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Estava a morrer e ressuscitou

A minha filha tinha uma Phalaenopsis mais murcha que os dedos quando estão muito tempo na água. As quatro folhas que a compunham estavam a apontar para o chão de tristes e cansadas e, quiçá a precisarem de um alento para prosseguir. Ela disse que a planta não dava nada assim naquele estado . Eu, como boa samaritana, livrei-a (a planta) de morte anunciada  e recolhia na minha humilde casa. Prestei-lhe os cuidados paliativos, facultando-lhe: bem estar, apoio psicológico e emocional. Até música lhe dei. A planta, cujas folhas olhavam para o chão, aos poucos elevaram-se para o alto. Eu estava satisfeita com a progressão da dita phanaenopsis, lenta, mas mesmo assim a arrebitar. Mudei de vaso, deitei terra fresca e quando a minha filha veio buscar as Pulgas, eu quis logo mostrar a evolução da planta.  Ela olha para a planta e... - Óh, mas não tem flor! Ora agora! Já queria uma flor! Na próxima espeto-lhe uma de plástico do chinês. E, depois, minha filha, aqui nesta casa

E foi assim que aconteceu

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Ontem, a mãe das minhas Pulgas fez 37 anos (obrigada, obrigada...) e para descongestionar das comidas do domingo de Páscoa nada como levar os restos (do domingo de Páscoa) para um piquenique na serra, além do bolo de aniversário para o tradicional soprar as velas. Foi a modos que para lá de bom... Para lá de Marrocos... Sol, calor, família, risos de crianças, descanso e lazer... Fotografia: As Pulgas a fazer o que melhor sabem: brincar. A prineira foto é Baixinha empunhando a máquina fotográfica do avô a estrear-se nesta modalidade. Tem jeito a peste!

Só quem vê é que entende!

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Meus senhores (e minhas senhoras também) que falta de responsabilidade existe neste mundo redondo! Que falta de civismo, meu Deus! Mas anda tudo louco?! Atão não é que alguém entra numa via rápida e bate em quem lá circula e arma-se em triste coitada?! Atão não é que para se armar em vítima diz que quem circulava é que tem de assumir a culpa!? Onde já se viu entrar numa via-rápida, cruzar logo duas faixas arrastar quem lá circula até os rails de separação, encurralá-la e dizer que esta pessoa bateu atrás quando é o lado dianteiro que está amolgado!? Haja civismo e responsabilidade...Admitir os erros custa, mas liberta a consciência!

A minha tia é que tinha razão

Há uns tempos tenho me lembrado da minha tia-velha que faleceu há quase cinco anos e que faz-me tanta falta. Ela e o marido tinham um casamento à maneira antiga, ora o que é um casamento à maneira antiga, perguntam vocês meus amigos, e eu respondo com toda a sinceridade. É um casamento que prima pela longevidade, onde os intervenientes não se falam ou falam muito pouco. O meu tio era um homem reservado, de poucas falas, pouco comunicativo até mesmo para a mulher. A minha tia dizia que se davam bem e eu, na brincadeira, dizia: "pudera, se vocês pouco ou nada falam!" Hoje, acho que o segredo de um casamemto duradoiro não é a comunicação mas sim a falta dela. O silêncio. Quanto menos se falar um com o outro menos nos magoamos mutuamente. Não sei se são as "minhas armonas", ou a falta delas, ou a entrada nos sessenta que me deixa nostálgica!

Um bem essencial à vida

Diz-se que a água é um bem essencial tal como o iogurte Mimosa (já agora não recebi nada por passar a publicidade), mas cá para mim os filhos são, sem dúvida, um bem essencial. Sim, claro, sem água não se vive, mas vive-se com sumo, café, aguardente ou outros líquidos, agora sem filhos ou longe deles ou ainda zangados com eles não sei quem sobrevive. E aqui lembro-me da minha mãe que viveu longe de mim! Eu não, os meus filhos são um bem muito precioso para viver sem eles. Não há no mundo dinheiro que pague a presença de um filho. Diferentes opiniões temos, que seria de nós se pensássemos de igual forma?, mas passar na rua por um filho e não lhe falar é de uma crueza sem igual. É o mesmo que deitar água a ferver...

