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Quem muito fala pouco acerta

A minha tia, que já prestou contas a Deus, dizia esta frase. Não sei porquê mas hoje deu-me para pensar nela (bem, todos os dias penso nela), nas frases que dizia, nos seus ensinamentos. Lembrei-me porque presenciei uma pessoa a falar alto, a gesticular que até julguei que ia bater em alguém devido ao esbracejar em demasia, mas não bateu, por sorte não passou ninguém e, realmente, a pessoa em questão falava consigo mesma, alto sem interromper, mas no findo não dizia coisa com coisa. Expressava-se, atabalhoadamente, sem respirar frases sem nexo. Parecia nervoso. Ainda pensei recomendar um Xanax, passe a publicidade, mas com a exaltação em que se encontrava ainda me mandava lamber sabão. E detesto sabão! Eu e as minhas manias de que sozinha dou conta do recado.

Levar os filhos a uma morte anunciada

Uma mulher deu a mão às suas filhas, uma de quatro anos e uma de vinte meses e levou-as até à beira-mar numa noite escura e fria. Era sua pretensão desaparecer... A bebé morreu na praia não tendo sequer hipótese de reanimação, a de 4 anos continua desaparecida no mar. A mãe foi resgatada com vida. Espera-lhe uma vida de arrependimento e dor. Era para morrer, na passada noite. Por uma ironia do destino, e ele faz estas partidas, ela vive, as filhas morreram. Não imagino o estado de espírito desta mãe, agora, que a tragédia teve lugar. Não consigo sequer imaginar o cenário de vida desta mãe após esta tragédia. Melhor seria ter partido também - era essa sua ideia, porque a partir de ontem a sua vida deixa de fazer sentido.

A ilha da eterna primavera

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Não sabem onde fica? A CNN descobriu-a. Mas eu sou rapariga simpática e gosto de divulgar aquilo que me faz feliz. Daí que essa "ilha da eterna primavera" é... Exactamente. É onde me encontro. A minha Madeira. E  (AQUI)  podem ler o artigo todo.

Homem + homem = gravidez

Um indiano, casado e pai de dois filhos, saltou a cerca ou melhor, envolveu-se com outro homem e vai daí desenvolveu uma gravidez psicológica. E, pasmem-se, sentia o bebé a mexer e a barriga a crescer... Claro que contou à sua esposa que estava grávido de outro homem, e ela, paciente, levou-o ao médico para lhe fazer crer que não estava grávido, aliás, não podia engravidar! Confiram ( AQUI ) a notícia e vejam a barriguinha dele tão redondinha! Há cada patologia!

Criança de nove anos conduziu uma carrinha porque os pais estavam podres de bêbedos

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Nem preciso de dizer mainadinha! Lindos pais mas, acima de tudo, linda e pobre criança!

Assumam-se em vez de disfarçar...

Hoje li uma reportagem sobre o Dia dos Namorados em que falavam duas mulheres madeirenses que eram casadas. Acho que sim, é de uma determinação profunda assumir-se perante a sociedade numa sociedade ainda preconceituosa. Isto fez-me ver que há mulheres conscientes e sinceras e, nada as demove de se apresentarem como casadas ou como unidas pela união de facto, assumindo a sua orientação sexual e o amor por uma pessoa do mesmo sexo. E, ao mesmo tempo que lia veio-me ao pensamento certas mulheres que vivem juntas e, para "disfarçar" a sua condição, tentam deitar poeira para os olhos da família e da sociedade, como se todos fossem otários e não percebessem, dizendo que "são primas" ou "trabalham juntas" ou, ainda, são "muito amigas". Assumam-se é mais correcto do que fingir que o não são. Mas, no fundo, são aquilo que parecem.

O poder da anona

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Diz que a anona é 10.000 mais potente que a quimioterapia. É das frutas que mais gosto e tenho uma anoneira plantada no meu terreno. Sei que, em adolescente, dava-me uma dor no lado direito, ao mesmo tempo que me dava também um medo terrível de ser operada. Tomei litros de chá de folha de anoneira para evitar uma cirurgia ao apêndice. A sério, nunca mais tive essa tal dor. Se fez efeito, não sei. Mas mentalizei-me que sim. Por isso, acredito no poder da anona. Hoje comi estas que a fotografia apresenta.

