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Não acreditem...

Li, nas voltas que dou na minha lambreta pela internet, que colocar uma colher de pau em cima da panela, assim atravessada, quando está ao lume a água não verte. Ai não?! Atão porque tenho tanta água na placa de indução!? Olhem eu deixei a colher e fui à vida, mas sempre renitente nestas dicas, de vez em quando ia deitar o olho à panela. Meus queridos e minhas queridas...."Aquilho à que era! Era água... era sopa... era um dilúvio maior que o do Noé. Nunca mais acredito!

De que serve avisar?

Nota-se uma crescente desobediência da população em relação aos avisos de mau tempo. Tanta recomendação em vista à sua própria segurança e vão tirar fotos para o sítio de onde se deviam afastar. Demonstra um desrespeito pelas regras de cidadania...Que a meu ver é basicamente a conduta social de hoje em dia. Uma falta de civismo generalizada seja em que situação for. E nesta dá-me uma brotoeja saber que educação transmitem em casa? Que regras de conduta social são passadas. Uma educação centrada em si e nas suas ideias e pensamentos que não permite contradições. Ainda me lembro quando não havia estas chamadas de atenção e previsões de mau tempo e nós aceitavamos com resignação estas mudanças, sim queridos, sempre houve mudanças bruscas no tempo, e no ninguém nos avisava com antecedência, mas hoje sabemos das intempéries e a pergunta mantém-se: por que raio vão para o meio da tempestade? É como nos incêndios! Quase que estão no fogo! Pessoas, aceitem as previsões de quem sabe, de qu

Família numerosa

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Será que sabia quem era filho de quem? Será que sabia dizer quantos tem de cada mulher? Será que conhecia particularidades dos filhos? Será que eram todos dele? Só de abono era cá uma fatia bem grande!

Madeixas

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Sou fã de madeixas sejam elas de qualquer tonalidade, mas as que mais gosto são as cinza. E porquê as cinza, avogi do meu coração?! Ora, porque tenho muitos cabelos brancos, não tantos quanto gostaria, é a verdade. Mas também tenho ainda muitos escuros que, por ter pintado com coloração de supermercado, pese embora dissesse "cinza" o cabelo ficou assim para o amarelo gema de ovo.  A sério?! Perguntam vocês. A sério, respondo eu. E todas as manhãs o espelho, que é o meu amigo sincero, dizia que não estava bom o meu reflexo. Por isso, fiz madeixas cinza, mas mesmo cinza, desta vez, e para constrastar foi necessário alternar com castanho escuro. Se gosto!? Até gosto, mas acho-me diferente: passei de amarelo a preto. E assim à primeira vista deu-me um choque pois esperava ver a longa cabeleira branca. Vamos esperar mais um dias e lá para primavera corto, está já decidido e depois deixa andar... Ou melhor crescer sem tintas sem madeixas até que a velhice se instale no cabel

Mimos precisam-se

Hoje foi dia de cuidar de mim, sim queridos se eu não me cuidar quem fará esse trabalho? Atão entrei no cabeleireiro pelas catorze saí às vinte. Mas digo, em boa verdade vos digo: nem me reconheço! Ainda estive a pensar: vou não vou? Ganhou o vou. E fui. E foi descoloração parcial e foi madeixas cinzas castanhas e foi preto para contrastar o branco, olhem meus darlingues, estou derreada, mas feliz. E na próxima quarta já está agendado um banho na raíz do cabelo. Foram setenta euros mas o que é isso para mim, jovem aposentada da função pública com uma pensão fraca? Eu mereço, caramba, se há quem mereça uma mudança radical sou eu por isso cheguei-me à frente. Eu até podia aprantar aqui a foto, mas não, a não ser que me peçam e mesmo assim ainda vai a conselho de ministros.

Por favor, quando me deixares, avisa

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Tocam à campainha com insistência. Estou ainda na cama. Parece que quem toca tem o dedo colado ao botão pois não o larga. Levanto-me, ajeito o cabelo e vou à jane!a. Não vejo ninguém. É estranho! Deve ser a criançada que passa e brinca, como eu fazia em adolescente, e corre a se esconder. Abro a vidraça e um sol quente penetra na pele. Que maravilha de tempo! Não resisto e dirijo-me à porta ainda de pijama para aproveitar o calor do início do dia. Oh, não! Deparo-me com ele à porta da cozinha. Diz-me a sorrir: "não me abriste a porta mas entrei. Já sabes que entro sem pedir licença!" Ele não vinha só, trazia amigos e uma garrafa de champanhe para comemorar... Fiquei submersa num pensamento... Mas já chegaste!? Quando?! Uma culpa me assola e penso: "e eu de pijama, sem batom, sem ter lavado a cara. Que vergonha!" De repente lembro-me... "Pois, hoje é Fevereiro. Entra querido mês põe-te à vontade. Vou fazer um café para nós!"