Quem diz a verdade não merece castigo

E foi isso que aconteceu. Disse umas verdades e a coisa amainou. Farta, fartinha de gente a me ofender. É inadmissível que uma catraia de trinta e muitos anos me trate como se fosse da sua laia. Caramba, se algum dia um dos meus filhos ofendesse uma pessoa da minha idade e sob a minha conivência. E que eu soubesse! Abomino catraiada nova que se julga suprema-superior e desata a ofender quem nunca a ofendeu, principalmente. E que toma as dores alheias como sendo suas. Menina, vá ver se as galinhas têm ovo, se os cães têm carraças ou pulgas, cuide dos seus pais, e eduque-os, se calhar, também precisam. Não se aguenta com tanta mal-criação!

Há 35 anos atrás era eu uma mocinha com vinte e quatro anos...

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...quando pelas treze horas e dez minutos do dia dezassete de Abril tornei-me mãe. Ah, vai ter o cabelo da mãe e os olhos do pai, diziam (porque o mê senhor tem uma cor de olhos invulgar e, bonitos, eu tinha cabelo louro). Enganou a todos a peste da piquena. Nasceu com cabelo negro, como o pai e olhos castanhos como a mãe. Hoje, celebra as suas trinta e cinco primaveras. A minha filha, a mãe das Minhas Pulgas. Parabéns e nunca deixes de sorrir mesmo que a vida te atraiçoe.

Baseado numa história verídica

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Era uma vez um casal com duas filhas lindas de morrer que no dia dezasseis de Abril de 2009, há seis anos atrás, na véspera de fazer 28 anos, enquanto a mãe das lindas meninas comia um iogurte encostada ao balcão da cozinha, o marido repara na sua linda barriga redonda, empinada que fazia lembrar a última gravidez, a da sua menina que completara um ano a 10 de Março. Pensando que ainda estava gorda devido à gravidez e porque a Páscoa tinha sido na semana anterior, era, ainda, umas gorduras acumuladas...sim, era isso, ainda estava gorda... Porque gravidez não podia ser, não, pois que, amamentava a menina e, como fértil que era, prevenira-se com a pílula que a médica lhe havia recomendado. Mesmo assim, uma dúvida assolava-lhe o espírito. Dirigiu-se à farmácia mais próxima, adquiriu um teste e correndo para casa mte-se na casa de banho a fim de dissipar as dúvidas que pairavam no seu espírito. Não, não pode ser, estou bem prevenida. Engano dele. Não acreditando no que via, vai à medic

Boa mãe ou má mulher?

Divino. Leiam, meus amores, mulheres da minha vida e mães de filhos pequenos. E lembrem-se: todas nós mulheres-mães passamos por esta fase. Só que vocês estão neste momento. Eu, e as mulheres da minha idade agora estamos no tempo de rever as emoções. E só me lembrei da minha filha -mãe das Pulgas porque hoje foi um dia assim. Todo o artigo a qui "Estou a ficar louca! Estou a tentar fazer o jantar, eles não param de me chamar para pedir coisas e eles são três e eu sou só uma, e nem sequer consegui trocar a porcaria da lâmpada naquele candeeiro ridículo da casa de banho! Foi assim que eu cumprimentei o meu marido, ontem, quando entrou em casa. Sem um sorriso. Obviamente sem um beijo, mas de qualquer forma eu nem sequer tinha tomado banho, por isso ele até aproveitou para fugir com o rabo à seringa. Era eu no meu pior. E foi assim que ele foi recebido em casa. Com uns disparates sobre lâmpadas estúpidas e difíceis de colocar, e alguns palavrões.   Talvez seja só uma fase. Ta

Eu não mereço, ninguém merece

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Toda a gente sabe o quanto eu gosto de ingerir calorias, toda a gente sabe o quanto eu sou doida por sonhos e malassadas, toda a gente sabe que eu não sou boa nos doces e tenho de esperar que alguém me ofereça. O que também toda a gente sabe é que no meu rural é esta a época de comer malassadas e sonhos por que é Carnaval.  O que nem toda a gente sabe é que a minha filha mandou-me uma fotografia duma bela duma taça cheia deles a convidar-me para lanchar e, como como ainda nem toda a gente sabe é que estou praqui a roer as unhas de inveja porque tenho um desejo de besuntar cada um deles no mel de cana, lamber os dedos e, se possível, passar a língua na taça cheia de sonhos e mel, tal é a vontade. (Estarei grávida sem saber? Não terei tomado as precauções? Desenganem-se. Estou mazé com um desejo, e sonho com eles). Isso não se faz a uma mãe. Eu não mereço. Mereço sim comer os sonhos, e não sonhar com eles.

