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Criança morre num insuflável

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Quantas e quantas vezes saímos de casa a fim de proporcionar uns momentos de prazer às crianças e o improvável acontece. Se fosse comigo nem sei o faria para atenuar a dor da perda.

Logo de manhã canta o galo, eu alevanto-me e sacudo as penas

Eram oito e vinte de uma manhã de domingo quando fui acordada com umas marteladas na cabeça. "Oh, diacho, estou a sonhar?" Pensei eu naquele amadorno de quem ainda tem sono para mais umas horas. Qual quê? Sonhar? Quem pode? Eram duas Pulgas que, a essa hora, já queriam ver televisão. Eu, mulher que tenho um mau acordar, curiosamente, acordo bem quando é por elas. E não é que levantei âncora da cama que ainda ficou quente por mais uns instantes, e dirigi-me à cozinha para a matina do galo, perdão - das Minhas Pulgas. Aproveitei para fossar, como sempre neste malvado blogue que me consome as entranhas à procura da melhor fotografia para o encabeçar.  Aqui sentada na poltrona que já possui uma cova do meu belo traseiro que é leve, caramba, mas faz mossa, penso que melhor seria à noite dar uma pastilhinha a estes diabos de pequenos que me põem de rabo fora dos lençóis - que continuam quentes, num domingo às oito e vinte da manhã. Que pastilhinhas dão aos vossos para aguenta

Uma pessoa passa vergonhas!

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Ontem, as Pulgas foram a uma palestra sobre "Alimentação Biológica", e hoje na venda do senhor José, o Venezuelano, passei por uma vergonha daquelas... A Baixinha, a minh neta do meio espevitadinha, olha para uma caixa com nectarinas e pêssegos e, em alto e bom som, com aquela voz esganiçada, diz: - Isto avó, isto... - e aponta para a caixa -...isto nunca se deve comer. Só se forem biológicos. A vendeira olha para mim admirada e sorri para dentro. E volta à carga a minha Baixinha. - Pêssegos, morangos e uvas não se deve comer. Os morangos são os piores... Estava lá uma caixa de cerejas, nem me pronunciei, não por não serem biológicas mas por estarem a cinco euros ao quilo. Haja vontade. Fotografia: Alface acabadinha de ser colhida na minha horta. 100% biológica.

Noiva queria sujar o vestido e ia-se afogando

Manda a tradição que se suje o vestido do casamento. Ora, com esse propósito, uma noiva pretendeu jogar-se para o mar mas o insólito aconteceu, ficou embrulhada ou melhor foi engolida pelo vestido ao saltar da borda do barco. Os convidados aperceberam-se que a noiva estava aflita sem vir à tona, então mandaram-se para a água a fim de lhe encontrar a cabeça que teimava em estar submersa. Quase quase que acabava mal. Veja o vídeo aqui , se quiserem, não obrigo...

O que me dizem da mudança de nome?

Há cada uma! Ao fim de tantos anos a Anita muda de nome. Olhem, só me apraz dizer que anda tudo maluco da cabeça. E se eu tivesse a "coráge" de contar uma anedota daquelas bem picantes contava, mas falta-me essa mesma: coráge. Para mim será sempre Anita. É "mazomenos" o Acordo Ortográfico. Eu desacordo e depois de tantos anos a chamar por Anita, não há volta a dar, há-de ser até (eu) morrer. A próxima história há-de chamar-se: "Anita, a menina portuguesa emigra para a Bélgica e agora chama-se Martine" ou "Cansada de ser Anita muda de nome" "Anita já é Martine". Mas em Portugal preocupamo-nos (não, que eu não fui tida nem achada neste assunto), preocupam-se com cada merda.

