Mensagens

Quem tem?

Quem tem um jantar de família para preparar, quem? Eu, claro e Moi-Même (a empregada) também. E quem tem de ter a cama feita e fresca, quarto a brilhar e sem uma réstia de pó, quem? O mê Bisalho e respectiva madame. E, quem tem de pôr tudo a preceito, quem? Eu, claro. E quem, em vez de preparar tudo isto está aqui a escrever? Eu, claro. Atão, se me dão licença, vou escafiar a casa, preparar a janta e ir ao "orioporto buscar-ele." que se não for eu a  fazer não há quem faça. Só Moi-Même é que me entende e ajuda.

Neste momento, neste preciso momento...

....estou de copo na mão a saborear um Tim-tam-tum. Um néctar dos deuses, uma delícia de licor feito com passas, figos, vinho Madeira, chá preto sem esquecer o alcool para dar aquele calor, vendo as luzinhas do pinheiro a piscar e o Menino Jesus nas palhinhas sem poder provar este licor. Pena, pena tenho de não conseguir mandar via net um cálice a quem me visita. Mas saibam que bebo a pensar em vocês. Isso chega, não é?

Amanhã é o dia

Imagem
Quase quase a dar aquele abraço a este bonitão. Aquele abraço que une corações, que quebra ossos. Saudades! Amanhã é dia de alegria.

Mil seguidores, mil membros honorários, mil agradecimentos

Imagem
Eu, bem queria fazer um ....como se chama?, um...giveaway ou inventar um selo para oferecer, ou até uns talões de desconto para prendas, um concurso de pais-natal, uma descida de carro de cesto desde o Monte até ao Funchal, mas nem todos têm a adrenalina necessária para levar essa empreitada a sério, por isso, e por que atingi os mil seguidores (nunca pensei!), ofereço licores. Sirvam-se de quantos quiserem. Há de tangerina, maracujá, morango, tutifruti, chocolate, leite e tim-tam-tum, este feito pela minha filha - mãe das Pulgas, com a receita da minha tia-velha e, quanto a mim, o melhor. Obrigada, sim? E disponham. Esperem, antes de sairem, elevem o copo ao ar e, vá lá, em coro: "À nossa". E deixem o copo que eu lavo depois.

Porque é que tenho de provar que não sou um robot?

Irritante, esta treta que cada vez mais aparece nos comentários dos blogues. Se antes eram palavras em língua russa, checoslovaca, romena imperceptíveis ao português agora são números, mas é extremamente aborrecido. Estou para aqui a falar e até nem sei se aqui, no meu humilde casebre, também aparece. A saber, eu não coloquei, mas se por ventura tenho essa coisa blogo-irritante, dizei-me. Mas ante respondam-me, se faz favor: quem é o robot? Tem blogue?

Prendas de Natal para todos os gostos

Muito se fala de prendas por esta blogolândia a fora. Há para todos os gostos e preços: os que só dão às crianças, os que sorteiam um membro da família do género "o amigo secreto" e só compram uma prenda, os que já receberam ou que vão recebendo antes e no dia de Natal não esperam nada, os que fazem uma (grande) lista para si, os que, sendo esquisitos, preferem dinheiro e compram a seu gosto, os que não gostam de nada do que os outros oferecem e preferem não receber nada, enfim....há quem só dê ao marido (nem pai nem mãe?!) e conheço quem nem ao marido dá. Há os que não dão mas também não recebem, "que me importa", como me responderam. Portantus, há de tudo. Ora, meus e minhas darlingues vou aqui dizer como a nossa família resolve o assunto das prendas. Todos dão a todos. Sim, leram bem, ninguém fica de fora. Somos mais ou menos vinte pessoas e todos recebem mais do que uma prenda. E  estamos juntos no dia de Natal na mesma casa e abrem-se as prendas começando pe

As bananas não são...

...Radioactivas...ricas em potássio...comestíveis...citrinos. Pergunta no "Quem quer ser milionário" que fez um estudante de medicina com média alta, dezoito vírgula sete, hesitar na resposta. Radioactivas disse ele, e a Manela ficou a olhar.... Hesitou e respondeu citrinos com dúvidas. Eu juro que já vi bananas numa árvore juntamente com laranjas, limões, tangerinas, cidra, clementinas, limas e toranjas. Juro. Vi num desenho dum antigo aluno meu.

Só numa de fazer inveja

Imagem
Hoje, eram praí três e picos, três e coisa, três e tal, e eu cheia de calor calcorreando as ruas da minha cidade. Quando leio lareiras acesas, botas de pêlo, lençóis de flanela, cachecóis, luvas, gibões, casacões e mais ões como gabardines penso que... sou afortunada. Logo eu que recusei em viver em Londres (e tenho lá a minha família toda) devido ao frio que penetra e arrefece a alma d' agente.