E já lá vão trinta e três

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Mais um ano para festejar e por favor digam: 33. Mais uma vez: 33. Nem eu acredito que já fez trinta e três!... Hoje, dia 17 de Abril, faz anos que nasceu aquela que futuramente daria o mote a este humilde casebre. A mãe das Pulgas. Parabéns e muitas, mas mesmo muitas, felicidades e alegria. 33...33...33... custa-me a dizer...tenho de me convencer que a idade também avança para a malta mais nova e não é só um custo para os idosos.

E hoje é dia de compras

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Domingo é dia de arrastar malas e bagagens até ao "orioporto" e abalar que é como quem diz dar à bala até ao meu rural que as Pulgas já anseiam pela minha presença. Ora, e por falar em Pulgas, nada como gastar uns, alguns euros (que uma pessoas continua a nadar em dinheiro) para não chegar de malas vazias (havia de ser o bom e o bonito!) e fui comprar umas roupitas que é tradição e um brinquedo que também é tradição, só faltam as gomas, os rebuçados, os chupa-chupas, as batatas fritas, e mais? Ah, os smarties , que se chego sem um adoçante para  a boca quebro a tradição. Olarilha, se a mãe das Pulgas lê isto vou dançar o "bailhinho" ainda antes de chegar! Fotografia: Circunvalação-Porto, num dia de chuva, 25 Setembro 2012 (captada com o telemóvel)

E faz hoje 32 anos...

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...Que eu fui mãe pela primeira vez. Ai, que medo eu tinha!  Numa quarta aí pelas quatro da manhã rebentam as águas e eu a dormir. Mal-injusto! Dou uma cotovelada ao mê senhor que acorda em sobressalto. Tonto como uma barata fica a olhar para mim, e só depois chama a minha mãe e tia-velha. Uma chávena de chá de segurelha para adiantar as dores e facilitar o parto, e assim...parto para o hospital. Saio de casa com uma mala, sem dores sem dilatação, assim como se fosse de férias. - Vamos dar uma volta antes de entrar no hospital - digo ao mê senhor. E assim fomos de carro andar às voltas na Avenida do Mar. Sete horas da manhã entro pelo hospital adentro; nada de dores nada de dilatação. Subo ao quarto andar e oiço gritos: - "Ai mê Dês!" dizia uma. "Valha-me Nossa Senhora!" dizia outra. "Virgem do Parto!" gritava alguém. "Senhora das Dores!".  " Ai que isto promete! dizia eu entre dentes, muito admirada. E pensava:  "mulheres parv

E eu sou o quê?

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A minha filha, mãe das Pulgas, pergunta-me se elas podem ficar a noite de sábado cá em casa  a dormir. Respondo que sim e pergunto-lhe se vão jantar fora.  - Não. Temos jantar em casa. Mas é só para adultos. - E eu o que sou? - pergunto-lhe. - Não posso ir? Ela ri-se.

E já é Segunda-feira

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E começo por desejar uma óptima semana de trabalho, se possível, com pouco trabalho. E já que falo em trabalho, há pessoas que não cruzam os braços e arranjam sempre ocupação, uma forma de dar azo às ideias que afloram e porque se gosta de dar que fazer às mãos. Por vezes, a criatividade fala mais alto e a profissão: Educação de Infância. Todos nós sabemos que os educadores de infância  têm uma predisposição especial para trabalhar com as mãos e com as crianças.    Falo de um projecto da minha filha (a mãe das Pulgas). "Uma ideia que estava a crescer há algum tempo é agora posta em prática. Passem a palavra, tragam os vossos petizes e os seus amigos. Serão momentos bem passados a brincar, a lanchar e a aprender." diz ela . É um Workshop para crianças entre os 3 e os 7 anos. Uma forma lúdica de aprendizagem. Por isso, deixo aqui a ideia e quem estiver interessado pode e deve pedir  informações: sabor_e_arte@sapo.pt.