E, ontem, perdi as pernas

Verdade! Foram tão intensos os exercícios na aula de ginástica que fiquei com a sensação que deixei as pernas no ginásio. Foi engraçado ver os alunos à saída com os joelhos a tremelicar, as pernas a bambolear e uns a segurar-se à parede. Eu ria-me de mim comigo. Lá ontem foi puxado, poxa! E hoje nem tossir nem espirrar que tudo desde a ponta dos pés até aos ilíacos, doía. O professor bem disse que íamos trabalhar as pernas. Estou à espera do dia em que trabalhe os abdominais, é sinal que durante dois dias não me levanto da cama. Nem como. Tenho, assim, umas manias que só eu entendo.

Há quem não resista a um molhe de grelos

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E se vier acompanhado de pimpinelas, vaginha e alface ainda melhor. Comendo o que a terra dá. Frescos de hoje.

Nem parece que vivemos no mesmo país

Oiço falar em chuva, mau tempo, cheias, frio. Vejo o jogo na Catedral da Luz e chove canivetes. Nas notícias aconselham cuidados que a temperatura vai ficar negativa neste fim de semana. Ora, eu vivo em Portugal, mas nem parece. Nós, por cá, até temos sol à noite (brincadeira), e uma temperatura que mais parece que estamos no Rio de Janeiro. Ai querem sol? Só há uma forma de o terem. Vinde até aqui. E deliciem-se com esta temperatura agradável de uns míseros vinte graus e....chuva qu' adela? Niqueles...

O que me mete mais nojo é ter amigos destes

Ora minhas e meus amigos que aqui entram, tenho uma pergunta para vos fazer. Digam o que mete mais nojo, que seja caso para franzir a testa e com aquela cara de "mete nojo" dizer que repugna e, pegar nela como se fosse um escarro verde: uma mola do cabelo em cima de uma mesa ou os tapetes do chão em cima de sofás colocados lá para varrer o chão? É que, a pessoa que me disse para tirar a mola de cima da mesa que lhe metia nojo é a mesma que coloca os tapetes em cima dos sofás, e atravessa a cidade com um saco de fezes acabadas de fazer para deitar num balde de lixo. Acontece-me cada uma!

Nem Nossa Senhora de Fátima está sossegada

Um jovem de 24 anos entrou conduzindo um carro a alta velocidade no recinto do Santuário de Fátima e foi de encontro à Capelinha das Aparições, destruindo o muro. Não satisfeito, o jovem sai do carro e munido de um artefacto tentou destruir a redoma da imagem, mas foi intercedido pelos guarda do santuário. Seria um acto de vandalismo ou desespero pela não concretização do pedido a Nossa Senhora de Fátima, funcionando como retaliação? Só ele o saberá. Mas que culpa tem uma imagem de Nossa Senhora? Por não ter alcançado a graça pedida (e vai-se lá saber porquê), não é motivo para tamanha agressividade. Agora peça a Deus que lhe dê juízo já que santos...tá visto, que não fazem milagres.

Até acho que deviam jantar e dormir na escola

Comássim, até podiam facultar cama no mesmo espaço em que estudam. E iam ao fim semana a casa só numa de não se esquecer o caminho. Isto a propósito das crianças poderem ficar na escola até às sete e meia. Aplaudo de pé o idiota que teve esta brilhante ideia. E aplaudo os pais e mães que não trabalhando são os primeiros a aplaudir de pé esta ideia e neste momento esfregam as mãos de contente. Coitadas das crianças!

Virgens, deixam de ser virgens!

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Atão não dá que agora temos treze signos em vez de doze? Pois não sabiam. Agora já sabem e o novo situa-se antes de sagitário e chama-se Sepentário. Eu, como sagitariana, mulher fiel, fico no mesmo. Continuo sagitariana. Agora os  carneiros, num de repente passam a peixes... O pior é para os meus aqueles e as minhas aquelas que fizeram uma tatuagem do seu signo na nádega esquerda, agora vão ter de fazer uma nova na nádega direita. Cada loucura! Até os signos?! E sabem, quando a minha filha nasceu a família ofereceu uma medalha em ouro com o signo carneiro, e agora?, prontus, vou derreter e mandar fazer uns peixes. O pior são as virgens! De repente deixam de ser!

