Peço desculpa aos que ainda estão sentados em semicírculo à espera do final da história. Não me esqueci, só que, vida de avó, por vezes, não é só ficar sentada a apontear as meias esburacadas do avô enquanto ele fuma cachimbo, não senhor; a minha vida é muito complexa e preenchida (ai que longo bocejo!) e só agora é que tenho um pouco de tempo. Ora bem, atão vamos lá ao final ... O segurança desistiu até porque estava em serviço, e, se fosse buscar a garrafa ao vidrão levava com uma queixa da minha parte documentada com fotografias ampliadas da sua infracção; e, a garrafa não viria parar às minhas mãos. Mas não fui buscar a garrafa, não queria dar esse exemplo às Pulgas. Mas, a minha irmã, que com setenta anos é tão louca como eu, foi perguntar ao segurança, não se ele havia desistido, mas, se podia ir buscar o vinho. Ele, resignado, encolheu os ombros o que para ela foi sinal afirmativo. Assim o vinho Colombo veio dentro da minha bolsa para casa e ... não fui eu quem a tir