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Mudou e ninguém lhe disse?

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Antigamente a gente dizia-se: uma "bexiga d´água". Olha, agora é uma bolha! - Hã? - Agora é uma bolha? Diz-se...bolha, quando temos uma bexiga d´água nos pés? A minha tia-velha, ao ouvir /ver um "reclame" (anúncio) na televisão.

Mas o que faz esta criança sozinha na praia?

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Pulga, 4 anos, no areal do Porto Santo, contemplando o mar.

E sai um poema...já que estou a chorar!..

Há coisas na vida que não se podem esquecer. Momentos que nos fazem chorar. Hoje chorei muito! Olhos inchados... Lenço à mão... Fungadelas e assoadelas. Tenho o nariz inchado, vermelho, dorido... Não consegui parar... Por muito que tentasse... Haverá alguma vez que não chore? Acontece-me sempre Estou farta desta situação... Vou tentar mudar... Hoje... Mais do que as outras vezes... Fizeste-me chorar sem parar...   Basta! Estou farta. Nunca, nunca mais...  Tomei uma decisão. Vou mudar de hábitos... Mudar de sistema... Vou esquecer que existes... Não te procurarei...jamais... Desaparece da minha vida. Estes olhos...não chorarão mais por ti.. Ou por tua causa... Não te perdoo. Todas as lágrimas que derramei... Odeio-te. Sim, odeio-te. É p´ra ti que estou a falar... Ó cebola malvada !!!

Será moderno ou eu é que sou antiquada?

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  Tenho reparado que hoje em dia esta malta nova sempre que é para a fotografia, colocam-se com a cabeça à banda, língua de fora, dedos indicador e médio em < ou >, mas metido à frente dos olhos. Fotografias com cigarro na boca ou entre os dedos, mastigar chicletes e fazer bolas, isso pertence ao passado. Tá out. A nova moda é pôr língua fora da boca e quanto mais parecido com um cachorro cansado, mais in. Lindo!!! Olha, cá no meu tempo, ai daquele ou daquela que ponha a língua de fora para o retrato, levava logo uma selampada  nas beiças que elas ficavam inchadas, nem precisavam de silicone. E era ver-nos a colocar aquele sorriso pepsodent na faceira. E estar quieta que nem gato à espera de rato. Língua de fora? Credo, que moda!!!

Falar à política com cagança

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      (Retirada do site do Fisher-Price) Duas Pulgas discutiam por causa de um andador/triciclo dos primeiros passos, igual ao da imagem de cima. Elas não precisam, mas enfim, discutem por causa dele. - Dá-me o careeeeeeeeeiiinho ! - Diz a Pulguinha do alto dos seus dois anos e muito senhora do seu nariz. - Não é careeeeeeeeeiinho . É carriiiiiiiiiiiinho ! - corrige a Pulga de cima dos seus quatro anos e como mana mais velha cheia de "cagança" e sabedora quanto basta, armada a "falar à política". Sim, digo certo, "falar à política" diz-se quando alguém fala à continental. Cagança é... peneirenta, gabarola, vaidosa, estar orgulhosa de algo feito...

Fim de semana, pois então!

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Não sei se o mê senhor deu pela minha falta. É que ele está a lavar a loiça.  Ontem foi de festa cá no rural.  O meu bisalho convidou família e amigos para a sua atrasada festa das 26 primaveras, ou antes 26 verões. A loiça amontoou-se na cozinha.  "Atão" o meu senhor é que é máquina cá da casa. Ainda não me chamou. Deve pensar que estou na "casinha", mas assim que dê o tempo suficiente para fazer as..necessidades, vai chamar-me. Ora se vai, não tarda nada. Um...dois...três. Não foi desta...ainda. Eu até costumo dizer que a primeira palavra que ele disse quando começou a falar foi o meu nome. Bem, mas vou ver como está a loiça a julgar pela foto e pela cara, nem digo nada. Depois conto. Ahhhh, "aquase que mesquecia" de desejar: BOM FIM DE SEMANA. E ... by the way (agora é chique, chiquérrimo escrever estas expressões em inglês) ando atrasada nas visitas aos vosso blogues. Mas quando a rotina se "estalar" eu

Ler os pensamentos do outro

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Isto de se viver com a mesma pessoa há mais de 32 anos (ena pah!! ) é na certeza, conhecer os seus pensamentos e intenções. E os seus ressonos também! Não há duvida. Uma que adoro. AvoGi Por muito que se esconda  um pensamento ou atitude há sempre uma ponta solta que se desmancha. Que se descobre.  E transparece. Sim, ao fim de muito tempo tornamo-nos transparentes como água na fonte. O mê senhor entra pela porta dentro, não com uma, não com duas, não com três, não com quatro, mas sim com...oito vasos de phalaenopsis.  O que é certo é que eu pressenti.  Logo à chegada já eu lhe gritava:  "Verdes. Eu quero verdes". Ou amarelas, às pintinhas, riscadas, às bolas.  Mas azar dos azares só havia: branca e rosa.