Divisão de bens

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Na rua, enquanto passeávamos, as Pulgas - os meus três lindos netos, decidiam o que queriam ter, a modos que uma divisão de bens em vida, mesmo antes daqui da avó bater as botas ou seja, fechar os olhos para o mundo. O mê Gugu dizia que o jipe era para ele. A Baixinha escolheu a casa, esta é esperta, a Maiveilha estava indecisa... Eu, a um determinado momento disse que ainda estava viva e queria saber quem vai cuidar de mim quando fôr velhinha, de fralda, a precisar de ajuda para comer, alguém para me levar a passear na cadeira de rodas... Nem acabei, Baixinha interrompe e disse logo: - A mana- e apontava, de dedo bem espetado quase a tocar na irmã, para não haver dúvidas.

Poncha da Madeira

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Seja ela Regional, de Maracujá, de Hortelã, Tomate Inglês ou Laranja mais que duas dá piela. Mas o amendoim enxuga... Por isso consumir com moderação. Eu tomei duas: uma de tomate inglês e uma de Hortelã, não sei, mas estou a modos que constipada e a hortelã faz milagres. Não sei é o aguardente!...

Há muito muito tempo era eu...

...uma rapariga que vivia o carnaval em toda a plenitude. Era com alegria e ansiedade que começávamos logo após o natal a preparar os trajes para o cortejo alegórico do sábado, e desfiles nos hotéis. Eram dias e dias a trabalhar nos fatos, à noite, pois que durante o dia a vida seguia igual. Era mulher, mãe, docente, dona de casa com todos os trajectos necessários para que as actividades corressem da melhor forma. À noite era outra pessoa. Durante mais de trinta anos fizemos carnaval. Mesmo grávida participava no cortejo, dançava até ser dia, a barriga nunca me atrapalhou nem pesou (a minha filha nasceu em Abril o mê Bisalho em Agosto, por isso, no carnaval estava grávida). A gravidez não me inibia de dançar e participar no cortejo. Depois, os caminhos divergiram, o grupo acabou, o bichinho que roía o corpo morreu. Ontem reunimos alguns membros e foi um reviver de emoções. Saudades que eu tinha de estar no sítio onde tudo começou! Parecia que sempre estiveramos ali, que os anos nã

Pronto, estalou o verniz

Mazêu, tonta do demo, sabendo que hoje tenho uma festa de carnaval e preciso das unhas pintadas vou tirar ervas dos cântaros. Sou mesmo tantã. A sério!?, como dizem ass minhas Pulgas! Agora tenho de retocar uma unha e esta coisa dá maçada. Dá o primer, depois a base, depois o verniz mais uma camada e por fim o top, sendo que se cada vez vai ao catalisador. Posto isto só mesmo eu com esta cabeça de melancia é que tira ervas e mexe na terra sabendo que...

Cão que ladra não morde, só mostra os dentes

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Sem dúvida!

As barbas do vizinho a arder

Lá diz o ditado popular: "se vires as barbas do teu vizinho a arder põe as tuas de molho". Nada mais certo. E acrescento: prepara-te que "se rires porque alguém teu amigo goza de uma pessoa de seguida riem-se de ti". A reter e aprender: nunca gozes de ninguém com alguém que goza de ti.

Eu vi a Eva de mini-saia...

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...e também vi as "Minhas Pulgas" de máscara.

A minha tia é que tinha razão

Há uns tempos tenho me lembrado da minha tia-velha que faleceu há quase cinco anos e que faz-me tanta falta. Ela e o marido tinham um casamento à maneira antiga, ora o que é um casamento à maneira antiga, perguntam vocês meus amigos, e eu respondo com toda a sinceridade. É um casamento que prima pela longevidade, onde os intervenientes não se falam ou falam muito pouco. O meu tio era um homem reservado, de poucas falas, pouco comunicativo até mesmo para a mulher. A minha tia dizia que se davam bem e eu, na brincadeira, dizia: "pudera, se vocês pouco ou nada falam!" Hoje, acho que o segredo de um casamemto duradoiro não é a comunicação mas sim a falta dela. O silêncio. Quanto menos se falar um com o outro menos nos magoamos mutuamente. Não sei se são as "minhas armonas", ou a falta delas, ou a entrada nos sessenta que me deixa nostálgica!

Língua galega e não me refiro a um prato típico!

