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Aqui não há quem durma...

Logo eu que sou friorenta e calorenta, dependendo da situação e estação, estou a pingar água pela testa abaixo. E rola e rebola de calor! Será pedir muito, se fizesse um pouco de fresco pela noite? É que eu trouxe (e como já devem saber, estou fora do meu habitat), roupa para passar uns dias de outono, aqui no norte de Portugal, e tive até o cuidado de perguntar à Madame-nora e Bisalho como estava a temperatura por aqui. "À noite está uns oito graus, corre uma brisa fria, chuva muita chuva". Ouvindo isto uma pessoa, que é friorenta como reage, hã? Reage da pior forma e ataca-se de roupa quente; e, afinal, sai o tiro pela culatra. Está calor de dia e de noite. Calha bem que, mulher prevenida vale por um cento e vai daí mete no fundo da mala uma leve camisolinha. Foi o que lhe salvou!

Sou, de facto, uma iluminada

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A noite cai e, a bem dizer, adoro este momento. E a luz inunda o meu espaço.  O pior é durante a noite!

Crianças e facebook

Algo que, na minha opinião, não combina. Entendo até que é uma dupla de risco e explosiva; e saber que pais permitem (ou certamente não supervisionam, não sei) a colocação de fotos em biquini, a tomar banho, nuas, desculpem pais, mas na minha modesta maneira de ver o mundo, entendo que há tempo para tudo. Deixem as crianças serem crianças, não pretendam que elas sejam adultas antes do tempo, porque, ao chegarem à adolescencia já estão cansados. Cansados de terem responsabilidades, cansados da exposição, cansados de serem adultos, cansados da vida. Mas, como disse, isto sou eu que tenho netos e não filhos em idade de exigirem o que querem só porque o colega da mesa do canto tem. Crianças de 12 anos que colocam fotos a  dizer algo assim: "esta sou eu quando era criança". Não entendo, sinceramente. E julgo que aos doze anos ainda são crianças. Mas já cresceram, sentem-se adultos. E quando chegarem a aultos sentir-se-ão idosos. Facebook coisa de adultos que já com supervisão é

E dizem que...

Ai, férias não cansa? Atão porque raio tenho as pernas a doer, hã? Já sabia que iam dizer isso, e abanar a cabecinha aomesmo tempo, mas é que eu adivinho, mesmo! Eu sei meu pipol, eu sei que nadar dá cabo das canelas, sim, também sei que passear à beira do Cávado mói. É verdade, este corpo outrora Danone, assim que anda um poucochinho fica logo a arfar, mas...vir até aqui e estar só dentro do tanque não tinha piada, por isso toca a estrafegar o corpo pelo matagal acima e abaixo para depois poder comer e abusar da posta à Mirandesa. Mas eu cá sou rapariga pa dar cabo de uma bela posta. E dizem que não cansa?

Gerês e depois?

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Depois, vou até Braga, mas antes como este belo prego no prato, cheio de quetechape, mais um ovo a cavalo e salada com lotes de maionese. Tudo, mas tudo macrobiótico e nada calórico. São servidos? Nan nan que vocezes fazem dieta.

Eu estou aqui

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E passei o dia nisto! Chatice!

Mas onde andas tu, avoGi?

É a pergunta que fazem à boca pequena por aqui, enquanto tamborilam os dedos no tampo da mesa e franzem o sobrolho. Eu bem vos podia dizer mas é segredo. Um segredo daqueles guardados a sete chaves. Óh, agora fazem aquele encolher de ombros como que a dizer: "quero lá saber onde anda ela! A mim não me aquece nem me arrefece." Atão, se é assim, não digo onde estou, promtuus.

Zon Fon Free Internet

Coisa maiboa é esta. Em qualquer espaço, lugar onde me encontre basta ir às Definições e, lá está a opção. Clico, espero e num de repente estou à janela do mundo. Se pago? Pago a mensalidade de Nos e somente aderi, não pago mais por isto. Se dá jeito? Uora se dá! Vá, não recebo nada por dizer isto, não pensem que é publicidade encapotada e que eu, pobre rapariga, recebo donativos. Mas dava jeito.