Mais um pó maneta, ou seja mais um morto nas levadas da Madeira

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Mais um que se aventurou sozinho pelas serras e levadas da Madeira e faz o regresso à sua terra numa caixa de pinho. Já perdi a conta de quantos por cá, nas levadas, além das belezas encontram, também, a Morte. Turista com oitenta anos, de férias, sozinho na Madeira, vai esventrar a ilha, sozinho, (desculpem a redundância), cai, fere-se, e...morre. Mas há cabeças que julgam que as levadas da Madeira é a modos que os canais da Holanda ou Veneza. Oitenta anos, sozinho, levadas, serras tudo junto dá morte certa. E deu, infelizmente!

Uma mulher sofre, mas teve fim o sofrimento, aleluia!

E eu sofri nestes dias, mas o sofrimento chegou ao fim. Não sou rapariga de moer sentimentos, de sofrer em silêncio, em suma, se estou sofrendo digo a toda a gente antes que tentem ler nas rugas da minha cara a situação pela qual estou a passar. Acabou, i náfe, como dizem os ingleses... Ontem, sentámo-nos num frente-a-frente e, num trocar de ideias para alcançar um consenso nesta relação, prevaleceu o diálogo. Detesto sofrer! E valeu o bom-senso das duas partes intervenientes neste caso. Ontem foi o fim. Não aguentava mais. Eu mereço...Eu não mereço esta dor. Este sufoco que me sufoca! Eu sofria, ele também, para quê continuar nesta teimosia se podíamos mudar!? Não vale a pena sofrer nesta vida se temos a chance de alterar o rumo. E foi essa a decisão: mudar. Então, por consenso das duas partes intervenientes neste processo, ou seja, neste casamento, decidimos que estava no momento certo para substituir o edredon da cama por uma colcha mais leve. O calor venceu.

Meninas de mota um perigo na estrada

Ao fazer uma curva na entrada de um túnel e, estando uma fila endiabrada de carros no semáforo à espera de luz verde para avançar, à saída do túnel, portanto, em sentido contrário ao que eu ia, eis que, vem uma menina escancarada em cima da mota e porque não sabe esperar na fila faz todo o trajecto ao lado dos carros parados para se colocar à frente, coisa muito comum entre esta classe, fazendo todo o percurso, por isso, na faixa de rodagem onde eu ia. Claro que me assustou ao ponto de ficar com o coração aos pulos dentro do peito. Se ela afrouxou ou até mesmo reflectiu no que fez, qual quê?, nem se inibiu, nem manifestou surpresa por ter um carro virado para ela; isso compete a quem vai na linha certa dentro das regras de condução. E digam-me, não apetecia mandá- lá pazalminhas do purgatório? É que ia dar maçada, mas apetecia. E eu é que sou a otária!

Partir pedra

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Há os que mesmo a dormir partem mais pedras que acordado. Outros acordam a partir... Partir pedra é tarefa difícil, daí que se usa esta expressão para outros fins como por exemplo falar da vida alheia ou seja "bilhardar". Quando uma conversa não chega a lado nenhum é como "partir pedra". Também se aplica quando alguém a dormir ressona como se estivesse a partir pedras... Fotografia: obras na marginal do Funchal

Gordura é formosura agora e sempre

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Minha avó que era mais magra que um canelo de lenha e, nessa altura as magras não tinham projecção, quando via um bebé gordinho dizia sempre a frase" tá gordinho tá bonito". Infelizmente não durou o suficiente para ver Tess Holliday, a modelo de tamanho 54 que faz juz à frase dita por minha avó. Esta modelo que tem uma cara linda e um corpo também, embora com umas gordurinhas a mais, seja dito, está a revolucionar o mundo da moda e a mudar mentalidades, e, aqui, o reverso da medalha, uma vez que está sendo acusada de incentivar a obesidade. Ora, eu, mulher que já nem sei o que entender de certas notícias, acho que o mundo tem de acusar alguém e, atão acusa as magricelas de provocar as anorexias e acusa as gordinhas de provocar obesidade . Enquanto o'mundo gira, vou mazé aproveitar para comer um belo prato de entrecosto com lotes de molho...e me colocar em frente ao espelho meu espelho meu para que me diga com toda a sinceridade se existe corpo mais curvilíneo que o m