Conheço alguém que diz que os galegos falam "portunhol". Por mais que se lhe diga que galego é um idioma juntamente com o catalão, o castelhano e o basco essa criatura continua a dizer, principalmente, quando ouve um galego a falar, que é portunhol. Ora, eu se fosse galega mandava logo uma "parrillada à la plancha" com umas "patatas a murro ao estilo galego" acompanhado de uma "boteia" de vino da Rioja. Era dose! Acho desagradável estar a falar com um galego e dizer-lhe que ele "está hablando portunhol". Ele que experimente dizer isso a um catalão ou a um basco. O catalão era caso para um referendo um basco...bem,  nem quero pensar no que nos etarras... A reter e não esquecer: galego é galego e não "portunhol".

Mãos ao ar isto é um assalto

Hoje o meu primeiro assalto de carnaval. Por aqui, no meu rural, dizemos que é "um assalto" quando disfarçados chegamos à casa de alguém. Por isso só passo aqui de raspão para deixar desejos de Bom Carnaval. Espera-me uma bela jantarada...e como alguém há dias dizia-me: "ainda bem que gastas o que comes, canão rebolavas tipo bola de catchu." Agradeci o elogio uma vez que sinto-me bem com aquilo que como e com o que desgasto. Au revuárre, bai bai, saionara, ofedevidarzê para aqueles e aquelas que não hablam português...só portunhol...

Eis aqui a fotografia daquele amor

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E perguntam vocês, meus aqueles e aquelas que me visitam: ainda falas nisso? Mas eu prometi, lembrai-vos? Eu prometi que assim que o galo m'acordasse ia eu a caminho do céu tirar a fotografia do dito. E como se diz em madeirense: "eilhos", em cima, a encabeçar o poste. Os tais amores de Burro planta daninha que se prega à roupa.

Culpado até se provar inocência

Àcerca do monstro que meteu uma faca no coração do seu bebé de seis meses. Antes de o fazer manda vídeo à mãe a mostrar como vai matar o bebé, uma forma de a castigar pela separação. Depois...vai à tasca e toma um vinho do Porto. E gaba-se do feito. Um pai dá a vida não tira a vida de um filho. O papel dele é dar-lhes, amor, segurança e nunca fazer-lhe mal.... Qualquer réu merece advogado de defesa, aceito. Mas este já disse que o fez. Confessou, há dúvidas? Nem atenuantes.

Amor de Burro, ai não sabeis!?

Cunquentão, não sabeis o que é Amor de Burro! Não estou a chamar burro ao amor nem a dizer que o amor é burro; somente fiquei cheia de amor de burro. Quiçá tem nome científico, eu não sei, mas no meu rural é assim que chamamos a uma erva daninha que por aqui abunda. Quem sabe o que é estique o dedo, sim? E digo, em boa verdade vos digo, se eu fosse boa pequena ia já agora tirar a fotografia, mas está escuro, estou de pijama, estou ca manta a aquecer os pés e não sou boa pequena, por isso, estejam atentas e atentos c' amanhã coloco aqui uma fotografia do dito.

Estou cheia dele

Meus aqueles e aquelas que andam por aqui, estou farta dele, ou melhor deles. Se um é terrível dois ou mais nem falo. Subi na vida, mentira subi mas foi as escadas para chegar ao topo do céu, outra vez mentira, cheguei ao topo do terreno para apanhar umas couvinhas para o jantar e fiquei cheia deles. Era no casaco, nas calças, até nos pêlos do braços. Irra, que irritante. Desci as passadas a correr que quase caía, desejosa de me despir e poder arrancar esta praga que se cola à roupa. Só sei que é o diabo para tirar, nem sacudi do! Só mesmo tirando um a um. Oras, eu sou uma rapariga ocupada e sem pachorra de me pôr a fazer este trabalho. Tomei uma resolução: na próxima vez que suba para apanhar umas couves vou nua. Nuínha só com véu. E se mesmo assim esta coisa se colar ao véu?

Ele vai ser ouvido? Mais valia ser fuzilado!