Corram vem aí o Alerta Laranja

E a única coisa cor de laranja que vejo é a bandeira do PSD, na janela do meu vizinho. E uma laranja que tenho na fruteira. Mas até pode chover e ventar que já não ligo a estes alertas do Instituto. Só digo que está calor E hoje caminhei de casa com sapato aberto e blusa sem manga. E vi bués de gente com topes e calções, daqueles que mais parecem uma tira de pano do pó de tão curtos. Mas corram, meu pipol...

Amor de perdição

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Porto  no seu esplendor. Que querem? Adoro esta cidade e no outono ainda mais. Vou ali ver o Douro e já volto. Bom fim de semana, pois então!

Alguém sabe o significado de fila única?

Atão expliquem à senhora que, numa fila (e sendo eu a pessoa a ser atendida), se meteu para perguntar, e só para perguntar "se as fichas estavam prontas",  e que levou um tempo,  pois que, depois das fichas veio outra conversa, sempre a propósito de fichas, leia-se; o que me fez dizer à senhora que atendia para que serve o grande cartaz de fila única pregado na montra. Ah, e tal, é professora. Uóte!? Pergunta a minha alma incrédula! Só gostava de estar presente na sala quando do tema: "Regras de Convivência Social" que eu ia avivar a memória da Senhora Professora. Só percebi que o grande cartaz de fila única é "SÓ" para os encarregadosde educação, e demais pessoas em geral...pois que logo de seguida veio outro docente...e sabem? Fez a mesma coisa.

Francesinha

Se há comida que não aprecie é esta mesmo: francesinha. Aliás posso até dizer que detesto, comi uma e nunca mais meti a francesinha na boca. Pão com molho, pão embebido, pão com migalhas, pão esfarelado, pão húmido... não obrigada. Se vou muitas vezes ao Porto? Sim. Se como francesinha? Não decididamente. Há tanta comida tradicional tão boa, tirando as papas de serrabulho, tirando as tripas, tirando a francesinha, tirando o arroz de cabidela... Prontus, sou uma saloia do ilhéu, onde o mar restringe a mente, e por isso falta-me o paladar. Se estão a pensar convidar-me para um deguste de um que seja destes pratos, por obséquio, não me convidem. Mas sou amiga de uma boa pinga.

Dia Mundial do Pão

E tenho um pão por aqui. De cereais com passas e nozes. E tenho outro. Muesli... Ah, preferiam que eu falasse de outro pão, é isso? Oquei, eu falo. Pão de cruz, com castanhas a lembrar o Outono. Há mais pães? Ah, pois há, aqueles brindeiros, papo-secos, de água, do caco...para comer com manteiga, com banana e pera abacate.e....há aqueles pães das telenovelas (que não vejo, mas que conheço), os da televisão, do cinema... Desses nem falo e come-se ao natural, sem manteiga...

Como detesto!

Detesto aquele tipo de mulher que julga que o seu marido é um santo-devoto e, para justificar as investidas dele às mulheres dos outros, diz que, elas é que se enfiam por ele adentro, elas é que o provocam, elas é que são umas galdérias, ele até nem quer mas elas não o deixam. Elas sempre elas - as mulheres. Ai povo enganado! Como se julga, como se deturpa as situações e se vive na ilusão de que o marido nem liga (ai não que não liga!) e ela...bem, ela até nem se importa, diz ao mesmo tempo que faz aquele encolher de ombros e franze o nariz. Ou importa-se e é desta forma que engana-se a si própria, engolindo o despeito, pois sabe a bisca que tem? Ai filha lava-lhe os pés com água benta e coloca-o num andor. Ele é um santo! Mas antes, abre os olhos, mas abre bem. Amizade não é eterna.

Eu seria incapaz!

Tenho plena consciência que tudo fiz pelos meus familiares mais idosos. Nunca abandonaria um idoso no corredor do hospital. Se a minha tia-velha vivia com medo de ser abandonada no hospital? Sim. Se ela tinha medo de ser deixada num lar? Tinha. Nunca faria isso, é contra os meus princípios. Tive uma educação religiosa, bases morais e cristãs que me impedem de abandonar um ser humano frágil, indefeso à sua mercê ou a cuidado de terceiros. Estou plenamente consciente que nada sei a nível de futuro, mas resta-me uma certeza: "cá se faz cá se paga" e se assim for estou grata e sinto-me confiante. Eu tudo fiz pela minha tia-velha, espero nunca ser um impecilho para os meus descendentes. Quando isso acontecer, avisem-me. Se tenho medo do futuro?  Muito mesmo.

