Todo o dia agarrada a ele
Nem vos conto! Passei o santo dia de mão dada com ele numa actividade em que transpirei este mundo e o outro. Que maravilha! Que dia pleno. Adorei, a sério. Nós os dois sem mais ninguém por perto. Eu nunca o larguei, não fosse a chegada das Pulgas e ainda estaríamos enrolados no bem-bom. Mas não, a minha conduta é perfeita, não ia submeter as crianças a tamanha visualização da coisa. Cá nada! Ainda lhe perguntei se podiamos voltar a fazer o mesmo, mas ele olhou para mim e, com os olhos a pedir descanso, percebi que, não pode ser todos os dias. Há que deixar a poeira assentar novamente. Por isso, só daqui a dias é que voltamos a fazer o mesmo, e espero que nesse dia os meus netos não me interrompam. Quero começar e acabar. Mas digo, a casa ficou a brilhar depois de ter passado o dia agarrada a ele - ao pano de limpar o pó.