O homem que matou com facadas o filho de seis meses vai ser ouvido hoje. Eu pergunto: para quê? Ele é que devia ouvir e das boas e levar também umas facadinhas. Quando a equipa chegou ao locar o bebé ainda tinha uma faca espetada no coração. O pai fez uma vídeo chamada para a mãe a mostrar a faca e o bebé na cama. Logo de seguida esfaqueou-o até à morte. Tudo porque a mãe pediu a separação. Masoquista, este mundo tornou-se um antro de masoquistas? Como pode um pai (acho que nem se deve chamar pai a esta criatura), pegar numa faca e ter a capacidade e a coragem de enfiá-la no coração de um bebé? Por mim, colocava-o numa cela de criminosos que detestam assassinos de crianças pra que brinquem com ele como se fossem artistas de circo. Lançador de facas: ele no centro de uma roda e os outros a jogar facas tentando não acertar...fora da roda.

Casar com um morto

Estou ainda de boca aberta! E não consigo fechar! Não, não foi jeito, foi o que li e deixou-me, assim a modos, que parva! Atão não é que na França o casamento póstumo é permitido? Pode-se casar com um morto e passar a ser viúva e se o morto fôr rico além de viúva, rica? Queredo, c' arrepio me dá! Um mundo louco este onde vivo. Confira  AQUI  a notícia.

Mê rico genro

Um genro violou a sogra de 88 anos até à morte. Dizem que, quando estava sério era boa pessoa, mas quando bebia ficava louco. Já tinha dado umas investidas à sogra que, certa vez, saiu nua para a rua, a fim de fugir dele. As coisas que oiço! E como as pessoas ficam quietas no seu espaço sem acusar! No meu rural, mais precisamente no Farrobo, São Jorge, no norte da ilha também há cenas destas. Cada vez mais desmotivada com a humanidade.

Há quem não saiba o que fazer com a vagina

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Por isso pergunta. Eu sugeria uma omolete. Ou um cozido. Não, esperem, vai bem com amêijoas...

De pé ainda vá que não vá

Detesto calças de pijama, e se tiveram pensamentos obtusos acerca do título isso deve-se à vossa mente que logo salta para outras paragens. Não me peçam desculpa. Mazé, minhas e meus aqueles que andam por aqui, de pé ainda sou capaz de dar-lhes o prazer de se colarem às minhas pernas ao mesmo tempo que fazem a sua função: aquecer; agora, quando me coloco na horizontal e, geralmente é na cama, aí a coisa muda de figura. Elas que deviam mantem-se esticadas até ao tornozelo enrolam-se e transformam-se numas bermudas. E ficam ali a roçar os joelhos. Irrita-me. Só me apetece estraçalhá-las, transformá-las em mini calções. Que shite.

Descalça a bota

Estava eu falando de um avô que leva a neta à natação, e que paciência para a vestir e despir, sempre sozinho, um homem mais velho que eu, quiçá, com mais de sessenta e cinco anos embora tenha um físico de fazer inveja a muita gente mais nova. Mas dizia eu que falava da sua netinha de apenas quatro anos, criança engraçada, mas um pouco tímida... E aquele avô que sempre sozinho vai buscar a netinha à escola, vai à natação, despe, veste, lava, enxuga e vai pô-la a casa... Ainda há dias estava com dificuldade em lhe vestir os collants... Quando a pessoa com quem falava me pergunta se me referia ao senhor que acabara de passar por nós com a criança pela mão. Respondo que sim; era a ele. Admiro-o, sempre com a neta... Neta!? Neta!? Não. É filha. Filha dele e de uma jovem brasileira que o deixou com a menina... Há um buraco onde me meter, há?

Animal é honroso

Um padastro tomava conta da enteada de 35 anos enquanto a mãe trabalhava. Bom homem, um coração de ouro, uma vez que a enteada estava confinada a uma cadeira de rodas - era deficiente motora além de deficiente mental. Numa cadeira sem sem mexer e este animal violou-a repetidamente até que a engravidou. Poderei chamar-lhe animal que não soube respeitar uma deficiente motora e mental? Cadeia é pouco, mutilação dos genitais com uma lima afiada era o ideal.

As pessoas andam confusas

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Que grande confusão! Mas digo, dei o primeiro sorriso ao mundo quando vi e li. E ainda o tenho, na cara. Bom dia, minhas aquelas e meus aqueles que por aqui andam.