Há cada uma que até fico sem palavras

Sinal vermelho para peões lógico que está verde para o trânsito. Um cara atravessa a correr, fazendo o condutor do carro parar a quatro rodas e, pelo facto, faz uma cara de espanto, meneando a cabeça. Eis que o dito fulano levanta gentilmente o dedo do meio e mostra ao condutor. Mas não só levanta, acrescento que abana o braço, intensamente ao mesmo tempo que continua a andar. Oha para mim que estava no carro atrás e com um sorriso com quem acha que o outro é que é o otário em ter travado a fundo para não lhe limpar o sebo, desculpem a expressão, em estar a chamá-lo à devida atenção mostrando o sinal bem vermelho, achando ele que o dedo esticado mostra bem a quantidade de razão que tem e que o outro - o parvo do condutor não tinha nada de se escandalizar. Caramba gente, pipole da minha vida, um dedo no ar faz algum mal?  Um mísero dedo do meio esticado mostra bem que a razão está do lado dele. E nós temos de aceitar que ele - o cara que atravessa no vermelho ainda olhe para mim a rir

Mulher da vida

Deve ser por causa do período estas minhas "armonas" descontroladas. Refiro-me ao período de Natal pois que estou a modos que parva, carente, e desajeitada sem cabeça no sítio. Atentem no que digo. Ainda há pouco sentada no canapé, perna estirada a pensar: ah, e tal e a roupa para tirar da máquina, já lavou pois que foi posta ontem. Levanto âncora, contrariada e aprochego-me da dita e... Espanto-me. Não tinha ligado a máquina e por suposto a roupa não tinha lavado. Ah, pois, estúpida doméstica, carrega no botão para ligar. Carreguei. Deixo perfazer o tempo e irritada comigo mesma lá vou para tirar a roupa da máquina. Abro e a roupa está fria e seca. Boa máquina, pensei, tenho uma boa máquina. Mas algo não bate certo. Fria, seca e sem cheiro a lavado!? Estranho. Caramba, mulher da vida (doméstica), digo, pois se tu não rodaste o manípulo como queres a roupa cheirosa lavada e quente? Troco esta por outra, alguém chega-se à frente? A cabeça. Não a máquina.

Há aquelas mulheres que pedem...

...para pintar os cabelos brancos quando chegam ao cabeleireiro eu, assim que chego à porta do cabeleireiro, já digo: deixar os brancos e pintar os pretos. Se há quem goste de cabelos brancos sou eu. E dos meus então nem digo nada. Acho que ao olhar para eles revejo a minha vida. Os momentos bons e os menos bons, as decisões que tomei, erradas ou não, as amarguras da profissão, as viagens, os filhos, os beijos trocados entre nós, a saudade da família, os anos que já vivi e a esperança de poder viver mais uma centena deles, enfim é um memorial, sim, os meus cabelos brancos trazem memórias, por isso quero mantê-los e não disfarçá-los com um banho de tinta que levam as minhas recordações.

Será que toda a gente viu e não disse nada?

Que vergonha eu passei e ninguém me disse nada. Atão não é que só quando cheguei a casa e ia tirar é que dei conta que tinha a braguilha das calças aberta? E ninguém viu? Ou viram, riram, gozaram e não me alertaram? Andei toda a tarde assim, pelas ruas da cidade do Funchal, sentei-me com uma amiga num café, rimos pusemos a bilhardice em dia e eu escancarada. Bem que sentia frio, mas que querem?, pensei que era da temperatura, uns míseros dezanove graus (19°) às dezasseis horas. E, amanhã se sair vou de burka para não me reconhecerem e não ouvir ao apontarem para mim: olha-aquela-d'ontem-que-andou-toda-a-tarde-com-a-braguilha-aberta-na-cidade.

Educação para os valores, há quem precise.

Sinceramente, deixar que uma criança deite abaixo e a arraste pela casa a árvore de natal é cena que a mim me faz saltar a brotoeja, e, se a cena fosse na minha casa...seria pior ao ver o sorrisinho dos pais por acharem uma gracinha a empreitada que o crianço fez era coisa para avançar um par de taponas. A eles, porque a criança, essa, se deita a árvore ao chão e leva-a para todo o sítio, arrastando-a é porque tem a aprovação dos progenitores. E a conivência. E depois, depois é dizer que a sociedade não está preparada para a receber. Como? Adoro as minhas Pulgas mas se uma houvesse com esta atitude, certamente, eu não me chamaria AvoGi.

É caso para divórcio

Esta minha relação vai ter um fim. O que é certo é que ele ganha-me neste jogo. E por mais que eu lute, ele leva vantagem. E na cama, senhores, ele é o rei. E deixa-me de rastos. Sem dormir. Vou tomar o conselho de quem me aconselhou a sair desta relação. Portanto, a partir de hoje, estou oficialmente divorciada do...sono.

Zanguei-me com ele por causa dela

Sinto-me atraiçoada e estou de rastos, uma mulher não merece. Toda a noite com ela e eu aqui esperando feita parva porque tenho fé que, mais tarde ou mais cedo, ele chegará.. Deito-me sozinha, tem sido assim ultimamente, ele não se deita comigo. Na cama, espero que chegue, uns dias tarda mas vem, outros, como ontem, não veio. Espero, quieta. Abro o olho, não não está aqui, deve estar com a outra. Eu não mereço! Decididamente, não. Levanto-me, procuro-o pela casa, não vá estar por ali perdido. Quero indicar-lhe o caminho certo: o da minha cama. Não está em nenhum lado. Volto à cama, fecho os olhos mas não consigo dormir, a minha pergunta mantem-se: onde anda ele? Com ela, digo baixinho. Só pode! Mas por quê? Por que razão? Onde errei? A cama vazia responde-me. Ela. Ela. Volto-me, mais uma revivolta, procuro-o. Ainda não chegou. Imagino ele e ela a rirem-se de mim. Fecho um olho, depois outro, a ver se chega. Nada. Quando ele chegar vou estar ainda de olho aberto, quero vê-lo, quer