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Fico possessa com determinados progenitores

E mais uma vez sinto-me a otária. Hora de ponta na rua do colégio das Minhas Pulgas tudo porque os papás têm um ritual de manejo que, a mim, salta-me a brotoeja. Uma ocasião que podia ser rápida sem entupir o trânsito, mas que por força da etiqueta se torna complexa. Os papás de fato e gravata abrem a porta do carro, saem do lugar do volante, ficam de pé a olhar para a fila infindável de carros, abotoam os botões do casaco e só depois é que abrem a porta para o menino sair. Tadito do crianço já com dez aninhos mas não sabe abrir a porta do bólide! E vem a cena dos abraços e beijos... Depois estica o pescoço, endireita a gravata, abre os botões do casaco e mete-se no carro mas não arranca o diacho da viatura, fica ali parado a ver o menino, tadito!,  a acenar e a jogar beijinhos ao papá de fato e gravata, e casaco desabotoado sentado ao volante. Caramba, com tanta etiqueta não seria melhor ter um motorista?

Beber ou não beber leite eis a questão

É tanta a contradição que se ouve, é tal a dúvida que se instala que, digo de verdade, eu já não sei em que acreditar. Chegou a vez do leite. Se por um lado haja quem diga que o leite é um condicionante a ter bons ossos por outro há quem afirme que é desnecessário nos adultos. Segundo a minha médica os nórdicos bebem leite desde que nascem até que morrem e, por isso, são altos e espadaúdos, e aconselha a beber leite. Depois li que é um alimentos substituível e, como disse, desnecessário. Uma pessoa até fica sem saber o que fazer para poder viver mais uns aninhos rija que nem um pêro e consciente, com ossos fortes para segurar toda a estrutura do corpo. E fica a pergunta: afinal, devemos ou não beber leite?

Adoro segundas-feiras

Há quem não goste do segundo dia da semana, eu, como não gosto do primeiro, certamente, não ia detestar também o segundo. Era demais. Sendo assim adoro as segundas-feiras, principalmente, aquelas que começam com boas notícias. Foi o caso. Esta tem um sabor especial. E não pensem em Bisalhos e Pulgas, nada disso. Atão, boa semaninha. Façam por isso. E vamilhá a produzir para este país ficar com os cofres cheios.

Quebra de confiança, o filme

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Querem um bom filme? Gostam de espionagem e baseado em factos verídicos? Pois que seja e assistam a este "Quebra de confiança". Merece a pena. É um filme de espionagem contemporânea baseado na história verídica de Robert Hanssen, um agente do FBI que foi preso por ser espião em Fevereiro de 2001. E continua preso... Ei-lho (como se diz em madeirense)  Robert Hanssen .

Chorar é o melhor remédio

Há momento da nossa vida em que as lágrimas correm, velozmente, pela cara abaixo e, por mais que se reprima elas continuam. Já aqui disse que detesto o domingo e, quando choro faz-me odiá-lo. E, hoje, choro. Choro sem querer. Tudo porque... Ela é a culpada. Já lhe disse, já a ofendi, mandando-a para sítios onde também já me mandaram. Mesmo assim continuei a chorar, e a limpar as lágrimas, mas sinto-me aliviada. Ela, ela sempre a fazer-me chorar... Mas porque raio lembrei-me de num domingo choco, sombrio e silencioso de cortar cebolas? Porquê cabeça, porquê? Já não bastava ser domingo? Tu já fostes uma boa cabeça agora só vestígios.

Tanto quanto

Tanto quanto adoro dióspiros detesto domingos. O diospiro tem um sabor diferente, e só a pronúncia do seu nome deixa-me desejosa. O domingo é, precisamente, o oposto. Por mim riscava-os do calendário, principalmente aqueles domingos chochos, sem sol, em que até parece que o tempo está triste (quiçá, por ser domingo, na volta até pode ser). E hoje é assim. Escuro, silencioso (não tenho Pulgas a falar, a saltar), amorfo. Pensando bem vou tentar convencer-me que é sábado, porque mesmo sem Pulgas, o sábado é sempre bom. Não, não há volta a dar, não deixa de ser amorfo, escuro, chocho.