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Descalça a bota

Estava eu falando de um avô que leva a neta à natação, e que paciência para a vestir e despir, sempre sozinho, um homem mais velho que eu, quiçá, com mais de sessenta e cinco anos embora tenha um físico de fazer inveja a muita gente mais nova. Mas dizia eu que falava da sua netinha de apenas quatro anos, criança engraçada, mas um pouco tímida... E aquele avô que sempre sozinho vai buscar a netinha à escola, vai à natação, despe, veste, lava, enxuga e vai pô-la a casa... Ainda há dias estava com dificuldade em lhe vestir os collants... Quando a pessoa com quem falava me pergunta se me referia ao senhor que acabara de passar por nós com a criança pela mão. Respondo que sim; era a ele. Admiro-o, sempre com a neta... Neta!? Neta!? Não. É filha. Filha dele e de uma jovem brasileira que o deixou com a menina... Há um buraco onde me meter, há?

Animal é honroso

Um padastro tomava conta da enteada de 35 anos enquanto a mãe trabalhava. Bom homem, um coração de ouro, uma vez que a enteada estava confinada a uma cadeira de rodas - era deficiente motora além de deficiente mental. Numa cadeira sem sem mexer e este animal violou-a repetidamente até que a engravidou. Poderei chamar-lhe animal que não soube respeitar uma deficiente motora e mental? Cadeia é pouco, mutilação dos genitais com uma lima afiada era o ideal.

As pessoas andam confusas

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Que grande confusão! Mas digo, dei o primeiro sorriso ao mundo quando vi e li. E ainda o tenho, na cara. Bom dia, minhas aquelas e meus aqueles que por aqui andam.

Duas gibas é tipo "Areias, o camelo"*

A minha Baixinha, a busica de sete anos, vivaça como só ela, depois de ouvir a mana mais velha pedir uma pen ao avô, para um trabalho de pesquisa, e depois de terem visto várias de vários tamanhos e falado sobre os megas e os baites, diz-me. -Avó, o avô vai emprestar à mana uma pen grande - e aqui faz com o polegar e indicador o tamanho da dita - mas é de duas "gibas". * porque em madeirense "giba" é corcunda.

Fevereiro, aqui tão perto e como o detesto!

Não é por nada, mas Fevereiro não é o meu mês. Adoro Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro e, claro, Dezembro. Detesto Janeiro, Fevereiro, Março, Novembro. Hummmm, reparo que adoro os meses de Primavera e Verão. Serei eternamente uma amante do Verão. Dezembro, já devem ter reparado e pensado:"esta velha tá senil, cada vez mais tonta! Pensa que Dezembro é Verão ou Primavera. É mesmo burrinha!" Não, minhas aqueles e minhas aquelas eu ainda sei que Dezembro é mês de inverno, mas há uma razão. Não, há duas: Natal e anos, os meus claro!

De que falam as mulheres eu sei agora de que falam os homens...

Numa reunião de pessoas amigas, como foi o caso de ontem, pois que a Pulga- a Maiveilha fez 10 anos (JÁ!?!), há uma tendência para se formar dois grupos: o dos homens e o das mulheres. Será pelo tipo de conversas? Não sei. Sei é que sem querermos lá estão os machos em grupo e as mulheres a formarem um subgrupo também. De que falam as mulheres sei eu. Falamos de filhos. Sempre este tema tão presente. Falamos dos nossos e sem querer falamos dos outros. Mas de que falam os homens? Das suas mulheres!? Das dos outros?! Um dia vou espevitar as orelhas, colocar os aparelhos dos ouvidos no pico mais alto e vou estar com uma orelha no grupo de homens outra no grupo das mulheres. Depois conto, sim? Ou então, mulheres da minha vida coloquem os vossos ouvidos em posição para depois relatarem a todas nós.