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E hoje...

...Andámos a passear por Vila Real, Lordelo, Barragem do Alvão onde levámos com pedras de granizo, Parada de Pinhão, Torre de Pinhão, Sabrosa e Alto Douro Vinhateiro (descida de Sabrosa até Pinhão). Lindo, como sempre.

Ultimamente...

...Tenho tido pesadelos. E sempre relacionados com o meu rural. É casas a ruir, família a se dispersar, os netos a gritar, e outros...

Prefiro...

...Recordar a ribeira cheia de buganvilias... ...Recordar o Mercado... é como quero recordar!

Sabia que...

Em meia dúzia de horas, abateu-se sobre a Madeira uma quantidade de água que costuma cair no Funchal durante um Inverno inteiro. Foi uma bátega sem paralelo na história de Portugal: 114 litros por metro quadrado na capital (tem uma média anual de cerca de 750 litros, 250 no Inverno). Este valor é um recorde em Portugal - há alguns registos perto dos 120 litros e nada acima disso. Até ontem.

Ainda não me mentalizei!

Tem sido difícil assistir pela televisão à devastação da minha ilha e da minha cidade. Mesmo estando longe sinto na pele o sofrimento dos que lá estão. Afinal sou madeirense. E nós povo ilhéu somos chegados por que nos conhecemos ou se não nos conhecemos há sempre alguém na família que conhece alguém. Nem sei como vou me sentir ao penetrar na minha cidade. Não vivi o dia, mas sinto-o. Ainda o sinto. A todos os que me ligaram, deixaram comentário ou que de qualquer forma se sentem solidários com o sucedido agradeço de todo o coração.

Avó-senhora-dona

A Pulga viu a avó Maria (mãe do pai) a última vez no ano passado por esta altura. Naturalmente que não se lembrava da avó. Nós todos os dias falamos nos avós e até mostro fotografias para que não se esqueça da família. Para a avó foi uma surpresa ver a neta. Pelo caminho desde o Porto até Belmonte fui falando na avó Maria e no avô Zé. Lá em casa a Pulga chamava "avó" e quem respondia era a avó Maria. - Diz, filha. - Não és tu. É a avó Gi. Eu "tenteava" as coisas para disfarçar. A Pulga ao fim de algum tempo já chamava pela "avó Maria". Mas quando estávamos sós dizia-me ela. - A senhora Maria não vem? - Não é senhora Maria.- E antes que voltasse eu a repetir a lengalenga dizia ela. - Dona Maria.

Mal-agradecida!

A avó paterna da Pulga deu-lhe um saco cheio de laranjas da laranjeira lá de casa. E disse-lhe para levar à mãe. De manhã o avô fez um sumo e são realmente doces. Ainda há pouco a Pulga pediu-me laranja. E como boa avozinha que sou logo fui descascar uma e mais uma para ela. Quando comia a segunda eu comi um quartinho. Diz-me ela logo ainda eu estava com a boca aberta para dar a primeira dentada. - É p´ra mãe. - Então não comas mais. - Não comas. É p´ra mãe.- Responde com voz autoritária. Quer dizer...a que eu estava a comer é que era para a mãe. Depois de eu ter cortado em partes, tirado a parte branca, a casca.... Mal-agradecida. Só visto, contado ninguém acredita!