Não há volta a dar com esta cabeça, aliás, por muitas voltas que dê a cabeça vai comigo, deve ser esse o problema. Abro um pacote de esparguete com todo o cuidado porque conhecendo tão bem como conheço esta que sou há mais de cinquenta anos sei que comigo todo o cuidado é pouco. É como se costuma chamar: cabeça no ar. Cabeça de vento também serve...que querem?, esta cabeça anda sempre a mil! Abro o dito pacote de esparguete mas, de repente, lembro-me de ver o entrecosto, uma delícia, senhores uma delícia que cheirava daqui até ao cais, que no forno borbulhava para não queimar. Onde ia eu? Ah, pois, no esparguete...Retomo o que fazia, ou seja, agarro no bendito pacote de esparguete e preparo-me para deitar o excedente no frasco. Até aqui tudo bem, tudo nos conformes exigidos mas, raio da peste, pego pelo fundo do pacote. Pois, darlingues da minha vida, agora tenho aqui o jogo do mikado espalhado no chão. E vou "ajuntar" uora se vou, e guardar porque a vida tá cara e,