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Se eu contasse o que aconteceu a uma bela duma picanha...

...haviam de ser rir. Se eu vos dissesse que... Bem, não conto, caramba, pediram-me para guardar segredo... Mas se eu tivesse a coragem de escrever os tormentos que ela - a picanha passou até ser trincada e apreciada hoje num almoço de família haviam de nunca mais comprar uma para comer porque iam sempre lembrar-se desta. Mas não conto, pronto, tenho de aprender a não dizer tudo o que sei. Manias...

Eu também vou falar do Dia da Mãe

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Só mesmo para pedir a todos os filhos que nunca, por motivo algum, se esqueçam da sua mãe. Digo mãe, aquelas mulheres que pariram e protegem as crias, dos ventos e tempestades e de todas as agruras da vida; aquelas que não pariram mas são mães em toda a acepção da palavra; aquelas que insistem e depois de esgotadas todas as possibilidades não cruzam os braços e abraçam outras hipóteses; aquelas que não podendo gerar cruzam os braços e olham pelos filhos das irmãs, como a minha tia-velha (eu tinha de falar dela, não poderia não falar). Àquelas que se esquecem do seu papel sendo só a mera portadora de um bebé que se demitam da sua função de mãe espero que um dia reflitam e que as suas filhas não tenham a mesma atitude. Àquelas que fazem filhos como quem faz tricot e os deitam ao vento, àquelas que fazem dos filhos o bombo da sua fúria, àquelas que olham para os filhos como a fonte de rendimentos, a estas e a outras aqui não incluídas, desejo que um dia, um dia ponham a mão na consc

Diz que tá aberta a época do caracol

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E que lhes faça bom proveito, cá na minha boca não entram estas lesmas a babar... Eu sou mais caramujos.

É injusto, diz ela. Também acho, digo eu

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A minha Baixinha, a nete de sete anos, assim espevitadinha...como a sua avó (dizem, eu cá nan sei) queixava-se que na escola a professora ajuda um menino a executar as tarefas e não a ajuda a ela. Sempre ele e só ele refere. É injusto, ela não ajudar mais nenhum de nós, referindo-se aos outros colegas, não achas avó? Eu respondo que sim, não quero traumatizá-la ainda mais, porque as crianças que são contrariadas crescem a contrariar os outros, não é isso que dizem? (ei, não levem a sério isto, antes que venham para aqui chamar-me nomes, estou a brincar...) Digo-lhe que a professora certamente tem um motivo, se calhar o tal menino tem alguma dificuldade. Ah, pois tem - diz de raspão - acho até que ele foi feito com muita dificuldade. Eu olhei para o outro lado para não lhe dar o prazer de me ver sorrir. Mas estas saídas, não há o que responder!

1° de Maio- dia se saltar a laje, do Trabalhador dos colares amarelos e do pic-nic

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Antes de conhecer este dia como o "Dia do Trabalhador" sempre o conheci por ser o dia de "saltar a laje". E do pic-nic com a família. Logo pela manhã as pessoas enfeitavam as furgonetas (ou meio-carro) com ramos de giesta e colocavam um belo par de cornos. Sim aquela "cangalha" que os cabritos ostentam na cabeça. Primeiro de Maio era o Dia dos Cornudos. Saltar a laje é adultério. Não há adultério sem cornos. Cornos tem a ver com os cabritos que saltam e pulam as lajes, daí se dizer que os homens com cornos saltam a laje. Para mim nunca foi o Dia do Trabalhador, era sim, o dia em que íamos brincar à uQuinta do Palheiro Ferreiro, levávamos uma cesta com sandes de omolete e bebíamos laranjada. Saltávamos à corda, fazíamos rodas, dávamos a mão a gente desconhecida, mas que estavam lá com o mesmo fim - o de se divertir. Admirava-me ao ver os homens com cornos dependurados ao pescoço e de ver também nos carros (à frente, na grelha). Perguntava o que signi

Juro que é verdade

Não tenho sal para fazer a comida, mas, hoje vai avançar comida insalubre, pois que, ninguém me apilha nas grandes superfícies, e o senhor José da venda da esquina, vai comemorar o Dia do Trabalhador... a descansar. E, mais, não quero ser agatanhada, e por isso ter de levar pontos  nos dedos dos pés. Que loucura, mê Dês, e por um quilo de sal não merece a pena.