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Só peço a Deus, aos santos...

...aos arcanjos e a Nossa Senhora do Sabonete que as minhas Pulgas quando forem adolescentes não cheirem tanto a transpiração como a mocinha que veio na fila 13 lugar C. Eu vim no lugar B e quase que vomitava! Ainda estou mal-disposta, caramba!

Cheira-me a que...

...só vai estar sol e bom tempo na minha terra, ou seja, na Madeira. É que, por aqui, já cheira a outono, folhas no chão, chuva, gente já dentro dos shopes a comprar roupas de inverno, gentes de mangas compridas, botas de cano alto, de pêlo por dentro, mai góde ! casacos, impermeáveis e eu, aqui de calções, blusas leves, um mísero casaquito... Enfim, esta minha cabeça não regula bem e parte do pressuposto que o tempo bom do meu rural vem impregnado no corpo. Convence-te, mulher do rural, se queres sol e dias compridos não te metas ao mar.

Podem dizer, sem medos, o quão conveniente é!

Não se riam, mas tive de "mercar" ou seja comprar, um parzinho de sapatos, assim baratuchos para desenrascar os últimos dias aqui, na cidade do barroco, uma vez que as previsões são de chuva. Ora, eu, mulher previdente, desta vez esqueci-me (e vá lá, já sei que estão com aquele sorriso trocista), de meter na valise um par de sapatos para a chuva. Ora, cá pra mim, Agosto é verão, sol, dias quentes, calor, mas o Pedrocas anda mal de la tête e desaba com listradas de água em cima de mim. Não houve remédio para isto senão dirigir-me até aquela loja que começa com "Pri" e acaba com "mark" e escolher algo que cobrisse os dedos dos pés e os calcanhares. Comprei umas sabrinas. Prontos, era só isso. Mas quem manda Bisalho meu morar em frente do "shopes"?

Eu penso na vida...

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...e nas belas férias que acabam. Não dizem que "o que é bom acaba depressa"? Foi isso mesmo. Mas fica a certeza que neste momento já penso noutras, porque está sou eu e não tenho tempo para mudar. Nem quero.

À nossa

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Vida In

Se existe o paraíso, certamente, é onde estou. Fica à beira do Douro num quarto com vista para o rio. Isto é que é vida, o problema é que me dou nisto, nem faço esforço nenhum. Adapto-me perfeitamente.

Muito bem explicado

Na pastelaria pergunto o que são "frigideiras", pois que uma amiga aconselhou-me a comer quando estivesse em Braga. "Olhe, são umas coisas redondas com carne." Fiquei esclarecida.

E depois das Bolas de Berlim...

...uma bela e gulosa Paella de Mariscos, não sem antes petiscar uma dose de gambas e pimentos padron "foice". E onde se come a bela da paella? Pois tá claro como água cristalina... Em Baiona à beira-mar vendo as gaivotas. Ai ancas perdoem-me, mas tinha que ser! Depois eu compenso-vos com uma dieta à la carte, mas agora não.

Uma mulher não é de ferro!

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É de carne e osso e, além disso, precisa de se alimentar, para dar de comer aos vícios, vá lá. E como a vida já por si só é amarga, há que injectar uma dose de açúcar granulado e dissolvido. Mas poupei no café. Café sempre sem açúcar para não engordar. E que mal faz uma bolinha de Berlim com recheio de frutos silvestres? Faz algum mal? Não, não faz mal nenhum. Só pesa na consciência. E nas ancas.

Esta sim, uma boa prenda...

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...e recebia-a há muito tempo. Bisalho há 31 anos a "assoprar" balões. Parabéns.

Tão, mas tão apropriado!

Eu sou rapariga para dar tudo em troca de um parzinho de sapatos. Já dei o que tinha de mais precioso quando me convenceram a que se desse davam-me uns sapatos brancos e levavam-me ao altar, enfim, fui enganada! Atão, eu, rapariga que dá tudo por uns míseros sapatos mesmo sendo do chinês, entra numa loja e não digo o nome pois este meu humilde casebre não recebe nada por andar a publicitar, só digo que começa com Pri  e acaba com mark, e mainadinha. Entro na dita cuja e não é que a sandália do meu lindo pé esquerdo se rebenta? Não houve remédio canão comprar umas porque descalça eu não ia sair da loja e, comprei mais umas, de rebendita, por ter-me feito passar uma vergonha. Caramba, fiquei tão chateada!

Totalmente de acordo

Li no Notícias ao Minuto que "os filhos que maltratam os pais vão ficar impossibitados de receber a herança". Ora, eu, mulher de grandes posses de terras, vivendas em várias partes do mundo, mais carros de grande cilindrada e de luxo, acrescente-se, e ainda lotes de ouro e contas na Suíça, sou, a modos que uma "Ricarda Salgada", já fiz ver aos meus filhos e até ameacei que "ou tratam-me bem ou ficam a ver navios na ponta do cais". Eles, com receio de ficar com as algibeiras viradas do aveso, têm-me debaixo d'olho, não vá o diacho do demo atentar-me e deixar todo este espólio nas mãos dos políticos que nos (des)governam. E acabar numa vivenda de luxo, com polícia à porta por conta do erário público.

Chuva no lombo

Há quem diga "chuva no rabo", mas eu, mulher delicada, não digo parvoíces; senão às vezes, oiço alguém a dizer baixinho enquanto bate com as unhas no tampo da mesa da cozinha, sim, são horas da janta e muitas de vocês fazem exactamente como eu: um olho na panela outro na internet, mas, como dizia eu antes de divagar, uma pessoa sai da bela da ilha no Atlântico, ali perto de Marrocos com um sol de rachar pedras e vem para este " penico do Céu" apanhar o senhor São Pedro ou Pedrocas para os amigos íntimos, com uma incontinência desgraçada que nem as fraldas Tena Lady dão vazão. O estuporado podia deitar as suas mijinhas na cabeça das outras, mas não, é mesmo em cima de mim, até parece praga. Praga! Mais valia ter ido até lá pelo menos está bom tempo.

Ele está doente

Só pode. Com estes esquecimentos com que me tem brindado ultimamente tem sido complicado entendê-lo. Promete chuva e dá vento, como diz o outro. Difícil mesmo. Eu até já penso em Alzheimer, credo em cruz, estes pensamentos matam-me, mas uma dúvida assola-me ao pensamento. Será? Ou será sinilidade? É que ele é velho e com a idade vêm as maleitas, é a modo que pacote completo. Olhem para o dia de hoje: Verão, Agosto, férias e mais parece outono. O gajo anda trocado. Pedrocas, estamos no hemisfério norte e, supostamente, é, ainda, verão. Estás baralhado, homem do demo! Dá-me sol, calor, dias alegres, sim? Custa muito?

Nunca imaginei ver

Olhei e re-olhei com olhos esbugalhados quase a sairem do espaço orbital! Atão não é que vi com estes dois que tenho, e que a terra não há-de comer, uma cachorra, vulgo cadela, com as unhas pintadas de cor de rosa? Oh pah (olha eu a falar à lisboeta!), até revirei os olhos e usando as palavras da minha avó disse "cruzes-credo-abrenuncia (e aqui faço o sinal da cruz) a que tempo se chega!" Pintar unhas a cadelas, é coisa fora do normal!