Antes de desejar bom fim de semana...

...Respondo à Sílvia. Perguntaste-me se o blogue da Quicas tinha sido removido. Também lhe perguntei quando, ao clicar na foto de perfil, não fui lá ter. Mas deixo-te aqui o linque. Obrigada por seguires a aventura desta mãe de três, mulher de um, filha de dois.

E já lá vão 31 anos que...

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... Nasceu a minha filha. A que me deu as Pulgas. A que também é e foi uma Pulga. 31 anos? Por vezes até faço contas a ver se me enganei mas não. Como podia eu? Para começar não me posso esquecer as dores, ainda por cima ter de esperar que ela deitasse a cabeça de fora o que aconteceu trinta horas depois de ter-me feito sinal. E nasceu quando quis e como quis, abrindo caminho... Foi a primeira neta. A desejada por todos. E nessa altura não se adivinhava o sexo da criança. E começaram os prognósticos: "vai ser um rapaz" quiçá, a ideia do casalinho para começar."Vai ter os olhos do pai e o cabelo da mãe". Bingo! Rapariga. Olhos da mãe, cabelo do pai. Mas a festa... por que não há anos sem festa, sem soprar as velas, sem pedir um desejo...será Sábado. Por que a família quer-se reunida sempre em datas especiais e por isso esperamos pelo irmão. PARABÉNS minha filha!

Tal filha tal pai ou tal filho tal mãe

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a filha da avogi  - Vou até lá acima... - disse o mê senhor - ver o que o trabalhador já fez. - Referindo-se ao homem que está a tratar a terra para a sementeira e lá acima é o terreno onde tenho a horta.- Aaaah, e levo o Gu-Gu. Respondo eu - Vai depressa...antes que ele faça merdinha! Gu-Gu rapazinho tento à conversa diz...- Cocó. Boa, mê Gu-Gu pelo menos já sabes o significado de merdinha. E quem sai aos seus... E fez-me lembrar a sua mãezinha, minha filha, que disse certa vez em que estávamos presos no transito e o mê senhor bufava e sai-lhe pelo boca fora: Esta merda não anda!  E eu, mãe consciente e educada com uma filha que tinha  sempre as antenas no ar disse: Olha a pequena! E ela a bater-me nas costas suavemente em jeito de "tá-descansada-mamã-que-eu-não-ouvi-nada" ou então "não-te-preocupes-que-não-sou-mal educada-como-o-papá" disse: "Agora que xou piquinina digo pucaria max quando for grande vou dizê merda como o papá"  Os exemplos

Pai Natal adorava conhecer-te para pedir tanta coisas!

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Carta escrita pela minha filha aos 9 anos para o Pai Natal. Embora com esta idade já soubesse que o Pai Natal existia só no imaginário das crianças, mesmo assim traz-me a carta e manda-me deitar ao correio. Pergunto-lhe: - Sabes que o Pai Natal  não existe?! - Sei sim. Mas posso enviar a carta? Claro que enviou. Mas o Pai Natal devolveu à procedência por falta de verba para comprar TUDO o que era pedido. Ainda hoje mostrei às Pulgas. Está  guardada no relicário, junto a outras manifestações de carinho. E hoje porque andei a remexer no passado, encontrei. E é tão bom reler!!

Dar umas abertas

Acabei de falar com a matriarca da Família Pulguedo - a minha filha-que se encontra no Porto Santo. Uma ilha pertença da Madeira.  E diz-me ela que hoje deu umas abertas!! Filha, não é coisa que não saibas. Porto Santo é assim. Abertas só mesmo de vez em quando. "Olha-vê", tu toma cuidado! É que quando tá muito aberto, queima. E dói. Ai coitada da minha filha, sair da região para isso!     "Dar umas abertas" -expressão do falar madeirense.