conhecidos; filhos que brigam por causa de heranças, filhos para quem todo o esforço é sempre pouco, filhos que tratam os pais com desprezo, que os ignoram, filhos que não sabem dizer "obrigada". Estes são uma classe de filhos, mas há outros. Há os que se preocupam com os pais, que os tratam com carinho e furam uma multidão só para os cumprimentar, que beijam os pais desejando-lhes boa noite, que telefonam aos pais, que abraçam, que reconhecem o quanto os pais se esforçaram para que hoje estejam bem na vida. E que agradecem. Há filhos e filhos. E há pais que sofrem com a insensibilidade dos filhos. E choram e rezam. Pedem para que haja mais amor, carinho, reconhecimento. E palavras de conforto. "Vivemos ao lado de nossa mãe pelo tempo determinado por Deus, porém só descobrimos o profundo amor que tempos por ela, quando as cortinas se fecham...&qu

Já experimentaram?

Agarrar numa fatia de pão torrado, em cima colocar queijo fresco, barrar, espalhar bem em todos os cantinhos, e depois, aí é que é o delírio, a loucura...doce de abóbora em cima do queijo. Daquela abóbora, que não conhecia, assim quase vermelha, feita pela comadre da Covilhã e oferecida com todo o gosto... Nem vos digo! Aliás digo, digo que viciei-me nesta coisa. Sai daqui, ó balança malvada! Tu, tá caladinha e deixa-me deliciar-me, depois logo se vê.

Passar a tarde no bem-bom é bom

E foi isso que aconteceu, passei a tarde a surfar; apanhei cada onde assim como aquelas da Nazaré, mas por aqui as boas ondas eram no Jardim do Mar - mas houve um Jardim que achou de fazer um paredão e as ondas, essas que eram conhecidas pelo mundo fora, deixaram de existir. Mas, prontes, sarfei sarfei até cansar, ou melhor, até não haver ondas, nem prancha, nem camisas, nem toalhas, nem calças. Foi uma boa sarfadela desta vez, para a próxima hei-de escalar o Everest. É que, esta roipa cresce como cogumelos.

Esparguete à bolonhesa com macarrão

- Avó, o que é o almoço? - É a pergunta da Pulga mais velha, todos os dias, ainda antes de chegar a casa. E todos os dias lhe respondo e até de véspera já lhe digo a ementa do dia seguinte. Ontem, para aproveitar um resto que tinha ficado de quando fiz Esparguete à Bolonhesa, cozi macarrão. Numa taça de ir ao forno, deitei a massa e por cima o resto da carne moída com molho bechamel. Bem, o problema era inventar um nome para o prato e disse que era massa com carne. Assim que viu a taça na mesa, aqueles olhinhos abriram e só viram a carne moída. Desatou a chamar a mana que estava na casa de banho a lavar as mãos. - Mana, sabes o que é o almoço? - Ao que a outra respondeu que sim. Era massa com carne. - Não mana, não. É esparguete à bolonhesa com macarrão.

Aborto sim ou não?

Falava eu com uma fundamentalista da vida sobre o tema "aborto" e fui logo mal interpretada. Gente, oiçam-me, aborto é sempre que se interrompe a gravidez, não há desculpas se o bebé for deficiente, fruto de uma violação, incesto. Aborto é sempre uma interrupção da gravidez. "Ah, mas sabes eu sou contra o aborto, mas se for por essas razões aceito". E disse eu: "então és a favor do aborto." Uá mãe, o que eu fui dizer! Só faltou jogar bolos do caco de lá para cá. Só faltou tirar-me os olhos da cara. Querida darlingue, não há dois pesos e duas medidas. Só há a favor ou contra. Se és a favor nada a acrescentar se és contra não há cá precedentes. Seja fruto de violação, seja deficiente, seja vítima de incesto és, e serás sempre, contra a interrupção voluntária da gravidez. Lá terás de ser a favor e não contra como apregoas, sim? Porque o bebé fruto destas situações é um bebé ou achas que não? Entendes, querida? Ou serei eu a ver mal? Ó que coisa, meto-me

Aquela sensação de...

...Estar a nadar contra a maré perseguida por uma manada de tubarões e piranhas e nadar nadar, pedir as barbatanas ao demo, nadar...nadar; ver o calhau de uma praia ao longe nadar nadar, senti-la perto já com os pés nas pedras ainda nadar nadar, os tubarões em perseguição na mira de uma dose de ventrecha com molho de sangue e, ao chegar à praia morrer. Estou assim pó diabo me levar com botas e tudo. Obrigada pelos abraços.

Tenho um nó na garganta

E estou de mal com o mundo. Apetece-me gritar. Sabem a sensação de vazio que se sente quando alguém nos abandona? Eu não fui abandonada mas sinto-me carente. Alguém dá-me um abraço? Agradecida.

Cagar de saco, que por aqui tem outro sentido

A propósito do postezinho de ali de baixo sobre "conselhos aos homens" lembrei-me da outra coisa que se faz na sanita ou seja, defecar. Ora, dizem os entendidos em auto-caravanismo que os verdadeiros auto-caravanista defecam num saco de plástico, preto é melhor, mas se não houver pode ser do Continente, Pingo Doce, Mini-Preço ou Intermarché, e porque não é preto, há que usar muitos sacos, claro, e deitam no primeiro caixote de lixo que encontram nem que para isso tenham de atravessar toda a cidade com um saco de merda na mão. E, entrementes não deitam no caixote de lixo fica a torrar ao sol na parte de trás da carripana. Lembrei-me desta cena do defecar dentro de auto-caravanas, pois que eu, rapariga que adora auto-caravanar, mas que não percebe nada de auto-caravanas e de auto-caravanismo, segundo a leitura de quem se acha entendido, nunca nesta vida faria tal coisa dentro de  um saco, mesmo sendo preto, e nunca atravessaria o parque de auto-caravanas com um saco cheio de

Tons da moda

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Porque o castanho, doirado e bronze são os tons da época, o meu humilde casebre recebe em tons outonais. E espero satisfazer a minha anónima critica de fotografia, sincera quanto basta, e a minha amiga Afrodite que diz ser eu uma mestra em cabeçalhos. Satisfeitas? Só acrescento que o mestre destas fotografias é o mê senhor. Tiremos-lhe o chapéu.

Conselho aos homens

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Será pedir muito?

O que uma mulher é capaz de fazer por amor

Uma mulher é capaz de fazer tudo. Um salto mortal com pirueta à rectaguarda. Nadar num lago cheio de tubarões, mudar a cor do cabelo, fazer uma dieta a pão e água ou mudar o cabeçalho do blogue para satisfazer uma anónima. Satisfeita, Ana?

Olha-me esta!

Na despedida de solteira uma noiva engravida do stripper que sofria de nanismo. O marido, e como se costuma dizer: "o corno é o último a saber", só soube quando nove depois de casar a mulher teve um crianço anão. As amigas da noitada nem sabiam que tinham chegado a vias de facto. Que segredo bem guardado! Até tem piada. É que se o crianço não nascesse com a mesma doença do progenitor, nada se saberia. Muigo menos o noivo encornado. E baii de uei, grande noite ela teve. Leiam aqui. , se pretenderem saber da notícia toda.

E vou dizer-te uma coisa...

..."Nem te digo nada". É melhor assim.