Duas gibas é tipo "Areias, o camelo"*

A minha Baixinha, a busica de sete anos, vivaça como só ela, depois de ouvir a mana mais velha pedir uma pen ao avô, para um trabalho de pesquisa, e depois de terem visto várias de vários tamanhos e falado sobre os megas e os baites, diz-me. -Avó, o avô vai emprestar à mana uma pen grande - e aqui faz com o polegar e indicador o tamanho da dita - mas é de duas "gibas". * porque em madeirense "giba" é corcunda.

Fevereiro, aqui tão perto e como o detesto!

Não é por nada, mas Fevereiro não é o meu mês. Adoro Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro e, claro, Dezembro. Detesto Janeiro, Fevereiro, Março, Novembro. Hummmm, reparo que adoro os meses de Primavera e Verão. Serei eternamente uma amante do Verão. Dezembro, já devem ter reparado e pensado:"esta velha tá senil, cada vez mais tonta! Pensa que Dezembro é Verão ou Primavera. É mesmo burrinha!" Não, minhas aqueles e minhas aquelas eu ainda sei que Dezembro é mês de inverno, mas há uma razão. Não, há duas: Natal e anos, os meus claro!

De que falam as mulheres eu sei agora de que falam os homens...

Numa reunião de pessoas amigas, como foi o caso de ontem, pois que a Pulga- a Maiveilha fez 10 anos (JÁ!?!), há uma tendência para se formar dois grupos: o dos homens e o das mulheres. Será pelo tipo de conversas? Não sei. Sei é que sem querermos lá estão os machos em grupo e as mulheres a formarem um subgrupo também. De que falam as mulheres sei eu. Falamos de filhos. Sempre este tema tão presente. Falamos dos nossos e sem querer falamos dos outros. Mas de que falam os homens? Das suas mulheres!? Das dos outros?! Um dia vou espevitar as orelhas, colocar os aparelhos dos ouvidos no pico mais alto e vou estar com uma orelha no grupo de homens outra no grupo das mulheres. Depois conto, sim? Ou então, mulheres da minha vida coloquem os vossos ouvidos em posição para depois relatarem a todas nós.

Família...

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Que seja assim para toda a vida

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Que belo pensamento. Infelizmente há quem use o volume para se fazer ouvir porque as suas frases não têm sentido. Geralmente são os fracos. Conheço quem fala alto e, infelizmente, nada se aproveita do que diz.

Escape from polygamy

A ver...pela segunda ou terceira vez e de cada vez cismo com a decisão de uma mulher gostar de viver com um homem que já tem outras mulheres. Não compreendo a poligamia, principalmente, a facilidade com que as mães entregam as filhas adolescentes ao Profeta, homem já possuidor de outras mulheres jovens. Sinceramente, não entendo esta seita. Entregam as filhas a homens idosos e detentores de várias mulheres. Sexo com crianças, casamentos forçados entre parentes (tios e primos), abusos físicos e mentais tudo é permitido a troco de uma religião quiçá com promessa de vida eterna. E quando alguém tenta sair do rancho sabe que é o fim...

Marido traído é pior que sarna

Se há uns que matam outros há com uma dose de masoquismo. Um marido descobre a mulher em flagrante delito, ou seja a consumar o acto com um amigo. Atão, cola-os um ao outro e obriga-os a correr pelas ruas completamente nus Cá p'ra mim que não me ouve, quiçá, foi até ele que filmou e colocou o vídeo na internet. Que cena, mê dês, que cena! Confiram, entrando por Aqui  se faz favor.

"Matar por amor" ou antes "não és minha não és de mais ninguém"

Um homem mata amulherrna via pública diz-se que "matou por amor", pois amava-a que não suportava a distância. Estavam separados diga-se, não sei os motivos mas para aqui pouco ou nada importa. Matou-a. Por amor faz-se tudo até tirar a vida da outra pessoa. Mas há algo que não entendo: este sujeito vivia com outra mulher. Como pode viver com alguém e ter estes pensamentos assassinos para com a antiga? Eu, no meu fraco entender é mais numa de: "ai, não queres viver comigo que sou um violento (não sei se é, estou a hiperbolizar), e de mim não queres nada, é isso? Ai já andas a deitar a asa a outro? Ai é? Atão toma lá um balázio e vê se aprender que se "não és minha não és de mais ninguém". Esta morte não foi por amor foi por despeito, ofendido por ter sido preterido.

