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E eu levei tanto tempo a dizer "canto alentejano"

Sim, que para mim achava que era canto. Pois se cantavam. E, quiçá, julgava que quem dizia cante estaria a pronunciar mal a palavra. Foi preciso ser considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade para passar eu a dizer Cante. Mas que me soa mal isso é verdade. Pois, que no canto se cante em modo alentejano.

Uma grande verdade

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Lido na porta da casa de banho de um centro comercial, quiçá onde esta princesa lhe fugiu a boca para a verdade.

Há barco na Pontinha

Pela quantidade de camones descascados que passeiam pelas ruas do Funchal há barco. E o tempo que faz? Isso é ponto assente. Eu disse: descascados, não disse? Maravilhoso este meu rural. Se dúvidas há...venham até aqui.

E o Juramento de Hipocrates é o quê?

Mandar o doente para casa com alta e morrer duas horas depois? Medicar Brufen para todas as maleitas? Achar que uma dor no corpo é baboseira? Dar pancadinhas nas costas de quem entra nas urgências e dizer: "isso não é nada" e logo depois mandar para o bloco operatório quando a pessoa suja os sapatos do senhor doutor com golfadas de sangue? E, por fim, ser tão frio com os doentes, mais que um bloco de gelo e, não mostrar sentimentos quando alguém perde um entre-querido? Ou todos estes médicos faltaram à aula de ética médica? Estou a generalizar? Nem por isso. Já agora, porque não dizer cinquenta vezes a frase seguinte: " Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você não está lidando com seres lógicos, e sim com seres emocionais. " (Dale Carnegie)

Ai ele é isso?

Não entendo o que faz as pessoas tomarem como suas as dores alheias? Será por amizade? Uma pessoa deixa de ser (meu) amigo por razões que aqui não vou divulgar, então um amigo comum aos dois deixa de falar (comigo), vira a cara, tenta passar despercebido, em suma, finge que não vê. Eu pergunto: não me viu? Será que estou a tirar conclusões precipitadas? Por acaso estou diferente? Ou deixou de ser (meu) amigo? Se é isso, que chatice. Risca-o da lista, avoGi, sei que estão a dizer em surdina. Não era teu amigo, mulher, oiço também, tomou partido, só pode. E eu respondo: mas sabe de algo que eu não sei? É que eu não contei nada. Quanto a mim, apelido de tonto, parvo, e está a votar do lado errado. Isto de tirar ilações sem ouvir as duas partes é reles, pois vê somente um lado da questão. E eu que o tinha em grande consideração. Paciência!

E hoje era suposto ser feriado

Mas o governo troca-nos as voltas. Numa de produzir mais, mas sempre se diz que produz-se mais e melhor quando estamos felizes e, português descontente por ter sido roubado o feriado trabalha sim, mas sem alegria. E ia saber tão bem esta segunda feira de descanso. E lembro-me de roubar giz no colégio que frequentei para escrever nas portas a data: 1640. Era uma alegria! Não escrever, mas roubar às freiras um pau de giz. Eu era uma boa bisca quando era criança.