Eu, cabeça no ar, me assumo

Não há volta a dar com esta cabeça, aliás, por muitas voltas que dê a cabeça vai comigo, deve ser esse o problema. Abro um pacote de esparguete com todo o cuidado porque conhecendo tão bem como conheço esta que sou há mais de cinquenta anos sei que comigo todo o cuidado é pouco. É como se costuma chamar: cabeça no ar. Cabeça de vento também serve...que querem?, esta cabeça anda sempre a mil!  Abro o dito pacote de esparguete mas, de repente, lembro-me de ver o entrecosto, uma  delícia, senhores uma delícia que cheirava daqui até ao cais, que no forno borbulhava para não queimar. Onde ia eu? Ah, pois, no esparguete...Retomo o que fazia, ou seja, agarro no bendito pacote de esparguete e preparo-me para deitar o excedente no frasco.  Até aqui tudo bem, tudo nos conformes exigidos mas, raio da peste, pego pelo fundo do pacote. Pois, darlingues da minha vida, agora tenho aqui o jogo do mikado espalhado no chão. E vou "ajuntar" uora se vou, e guardar porque a vida tá cara e,

Em que mundo queremos viver?

Que sociedade estamos a criar? Não me canso de fazer estas perguntas depois de ver a agressão do aluno por colegas. Será esta uma sociedade de monstros, de sociopatas? Será que, futuramente, os fracos terão de se submeter aos mais fortes sem se defender para poderem sobreviver? Uma sociedade que olha para para os seus pares com o intuito de os maltratar, de os fazerem bombos da pancadaria. De os ostracizar... Sempre houve violência nas escolas não é coisa de agora. Somente uma diferença: presentemente agride-se para publicar nas redes sociais. E ri-se em vez de o defender, aprova-se a maldade. E pede-se para dar mais... É uma sociedade violenta, agressiva. Jovens com intuitos malévolos que se divertem com a agonia dos demais. Sinto um frio na espinha só de o quanto as crianças estão sujeitas a se cruzarem com deliquentes destes na escola.

A minha cidade é mais bonita que a tua

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É, não é? E que ninguém ouse a me contrariar!

Admiro estas mulheres que parem sem saber

Mas será possível estar grávida de 37 semanas, dar à luz a bordo de um avião e desconhecer a gravidez?  É sim possível. Uma canadiana deu à luz num voo de ligação entre Canadá e Tóquio. Não sabia estar grávida e julgava ter problemas intestinais, gases ou uma úlcera. Já ouvi chamar muita coisa mas nunca "gases". Gordinha, sim estava, mas nada do outro mundo, nada que a levasse a pensar que era gravidez, quiçá, uns macdonaldes, umas fatias de Nanaimo ou até uns Poutines...seriam a razão. Até que sentiu uma coisa cair dentro dela, o namorado, rapaz forte e desempenado, puxou as calças para baixo, as dela, naturalmente, e viu uma cabeça a despontar ali mesmo, seguido de um choro. Se não acreditam, entrem por  aqui e vejam o vídeo, está em japonês, paciência! Eu só pergunto: porque razão eu levei horas para parir quando, afinal, há quem o faça num instante?

Nunca pensei...

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...nem ele tampouco quando concorreu aos Idolos, que chegasse a capa de revista. Falo do rapazinho das orelhas salientes que a produção achou de aumentar cada vez que ele desafinava. Pelos piores motivos está na capa da revista, mas quantos esperam ser manchete e nunca o conseguem e olhem que são capazes de fazer o triplo salto mortal encarpado à rectaguarda. E nem um destaque... Segundo a revista este rapaz está inscrito na Educação Especial, o pai morreu, a mãe abandonou-o, o irmão está preso. Canta nas ruas para ajudar a avó doente. A ser verdade é realmente uma tristeza... Mas isto não faz com que tenha jeito e queda para o canto.