Mensagens

Fico pó diabo me levar...

..Quando entro num sítio, dou boa-tarde e a resposta que tenho é um olhar de cima abaixo e de baixo acima desde a ponta do dedão do pé até ao alto da cabeça. Ó diacho, custa muito abrir os queixos e retribuir o cumprimento? Poça, até me põem a "resondar" em boca pequena e apetece-me a ripostar assim: já me viram e miraram de cima abaixo e de baixo acima, agora está na hora de dizer: boa -tarde.

Ai taditos!

Peço desculpa aos que ainda estão sentados em semicírculo à espera do final da história. Não me esqueci, só que, vida de avó, por vezes, não é só ficar sentada a apontear as meias esburacadas do avô enquanto ele fuma cachimbo, não senhor; a minha vida é muito complexa e preenchida (ai que longo bocejo!) e só agora é que tenho um pouco de tempo.  Ora bem, atão vamos lá ao final ... O segurança desistiu até porque estava em serviço, e, se fosse buscar a garrafa ao vidrão levava com uma queixa da minha parte documentada com fotografias ampliadas da sua infracção; e, a garrafa não viria parar às minhas mãos. Mas não fui buscar a garrafa, não queria dar esse exemplo às Pulgas. Mas, a minha irmã, que com setenta anos é tão louca como eu, foi perguntar ao segurança, não se ele havia desistido, mas, se podia ir buscar o vinho. Ele, resignado, encolheu os ombros o que para ela foi sinal afirmativo. Assim o vinho Colombo veio dentro da minha bolsa para casa e ... não fui eu quem a tir

Era uma vez... Uma garrafa de vinho Colombo

Vá, vamos lá sentar-se em semicírculo, que não quero ninguém atrás de mim a fazer "sinagogas" ou "modilhos" que hoje vai avançar uma história. Verdadeira, por sinal. Fui ao "orioporto" despachar uma encomenda, não era bem uma encomenda, era a minha irmã, mas como  levava encomendas ... Estava no bar a tomar um alento para a jornada de volta e a apreciar os "camones" (termo madeirense que quer dizer come on e refere-se aos estrangeiros) quando vejo um casal, (de camones ). Ela, de rabo para o ar a mexer na mala, que estava no chão, ele, atrás, de mãos nas algibeiras (assim como todos os machos... prontes , alguns machos). Mexia, remexia à procura de algo na mala , suddenly retira de dentro uma garrafa de vinho. Dá ao senhor seu esposo que para segurar na garrafa tirou só uma mão do bolso e, encaminha-se para o balde de lixo: "Não! Ele vai deitar a garrafinha do néctar dos deuses no lixo?" disse para mim. E deitou, sim senhora. Exces

Penso que devem estar satisfeitos...

...a dar palminhas e saltinhos e ainda a esfregar as mãos de contentamento. Falo para os que pediam chuva, frio, nevoeiro, e trovões; e ainda neve, geada e nuvens carregadas. Tá na hora de colocar a mantinha nos pés, "chiquelate" quente na mão, um sofá para se deitar e ver a lareira a crepitar. Não se esqueçam do barrete de orelhas, o cachecol e ainda as luvas. Satisfeitos? Vem aí o inverno. Ele, o Inverno, pediu ao Outono para se afastar e vualá a tão desejada chuva, e por aqui, a safada da humidade. Agora é assim: ou Verão ou Inverno. Chiça-caneco! Detesto o Inverno. Odeio a chuva...Haviam de estar por aqui com a humidade...e o suor pela cara abaixo. Eu gosto é do verão ...passear com as Pulgas p´la mão, saltarmos e rirmos na rua, e na praia comer um geladão.

Fim de semana, pois então!

Imagem
Como o fim de semana só tem dois dias, e sendo eu boa rapariga, generosa, dou três dias para (des)travar a língua. Assim, em género de brincadeira, embora sabendo que com a doença não se brinca que Jesus castiga e vamos parar ao Inferno, mas como o inferno é este mundo em que vivemos e Jesus tem mais que fazer do que castigar quem brinca, deixo aqui esta palavra portuguesa bem comprida e destravem a língua dizendo sem silabar, rapidamente e se possível de olhos fechados de uma só vez: Hepatobiliopancreático. (Só tem 22 letrinhas apenas) Vamos lá...começar... Ah, eu já consigo dizer de uma só vez rapidamente e de olhos fechado mas..treinei muito, muito! E para a próxima vai uma de 32 letras : supercalifrasgiliticosfrialidoso Bom Fim de Semana , pois então!

Ando aqui com uma formiga atrás da orelha

Imagem
E agora gostaria que alguém me respondesse a uma  questão, mas antes vou relatar o sucedido para melhor se enquadrarem na cena. Comi um maracujá daqui da minha casa. Amargo, como fel, mas deitar um camião de açúcar para torná-lo acessível ou antes, digestível. Acabei de o comer poisei a casca juntamente com a colher na mesa da cozinha enquanto conversava com o mê senhor àcerca das obras em curso cá no meu rural.  Não tardou muito, olhei para cima da mesa e vejo uma mancha preta. Sacudo, a pensar que era poeira ou  sujidade, quando constato que a "sujidade" mexia-se. "Ó diacho! poeira com pernas!" pensei cá para mim e arregalando os olhos que quase saíam do sítio onde estão, deparo-me com uma multidão de formigas. Fui às carreiras buscar o rémedio delas. Levaram uma dumdada valente que eu até fiquei a arfar com o cheiro. Agora a pergunta, melhor, as perguntas: onde estavam elas? Escondidas? Como é que num quarto de hora apareceu um exército de formigas? E mai

E digam lá a verdade, mas a verdadeira!

Imagem
Aqui, no blogue, não lembra já o Outono? É que na rua, ainda ontem, pelas sete da tarde estavam uns sinceros e quentes 22 graus e o sol a brilhar. E as Pulgas a saltar de mangas curtas e o suor a cair pela cara abaixo. As fotografias do cabeçalho foram captadas pelo mê senhor na Aldeia da Pena , São Pedro do Sul, distrito de Viseu, um aldeia de xisto com 8 habitantes ( no guia diz 6, mas há duas crianças).