Ai, que ventania! Eu ainda voo tipo bruxa!

Até tenho medo de sair à rua, leve como sou, ainda vou pelos ares. Se tivesse uma vassoura passava por bruxa. Eu sabia que iam franzir o sobrolho de admiração ao lerem "leve como sou". Riam, mas é a verdade. Sou leve como uma pena. Pena tenho eu de não ser, ainda, mais leve. Mas também se assim fosse não teria piada este pneu que introduzi no abdómen, a modos que uma bóia de praia, antes do Natal e tenho tanto prazer nele. Sinal de que comi. Não muito mas o bastante para embutir o dito. Isto não vai nem com lima! E o vento continua lá fora.

A Patologista

Ando a ver esta série e, não sei se é por causa dela que sonho com mortos, ou quiçá vivos mas penso que estão mortos. Fico sem saber se a pessoa com quem sonhei, na realidade, morreu se ou se foi eu que a matei. Bolas, confundir a realidade com a ficção é tramado, faz com que corra a ler a necrologia no diário. Esta minha cabeça de abóbora, senhores, só tem pevides!

Que belo castigo! Olh' agora comes quarenta bananas p' aprenderes!

Não me perguntem onde foi, quem foi e a que horas foi que a minha cabeça não fixa tudo, sim?, só digo que ouvi de raspão e ri-me a bom rir enquanto imaginava a situação. Ora bem, um ladrão rouba uns míseros anéis, colares e pulseiras de pedras preciosas, nada de muito valioso, coisa pouca portantus, mas foi descoberto quando estava c' a boca na botija, ou seja a desviar... Assim que se viu descoberto teve a brilhante ideia de meter na boca e engolir. Rapaz esperto, ladrão brilhante no quadro de honra da Escola Profissional de Ladroagem. Foi logo metido no calabouço, obrigaram-no a comer de seguida 40 bananas, e não era banana madeirense que é pequena mas boa, era tipo plátano. Quarenta bananocas de enfiada e esperaram que lhe desse da chorrica, diarreia para os não são madeirenses, para que no produto líquido viesse o sólido. E veio. Recuperaram o roubo. Agora não me perguntem quem esteve de plantão à obra, quem separou o líquido do sólido e se lavaram de seguida que eu não sei,

Que susto do caneco!

Estava eu estacionada num parque, perpendicular com um passeio, virada para a estrada enquanto um outro carro estava parado ao meu lado mas virado para o passeio, por conseguinte de costas para a estrada, entendem? Não me apercebi que, a dado momento, ambos encetávamos a manobra de saída, só sei que estava ainda com o pé no travão, sem ligar o motor quando... "Mê Dês, este filha da mãe está a andar para trás, vou entrar pela padaria dentro!". Por mais que carregasse no travão o estapilha continuava a andar! Entrei em pânico, e só pensava na vergonha da cena que ia causar uma vez que toda a gente no dito conhece-me. De repente parou, só então apercebi-me que o carro que estava ao lado de costas para a estrada andava. " Ah, pois, tu é que tás a andar seu estapor!" Enquanto ele andava eu tremia como varas verdes a pensar que estúpida que sou e que sensação malvada esta de não termos confiança em nós e como a ilusão óptica é tramada. Eu a pensar que era o meu bólide

Adoro quando me chamam cabra

Não sei, sinto-me como se fôssemos família e partilhássemos os mesmos genes. Sinto-me ligada à pessoa que me chamou como se fôssemos gémeas idênticas, geradas dentro do mesmo saco. Siamesas talvez...sem se saber distinguir uma da outra. Cabra, é realmente um epíteto muito usual. Em falta de outro. E lembrei-me de quando adolescente usarmos a frase: "se sou não tenho fama, mas...(aqui colocavamos a palavra dita pela outra pessoa) é quem me chama."

Estou numa de...

...reclamar. Detesto ser tomada por otária e, sendo assim, quando vejo chicos-espertos lá estou eu a demonstrar o meu desacordo e desagrado. Hoje, reclamei e, estou assim, a modos que, aliviada. Não me tomem por tonta porque, tem dias em que faço-me mas é só nos dias começados por "p". Hoje não foi o dia. E se voltar a acontecer lá estarei. Precedentes abertos só por que é Beltrano Sicrano ou Pantreano não é comigo.