Oiço cada uma que a minha alma fica parva!

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Afinal, dizem por cá, que a Praia do Almirante Reis não é praia? Eu cá não sei não, mas embora não tenha estruturas de apoio aos banhistas, tais como: balneários, duches é um óptimo lugar para se esfolear o corpo no basalto. Atão, o que eu sei é que anda muita gente enganada no que respeita a esta praia. E, os meus olhinhos já viram o povo lá a apilhar o sol. Ai este nosso governo que deita calhau para os olhos do povedo. Ora, aqui está a justificação: "Apesar do nome o espaço não será para banhistas mas para depósito de inertes." Esta merecia o Nobel da Estupidez.

Pensamento meu: Hoje vou falar de filhos

Filhos que passam pelos pais e não falam, filhos que não cumprimentam os pais tratando-os como se fossem apenas amigos ou conhecidos; filhos que brigam por causa de heranças, filhos para quem todo o esforço é sempre pouco, filhos que tratam os pais com desprezo, que os ignoram, filhos que não sabem dizer "obrigada". Estes são uma classe de filhos, mas há outros. Há os que se preocupam com os pais, que os tratam com carinho e furam uma multidão só para os cumprimentar, que beijam os pais desejando-lhes boa noite, que telefonam aos pais, que abraçam, que reconhecem o quanto os pais se esforçaram para que hoje estejam bem na vida. E que agradecem. Há filhos e filhos. E há pais que sofrem com a insensibilidade dos filhos. E choram e rezam. Pedem para que haja mais amor, carinho, reconhecimento. E palavras de conforto. "Vivemos ao lado de nossa mãe pelo tempo determinado por Deus, porém só descobrimos o profundo amor que tempos por ela, quando as cortinas se fecham...&qu

Já experimentaram?

Agarrar numa fatia de pão torrado, em cima colocar queijo fresco, barrar, espalhar bem em todos os cantinhos, e depois, aí é que é o delírio, a loucura...doce de abóbora em cima do queijo. Daquela abóbora, que não conhecia, assim quase vermelha, feita pela comadre da Covilhã e oferecida com todo o gosto... Nem vos digo! Aliás digo, digo que viciei-me nesta coisa. Sai daqui, ó balança malvada! Tu, tá caladinha e deixa-me deliciar-me, depois logo se vê.

Passar a tarde no bem-bom é bom

E foi isso que aconteceu, passei a tarde a surfar; apanhei cada onde assim como aquelas da Nazaré, mas por aqui as boas ondas eram no Jardim do Mar - mas houve um Jardim que achou de fazer um paredão e as ondas, essas que eram conhecidas pelo mundo fora, deixaram de existir. Mas, prontes, sarfei sarfei até cansar, ou melhor, até não haver ondas, nem prancha, nem camisas, nem toalhas, nem calças. Foi uma boa sarfadela desta vez, para a próxima hei-de escalar o Everest. É que, esta roipa cresce como cogumelos.

Esparguete à bolonhesa com macarrão

- Avó, o que é o almoço? - É a pergunta da Pulga mais velha, todos os dias, ainda antes de chegar a casa. E todos os dias lhe respondo e até de véspera já lhe digo a ementa do dia seguinte. Ontem, para aproveitar um resto que tinha ficado de quando fiz Esparguete à Bolonhesa, cozi macarrão. Numa taça de ir ao forno, deitei a massa e por cima o resto da carne moída com molho bechamel. Bem, o problema era inventar um nome para o prato e disse que era massa com carne. Assim que viu a taça na mesa, aqueles olhinhos abriram e só viram a carne moída. Desatou a chamar a mana que estava na casa de banho a lavar as mãos. - Mana, sabes o que é o almoço? - Ao que a outra respondeu que sim. Era massa com carne. - Não mana, não. É esparguete à bolonhesa com macarrão.