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Este rapaz é um judeu

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O mê Gugu acaba de jogar um rato de computador com o qual brincavam. Baixinha, a alcoviteira de serviço permanente sobe a correr os degraus, de dois em dois, para não perder as palavras que vinha dizer, e comunicar em primeira mão, o acontecimento.: que jogou pelo, que caiu ao chão, que partiu...e agora, avó!... Chamo o rapazinho para a respectiva sarambanda e mando-o sentar de castigo no banco da cozinha e reflectir no que fez. Senta-se e ri-se, enquanto eu, avó extremosa, tenta, vá lá, arranjar com fita-cola o desdito, olho para ele e digo-lhe, muito séria, que vá pensando em tirar dinheiro do mealheiro para a compra de um. Bem, aqui é que abriu a torneira dos olhos, e como se dizem em bom madeirense: "ai, Virgem Maria, aquilho à que foi chorar!" Assim que ouviu desembolsar dinheiro parecia filho e neto de judeus.

É ouvir, calar e obedecer

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- Avó, já jantaste? - pergunta a Pulga - a Maiveilha, quando ontem, à noite, chegou para dormir. Disse que não. - E já fizeste o jantar, pelo menos?! - novamente disse que não. - Atão o que fazes, sentada, agarrada ao telemóvel? Lá língua afiada tem ela.

Error 503

Mulheres e homens da minha vida e lides blogosféricas, hoje, sempre que entro nos blogues dá "error 503". Nem refrescando se volta à página inicial. Sempre este malvado, logo agora que tinha um tempinho livre para (meter o bedelho) visitar, retribuir as visitas. A gerência.

Pensamento meu

Não entendo, a sério. Pessoas que andam desde Outubro a maldizer o frio e, nas férias da Páscoa vão para a neve em vez se optarem por lugares com sol, calor. Não é um contra censo?

Poder eu posso, mas com calma e quando puder

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Domingo cheio de sol e de gente já em biquíni a passear o corpo pelo Paul do Mar... Estava eu à beira do balcão para pedir duas caipirinhas quando um jovem com uma criança às cavalitas, muito educadamente, pedia-me licença para passar. Eu olhei para ele e mantive- me quieta, sem, contudo, desviar o olhar. Volta a pedir, mas em tom mais alto já com labaredas a sair dos olhos e dos ouvidos. - Pode-se afastar, por favor? - pronunciando cada letra muito bem, não fosse eu estrangeira ou surda. Olhei-lhe bem dentro do olho e a sorrir digo. - Poder eu posso, mas só quando tirar o pé de cima do meu. E as labaredas dos seus olhos transformaram-se em desculpas. E risos.

Eu explico, afinal nasci para indicar o caminho da luz

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Há dias, uma amiga de muitos anos das lides tauromáquicas, perdão blogosféricas, dizia-me, e com razão, que este meu humilde casebre antes colocava uma fotografia em cada mensagem e agora não. Tens toda a razão e dou a mão à palmatória, mas não batas com muita força olha a minha idade, respeito, sim?, é que antes eu "trabalhava" como dizia a tia-velha, saudades dela, saudades!, no computador onde tenho o pequeno espólio de 234 578 123 fotografias arquivadas. Os tempos mudaram e, presentemente, trabalho na "lambreta" (o m q tablet) ou no telefone, vai daí nestes dois só tenho assim uma módica quantidade. Ela até teve o desplante, brincando...de dizer que muitas vezes vinha cá " só para ver as fotografias", ora uma p' ssoa escreve escreve e afinal só olha pó retrato? Atão sirvam- se de uma bola de Berlim enquanto eu trato das fotografias. Uma só, sim?